Confesso que essa temporada me cansou um pouco. O texto continua excelente assim como os personagens e suas relações, mas acredito que a grande quantidade de episódios me fez ter uma certa dificuldade de terminar ela.
Confesso que gostei um pouco mais da primeira temporada, mas essa daqui também é espetacular. Uma pena que foi a última (espero que isso mude no futuro), pois possui uma gama tão rica de personagens e potencial para desenvolvimento de situações, que é triste pensar que não terá mais.
Como eu estava com saudades de uma série character driven, onde a trama não importa, e sim seus personagens. E Fleabag é um excelente exemplo desse tipo de série, com personagens incríveis e com relações extremamente bem desenvolvidas, além de possuir um humor afiado, e bem equilibrado com os momentos dramáticos. Só queria que fosse mais longa, mas fico feliz por ser curta, já que isso poderia se tornar um problema.
Infelizmente, Dark se encerrou da forma que eu achei que se encerraria: como uma série vazia de temática e de complexidade de personagens, e que se sustenta em apenas ter uma trama complexa, como se isso se valesse por si só.
Tanto que o que é que essa temporada faz? Adiciona mais complexidade ainda pra se alongar numa história completamente sem propósito. Claro que a série tem seus pontos positivos, as atuações são competentes e a qualidade de produção também, e gosto principalmente de como o design de produção e fotografia são utilizados para diferencias linhas temporais e universais.
Mas, quando a série acabou, o sentimento que me veio foi: e daí? O que eu vou levar dessa série comigo, já que ela não possui nem uma temática marcante, e nem personagens memoráveis que fazem você sempre se lembrar deles?
Não que seja ruim, mas não é nada demais. Uma série que prende pela história, mas que no fim dela, não sobra nada que você possa guardar consigo e levar pra vida.
Fiquei mais decepcionado com essa temporada do que com a primeira, apesar de achar essa levemente melhor que a anterior.
O valor de produção da série continua excelente, e as atuações continuam boas de fato. E por possuir menos episódios e desenvolver mais plot lines, o pacing deu uma leve melhorada também.
Mas aqui, mais do que na primeira ainda, ficou claro para mim de como a série esconde o seu vazio temático atrás de sua suposta complexidade. E digo "suposta complexidade" pois a série nem é tão difícil de se acompanhar assim como gostam de vender por aí.
Não que eu não goste de tramas complexas. Mas quando a trama é complexa simplesmente por ser complexa, ela causa um senso de falta de propósito, onde o espectador termina a obra se questionando o porquê de ter assistido aquilo, como eu terminei. Mais ou menos como no filme O Predestinado.
Vou assistir a terceira temporada pois quero ver o fim dessa história. Mas se continuar no mesmo esquema que vem sendo até aqui, já sei que vai encerrar mais como uma série qualquer, que tem o seu valor de entretenimento, mas que não agrega em nada mais do que isso.
Não muito impressionado com essa primeira temporada. Talvez tenha um pouco a ver com expectativa, já que todo mundo falava de como que ela era uma série tão complexa, que precisava assistir com planinha e etc, mas achei bem tranquilo de acompanhar até.
E isso nem pode ser considerado um problema de fato. O que mais me incomoda é a falta de carga temática mesmo. Eles até pincelam algo envolvendo conflito geracional, mas nunca expandem para uma discussão mais profunda de fato.
De resto, a série possui um ótimo valor de produção, principalmente ao que tange cinematografia e trilha sonora. Além disso, todos os atores são competentes e constantes.
Não sei mais o que pensar dessa série. Acho que essa não é tão ruim quanto a anterior, principalmente pelo fato de ser mais curta, e não subestimar tanto o espectador. Mas continua cometendo o mesmo erro de falta de lógica interna, onde personagens agem simplesmente pela necessidade do roteiro, e não porque faz sentido pro seu desenvolvimento. O pior exemplo disso é como o Tony age no episódio do tiroteio. E a história segue o mesmo esquema, um mistério misturado com uma pá de subtrama que no final, não significam nada.
