Baseado em um livro tão ruim, não dava pra sair nada melhor do que isso. A mitologia é um apanhado completamente desorganizado de tudo que já foi usado como tema sobrenatural, o visual gótico dos caçadores é tosco demais e a tentativa de desenvolver algum seguimento interessante me deu vergonha alheia. O clímax é uma bagunça e se estende por mais tempo do que devia, os personagens são todos inverossímeis, e o que foi aquela cena do primeiro beijo, pelo amor de Deus? Ganha pontos por retratar um personagem homossexual com uma naturalidade rara e por ter a coragem de mostrar cenas mais pesadas do que uma série teen normalmente se propõe, fora isso, continua sendo a adaptação de uma fanfic mal escrita.
Acho que a base de um filme é o espectador se importar com o destino dos personagens. After Earth, por ser descaradamente uma produção endossada por Will Smith e sua esposa para que o filho pudesse brincar de ator, acaba falhando miseravelmente nesse quesito, se tornando uma experiência aborrecida e vazia.
O filme é emocionalmente poderoso, principalmente por conta das atuações inspiradas, mas as vezes soa como se o movimento desesperado da câmera e as situações, algumas vezes forçadas, querem vender uma realidade ultra desesperadora e um apanhado de tristezas enlatadas, como se ninguém fosse capaz de ser realmente feliz, simplesmente pra chocar.
Obra-prima do finalzinho dos anos 90. A interação entre o colorido e o preto e branco é de encher os olhos e cheia de significado, e destaque também para a atuação da Joan Allen que está maravilhosa.
Achei que o final em aberto soou meio gratuito, mas a atuação da Mary Elizabeth Winstead foi absurda, ela estava extremamente incorporada na personagem. Um bom filme.
Foi indicado ao Oscar em 2006 na categoria de melhor filme mas perdeu para o esquecível e manipulador Crash. Provavelmente um dos filmes mais significativos da carreira do diretor Ang Lee, esse filme é uma aula de como fazer cinema. O diretor sabe transportar as emoções dos personagens para a tela de maneira extremamente sutil, através das ambientações (ambos aparecem realmente felizes apenas quando estão juntos na montanha que dá título ao longa) e do trabalho de arte (repare nas cores frias e na atmosfera claustrofóbica da casa em que Ennis mora com Alma, em contraponto da extravagancia e feminilidade do ambiente em que vivem Jack e Lureen como um indicador de que a segunda era a parte dominante da relação). Heath Ledger entrega a melhores atuação de sua carreira, precedida apenas pelo seu eterno coringa. Jake Gyllenhaal está cativante e todo o elenco trabalha em sintonia para entregar um drama romântico que, apesar de lento e por se tratar de um tema ainda difícil de digerir para alguns como a homossexualidade, figura entre as mais reconhecidas histórias de amor da década passada.
Entretém, mas é inegavelmente cansativo. O diretor Tom Hooper ao optar pela estilização fez praticamente todo o filme cantado, e por mais que o elenco tenha se esforçado não se sente o desenvolvimento dos personagens. Além disso, a tentativa de emocionar o público com um close no rosto da Anne Hathaway se debulhando em lágrimas enquanto canta I Dreamed a Dream foi terrível. No quesito voz, a que se sai melhor é a advinda da Broadway, Samantha Barks, e a cena em que a Bonham Carter e o Cohen cantam Master of the House é a mais divertida do longa.
Um filme construído puramente de atuações. O diretor David O. Russel se foca em estabelecer a atmosfera da trama e oferece aos atores a chance de darem suas melhores performances. Bradley Cooper e Jennifer Lawrence tem uma química incrível e vem com as melhores atuações de suas carreiras. Lawrence brilha mais do que nunca, mesmo quando contracena ao lado de veteranos como Robert De Niro. Excelente.
