Talvez por ser parte essencial de todas as culturas no mundo, a culinária desperta nossos sentidos e ilustra detalhes que vão além da mesa. A gastronomia pode ser sinônimo de família, cores, humores, lembranças e muito mais. E a paixão pela comida, que surgiu de formas diferentes para cada um desses chefs - e outros cozinheiros, famosos ou não, devem ter outras várias histórias, cada uma com algo novo - parece conversar perfeitamente com a história de qualquer pessoa apaixonada pelo que faz.
Se na culinária eles se conectam com suas próprias memórias visuais e traduzem um pouco de quem são no prato, o mesmo poderia ser visto em qualquer profissional que tenta transpor parte de sua alma e suas aspirações em seu trabalho. Mas assim como tudo o que carregamos e temos conservado de mais primário e valioso do ser humano, algo na natureza da gastronomia faz com que ela seja um dos caminhos mais transparentes para representar o ímpeto da criatividade e do entusiasmo. Isso explica o resultado: as lições e visões apresentadas em Chef's Table pouco têm a ver com um prato caro ou elaborado e se aplicam perfeitamente a qualquer indivíduo com a vontade de crescer e entender a si mesmo.
E esse ímpeto dos seis chefs na primeira temporada (torço por novos episódios!) me arrepiou porque identifiquei a vontade e persistência deles com a que sinto em relação à minha profissão, por exemplo. A série, além de magnífica e primorosa da fotografia aos personagens - com entrevistas muito boas, a propósito - também é um registro sensível e apurado de superação humana.
Vários acontecimentos difíceis de engolir nesse episódio nove, vários absurdos... Por um momento realmente acreditei que seria só o pesadelo de alguém, porque nada a ver o Carl sobreviver com um tiro no olho ou o outro menino ficar em transe total com as lembranças do que a Carol havia falado pra ele antes, na tentativa de assustá-lo. Foi só ele começar a choramingar baixo, praticamente balbuciando, que uns três zumbis surgiram por trás atacando ele. Esses walkers estão bem ninja mesmo, hein.
Ah, e esses roteiristas arranjam circunstâncias muito toscas quando decidem que algum personagem precisa morrer. Os zumbis dessa série não se arriscam a atacar Rick, Michonne e os outros personagens da panelinha quando eles estão distraídos no rolê ou simplesmente parados, isso também só acontece com os coadjuvantes dispensáveis. RISOS. A morte de certas pessoas nessa série poderia ser um pouquinho menos forçada, assim daria para acreditar nelas sem parecer que vomitaram qualquer ideia aleatória no roteiro.
O pseudo-drama da série cansa um pouco e parece destoar totalmente do humor irônico que existe desde o primeiro episódio. Há algo de Ugly Americans nos traços do desenho de Bojack e também no ritmo do roteiro e foi isso o que mais me conquistou. Os personagens nonsense, excêntricos, workaholics ou preguiçosos e todos um retrato da Hollywood fútil, incoerente e superficial, esses são os que mais fazem valer Bojack Horseman.
As atuações poderiam ser bem melhores mesmo. Os diálogos remetem a séries adolescentes forçadas, que é mais ou menos o caminho de Scream, pelo menos nessa temporada. Uma pena, já que essa história icônica teria tudo para ser amada e explorada de uma forma capaz de cativar os fãs de filmes sobre serial killers.
A roupagem moderna não atrapalha - é até melhor -, mas a maioria dos personagens é estereotipada e esse tipo de coisa dá uma preguiça enorme na brincadeira de tentar descobrir quem é o assassino. Com as características batidas e frágeis de cada um deles, essa parte ficou totalmente comprometida. Talvez a Emma se salve nesse sentido, não por atuar bem (não foi o caso), mas porque seu papel parece ser equivalente ao da Sidney Prescott, que é a heroína e sobrevivente das versões de Pânico em longa-metragem. E toda mulher forte capaz de despistar o serial killer em um slasher movie tem grandes chances de cativar o público. Ainda não ficou claro se essa tarefa é dela ou da Audrey Jensen, mas a atuação das duas foi insossa de qualquer maneira. Já a Brooke, que começa como o maior estereótipo de todos, parece ser uma boa surpresa. Quem sabe não é ela a dona desse espaço na série?
