Gosto mais do que a primeira parte. A cena do Paul na minhoca, o feto mandão da Lady Jessica, o personagem do Stilgar, que é o melhor. Mas a ressureição do Paul é muito sofrida de feia e a briga de faca no final é uma das piores cenas de briga que eu já vi.
Como que aspectos da vida íntima de um casal podem ser reimaginados como motivação para um assassinato. A esposa dispensa esses elementos de modo que eles sempre soem inconclusivos. O marido já morreu. E se o filho inventou aquele discurso no final, ele é um escritor melhor do que os pais.
50º filme do Woody Allen. Ele discretamente mandando aquela piada de que seus filmes teriam um peso maior se fossem europeus, principalmente por esse ser todo em francês. À esta altura o Woody só tá mesmo interessado em variações de seus temas e situações típicos. O peso do acaso na grande loteria da vida. Adorei.
É muita firula para uma ideia que no geral grita cafonice. Gostei mais dessa revisita porque pelo menos dessa vez consegui entender o que tava acontecendo. Acho que as coisas mais interessantes são essa tensão incestuosa entre o Paul e a mãe e as cenas com as minhoconas.
Para uma fábula vitoriana ele leva a própria proposta “inconsequente” de crítica social a sério até demais. Essa ingenuidade ao mesmo tempo inocente e intimidadora com a qual a heroína (re)descobre a sua relação com o mundo é sempre muito contida e jogada, mesmo que se esforce para parecer o contrário. Nunca dá liga.
Parece que filmaram as ideias descartadas daquele filme do Quebra-Nozes do ano anterior. Se o outro Alice do Tim Burton ainda lidava com o non-sense de uma forma mais engraçadinha, esse aqui nem se esforça.
A relação de consumo entre Hollywood e a controvérsia. É esse é o escândalo perfeito porque mesmo sendo tão imediatamente repulsivo, no final das contas a moral continua sendo um problema dos outros.
Coloridão gótico, e o vilão segue o mesmo dos outros filmes do Tim Burton: o mundo adulto, que faz com que toda fantasia seja encarada com aquele distanciamento seguro, de “sei que isto não é para valer”.
A Beyoncé sabe como nenhuma outra tornar cada movimento seu um acontecimento, e o Renaissance é a prova de como ela se apodera de referências com propriedade e deu uma cara toda sua a esse revival dos anos 70/80. No entanto, como a sua persona pública hoje em dia se compara a de uma entidade, os momentos do filme em que ela tenta performar pessoalidade ou vulnerabilidade são um pouco difíceis de engolir. De resto... um show que eu queria muito ver ao vivo.
Parece thriller, mas não é. Vira sátira e fica besta. É um pastiche de "Me Chame Pelo Seu Nome" e "Teorema" que nunca traz aquele pulso queer desconcertante de nenhum dos dois.
Woke Wonka. Seria um musical que a Marvel nunca fez, mas tem muita coisa boa como por exemplo: o Chalamet casando as versões Fred Astaire e Michael Jackson feitas pelo Gene Wilder e Johnny Depp.
Duna: Parte 2
4.4 606Gosto mais do que a primeira parte. A cena do Paul na minhoca, o feto mandão da Lady Jessica, o personagem do Stilgar, que é o melhor. Mas a ressureição do Paul é muito sofrida de feia e a briga de faca no final é uma das piores cenas de briga que eu já vi.
Ferrari
3.3 93 Assista Agora"When a mother interferes in this business, death usually follows."
Ficção Americana
3.8 368 Assista AgoraDavi e Leidy do BBB24.
Anatomia de uma Queda
4.0 793 Assista AgoraComo que aspectos da vida íntima de um casal podem ser reimaginados como motivação para um assassinato. A esposa dispensa esses elementos de modo que eles sempre soem inconclusivos. O marido já morreu. E se o filho inventou aquele discurso no final, ele é um escritor melhor do que os pais.
