seria o filme uma referência ao comunismo de 1949 na china e ao pequeno livro vermelho?
descobri que, diferente do ocidente, o vilão na china normalmente usa branco, motivo pelo qual o personagem principal achava que a professora fosse um monstro.
talvez scrat seja o deus do universo da era glacial. a história começou com ele e a história vai terminar com ele. as ações de scrat ditam o que acontece na terra e aos protagonistas. talvez a única meta de scart seja pegar a noz, mas suas ações moldam o que acontece no filme.
o buck disse: “we’re 6 minutes early! somebody up there likes us!” essa frase é geralmente usada para se referir a um deus e, neste caso, ele é usado para se referir (inconscientemente) para scrat!
mas
e se o scart não for o deus do universo da era glacial e sim a noz? como eu já disse, as ações de scart moldam o curso da história, mas o que motiva scrat? a noz! por causa da noz o scrat faz o que faz e dá curso aos acontecimentos da história. o scrat está perseguindo a noz como o homem persegue a divindade.
então, quando a saga da era do gelo vai acabar? quando scrat finalmente conseguir pegar a noz. quando o homem alcançar deus
antes de mais nada: porra, que cena foi aquela do metrô?!?!?! adjani INCRÍVEL!
esse filme talvez seja uma alegoria do divórcio. o "monstro" é o produto da culpa, vergonha e desejo sexual de anna que foram fisicamente manifestados na realidade externa. o monstro se transforma numa replicata do seu marido -- seu marido idealizado. helen, a doppelganger de anna, é a esposa idealizada pelos olhos de mark (sam neill). no final, quando o monstro volta para a casa, depois que anna e mark foram mortos, o garotinho implora para que helen não abra a porta e depois se joga abruptamente numa banheira -- o marido idealizado e a esposa idealizada se juntam mas o sentidos do garoto (que são muito bons, segundo helen em uma cena) percebem que será um casamento condenado. é uma família destinada a ser destrutiva.
baseado no casamento arruinado do diretor zulawski, o filme de certa forma explora os efeitos devastadores e o estresse sob a criança envolvida.
(p.s: a cena chave é quando mark é interrogado: "does our subject still wear pink socks?", que se encaixa com a cena final quando aquele cara apoia o pé na escada e mostra a meia social cor de rosa)
"What was once before you - an exciting, mysterious future - is now behind you. Lived; understood; disappointing. You realize you are not special. You have struggled into existence, and are now slipping silently out of it. This is everyone’s experience. Every single one. The specifics hardly matter. Everyone’s everyone. So you are Adele, Hazel, Claire, Olive. You are Ellen. All her meager sadnesses are yours; all her loneliness; the gray, straw-like hair; her red raw hands. It’s yours. It is time for you to understand this. As the people who adore you stop adoring you; as they die; as they move on; as you shed them; as you shed your beauty; your youth; as the world forgets you; as you recognize your transience; as you begin to lose your characteristics one by one; as you learn there is no-one watching you, and there never was, you think only about driving - not coming from any place; not arriving any place. Just driving, counting off time. Now you are here, at 7:43. Now you are here, at 7:44. Now you are… Gone."