A série tem caminhado para um nível bem mais sanguinolento, bem 'gore' em alguns momentos. E embora a presença do mal seja tema constante em TWD desde o início, existem coisas aleatórias que circundam essa premissa, como
a inesperada sabedoria oriental do Morgan com o aikido. Gente, o mundo tá desmoronando enquanto um cara treina movimentos com um pau e defende psicopatas que mataram centenas de pessoas. Entendo a proposta do aikido, só não consigo enxergar isso inserido na série sem parecer um pouco cômico.
Melhor temporada. Quando a série avança mostrando partes do grupo do Rick separadamente ou dando mais atenção a certos personagens por episódio, acho que as coisas fluem mais e dão mais chance de desenvolver cada um deles. Me incomodava a historinha da prisão porque todos viviam em um mesmo cenário e nas mesmas circunstâncias. Cansativo. Dessa vez foram diversos pequenos enredos que novamente foram se conectando, o que fez da quinta temporada tão mais eletrizante e emblemática para o futuro da série de maneira geral.
Não consigo entender muito bem a lógica dos zumbis: considerando que muitos deles andam em bando - e sempre que atacam alguém indefeso, atacam para matar -, a menos que a vítima seja mordida e consiga fugir, ela será apenas um alimento e não vai se transformar. Dentro dessa ideia, como que uma mesma região da cidade tem tantos zumbis? Sei que isso é necessário para tornar a jornada dos sobreviventes ainda mais emocionante na série, mas na minha cabeça seria comum que pelo menos partes de uma floresta ou de certa vizinhança estivessem com a população de zumbis mais escassa justamente por isso.
Puta merda, será que nunca vou conseguir acompanhar um personagem de jornalista que não acabe morrendo? Já aconteceu em outras séries e minha decepção é cada vez maior, socorro.
A qualidade dessa série melhorou demais depois da primeira temporada. Chorei de rir especialmente nessa última, acho que deixa algumas séries no chinelo pela simplicidade e esse humor inglês super legal de assistir. O Moss é incrível, o jeito dele falar, suas caras... Uma pena ter poucos episódios.
No segundo episódio, o carinha cheio das gírias e o Moss falando daquele jeito cortês dele:
- Give me one a dem sweet, sweet consonants, ya get me? - I'll take a consonant, plain and simple, thank you. - I'll take an EVEN sweeter vowel. - I'll take a regular vowel, please.
Só de assistir o piloto já é possível identificar bem a premissa dessa série. É comum ver que a sociedade sufoca seus problemas e angústias com compras, vícios, relacionamentos vazios com pessoas pouco confiáveis... Suprimem tudo o que pode haver de mais humano com futilidades ou "instrumentos" (redes sociais, por exemplo) paliativos para que ignoremos o que é importante de verdade na vida, suficientes para desvencilhar sua mente do verdadeiro problema.
Uma vez perguntei a um psicólogo como devo aprender com minha tristeza, como faço para entender por que estou desanimado. Suas soluções eram todas relacionadas a passatempos banais que só serviriam para que eu esquecesse esse sentimento por um tempo. Mas eu não quero esquecer, eu quero mergulhar na felicidade e também na tristeza, para entender a mim mesmo. Por que nossa cultura tenta a todo custo diminuir nossa complexidade como seres humanos?
Esse problema Elliot conhece bem, de um mundo comandado por alguns poucos, enquanto o restante se mantém totalmente domesticado. E o próprio Elliot, pelo menos nesse início, tem suas válvulas de escape. Mas basta que ele saiba, basta que tenha consciência dessa realidade e podemos esperar um personagem tão impactante quanto Lisbeth Salander, talvez mais.
É muito bom como todo episódio segue de forma a envolver todos os personagens na história. A Pam e a Cheryl ficam cada vez melhores, assim como a série. Difícil ver uma série crescer dessa maneira a cada temporada.
