A franquia "John Wick" foi um grande sucesso mundial, que trouxe de volta o estilo 'old school' de se fazer filmes de ação. Todos os quatro filmes lançados são bem acima da média para seu gênero, com boa consistência em todas às obras, onde chega a ser difícil classificar à ordem de preferência dos filmes. Achei uma ideia super interessante de expandir a saga "John Wick", com histórias de suas origens e a possibilidade de conhecer melhor personagens coadjuvantes dos filmes.
A minissérie conta a história de Winston Scott (Colin Woodell), personagem interpretado pelo ator Ian McShane nos filmes "John Wick", aqui conhecemos seu irmão Frankie Scott (Ben Robson), personagem responsável por desencadear o conflito de seu irmão com Cormac (Mel Gibson). Outro personagem dos filmes que aparece aqui é Charon (Ayomide Adegun), que nos filmes "John Wick" é interpretado pelo já falecido ator Lance Reddick. A minissérie acerta em trazer personagens dos filmes, muito melhor do que iniciar algo novo com cem por cento de personagens desconhecidos. Desta vez, Winston Scott é protagonista.
A história se passa nos anos 70, com uma ambientação estilo underground bastante assertiva para o enredo da minissérie. Gostei muito do clima pesado que os locais passam, com os embates iminentes a todo o momento e, personagens com cara de poucos amigos… A pegada de ação é mantida aqui, principalmente no estilo de matar um inimigo, com dois tiros e mais um na cabeça para finalizar, marca registrada dos filmes "John Wick".
Os episódios um e três entregam lutas empolgantes e mortes violentas, principalmente com os personagens Frankie e sua namorada; além dos antagonistas — os gêmeos. A ação não chega a ser do mesmo nível dos filmes "John Wick", mas a essência está lá. O episódio dois destoa muito dos outros, acabou ficando exageradamente cadenciado, focando somente no planejamento de Winston e sua vingança contra Cormac.
Sobre os personagens — os que mais me agradaram foram os gêmeos, achei-os muito sinistros, se não me engano, ambos não falam uma palavra sequer, estão ali somente para representar na ação e dar muito trabalho para a equipe do Winston. Frankie é um personagem muito foda, é a versão John Wick dos anos 70, porém foi pouco aproveitado. O arco dos policiais para mim foi desnecessário, não faria muita diferença se eles não estivem na trama. Infelizmente teve forçação de barra em uma das personagens femininas.
Acredito que essa minissérie poderia ter tido mais episódios, pois teria sido interessante acompanhar com mais detalhes como funciona o conselho de senhores do crime da Alta Cúpula, quem sabe isso seja explorado numa possível 2ª temporada? Para quem reclama que os filmes "John Wick" são somente tiro, porrada e bomba — "O Continental" é uma boa alternativa para quem busca algo do universo "John Wick" mais focado em roteiro.
Minissérie finalizada em 29 de dezembro de 2023 Minha avaliação: 7,0/10
Sou um grande entusiasta da série "The Boys", acho-o uma série inovadora, que conseguiu dar novos ares para o subgênero super-heróis com extrema criatividade. A série apostou muito no politicamente incorreto, nos exageros, nas situações constrangedoras e em cenas intensas e insanas. Os desenvolvedores correram um grande risco, foram na contramão de tudo que já vimos na DC (DCEU) e Marvel (MCU), mas a aposta valeu muito a pena! A série foi um grande sucesso e particularmente a considero a melhor da atualidade.
Eu meio que virei a cara quando vi que esse spin-off abordaria adolescentes com poderes do composto V, mas por se tratar do universo de "The Boys", não hesitei em assisti-la logo. Assumo que tenho um certo preconceito com produções que envolvam jovens, pois a maioria dos conteúdos atuais com a gurizada vêm com militâncias e ideologias insuportáveis de se aturar. Isso acabou se confirmando com diálogos de merda, onde os próprios negros ficam se vitimizando e se diminuindo perante às pessoas brancas.
É inevitável fazer comparações com a série "The Boys", vou começar falando dos personagens: eles têm seus dramas e dilemas, mas rasos e mal desenvolvidos, sem a profundidade necessária para que o telespectador se importe com eles. Vamos supor que o Capitão Pátria ou o Bruto saíssem, ou morressem em "The Boys", são personagens de muita importância para a estrutura narrativa da série, com certeza sem eles, The Boys não seria o mesmo. Aqui em "Gen V" nenhum personagem consegue se destacar no protagonismo, tanto faz, tanto fez, quem morre e vive na série. Você não se importa!