por mais que as posições sejam bem demarcadas didaticamente -- do jeito que é colocado (sorvete de rico vs. sorvete de pobre) parece que é mais marx e menos mises -- acho que o filme conseguiu dar vida aos personagens de modo que ninguém se resumisse a um vilão social (não achei o tom apelativo ou mesmo demonizador) sem reduzir os mesmos à mesquinhez da posição. fui assistir desconfiada de que a intenção seria ~dar a lacrada sociológica que só a arte pode dar~, por outro lado a maioria das opiniões foi bem filosofia do século xx: cada um vê o que quer. direita achando que é sociologia de botequim barata e simpática ao pobre, esquerda achando que é salvação ou radical de menos. achei honesto. achei que o filme tem uma consciência bem grande do drama humano individual por trás disso e pra mim valeu a pena. que horas ela volta certamente não é a melhor obra pra resolver tensões de teses sobre as tentativas de intro a política dentro da linguagem artística e as dificuldades que vêm daí, mas também não é só panfleto de sociologia da usp. a questão social aqui é um bom pano de fundo pra tratar relações sociais importantes. achei que a maternidade o tema que guia o filme mt mais que a crítica social por si?? é legal se nós não projetarmos as nossas posições políticas -- dona bárbara é um ruído na ideia. mas ainda assim o ponto é feito em relação a ela quando mostra que algo da crueldade é ressentimento por ser preterida e que apesar do abismo social entre ela e val, ambas são mães ausentes com sentimento de culpa. tenho a impressão de que mt de qualquer ressentimento social tem menos a ver com vontade de ver os outros sofrendo que com o receio de que mudança social venha a abalar a regularidade do mundo como a pessoa conhece
p.s: jessica já chega querendo cagar no lavabo. se impondo e incomodando o establishment do patriarcado!!!!!!
p.s.s: eu tive um treco de nervoso até o fim do filme com essas pessoas que não tiram nem o prato da mesa (acharia caricato se não conhecesse gente assim)
"You do not need to leave your room. Remain sitting at your table and listen. Do not even listen, simply wait. Do not even wait, be quite still and solitary. The world will freely offer itself to you to be unmasked. It has no choice. It will roll in ecstasy at your feet."
- Franz Kafka, "Reflections on Sin, Pain, Hope and the True Way"
esse filme carrega um tema que amo e só tinha lido bonito antes em "jane eyre" e "a amiga genial": relação de garotinhas com a morte -- assim como em as virgens suicidas.
li na gazeta do povo, sobre rilke ("todo anjo é terrível"):
"[...] por amor, um anjo decide abdicar de sua condição superior de imortal e descer a terra, seduzido que fora pelo desejo de se humanizar. Além da temática do anjo caído (recorrente na literatura e na arte em geral, como o excelente estudo Anjos caídos de Harold Bloom), nesse caso, evidencia-se que, por ter desejado, o anjo se perde, pois se continuasse a exercer apenas a missão de guardião, sem ter se envolvido amorosamente com a trapezista do circo pela qual se apaixona e por quem decide descer a terra, jamais teria conhecido a terrível dor da perda e da eterna despedida que nos assola. Se o filme de Wenders trata do anjo que cai em virtude de um nobre sentimento, os que Rilke evoca, conforme revelam suas próprias palavras em carta ao tradutor polonês, são criaturas em que “a transformação do visível em invisível [...] aparece já cumprida”, donde serem terríveis para “nós, suspensos ainda no visível”. Assim é que essa terribilidade dos anjos acaba sendo importante chave de compreensão de algumas das temáticas mais caras ao poeta, quais sejam: a da efemeridade, a do inefável e a do adeus existencial."
já me peguei fazendo uma lista na cabeça algumas vezes e é absurdo: como encontrar filmes e livros em que a personagem principal seja uma mulher e que o enredo de vida dela não gire em torno de homens? (adicione o quesito "mulher negra" e fica praticamente impossível) esse é um dos poucos filmes que conheço em que as conversas entre personagens femininos não podem ser sobre homens
eu tenho umas pirações às vezes de associar filmes e músicas a algum gosto ou cheiro (e a relação na maior parte das vezes só deve fazer sentido na minha cabeça, mesmo), mas esse filme pra mim cheira a ferrugem, óleo e maresia.
p.s: queria dar um abracinho na giuliana e dizer que as coisas não vão melhorar mas tamo junto
nem a mais inspirada tentativa de explicar persona pode fazer sentido, porque na prática, bergman sumiu com várias peças desse quebra-cabeça (de propósito, claro).