Não consigo entender a Hannah, embora ela desempenhe um papel interessante na série. Algumas atitudes dela são totalmente incongruentes, parecem tentativas fracassadas de inserir humor na série.
Mas os episódios caminham bem e considerando que Girls seja muito mais uma série para aqueles que vivem seus 20 e poucos anos - e não apenas uma série para garotas - acaba sendo possível se identificar com cada uma das personagens, ver em todas elas alguma característica sua e questionamentos pelos quais você já passou.
Só o último episódio foi, para mim, completamente fora de eixo.
Por mais louca que a Jessa seja, nada a ver aquele casamento surpresa, foi aleatório demais. Hannah e o Adam discutindo uma relação que mal começou e brigando para morarem juntos? Oi? Não. Desculpa, não, foi rápido demais um lance desses.
E seria bom, pra variar, tirar um pouco todo esse foco da Hannah. A Marnie é uma das meninas que mais chamam minha atenção e tem potencial a ser explorado. Veremos nas próximas temporadas.
Série maravilhosa, não tem o que falar. A cena final do segundo episódio é memorável e gravada com carinho: a câmera passeia pelo pequeno espaço, com uma sequência de luta difícil de ver em muito filme "bom" de ação.
O primeiro episódio apresentou uma série pretensiosa e muito longa. Uma hora mostrando os oito personagens, interligados pelas visões. Isso feito de maneira repetitiva e que faz parecer que somos burros: depois de alguns minutos já dá para entender a ideia, não precisava retratar as visões à exaustão.
A ABC é definitivamente uma especialista em cancelar séries porcamente e DO NADA. Não há qualquer consideração pelos fãs, pesquisem algumas produções deles pra ter uma ideia.
Por mais bem produzida que seja, a terceira temporada esteve muito abaixo das expectativas para quem foi fisgado por House of Cards logo nos primeiros episódios da primeira temporada.
Infelizmente a série deixou de ser a mesma coisa para mim sem Zoe Barnes, que era uma personagem forte e quase roubava a cena do resto do elenco. Para começar, passei a gostar de assistir mais por causa dela, depois continuei por manter aquela curiosidade de saber o que iria acontecer e para curtir a atuação sempre maravilhosa do Kevin Spacey. Por mais que eu seja jornalista e isso explique meu interesse na Zoe, percebam como os personagens jornalistas que aparecem nas outras temporadas não conseguem ter a mesma visibilidade e vigor nas cenas, por mais que tentem. Uma pena.
As duas primeiras temporadas foram melhores, embora alguns episódios dessa salvem. O Junior tem sido o personagem mais engraçado, mas ainda assim não tem como comparar a série com a qualidade de Family Guy ou American Dad.
Norma e Norman são personagens muito interessantes de se ver. As atuações da Vera e do Freddie são ótimas e colaboram para moldar todas as complexidades desses dois.
Se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que as séries da ABC quase sempre serão canceladas drasticamente e com um episódio final de qualidade duvidosa. Sobre o final decepcionante, não sei ainda se é o caso dessa série, mas vou terminar de ver porque os episódios em geral são legais.
O primeiro episódio foi tão bem construído que impressiona. Todos os possíveis temas a serem levantados ao longo dos próximos episódios se manifestam e são vários, o que torna Mad Men uma série que vale a pena acompanhar.
Chef's Table (1ª Temporada)
4.5 66 Assista AgoraTalvez por ser parte essencial de todas as culturas no mundo, a culinária desperta nossos sentidos e ilustra detalhes que vão além da mesa. A gastronomia pode ser sinônimo de família, cores, humores, lembranças e muito mais. E a paixão pela comida, que surgiu de formas diferentes para cada um desses chefs - e outros cozinheiros, famosos ou não, devem ter outras várias histórias, cada uma com algo novo - parece conversar perfeitamente com a história de qualquer pessoa apaixonada pelo que faz.