De positivo, temos a essência de The Boys mantida nessa nova série, com bizarrices sexuais, muita demência, escrotice e claro, aquela violência brutal que deixa os mimimi desconfortáveis. Os episódios um, seis e oito foram os melhores da série, mas o restante da temporada perdeu tempo com situações e acontecimentos irrelevantes para o desenvolvimento da história, não me fisgando completamente. O personagem Sam (irmão do Garoto Dourado) foi o que entregou as melhores cenas de gore.
"Gen V" é a cara de "The Boys", entretanto, é muito mais convencional que seu material de origem. A acidez não é do mesmo nível, os poderes dos personagens não são tão legais quanto dos The Boys e o CGI também ficou abaixo. A série começa bem e até termina bem também, com um fim de temporada caótico e com aquela baguncinha gostosa de assistir, mas o restante da série é muito inferior a qualquer temporada de "The Boys".
1ª temporada finalizada em 26 de dezembro de 2023 Minha avaliação: 6,0/10
Abby e seus brações maiores que minha coxa 😆😅 Ansioso para ver quem vão escolher para interpretar a personagem. Para quem achou a primeira temporada triste, se prepare para essa 2ª que será pior…
Dez anos depois, o game "The Last of Us" ganha uma adaptação live action no formato de série. O jogo foi originalmente lançado para PS3 e posteriormente remasterizado para PS4, recentemente, também ganhou uma nova versão para a geração atual (PS5). Com isso, se tornou um dos pouquíssimos games a atravessar três gerações de consoles, um feito impressionante e que somente jogos atemporais conseguem alcançá-lo. Joguei muito e conheço o game de cabo a rabo, posso falar com propriedade de praticamente todos os eventos importantes da história do game.
Antes mesmo de jogá-lo pela primeira vez, já tinha conhecimento da existência do jogo, tamanha a febre e repercussão que teve em suas primeiras semanas após seu lançamento. O game foi um grande fenômeno mundial! Ganhou um total de absurdos +240 prêmios de jogo do ano, não é para menos que é uma das maiores obras-primas eletrônicas da história! É disparado o melhor jogo de PlayStation 3 (chupa "Grand Theft Auto V"), e sem exageros um dos melhores games já feitos de toda a história! Facilmente entra na lista de top 5/10 de jogos favoritos de praticamente todos os gamers do mundo!
Diferente da maioria dos jogos de tiros, onde você só tem a opção de derrotar os inimigos com armas de fogo. "The Last of Us" oferece diversas maneiras e estratégias para acabar com eles; com grandes variedades de armas de fogo, armas brancas, artefatos explosivos e incendiários; além do modo stealth, ou até mesmo sair na porrada com humanos e infectados. Essas vastas possibilidades que deixam o jogo extremamente divertido, único, visceral e imersivo. Sua gameplay é excelente! Com muita ação, adversidades, tensão e brutalidade.
Joel e Ellie precisam unir forças para atravessarem os EUA em ruínas e enfrentar muitos perigos, num mundo hostil onde os infectados não são o único problema que precisam se preocupar. Ambos necessitam um do outro para sobreviverem a essa jornada, com o passar do tempo surge um elo muito forte de amor, confiança e lealdade entre os personagens. Joel e Ellie encaram a morte bem de perto, numa jornada onde qualquer deslize é caixão na certa. No final, Joel precisa tomar uma decisão que irá afetar o futuro de todos os sobreviventes restantes do mundo!
O jogo é uma das coisas mais perfeitas já desenvolvidas para a história da indústria dos games, tanto como no enredo quanto na gameplay, o que falta em um têm no outro. A intensidade está presente do início ao fim, com ênfase em tudo que é importante; ação, narrativa, peso emocional da história, etc. "The Last of Us" é uma epopeia repleta de dores, superações, perdas e emoções dos personagens, em um desfecho que traz reflexões sobre o dilema em que Joel se encontra.
Nos próximos dois parágrafos abaixo, deixo minhas ressalvas sobre a série, falando das mudanças que não gostei em relação ao game.
Antes de pegar a série para assistir, li uma notícia desanimadora de que a série teria menos violência que no jogo, e infelizmente se confirmou quando a terminei de assistir. Isso foi um bom motivo para eu ter adiado bastante em vê-la, pois particularmente acho chato demais fazerem isso para tentar agradar os frescos mimizentos. Em consequência disso, os infectados praticamente foram figurantes de luxo, aparecendo somente quando era conveniente ao roteiro.