elisabeth queria parar de interpretar no teatro e na vida. só que o resultado, na prática, é que ela e alma ficam tão próximas que a enfermeira começa a assumir o papel da atriz. o espectador chega a ficar com a sensação de que as duas são uma pessoa só. o silêncio de elisabeth não foi o bastante para alcançar uma identidade pura e sem troca de papéis. pelo contrário, bergman parece querer mostrar que, por mais que a gente queira evitar, a nossa vida diária é um verdadeiro baile de máscaras. sem falar na presença constante da violência e da morte marcada no início do filme. diante de tudo isso, elisabeth e alma e vários personagens do bergman se perguntam qual o sentido da vida. cada um é quem constrói um sentido particular da própria vida (como as enfermeiras que a alma menciona em uma cena).
esse paradoxo de que uma atitude considerada imoral, como o assassinato, pode ser justificada pelo alvo do crime, nos gera uma profunda reflexão acerca das relações que constituem a sociedade. condenar à morte não seria passível também de julgamento severo? apenas uma das várias ponderações que somos forçados a abstrair.
p.s: a ideia do cenário é genial e traz um misto de sensações, primeiro porque não estamos habituados a lidar com múltiplas cenas ocorrendo ao mesmo tempo, e segundo porque o Lars traz a noção de que todos podem "ver" o que está acontecendo, mas preferem "fechar os olhos".
Os Pequeninos
3.0 25 Assista Agoraeu achei que tivesse inventado esse filme na minha cabeça e to feliz demais em saber que ele existe
Vestida Para Casar
3.4 820 Assista Agora*cherry coloured funk plays softly*
Pequenas Flores Vermelhas
3.8 26seria o filme uma referência ao comunismo de 1949 na china e ao pequeno livro vermelho?
descobri que, diferente do ocidente, o vilão na china normalmente usa branco, motivo pelo qual o personagem principal achava que a professora fosse um monstro.
Paixões que Alucinam
4.2 83 Assista Agorahamlet was made for freud not you
obrigada akerman por ter recomendado esse filme!
A Era do Gelo: O Big Bang
3.1 424 Assista Agoratalvez scrat seja o deus do universo da era glacial. a história começou com ele e a história vai terminar com ele. as ações de scrat ditam o que acontece na terra e aos protagonistas. talvez a única meta de scart seja pegar a noz, mas suas ações moldam o que acontece no filme.
o buck disse: “we’re 6 minutes early! somebody up there likes us!”
essa frase é geralmente usada para se referir a um deus e, neste caso, ele é usado para se referir (inconscientemente) para scrat!
mas
e se o scart não for o deus do universo da era glacial e sim a noz? como eu já disse, as ações de scart moldam o curso da história, mas o que motiva scrat? a noz! por causa da noz o scrat faz o que faz e dá curso aos acontecimentos da história. o scrat está perseguindo a noz como o homem persegue a divindade.
então, quando a saga da era do gelo vai acabar? quando scrat finalmente conseguir pegar a noz. quando o homem alcançar deus
Anastásia
3.0 8 Assista Agoratinha em vhs!
Possessão
3.9 587antes de mais nada: porra, que cena foi aquela do metrô?!?!?! adjani INCRÍVEL!
esse filme talvez seja uma alegoria do divórcio.
o "monstro" é o produto da culpa, vergonha e desejo sexual de anna que foram fisicamente manifestados na realidade externa. o monstro se transforma numa replicata do seu marido -- seu marido idealizado. helen, a doppelganger de anna, é a esposa idealizada pelos olhos de mark (sam neill).
no final, quando o monstro volta para a casa, depois que anna e mark foram mortos, o garotinho implora para que helen não abra a porta e depois se joga abruptamente numa banheira -- o marido idealizado e a esposa idealizada se juntam mas o sentidos do garoto (que são muito bons, segundo helen em uma cena) percebem que será um casamento condenado. é uma família destinada a ser destrutiva.
baseado no casamento arruinado do diretor zulawski, o filme de certa forma explora os efeitos devastadores e o estresse sob a criança envolvida.