É raro ver uma cena de catástrofe que alcança níveis de arrebatação emocional tão poderosos quanto a cena do tsunami que se tem aqui, em parte pelo do primoroso trabalho técnico e sonoro do filme, e também por causa da atuação maravilhosa da Naomi Watts. Infelizmente, o resto do longa não tem muito a oferecer. Quase todas as boas sequencias que pontuam o filme se encerram com um final previsível ou piegas e a maioria dos diálogos soam batidos, além do vai e vem da familia que se perde e se encontra em certos momentos soa forçado.
É um filme bem simples, a ação se passa basicamente num único ambiente, o que sustenta o suspense é a atuação visceral da Kathy Bates que destrinchou a personalidade da psicótica Annie Wilkes. Sempre que a maçaneta da porta girava era um soco de ansiedade no meu estomago. Ótima adaptação.
Acho que a falta de orçamento foi prejudicial principalmente no quesito fotografia e edição de som, toda a parte técnica do filme é bastante humilde e os méritos ficam mesmo pelo roteiro que trabalhou a relação dos personagens de uma maneira tão inspirada e encantadora. As atuações são boas, e destaque pra Paloma Duarte que estava toda devota e sofredora ainda que ela soe um pouco nova para o papel. O final pode soar um pouco pretensioso, mas o esmero com que o Caio Sóh desenvolveu o roteiro acaba tornando-o aceitável, sem tropeçar em clichês ou maneirismos.
Os melhores momentos do filme são as sacadas metalinguísticas que o Woody Allen insere, como quando ele conversa com os antigos colegas de classe e eles dizem o que se tornaram no futuro ou então a memorável cena envolvendo o Marshall McLuhan. Os diálogos são inspiradíssimos, mas infelizmente pra mim o filme de uma hora e meia pareceu se arrastar por mais de três horas, sem contar que o jeito do Alvy sempre me deixava impaciente.
O filme sofre um pouco pela motivação da jornada, que não é tão interessante quanto a dos primeiros filmes, e o Peter Jackson erra em tentar imprimir uma grandiloquência exagerada a momentos que seriam melhor apresentados de maneira mais leve ou mais enxugada. Sem contar que em certos momentos, os diálogos chegam a ser ridículos de tão desnecessários
Como na cena da reunião entre Gandalf, Elrond, Galadriel e Saruman, onde o assunto que eles tratam não justifica a presença de personalidades tão importantes em Valfenda.
Ainda assim, é visivel o carinho da equipe pela história. O visual caprichadíssimo anima muito, Martin Freeman como Bilbo estava muito divertido, Ian McKellen como Gandalf continua maravilhoso e marcante, e o Smeagol do Andy Serkis protagoniza o melhor seguimento do filme.
A expressividade do Smeagol na cena em que ele chora após o anel ser roubado é chocante.
O filme também faz muito bem em imprimir personalidade aos anões, que no livro contam mais como números para inflar a comitiva do que como personagens de fato. Enfim, é um início razoável, espero que a segunda parte seja melhor.
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
3.0 1,4K Assista AgoraBaseado em um livro tão ruim, não dava pra sair nada melhor do que isso. A mitologia é um apanhado completamente desorganizado de tudo que já foi usado como tema sobrenatural, o visual gótico dos caçadores é tosco demais e a tentativa de desenvolver algum seguimento interessante me deu vergonha alheia. O clímax é uma bagunça e se estende por mais tempo do que devia, os personagens são todos inverossímeis, e o que foi aquela cena do primeiro beijo, pelo amor de Deus? Ganha pontos por retratar um personagem homossexual com uma naturalidade rara e por ter a coragem de mostrar cenas mais pesadas do que uma série teen normalmente se propõe, fora isso, continua sendo a adaptação de uma fanfic mal escrita.
Depois da Terra
2.6 1,4K Assista AgoraAcho que a base de um filme é o espectador se importar com o destino dos personagens. After Earth, por ser descaradamente uma produção endossada por Will Smith e sua esposa para que o filho pudesse brincar de ator, acaba falhando miseravelmente nesse quesito, se tornando uma experiência aborrecida e vazia.