Se na culinária eles se conectam com suas próprias memórias visuais e traduzem um pouco de quem são no prato, o mesmo poderia ser visto em qualquer profissional que tenta transpor parte de sua alma e suas aspirações em seu trabalho. Mas assim como tudo o que carregamos e temos conservado de mais primário e valioso do ser humano, algo na natureza da gastronomia faz com que ela seja um dos caminhos mais transparentes para representar o ímpeto da criatividade e do entusiasmo. Isso explica o resultado: as lições e visões apresentadas em Chef's Table pouco têm a ver com um prato caro ou elaborado e se aplicam perfeitamente a qualquer indivíduo com a vontade de crescer e entender a si mesmo.
E esse ímpeto dos seis chefs na primeira temporada (torço por novos episódios!) me arrepiou porque identifiquei a vontade e persistência deles com a que sinto em relação à minha profissão, por exemplo. A série, além de magnífica e primorosa da fotografia aos personagens - com entrevistas muito boas, a propósito - também é um registro sensível e apurado de superação humana.
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraVários acontecimentos difíceis de engolir nesse episódio nove, vários absurdos... Por um momento realmente acreditei que seria só o pesadelo de alguém, porque nada a ver o Carl sobreviver com um tiro no olho ou o outro menino ficar em transe total com as lembranças do que a Carol havia falado pra ele antes, na tentativa de assustá-lo. Foi só ele começar a choramingar baixo, praticamente balbuciando, que uns três zumbis surgiram por trás atacando ele. Esses walkers estão bem ninja mesmo, hein.
Ah, e esses roteiristas arranjam circunstâncias muito toscas quando decidem que algum personagem precisa morrer. Os zumbis dessa série não se arriscam a atacar Rick, Michonne e os outros personagens da panelinha quando eles estão distraídos no rolê ou simplesmente parados, isso também só acontece com os coadjuvantes dispensáveis. RISOS. A morte de certas pessoas nessa série poderia ser um pouquinho menos forçada, assim daria para acreditar nelas sem parecer que vomitaram qualquer ideia aleatória no roteiro.
BoJack Horseman (2ª Temporada)
4.4 173O pseudo-drama da série cansa um pouco e parece destoar totalmente do humor irônico que existe desde o primeiro episódio. Há algo de Ugly Americans nos traços do desenho de Bojack e também no ritmo do roteiro e foi isso o que mais me conquistou. Os personagens nonsense, excêntricos, workaholics ou preguiçosos e todos um retrato da Hollywood fútil, incoerente e superficial, esses são os que mais fazem valer Bojack Horseman.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraCicely Tyson, toda vez que eu vejo essa atriz tenho vontade de abraçar.
Pânico (1ª Temporada)
3.6 759As atuações poderiam ser bem melhores mesmo. Os diálogos remetem a séries adolescentes forçadas, que é mais ou menos o caminho de Scream, pelo menos nessa temporada. Uma pena, já que essa história icônica teria tudo para ser amada e explorada de uma forma capaz de cativar os fãs de filmes sobre serial killers.
A roupagem moderna não atrapalha - é até melhor -, mas a maioria dos personagens é estereotipada e esse tipo de coisa dá uma preguiça enorme na brincadeira de tentar descobrir quem é o assassino. Com as características batidas e frágeis de cada um deles, essa parte ficou totalmente comprometida. Talvez a Emma se salve nesse sentido, não por atuar bem (não foi o caso), mas porque seu papel parece ser equivalente ao da Sidney Prescott, que é a heroína e sobrevivente das versões de Pânico em longa-metragem. E toda mulher forte capaz de despistar o serial killer em um slasher movie tem grandes chances de cativar o público. Ainda não ficou claro se essa tarefa é dela ou da Audrey Jensen, mas a atuação das duas foi insossa de qualquer maneira. Já a Brooke, que começa como o maior estereótipo de todos, parece ser uma boa surpresa. Quem sabe não é ela a dona desse espaço na série?
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraA série tem caminhado para um nível bem mais sanguinolento, bem 'gore' em alguns momentos. E embora a presença do mal seja tema constante em TWD desde o início, existem coisas aleatórias que circundam essa premissa, como
a inesperada sabedoria oriental do Morgan com o aikido. Gente, o mundo tá desmoronando enquanto um cara treina movimentos com um pau e defende psicopatas que mataram centenas de pessoas. Entendo a proposta do aikido, só não consigo enxergar isso inserido na série sem parecer um pouco cômico.