(p.s: a cena chave é quando mark é interrogado: "does our subject still wear pink socks?", que se encaixa com a cena final quando aquele cara apoia o pé na escada e mostra a meia social cor de rosa)
A Testemunha
3.6 142 Assista Agoracena fofinha <3 https://www.youtube.com/watch?v=vKM0nH6-NnI
Sinédoque, Nova York
4.0 477"What was once before you - an exciting, mysterious future - is now behind you. Lived; understood; disappointing. You realize you are not special. You have struggled into existence, and are now slipping silently out of it. This is everyone’s experience. Every single one. The specifics hardly matter. Everyone’s everyone. So you are Adele, Hazel, Claire, Olive. You are Ellen. All her meager sadnesses are yours; all her loneliness; the gray, straw-like hair; her red raw hands. It’s yours. It is time for you to understand this. As the people who adore you stop adoring you; as they die; as they move on; as you shed them; as you shed your beauty; your youth; as the world forgets you; as you recognize your transience; as you begin to lose your characteristics one by one; as you learn there is no-one watching you, and there never was, you think only about driving - not coming from any place; not arriving any place. Just driving, counting off time. Now you are here, at 7:43. Now you are here, at 7:44. Now you are… Gone."
Sete Homens e Um Destino
4.1 235 Assista Agorathe seven samurai se tornou the magnificent seven -- assim como yojimbo se tornou a fistful of dollars
Veludo Azul
3.9 776 Assista Agorado it for van gogh
Velvet Goldmine
3.9 333 Assista Agorait's funny how beautiful people are when they're walking out the door
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista Agorapor mais que as posições sejam bem demarcadas didaticamente -- do jeito que é colocado (sorvete de rico vs. sorvete de pobre) parece que é mais marx e menos mises -- acho que o filme conseguiu dar vida aos personagens de modo que ninguém se resumisse a um vilão social (não achei o tom apelativo ou mesmo demonizador) sem reduzir os mesmos à mesquinhez da posição. fui assistir desconfiada de que a intenção seria ~dar a lacrada sociológica que só a arte pode dar~, por outro lado a maioria das opiniões foi bem filosofia do século xx: cada um vê o que quer. direita achando que é sociologia de botequim barata e simpática ao pobre, esquerda achando que é salvação ou radical de menos. achei honesto. achei que o filme tem uma consciência bem grande do drama humano individual por trás disso e pra mim valeu a pena. que horas ela volta certamente não é a melhor obra pra resolver tensões de teses sobre as tentativas de intro a política dentro da linguagem artística e as dificuldades que vêm daí, mas também não é só panfleto de sociologia da usp. a questão social aqui é um bom pano de fundo pra tratar relações sociais importantes. achei que a maternidade o tema que guia o filme mt mais que a crítica social por si?? é legal se nós não projetarmos as nossas posições políticas -- dona bárbara é um ruído na ideia. mas ainda assim o ponto é feito em relação a ela quando mostra que algo da crueldade é ressentimento por ser preterida e que apesar do abismo social entre ela e val, ambas são mães ausentes com sentimento de culpa. tenho a impressão de que mt de qualquer ressentimento social tem menos a ver com vontade de ver os outros sofrendo que com o receio de que mudança social venha a abalar a regularidade do mundo como a pessoa conhece
p.s: jessica já chega querendo cagar no lavabo. se impondo e incomodando o establishment do patriarcado!!!!!!
p.s.s: eu tive um treco de nervoso até o fim do filme com essas pessoas que não tiram nem o prato da mesa (acharia caricato se não conhecesse gente assim)
Cenas Mortais
2.1 3o trashy thriller perfeito
Um Homem que Dorme
4.4 195lembrei dessa frase do kafka
"You do not need to leave your room. Remain sitting at your table and listen. Do not even listen, simply wait. Do not even wait, be quite still and solitary. The world will freely offer itself to you to be unmasked. It has no choice. It will roll in ecstasy at your feet."