O Substituto
4.4 1,7K Assista AgoraO filme é emocionalmente poderoso, principalmente por conta das atuações inspiradas, mas as vezes soa como se o movimento desesperado da câmera e as situações, algumas vezes forçadas, querem vender uma realidade ultra desesperadora e um apanhado de tristezas enlatadas, como se ninguém fosse capaz de ser realmente feliz, simplesmente pra chocar.
Pleasantville: A Vida em Preto e Branco
4.1 382 Assista AgoraObra-prima do finalzinho dos anos 90. A interação entre o colorido e o preto e branco é de encher os olhos e cheia de significado, e destaque também para a atuação da Joan Allen que está maravilhosa.
Transamerica
4.1 746 Assista AgoraO filme é superficial demais e não comporta o brilhantismo da Felicity Huffman.
O Casamento do Meu Ex
2.3 832Diálogos maravilhosos que conseguem extrair performances surpreendentemente boas do Josh Duhamel e da Katie Holmes.
Smashed: De Volta à Realidade
3.5 178 Assista AgoraAchei que o final em aberto soou meio gratuito, mas a atuação da Mary Elizabeth Winstead foi absurda, ela estava extremamente incorporada na personagem. Um bom filme.
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraUma dica:
Se você estiver em outro planeta e uma naja alienígena albina ameaçadora aparecer, não invente de colocar o dedo nela.
Alice Especial - Parte 2: A Última Noite
4.2 12Treze episódios, dois especiais e a Alice continua sem usar sutiã... obrigado.
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista AgoraFoi indicado ao Oscar em 2006 na categoria de melhor filme mas perdeu para o esquecível e manipulador Crash. Provavelmente um dos filmes mais significativos da carreira do diretor Ang Lee, esse filme é uma aula de como fazer cinema. O diretor sabe transportar as emoções dos personagens para a tela de maneira extremamente sutil, através das ambientações (ambos aparecem realmente felizes apenas quando estão juntos na montanha que dá título ao longa) e do trabalho de arte (repare nas cores frias e na atmosfera claustrofóbica da casa em que Ennis mora com Alma, em contraponto da extravagancia e feminilidade do ambiente em que vivem Jack e Lureen como um indicador de que a segunda era a parte dominante da relação). Heath Ledger entrega a melhores atuação de sua carreira, precedida apenas pelo seu eterno coringa. Jake Gyllenhaal está cativante e todo o elenco trabalha em sintonia para entregar um drama romântico que, apesar de lento e por se tratar de um tema ainda difícil de digerir para alguns como a homossexualidade, figura entre as mais reconhecidas histórias de amor da década passada.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraEntretém, mas é inegavelmente cansativo. O diretor Tom Hooper ao optar pela estilização fez praticamente todo o filme cantado, e por mais que o elenco tenha se esforçado não se sente o desenvolvimento dos personagens. Além disso, a tentativa de emocionar o público com um close no rosto da Anne Hathaway se debulhando em lágrimas enquanto canta I Dreamed a Dream foi terrível. No quesito voz, a que se sai melhor é a advinda da Broadway, Samantha Barks, e a cena em que a Bonham Carter e o Cohen cantam Master of the House é a mais divertida do longa.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraUm filme construído puramente de atuações. O diretor David O. Russel se foca em estabelecer a atmosfera da trama e oferece aos atores a chance de darem suas melhores performances. Bradley Cooper e Jennifer Lawrence tem uma química incrível e vem com as melhores atuações de suas carreiras. Lawrence brilha mais do que nunca, mesmo quando contracena ao lado de veteranos como Robert De Niro. Excelente.