A analogia que eu consegui chegar no fim da série é que ela é como aqueles desenhos 2D, que simulam o 3D: aparentam ter uma profundidade por tratar de diversos assuntos importantes, mas se tu der aquela olhadinha de lado, tu vê que é tudo muito raso, e nada passa do superficial, servindo só de muleta pra uma traminha adolescente sem propósito que se alongou por 3 temporadas a mais do que devia.
Acredito que as questões filosóficas e existências continuam aqui, envolvendo livre arbítrio, e como o contexto que você está inserido e as escolhas que você toma nesse contexto formam sua personalidade. Isso é visto principalmente no relacionamento entre a Dolores e a Charlotte, que são 'a mesma pessoa', mas que por contextos e escolhas diferentes, acabam se tornando 'pessoas diferentes'.
Mas concordo que em quesito de história, essa temporada pecou bastantes. Personagens como Bernard e Maeve não tiverem função temática, servindo apenas como recursos narrativos. E além disso, tem a Dolores, que sofre uma virada de personalidade inexplicável da temporada passada para essa. Sem contar o vilão, que cai num clichê no fim da temporada que chega a ser lamentável.
Enfim, a série continua sendo tematicamente rica, mas a história que ela está criando para transmitir esses temas não é das melhores.
Que bagunça que essa série se tornou. Se agarra a um fiapo de história pra se alongar por 13 episódios que são basicamente um a cópia do outro, repetindo a mesma estrutura de: apesentar um possível suspeito pelo assassinato, fazer toda uma enrolação durante o episódio para nos fazer acreditar que o suspeito é culpado, para no final revelar que o suspeito é inocente.
Tudo isso para no final o culpado ser apresentado em uma das cenas mais toscas de toda a série. Tosquice essa que é visível em diversas construções de personagens também, principalmente da Ani, a personagem onipresente que narra cada acontecimento com uma soberba insuportável, e do Bryce, o personagem muleta que varia da escrotidão total pra simpatia total sem nenhuma sutileza para a simples necessidade do roteiro.
E o que falar da mudança na razão de aspecto, um recurso narrativo que serve para destoar as linhas temporais de forma mais explícita possível, como se a mudança na fotografia já não fosse o suficiente pra chamar o espectador de idiota.
Enfim, vou assistir a temporada 4 pois sei que é a última, porque não sei se tem muito como melhorar depois do desastre que é essa temporada.
Sobre a temporada, se manteve no nível das antecessoras. Uma trama que começa devagar, mas conforme vai desenrolando se torna cada vez mais instigante e surpreendente, principalmente quando a trama se torna sobre Saul vs. Carrie, possuindo uns plot twists no nível que eu não via a tempos na série.
Sobre Homeland como um todo, é uma série que teve sua importância, e as 3 primeiras temporadas possuem um excelente arco que poderia ter sido encerrado ali mesmo. Depois disso, a série se tornou uma obra mediana, que está longe de ser ruim, mas que jamais alcançou o que foi no começo.
Voltei agora pois vi a notícia de que vai encerrar na 4ª temporada. E continuo achando o que achei na primeira também: é uma série que consegue fisgar o espectador por conta dos mistérios, e não é cansativa de se assistir, possuindo um bom ritmo.
Mas o roteiro é falho, que além da maioria dos personagens serem bidimensionais e possuírem mudanças de comportamento abruptas, também força diversas situações inverossímeis, seja para criar momentos que supostamente irão agradar o fandom, seja para criar passagens de gore psicológico que serve pra desenvolver uma suposta empatia com certos personagens.
Sempre que eu assisto documentários como esse, eu fico surpreso de nunca ter ouvido falar de histórias como essa antes. Muito instigante e surpreendente, o doc ainda faz um comentário sobre como o comportamento na internet acaba incentivando o comportamento apresentado, mesmo que o objetivo seja o contrário. E ainda mais, de forma inteligente e metalinguisticamente, ele ainda brinca com o fato de nós estarmos assistindo o documentário como um reflexo desse comportamento.
O que dizer mais do que já não foi dito sobre essa série? Só digo que gosto cada vez mais, a cada nova temporada. O desenvolvimento minucioso de seus personagens, o apelo visual magnifico e um roteiro bem construído e, melhor de tudo, imprevisível, o que me deixa profundamente triste, já que vou ter que esperar sabe-se la quanto tempo pra próxima temporada. Como digo, melhor série que eu acompanho atualmente, e consegue manter e muito as expectativas em relação a BB.