Outra coisa que me incomodou na série foram os excessos de cortes, para minha surpresa tiraram quase toda a gameplay do jogo, dando a impressão que Joel e Ellie estavam a passeio e que não existia perigo algum em suas jornadas. O Baiacu (principal infectado e de estágio mais avançado), aparece por apenas alguns segundos e some rapidamente. Parece que faltou orçamento para os infectados terem mais destaque, ou foi por opção erroneamente dos produtores seguirem por esse caminho.
Episódios:
1º When You're Lost in the Darkness / 2º Infected: Me surpreendi com um baita início de série, fiquei maravilhado com às semelhanças com o jogo. O início do apocalipse com a filha do Joel e, o começo da jornada do Joel com a Tess ficaram quase idênticos ao jogo, principalmente nos cenários da cidade de Boston. Só erraram com a caracterização da filha do Joel, que não têm nada a ver com a garotinha do game.
3º Long, Long Time: Episódio que conta a história de dois personagens coadjuvantes do jogo; Bill e Frank. Tiveram a intenção de dar uma profundidade maior a esses personagens, o problema é que os acontecimentos aqui fugiram muito dos eventos do game, pois ele não se encaixa na série. Um episódio de preenchimento inútil que mais parece um extra do que uma continuação do episódio antecessor, para completar a cagada que fizeram aqui, ainda é o episódio mais longo da série, isso que eu chamo de perda de tempo…
4º Please Hold to My Hand: Continuação do episódio "Infected", aqui a jornada de Joel e Ellie começa a ficar mais perigosa devido à hostilidade humana que encontram no caminho. Adorei a parte com a caminhonete e seu acidente, nesse momento até parecia que eu estava jogando o game, tamanha a fidelidade com os acontecimentos do jogo. Neste quesito a HBO está de parabéns, entregaram aqui talvez a adaptação mais fiel ao seu material de origem da história.
5º Endure and Survive: Episódio que mais se aproximou da tensão, emoção e ação da gameplay do jogo. Aqui realmente deu para sentir a sensação de perigo e possibilidade da morte dos protagonistas, foi também o único episódio em que os infectados tiveram destaque, com a aparição do temível e amedrontador Verme (Baiacu) Para mim foi disparado o melhor episódio da temporada, além de ser um dos episódios mais tristes da série.
6º Kin: Muito abaixo do episódio anterior, sequência mais contida de acontecimentos grandiosos, praticamente nem teve ação e, a parte boa do episódio só acontece em seus instantes finais. Pelo menos seguiu respeitando os eventos do game, apesar de algumas mudanças, se manteve fiel ao jogo. É o episódio que sela definitivamente uma relação mais forte de conexão e amor entre Joel e Ellie.
7º Left Behind: Episódio especial baseado na DLC do jogo, onde conta um pouco a história da Ellie antes de conhecer Joel. O episódio é focado na relação de Ellie com sua melhor amiga, aqui apenas mostram elas passeando e se divertindo num shopping com energia elétrica. Para mim foi a grande decepção da série, num episódio chatinho, além disso, cortaram a melhor parte da DLC.
8° When We Are in Need: Aqui conhecemos o principal vilão humano da série; David, o canibal. O episódio é mais focado na Ellie, onde ela passará por um grande trauma. É talvez o episódio mais pesado da série, que lida com temas polêmicos e sensíveis. Bella Ramsey entregou tudo na atuação (apesar de achar ela mais parecida com a versão feminina do Mark Zuckerberg, do que propriamente com a Ellie do game).
9º Look for the Light: Episódio final da temporada, onde tudo parece que ficará bem. Entretanto, Joel toma uma decisão radical que dividirá a opinião dos telespectadores que não conhecem o game. Achei um episódio muito curto e apressado, mas em compensação é o mais dinâmico e movimentado da temporada, também é o mais fiel em relação a gameplay do jogo.
Avaliações dos Episódios:
1º When You're Lost in the Darkness: 10/10 🥉🏆 2º Infected: 10/10 🥈🏆 3º Long, Long Time: 6/10 🤡😴😴 4° Please Hold to My Hand: 9/10 5° Endure and Survive: 10/10 🥇🏆👏👏👏 6° Kin: 8/10 7º Left Behind: 5/10 👎👎👎 8° When We Are in Need: 9/10 9° Look for the Light: 10/10
Na série, a filha de Joel ganha mais destaque que no jogo, mostra ela indo à escola, visitando vizinhos e também levando o relógio de Joel para conserto. No jogo, ela não vai à escola e nem visita seus vizinhos, tampouco mostra ela indo consertar o relógio do pai.