Coup de Chance
3.3 1250º filme do Woody Allen. Ele discretamente mandando aquela piada de que seus filmes teriam um peso maior se fossem europeus, principalmente por esse ser todo em francês. À esta altura o Woody só tá mesmo interessado em variações de seus temas e situações típicos. O peso do acaso na grande loteria da vida. Adorei.
Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
3.6 455 Assista AgoraOs gangsters e as coristas. Show business, um sonho pra se viver acordada.
Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo
3.5 8As “metáforas visuais” para os trabalhos da Clarice são muito cafonas. Mas valeu pelos depoimentos de grandes feras.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraÉ muita firula para uma ideia que no geral grita cafonice. Gostei mais dessa revisita porque pelo menos dessa vez consegui entender o que tava acontecendo. Acho que as coisas mais interessantes são essa tensão incestuosa entre o Paul e a mãe e as cenas com as minhoconas.
Marte Um
4.1 300 Assista AgoraO jeitinho (fofo) brasileiro de fazer as coisas darem certo no final.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraPara uma fábula vitoriana ele leva a própria proposta “inconsequente” de crítica social a sério até demais. Essa ingenuidade ao mesmo tempo inocente e intimidadora com a qual a heroína (re)descobre a sua relação com o mundo é sempre muito contida e jogada, mesmo que se esforce para parecer o contrário. Nunca dá liga.
Alice Através do Espelho
3.4 733 Assista AgoraParece que filmaram as ideias descartadas daquele filme do Quebra-Nozes do ano anterior. Se o outro Alice do Tim Burton ainda lidava com o non-sense de uma forma mais engraçadinha, esse aqui nem se esforça.
Segredos de um Escândalo
3.5 279 Assista AgoraA relação de consumo entre Hollywood e a controvérsia. É esse é o escândalo perfeito porque mesmo sendo tão imediatamente repulsivo, no final das contas a moral continua sendo um problema dos outros.
Alice no País das Maravilhas
3.4 4,0K Assista AgoraColoridão gótico, e o vilão segue o mesmo dos outros filmes do Tim Burton: o mundo adulto, que faz com que toda fantasia seja encarada com aquele distanciamento seguro, de “sei que isto não é para valer”.
Femme
3.7 30Delicada masculinidade gay – desejo e vingança.
O Enfermeiro da Noite
3.4 401 Assista AgoraNegligência. Gosto como o dilema aqui é sobre ter que caguetar um amigo.
O Duplo
3.5 518 Assista AgoraO mal-estar de ter que se relacionar com o mundo.
O Estrangulador de Boston
3.3 103Descobrir uma série de crimes como o sintoma de um fenômeno muito mais sombrio. Os desdobramentos são um pouco confusos, mas gosto do final.
Renaissance: A Film by Beyoncé
4.7 66A Beyoncé sabe como nenhuma outra tornar cada movimento seu um acontecimento, e o Renaissance é a prova de como ela se apodera de referências com propriedade e deu uma cara toda sua a esse revival dos anos 70/80. No entanto, como a sua persona pública hoje em dia se compara a de uma entidade, os momentos do filme em que ela tenta performar pessoalidade ou vulnerabilidade são um pouco difíceis de engolir. De resto... um show que eu queria muito ver ao vivo.
Saltburn
3.5 848Parece thriller, mas não é. Vira sátira e fica besta. É um pastiche de "Me Chame Pelo Seu Nome" e "Teorema" que nunca traz aquele pulso queer desconcertante de nenhum dos dois.
Wonka
3.4 384 Assista AgoraWoke Wonka. Seria um musical que a Marvel nunca fez, mas tem muita coisa boa como por exemplo: o Chalamet casando as versões Fred Astaire e Michael Jackson feitas pelo Gene Wilder e Johnny Depp.
Maus Hábitos
3.6 187Bataclan enquanto convento.
Meu Ex é um Espião
3.1 190 Assista AgoraO Bem Armadas ao contrário.
Jorge Luis Borges: O Homem no Espelho
3.5 1Jorge Luis Borges quer que você resolva um enigma.
De Volta Para o Futuro
4.4 1,8K Assista AgoraPassado: o édipo arrasado. Futuro: desvontade de futuro.