Aquele tipo de série que prende o espectador pelo fascínio que causa pela gama de personagens apresentados, e por toda a loucura que toda aquela situação representa. No fim, eu só consigo dar graças a deus de não fazer parte da vida de nenhum daqueles seres humanos. Todos são pessoas desprezíveis e egocêntricas, que utilizam de uma causa em benefício próprio, que levam sua briga de egos as últimas consequências sem pensar no impacto que isso vai ter na vida das verdadeiras vítimas daquela situação: os pobres dos animais que são tratados por essas mesmas pessoas que juram que o bem estar deles são sua prioridade.
Desde a quarta temporada, Homeland passou a ser uma série de investigação bem meio termo, aquele tipo que não é desastrosa, mas também não é mais espetacular como nas primeiras temporadas. Nessa daqui, continuo tendo a mesma mentalidade da temporada anterior, achando o início, onde o cenário está sendo montado, um pouco devagar, mas depois que engrena, se torna bastante apreensiva e instigante.
Até que gostei bastante de The Mandalorian. Consegue manter um equilíbrio entre episódios com histórias isoladas, mas que também complementam a história maior que está sendo contada. Além disso, a série explora de forma magnífica uma gama cenários e personagens muito interessantes, que ampliam demais o universo de Star Wars. E como é uma série com episódios curtos e diretos, não se torna cansativa em nenhum momento.
Mesmo sentimento que eu tive com a segunda temporada da Jessica Jones: gosto muito do protagonista e de seus conflitos, mas tudo é muito diluído ao longo de treze longos episódios, e um roteiro sem foco que fica se dividindo em duas tramas totalmente não relacionadas, sendo que uma é até interessante, que envolve o padre e a menina, e a outra beira o insuportável, que é a que envolve o Retalho e a sua psicóloga.
Que série espetacular. Aquele tipo de continuação que faz totalmente jus a obra original, pegando o que foi apresentado e expandindo para uma nova temática, aqui relacionado ao racismo e a corrente familiar, sem desrespeitar ou contradizer o que foi desenvolvido nos quadrinhos.
Além disso, não só na temática, mas como toda a construção narrativa é feita de forma magistral, desenvolvendo diversas linhas com personagens diferentes, todos muito bem desenvolvidos e com excelentes atuações, e que convergem no final extremamente bem intrincado.
Extremamente intrigante e inteligente na forma como expõe clichês do gênero de super-herói, e também na sua crítica (um pouco datada, convenhamos) à indústria da guerra estadunidense. Além disso, tem personagens muito cativantes e complexos, que nos fazem questionar sempre suas ações, deixando sempre uma área cinza entre quem são os heróis e os vilões daquela sociedade. Gostei muito da série, e estou ansioso para a próxima temporada.
Contínuo gostando, mas achei que o nível decaiu um pouco em relação a primeira temporada, principalmente por terem focado muito em apenas um caso específico, e terem deixado de lado a parte do estudo e entrevistas dos assassinos em série da primeira temporada. Ainda sim, é conduzida de uma excelente forma, sabendo aprofundar os seus personagens e a sua tensão de forma muito competente.
É discrepante a diferença de noção narrativa e cinematográfica que os criadores da série do Demolidor tem dos criadores das outras séries da Marvel/Netflix. Apesar de eu não gostar de certos pontos da temporada (como o fato dela ser convoluta em certos momentos), ela é realmente bem boa. Volta o foco para o realismo, com problemas envolvendo crimes policiais e políticos, e com o plano do Fisk, que é extramente bem escrito, afetando o desenvolvimento dos personagens de forma interessantíssima.
Assim como as outras séries, me deixou curioso pra saber como seria uma continuação em outras temporadas. Mas diferentemente de Punho de Ferro e Luke Cage, que tiveram que apelar par um cliffhanger forçado pra causar esse sentimento, Demolidor conseguiu fazer isso apenas por ser uma boa série.
E não é que eu até gostei razoavelmente dessa temporada de Iron Fist? Incrível como a redução de apenas 3 episódios melhorou e muito o pacing da série, deixando ela mais ágil e sem muita enrolação, como acontece com a maior parte das outras séries Marvel/Netflix. Confesso que em certos trechos eu até fiquei fisgado na série, curioso pra saber o que iria acontecer.