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraY'ALL
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraÉ raro ver uma cena de catástrofe que alcança níveis de arrebatação emocional tão poderosos quanto a cena do tsunami que se tem aqui, em parte pelo do primoroso trabalho técnico e sonoro do filme, e também por causa da atuação maravilhosa da Naomi Watts. Infelizmente, o resto do longa não tem muito a oferecer. Quase todas as boas sequencias que pontuam o filme se encerram com um final previsível ou piegas e a maioria dos diálogos soam batidos, além do vai e vem da familia que se perde e se encontra em certos momentos soa forçado.
Louca Obsessão
4.1 1,3K Assista AgoraÉ um filme bem simples, a ação se passa basicamente num único ambiente, o que sustenta o suspense é a atuação visceral da Kathy Bates que destrinchou a personalidade da psicótica Annie Wilkes. Sempre que a maçaneta da porta girava era um soco de ansiedade no meu estomago. Ótima adaptação.
Me contorci na cena em que ela quebra as pernas do Paul com a marreta.
Teus Olhos Meus
4.0 577Acho que a falta de orçamento foi prejudicial principalmente no quesito fotografia e edição de som, toda a parte técnica do filme é bastante humilde e os méritos ficam mesmo pelo roteiro que trabalhou a relação dos personagens de uma maneira tão inspirada e encantadora. As atuações são boas, e destaque pra Paloma Duarte que estava toda devota e sofredora ainda que ela soe um pouco nova para o papel. O final pode soar um pouco pretensioso, mas o esmero com que o Caio Sóh desenvolveu o roteiro acaba tornando-o aceitável, sem tropeçar em clichês ou maneirismos.
Bati palmas quando o marido da Tia Leila estava tendo o ataque cardíaco, ela foi pro banheiro e acendeu um cigarro.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraOs melhores momentos do filme são as sacadas metalinguísticas que o Woody Allen insere, como quando ele conversa com os antigos colegas de classe e eles dizem o que se tornaram no futuro ou então a memorável cena envolvendo o Marshall McLuhan. Os diálogos são inspiradíssimos, mas infelizmente pra mim o filme de uma hora e meia pareceu se arrastar por mais de três horas, sem contar que o jeito do Alvy sempre me deixava impaciente.
Os Flintstones em Viva Rock Vegas
2.5 173 Assista AgoraQuando eu era criança me divertia muito.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista Agoratouch my friends again and i'll blind you
Só eu me arrepiei?
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraOh we can be heroes, just for one day.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraO filme sofre um pouco pela motivação da jornada, que não é tão interessante quanto a dos primeiros filmes, e o Peter Jackson erra em tentar imprimir uma grandiloquência exagerada a momentos que seriam melhor apresentados de maneira mais leve ou mais enxugada. Sem contar que em certos momentos, os diálogos chegam a ser ridículos de tão desnecessários
Como na cena da reunião entre Gandalf, Elrond, Galadriel e Saruman, onde o assunto que eles tratam não justifica a presença de personalidades tão importantes em Valfenda.
Ainda assim, é visivel o carinho da equipe pela história. O visual caprichadíssimo anima muito, Martin Freeman como Bilbo estava muito divertido, Ian McKellen como Gandalf continua maravilhoso e marcante, e o Smeagol do Andy Serkis protagoniza o melhor seguimento do filme.
A expressividade do Smeagol na cena em que ele chora após o anel ser roubado é chocante.
O filme também faz muito bem em imprimir personalidade aos anões, que no livro contam mais como números para inflar a comitiva do que como personagens de fato.
Enfim, é um início razoável, espero que a segunda parte seja melhor.
Deixe a Luz Acesa
3.2 275Retrato de um relacionamento real e muito bem esculpido. Gostei bastante.
Casa de Areia e Névoa
3.9 312A atuação do Ben Kingsley partiu meu coração, tive que deitar a cabeça e descansar depois que o filme acabou tamanha a intensidade do cara em cena.
Na Estrada
3.3 1,9K"Bless me father for I will sin."