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 917 Assista AgoraQue trocar de elenco o quê, meu filho, me respeita!
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraMelhor temporada. Quando a série avança mostrando partes do grupo do Rick separadamente ou dando mais atenção a certos personagens por episódio, acho que as coisas fluem mais e dão mais chance de desenvolver cada um deles. Me incomodava a historinha da prisão porque todos viviam em um mesmo cenário e nas mesmas circunstâncias. Cansativo. Dessa vez foram diversos pequenos enredos que novamente foram se conectando, o que fez da quinta temporada tão mais eletrizante e emblemática para o futuro da série de maneira geral.
Não consigo entender muito bem a lógica dos zumbis: considerando que muitos deles andam em bando - e sempre que atacam alguém indefeso, atacam para matar -, a menos que a vítima seja mordida e consiga fugir, ela será apenas um alimento e não vai se transformar. Dentro dessa ideia, como que uma mesma região da cidade tem tantos zumbis? Sei que isso é necessário para tornar a jornada dos sobreviventes ainda mais emocionante na série, mas na minha cabeça seria comum que pelo menos partes de uma floresta ou de certa vizinhança estivessem com a população de zumbis mais escassa justamente por isso.
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraSérie perfeita. Vi praticamente um episódio por mês com pena de acabar a temporada hahaha Só uma observação:
Puta merda, será que nunca vou conseguir acompanhar um personagem de jornalista que não acabe morrendo? Já aconteceu em outras séries e minha decepção é cada vez maior, socorro.
The IT Crowd (4ª Temporada)
4.5 64A qualidade dessa série melhorou demais depois da primeira temporada. Chorei de rir especialmente nessa última, acho que deixa algumas séries no chinelo pela simplicidade e esse humor inglês super legal de assistir. O Moss é incrível, o jeito dele falar, suas caras... Uma pena ter poucos episódios.
No segundo episódio, o carinha cheio das gírias e o Moss falando daquele jeito cortês dele:
- Give me one a dem sweet, sweet consonants, ya get me?
- I'll take a consonant, plain and simple, thank you.
- I'll take an EVEN sweeter vowel.
- I'll take a regular vowel, please.
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KSó de assistir o piloto já é possível identificar bem a premissa dessa série. É comum ver que a sociedade sufoca seus problemas e angústias com compras, vícios, relacionamentos vazios com pessoas pouco confiáveis... Suprimem tudo o que pode haver de mais humano com futilidades ou "instrumentos" (redes sociais, por exemplo) paliativos para que ignoremos o que é importante de verdade na vida, suficientes para desvencilhar sua mente do verdadeiro problema.
Uma vez perguntei a um psicólogo como devo aprender com minha tristeza, como faço para entender por que estou desanimado. Suas soluções eram todas relacionadas a passatempos banais que só serviriam para que eu esquecesse esse sentimento por um tempo. Mas eu não quero esquecer, eu quero mergulhar na felicidade e também na tristeza, para entender a mim mesmo. Por que nossa cultura tenta a todo custo diminuir nossa complexidade como seres humanos?
Esse problema Elliot conhece bem, de um mundo comandado por alguns poucos, enquanto o restante se mantém totalmente domesticado. E o próprio Elliot, pelo menos nesse início, tem suas válvulas de escape. Mas basta que ele saiba, basta que tenha consciência dessa realidade e podemos esperar um personagem tão impactante quanto Lisbeth Salander, talvez mais.
Desventuras em Série (1ª Temporada)
3.9 600 Assista AgoraNossa, tem tudo pra ser maravilhoso. Que notícia ótima. Mais uma vez: Netflix, te amo.
Archer (4ª Temporada)
4.3 7É muito bom como todo episódio segue de forma a envolver todos os personagens na história. A Pam e a Cheryl ficam cada vez melhores, assim como a série. Difícil ver uma série crescer dessa maneira a cada temporada.