Agora, o que dizer daquele epílogo? O que mais me causa estranheza nele é que eu não sei se os caras fizeram aquilo sério, ou se eles esculhambaram de propósito já que a série foi cancelada. De qualquer forma, achei muito engraçado.
Simplesmente impecável. Reconstrói de forma primorosa a época, não só dos figurinos e do design de produção, mas também da maquiagem, que representou, de forma mais fiel até hoje, os estragos que a radiação causa no corpo humano. Obviamente é uma série sobre a incompetência estatal, e sobre a deturpada visão de nacionalismo, onde é mais importante manter a imagem de nação inabalável, do que salvar a vida de seus compatriotas.
Mas mais do que isso, é uma série sobre a importância da ciência, e de como apenas ela pode levar a verdade sobre o universo e ao futuro próspero da humanidade. E a frase final resume perfeitamente isso: as verdades estarão sempre aí, independente do tanto que tentem impedir de descobri-las.
Episódios curtos que, apesar de não desenvolverem histórias ou discussões profundas, apresentam conceitos muito interessantes que nos mantém fisgados durante sua curta duração. Mas o mais incrível é a forma como a série implementa diversos tipos de animação e estética em seus episódios, que, pra ser sincero, são diversas vezes mais interessantes de se observar do que a história que está sendo contada em si.
Seinfeld (6ª Temporada)
4.5 47 Assista AgoraConfesso que essa temporada me cansou um pouco. O texto continua excelente assim como os personagens e suas relações, mas acredito que a grande quantidade de episódios me fez ter uma certa dificuldade de terminar ela.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 888 Assista AgoraConfesso que gostei um pouco mais da primeira temporada, mas essa daqui também é espetacular. Uma pena que foi a última (espero que isso mude no futuro), pois possui uma gama tão rica de personagens e potencial para desenvolvimento de situações, que é triste pensar que não terá mais.
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 627 Assista AgoraComo eu estava com saudades de uma série character driven, onde a trama não importa, e sim seus personagens. E Fleabag é um excelente exemplo desse tipo de série, com personagens incríveis e com relações extremamente bem desenvolvidas, além de possuir um humor afiado, e bem equilibrado com os momentos dramáticos. Só queria que fosse mais longa, mas fico feliz por ser curta, já que isso poderia se tornar um problema.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KInfelizmente, Dark se encerrou da forma que eu achei que se encerraria: como uma série vazia de temática e de complexidade de personagens, e que se sustenta em apenas ter uma trama complexa, como se isso se valesse por si só.
Tanto que o que é que essa temporada faz? Adiciona mais complexidade ainda pra se alongar numa história completamente sem propósito. Claro que a série tem seus pontos positivos, as atuações são competentes e a qualidade de produção também, e gosto principalmente de como o design de produção e fotografia são utilizados para diferencias linhas temporais e universais.
Mas, quando a série acabou, o sentimento que me veio foi: e daí? O que eu vou levar dessa série comigo, já que ela não possui nem uma temática marcante, e nem personagens memoráveis que fazem você sempre se lembrar deles?
Não que seja ruim, mas não é nada demais. Uma série que prende pela história, mas que no fim dela, não sobra nada que você possa guardar consigo e levar pra vida.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Fiquei mais decepcionado com essa temporada do que com a primeira, apesar de achar essa levemente melhor que a anterior.
O valor de produção da série continua excelente, e as atuações continuam boas de fato. E por possuir menos episódios e desenvolver mais plot lines, o pacing deu uma leve melhorada também.
Mas aqui, mais do que na primeira ainda, ficou claro para mim de como a série esconde o seu vazio temático atrás de sua suposta complexidade. E digo "suposta complexidade" pois a série nem é tão difícil de se acompanhar assim como gostam de vender por aí.
Não que eu não goste de tramas complexas. Mas quando a trama é complexa simplesmente por ser complexa, ela causa um senso de falta de propósito, onde o espectador termina a obra se questionando o porquê de ter assistido aquilo, como eu terminei. Mais ou menos como no filme O Predestinado.