- Franz Kafka, "Reflections on Sin, Pain, Hope and the True Way"
p.s: george perec te amo
Totally Fucked Up
3.9 41em doom generation a intro é “a heterosexual film by gregg araki”
HAHAHAHAH
Cria Corvos
4.3 199 Assista Agoraesse filme carrega um tema que amo e só tinha lido bonito antes em "jane eyre" e "a amiga genial": relação de garotinhas com a morte -- assim como em as virgens suicidas.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista Agorali na gazeta do povo, sobre rilke ("todo anjo é terrível"):
"[...] por amor, um anjo decide abdicar de sua condição superior de imortal e descer a terra, seduzido que fora pelo desejo de se humanizar. Além da temática do anjo caído (recorrente na literatura e na arte em geral, como o excelente estudo Anjos caídos de Harold Bloom), nesse caso, evidencia-se que, por ter desejado, o anjo se perde, pois se continuasse a exercer apenas a missão de guardião, sem ter se envolvido amorosamente com a trapezista do circo pela qual se apaixona e por quem decide descer a terra, jamais teria conhecido a terrível dor da perda e da eterna despedida que nos assola.
Se o filme de Wenders trata do anjo que cai em virtude de um nobre sentimento, os que Rilke evoca, conforme revelam suas próprias palavras em carta ao tradutor polonês, são criaturas em que “a transformação do visível em invisível [...] aparece já cumprida”, donde serem terríveis para “nós, suspensos ainda no visível”.
Assim é que essa terribilidade dos anjos acaba sendo importante chave de compreensão de algumas das temáticas mais caras ao poeta, quais sejam: a da efemeridade, a do inefável e a do adeus existencial."
O Fim da Turnê
3.7 77 Assista Agorathe more people think you’re really great, actually the bigger the fear of being a fraud is, you know?
Volver
4.1 1,1K Assista Agorajá me peguei fazendo uma lista na cabeça algumas vezes e é absurdo: como encontrar filmes e livros em que a personagem principal seja uma mulher e que o enredo de vida dela não gire em torno de homens? (adicione o quesito "mulher negra" e fica praticamente impossível)
esse é um dos poucos filmes que conheço em que as conversas entre personagens femininos não podem ser sobre homens
O Deserto Vermelho
4.0 95eu tenho umas pirações às vezes de associar filmes e músicas a algum gosto ou cheiro (e a relação na maior parte das vezes só deve fazer sentido na minha cabeça, mesmo), mas esse filme pra mim cheira a ferrugem, óleo e maresia.
p.s: queria dar um abracinho na giuliana e dizer que as coisas não vão melhorar mas tamo junto
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista Agoranem a mais inspirada tentativa de explicar persona pode fazer sentido, porque na prática, bergman sumiu com várias peças desse quebra-cabeça (de propósito, claro).
elisabeth queria parar de interpretar no teatro e na vida. só que o resultado, na prática, é que ela e alma ficam tão próximas que a enfermeira começa a assumir o papel da atriz. o espectador chega a ficar com a sensação de que as duas são uma pessoa só. o silêncio de elisabeth não foi o bastante para alcançar uma identidade pura e sem troca de papéis. pelo contrário, bergman parece querer mostrar que, por mais que a gente queira evitar, a nossa vida diária é um verdadeiro baile de máscaras. sem falar na presença constante da violência e da morte marcada no início do filme. diante de tudo isso, elisabeth e alma e vários personagens do bergman se perguntam qual o sentido da vida. cada um é quem constrói um sentido particular da própria vida (como as enfermeiras que a alma menciona em uma cena).
Dogville
4.3 2,0K Assista Agoraesse paradoxo de que uma atitude considerada imoral, como o assassinato, pode ser justificada pelo alvo do crime, nos gera uma profunda reflexão acerca das relações que constituem a sociedade. condenar à morte não seria passível também de julgamento severo? apenas uma das várias ponderações que somos forçados a abstrair.
p.s: a ideia do cenário é genial e traz um misto de sensações, primeiro porque não estamos habituados a lidar com múltiplas cenas ocorrendo ao mesmo tempo, e segundo porque o Lars traz a noção de que todos podem "ver" o que está acontecendo, mas preferem "fechar os olhos".
In Transit
4.7 50<3