Girls (1ª Temporada)
4.1 315Não consigo entender a Hannah, embora ela desempenhe um papel interessante na série. Algumas atitudes dela são totalmente incongruentes, parecem tentativas fracassadas de inserir humor na série.
Como a conversa dela com o chefe, por exemplo.
Mas os episódios caminham bem e considerando que Girls seja muito mais uma série para aqueles que vivem seus 20 e poucos anos - e não apenas uma série para garotas - acaba sendo possível se identificar com cada uma das personagens, ver em todas elas alguma característica sua e questionamentos pelos quais você já passou.
Só o último episódio foi, para mim, completamente fora de eixo.
Por mais louca que a Jessa seja, nada a ver aquele casamento surpresa, foi aleatório demais. Hannah e o Adam discutindo uma relação que mal começou e brigando para morarem juntos? Oi? Não. Desculpa, não, foi rápido demais um lance desses.
E seria bom, pra variar, tirar um pouco todo esse foco da Hannah. A Marnie é uma das meninas que mais chamam minha atenção e tem potencial a ser explorado. Veremos nas próximas temporadas.
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraSérie maravilhosa, não tem o que falar. A cena final do segundo episódio é memorável e gravada com carinho: a câmera passeia pelo pequeno espaço, com uma sequência de luta difícil de ver em muito filme "bom" de ação.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraO primeiro episódio apresentou uma série pretensiosa e muito longa. Uma hora mostrando os oito personagens, interligados pelas visões. Isso feito de maneira repetitiva e que faz parecer que somos burros: depois de alguns minutos já dá para entender a ideia, não precisava retratar as visões à exaustão.
Archer (3ª Temporada)
4.3 8A Pam fica cada vez mais engraçada, cara, é uma das minhas favoritas hahahaha e a série também, melhorou muito.
Selfie (1ª Temporada)
3.7 118A ABC é definitivamente uma especialista em cancelar séries porcamente e DO NADA. Não há qualquer consideração pelos fãs, pesquisem algumas produções deles pra ter uma ideia.
House of Cards (3ª Temporada)
4.4 413Por mais bem produzida que seja, a terceira temporada esteve muito abaixo das expectativas para quem foi fisgado por House of Cards logo nos primeiros episódios da primeira temporada.
Infelizmente a série deixou de ser a mesma coisa para mim sem Zoe Barnes, que era uma personagem forte e quase roubava a cena do resto do elenco. Para começar, passei a gostar de assistir mais por causa dela, depois continuei por manter aquela curiosidade de saber o que iria acontecer e para curtir a atuação sempre maravilhosa do Kevin Spacey. Por mais que eu seja jornalista e isso explique meu interesse na Zoe, percebam como os personagens jornalistas que aparecem nas outras temporadas não conseguem ter a mesma visibilidade e vigor nas cenas, por mais que tentem. Uma pena.
The Cleveland Show (3ª Temporada)
3.8 10 Assista AgoraAs duas primeiras temporadas foram melhores, embora alguns episódios dessa salvem. O Junior tem sido o personagem mais engraçado, mas ainda assim não tem como comparar a série com a qualidade de Family Guy ou American Dad.
Bates Motel (1ª Temporada)
4.3 1,4KNorma e Norman são personagens muito interessantes de se ver. As atuações da Vera e do Freddie são ótimas e colaboram para moldar todas as complexidades desses dois.
Apartment 23 (2ª Temporada)
4.0 166Se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que as séries da ABC quase sempre serão canceladas drasticamente e com um episódio final de qualidade duvidosa. Sobre o final decepcionante, não sei ainda se é o caso dessa série, mas vou terminar de ver porque os episódios em geral são legais.
Mad Men (1ª Temporada)
4.4 346 Assista AgoraO primeiro episódio foi tão bem construído que impressiona. Todos os possíveis temas a serem levantados ao longo dos próximos episódios se manifestam e são vários, o que torna Mad Men uma série que vale a pena acompanhar.
Uma Família da Pesada (10ª Temporada)
4.4 20 Assista Agora"Quagmire's Dad", um dos melhores episódios. De chorar de rir hahahaha