Vou assistir a terceira temporada pois quero ver o fim dessa história. Mas se continuar no mesmo esquema que vem sendo até aqui, já sei que vai encerrar mais como uma série qualquer, que tem o seu valor de entretenimento, mas que não agrega em nada mais do que isso.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KNão muito impressionado com essa primeira temporada. Talvez tenha um pouco a ver com expectativa, já que todo mundo falava de como que ela era uma série tão complexa, que precisava assistir com planinha e etc, mas achei bem tranquilo de acompanhar até.
E isso nem pode ser considerado um problema de fato. O que mais me incomoda é a falta de carga temática mesmo. Eles até pincelam algo envolvendo conflito geracional, mas nunca expandem para uma discussão mais profunda de fato.
De resto, a série possui um ótimo valor de produção, principalmente ao que tange cinematografia e trilha sonora. Além disso, todos os atores são competentes e constantes.
13 Reasons Why (4ª Temporada)
2.8 198 Assista AgoraNão sei mais o que pensar dessa série. Acho que essa não é tão ruim quanto a anterior, principalmente pelo fato de ser mais curta, e não subestimar tanto o espectador. Mas continua cometendo o mesmo erro de falta de lógica interna, onde personagens agem simplesmente pela necessidade do roteiro, e não porque faz sentido pro seu desenvolvimento. O pior exemplo disso é como o Tony age no episódio do tiroteio. E a história segue o mesmo esquema, um mistério misturado com uma pá de subtrama que no final, não significam nada.
A analogia que eu consegui chegar no fim da série é que ela é como aqueles desenhos 2D, que simulam o 3D: aparentam ter uma profundidade por tratar de diversos assuntos importantes, mas se tu der aquela olhadinha de lado, tu vê que é tudo muito raso, e nada passa do superficial, servindo só de muleta pra uma traminha adolescente sem propósito que se alongou por 3 temporadas a mais do que devia.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Acredito que as questões filosóficas e existências continuam aqui, envolvendo livre arbítrio, e como o contexto que você está inserido e as escolhas que você toma nesse contexto formam sua personalidade. Isso é visto principalmente no relacionamento entre a Dolores e a Charlotte, que são 'a mesma pessoa', mas que por contextos e escolhas diferentes, acabam se tornando 'pessoas diferentes'.
Mas concordo que em quesito de história, essa temporada pecou bastantes. Personagens como Bernard e Maeve não tiverem função temática, servindo apenas como recursos narrativos. E além disso, tem a Dolores, que sofre uma virada de personalidade inexplicável da temporada passada para essa. Sem contar o vilão, que cai num clichê no fim da temporada que chega a ser lamentável.
Enfim, a série continua sendo tematicamente rica, mas a história que ela está criando para transmitir esses temas não é das melhores.
13 Reasons Why (3ª Temporada)
3.1 231 Assista AgoraQue bagunça que essa série se tornou. Se agarra a um fiapo de história pra se alongar por 13 episódios que são basicamente um a cópia do outro, repetindo a mesma estrutura de: apesentar um possível suspeito pelo assassinato, fazer toda uma enrolação durante o episódio para nos fazer acreditar que o suspeito é culpado, para no final revelar que o suspeito é inocente.
Tudo isso para no final o culpado ser apresentado em uma das cenas mais toscas de toda a série. Tosquice essa que é visível em diversas construções de personagens também, principalmente da Ani, a personagem onipresente que narra cada acontecimento com uma soberba insuportável, e do Bryce, o personagem muleta que varia da escrotidão total pra simpatia total sem nenhuma sutileza para a simples necessidade do roteiro.
E o que falar da mudança na razão de aspecto, um recurso narrativo que serve para destoar as linhas temporais de forma mais explícita possível, como se a mudança na fotografia já não fosse o suficiente pra chamar o espectador de idiota.
Enfim, vou assistir a temporada 4 pois sei que é a última, porque não sei se tem muito como melhorar depois do desastre que é essa temporada.
Homeland: Segurança Nacional (8ª Temporada)
4.4 106Sobre a temporada, se manteve no nível das antecessoras. Uma trama que começa devagar, mas conforme vai desenrolando se torna cada vez mais instigante e surpreendente, principalmente quando a trama se torna sobre Saul vs. Carrie, possuindo uns plot twists no nível que eu não via a tempos na série.
Sobre Homeland como um todo, é uma série que teve sua importância, e as 3 primeiras temporadas possuem um excelente arco que poderia ter sido encerrado ali mesmo. Depois disso, a série se tornou uma obra mediana, que está longe de ser ruim, mas que jamais alcançou o que foi no começo.
13 Reasons Why (2ª Temporada)
3.2 587 Assista AgoraVoltei agora pois vi a notícia de que vai encerrar na 4ª temporada. E continuo achando o que achei na primeira também: é uma série que consegue fisgar o espectador por conta dos mistérios, e não é cansativa de se assistir, possuindo um bom ritmo.
Mas o roteiro é falho, que além da maioria dos personagens serem bidimensionais e possuírem mudanças de comportamento abruptas, também força diversas situações inverossímeis, seja para criar momentos que supostamente irão agradar o fandom, seja para criar passagens de gore psicológico que serve pra desenvolver uma suposta empatia com certos personagens.
Don't F**k With Cats: Uma Caçada Online
4.2 326 Assista AgoraSempre que eu assisto documentários como esse, eu fico surpreso de nunca ter ouvido falar de histórias como essa antes. Muito instigante e surpreendente, o doc ainda faz um comentário sobre como o comportamento na internet acaba incentivando o comportamento apresentado, mesmo que o objetivo seja o contrário. E ainda mais, de forma inteligente e metalinguisticamente, ele ainda brinca com o fato de nós estarmos assistindo o documentário como um reflexo desse comportamento.
Better Call Saul (5ª Temporada)
4.6 326 Assista AgoraO que dizer mais do que já não foi dito sobre essa série? Só digo que gosto cada vez mais, a cada nova temporada. O desenvolvimento minucioso de seus personagens, o apelo visual magnifico e um roteiro bem construído e, melhor de tudo, imprevisível, o que me deixa profundamente triste, já que vou ter que esperar sabe-se la quanto tempo pra próxima temporada. Como digo, melhor série que eu acompanho atualmente, e consegue manter e muito as expectativas em relação a BB.
A Máfia dos Tigres (1ª Temporada)
4.0 219Aquele tipo de série que prende o espectador pelo fascínio que causa pela gama de personagens apresentados, e por toda a loucura que toda aquela situação representa. No fim, eu só consigo dar graças a deus de não fazer parte da vida de nenhum daqueles seres humanos. Todos são pessoas desprezíveis e egocêntricas, que utilizam de uma causa em benefício próprio, que levam sua briga de egos as últimas consequências sem pensar no impacto que isso vai ter na vida das verdadeiras vítimas daquela situação: os pobres dos animais que são tratados por essas mesmas pessoas que juram que o bem estar deles são sua prioridade.
Homeland: Segurança Nacional (7ª Temporada)
4.1 74 Assista AgoraDesde a quarta temporada, Homeland passou a ser uma série de investigação bem meio termo, aquele tipo que não é desastrosa, mas também não é mais espetacular como nas primeiras temporadas. Nessa daqui, continuo tendo a mesma mentalidade da temporada anterior, achando o início, onde o cenário está sendo montado, um pouco devagar, mas depois que engrena, se torna bastante apreensiva e instigante.
O Mandaloriano: Star Wars (1ª Temporada)
4.4 532 Assista AgoraAté que gostei bastante de The Mandalorian. Consegue manter um equilíbrio entre episódios com histórias isoladas, mas que também complementam a história maior que está sendo contada. Além disso, a série explora de forma magnífica uma gama cenários e personagens muito interessantes, que ampliam demais o universo de Star Wars. E como é uma série com episódios curtos e diretos, não se torna cansativa em nenhum momento.
O Justiceiro (2ª Temporada)
3.8 261 Assista AgoraMesmo sentimento que eu tive com a segunda temporada da Jessica Jones: gosto muito do protagonista e de seus conflitos, mas tudo é muito diluído ao longo de treze longos episódios, e um roteiro sem foco que fica se dividindo em duas tramas totalmente não relacionadas, sendo que uma é até interessante, que envolve o padre e a menina, e a outra beira o insuportável, que é a que envolve o Retalho e a sua psicóloga.
Watchmen
4.4 562 Assista AgoraQue série espetacular. Aquele tipo de continuação que faz totalmente jus a obra original, pegando o que foi apresentado e expandindo para uma nova temática, aqui relacionado ao racismo e a corrente familiar, sem desrespeitar ou contradizer o que foi desenvolvido nos quadrinhos.
Além disso, não só na temática, mas como toda a construção narrativa é feita de forma magistral, desenvolvendo diversas linhas com personagens diferentes, todos muito bem desenvolvidos e com excelentes atuações, e que convergem no final extremamente bem intrincado.
The Boys (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraExtremamente intrigante e inteligente na forma como expõe clichês do gênero de super-herói, e também na sua crítica (um pouco datada, convenhamos) à indústria da guerra estadunidense. Além disso, tem personagens muito cativantes e complexos, que nos fazem questionar sempre suas ações, deixando sempre uma área cinza entre quem são os heróis e os vilões daquela sociedade. Gostei muito da série, e estou ansioso para a próxima temporada.
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 412 Assista AgoraContínuo gostando, mas achei que o nível decaiu um pouco em relação a primeira temporada, principalmente por terem focado muito em apenas um caso específico, e terem deixado de lado a parte do estudo e entrevistas dos assassinos em série da primeira temporada. Ainda sim, é conduzida de uma excelente forma, sabendo aprofundar os seus personagens e a sua tensão de forma muito competente.
Demolidor (3ª Temporada)
4.3 452 Assista AgoraÉ discrepante a diferença de noção narrativa e cinematográfica que os criadores da série do Demolidor tem dos criadores das outras séries da Marvel/Netflix. Apesar de eu não gostar de certos pontos da temporada (como o fato dela ser convoluta em certos momentos), ela é realmente bem boa. Volta o foco para o realismo, com problemas envolvendo crimes policiais e políticos, e com o plano do Fisk, que é extramente bem escrito, afetando o desenvolvimento dos personagens de forma interessantíssima.
Assim como as outras séries, me deixou curioso pra saber como seria uma continuação em outras temporadas. Mas diferentemente de Punho de Ferro e Luke Cage, que tiveram que apelar par um cliffhanger forçado pra causar esse sentimento, Demolidor conseguiu fazer isso apenas por ser uma boa série.
Punho de Ferro (2ª Temporada)
3.2 122 Assista AgoraE não é que eu até gostei razoavelmente dessa temporada de Iron Fist? Incrível como a redução de apenas 3 episódios melhorou e muito o pacing da série, deixando ela mais ágil e sem muita enrolação, como acontece com a maior parte das outras séries Marvel/Netflix. Confesso que em certos trechos eu até fiquei fisgado na série, curioso pra saber o que iria acontecer.
Agora, o que dizer daquele epílogo? O que mais me causa estranheza nele é que eu não sei se os caras fizeram aquilo sério, ou se eles esculhambaram de propósito já que a série foi cancelada. De qualquer forma, achei muito engraçado.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraSimplesmente impecável. Reconstrói de forma primorosa a época, não só dos figurinos e do design de produção, mas também da maquiagem, que representou, de forma mais fiel até hoje, os estragos que a radiação causa no corpo humano.
Obviamente é uma série sobre a incompetência estatal, e sobre a deturpada visão de nacionalismo, onde é mais importante manter a imagem de nação inabalável, do que salvar a vida de seus compatriotas.
Mas mais do que isso, é uma série sobre a importância da ciência, e de como apenas ela pode levar a verdade sobre o universo e ao futuro próspero da humanidade. E a frase final resume perfeitamente isso: as verdades estarão sempre aí, independente do tanto que tentem impedir de descobri-las.
Amor, Morte e Robôs (Volume 1)
4.3 673 Assista AgoraEpisódios curtos que, apesar de não desenvolverem histórias ou discussões profundas, apresentam conceitos muito interessantes que nos mantém fisgados durante sua curta duração. Mas o mais incrível é a forma como a série implementa diversos tipos de animação e estética em seus episódios, que, pra ser sincero, são diversas vezes mais interessantes de se observar do que a história que está sendo contada em si.