Na série, Tess é cercada por infectados e morre em uma explosão. No jogo, Tess dá cobertura para Joel e Ellie fugirem e é morta a tiros por soldados da quarentena de Boston.
Na série, mostra como foi o relacionamento de anos entre Bill e Frank. O local de Bill é atacado por saqueadores e ele é baleado, Frank fica doente e decide que quer morrer envenenado em um último jantar com Bill, Bill também decide morrer por envenenamento, por não aguentar viver sem seu parceiro. Ellie não chega a conhecer Bill pessoalmente. No jogo, Bill ajuda Joel e Ellie a fugirem de infectados em sua cidade, Ellie e Bill se conhecem de um jeito não muito amistoso, Bill ajuda Joel e Ellie a conseguirem um carro. Frank é mordido por tentar se afastar em definitivo de Bill, se mata enforcado para não virar um infectado, mas antes disso deixa uma carta para Bill revelando insatisfação na relação. Frank não aparece vivo no jogo e Bill não morre.
Na série, mostra o motivo do Henry e Sam estarem sendo perseguidos, o confronto com o sniper é a noite e logo após surge o Baiacu no meio da bagunça. Sam é mudo. No jogo, não mostra o motivo de Henry e Sam estarem sendo perseguidos, o confronto com o sniper é de dia sem a aparição do Baiacu. Sam fala normalmente.
Na série, Joel se reencontra com seu irmão direto no assentamento fortificado de Jackson. Ellie não foge de cavalo. No jogo, Joel e Ellie encontram Tommy numa usina hidroelétrica e o local é atacado por bandidos. Ellie fica chateada com Joel e foge de cavalo.
Na série, Joel é ferido por um pedaço de taco de beisebol farpado. No jogo, Joel em uma queda é perfurado por um vergalhão, onde a gravidade do ferimento é muito maior.
Na série, o vilão David é um pastor que usa a fé para controlar os integrantes de seu grupo, no jogo, David não é religioso. Esta foi a mudança que menos gostei para a série, deu a impressão que tentaram passar uma mensagem tendenciosa para os telespectadores.
Na série, não há a presença de esporos. Sarah (filha de Joel) e Maria (mulher do Tommy) tiveram mudança de etnia. Também mostra como foi o nascimento da Ellie, sua mãe é mordida por um infectado durante o trabalho de parto, dando a entender que Ellie já nasceu com o cordyceps em seu DNA, isso explica o motivo dela ser imune. Acho que este foi o único momento em que a série superou o game, já que no jogo não sabemos o motivo da imunidade da Ellie
Por fim, a série "The Last of Us" acerta na produção fiel e grandiosa da ambientação e cenários do game, pela excelente adaptação dos eventos principais do jogo, sem fazer alterações bruscas em sua história. Também acerta com às atuações convincentes dos atores e atrizes e, até pelo aprimoramento de algumas cenas baseadas nas cutscenes do game, que em alguns casos ficaram até melhores que no jogo. A série conseguiu passar toda a carga emotiva do game, além dos aspectos técnicos e visuais impressionarem e serem excelentes.
No entanto, pecou pelo desequilíbrio na distribuição do que mostrar para o telespectador, enquanto os infectados foram praticamente figurantes, a série optou por dar atenção a personagens e eventos sem relevância e desinteressantes, especialmente nos episódios três e sete. Também acho que diminuíram demais a ação presente no jogo e claro, a violência bem mais moderada aqui, isso para quem jogou o game acaba sendo bem decepcionante!
No geral, essa adaptação é muito boa, bastante fiel ao jogo, porém com muitas ressalvas. Acredito que a série funcionará e agradará mais o público que nunca jogou o game, isso explica a média geral alta por aqui. Para os que já jogaram, acho que a série será um divisor de águas entre os gamers do mundo todo! Em comparação ao game, é claro que a série fica algumas escadas abaixo do jogo.
1ª temporada finalizada em 10 de dezembro de 2023 Minha avaliação: 8,5/10
Quando alguns pensam que o ator pode se aposentar a qualquer momento, ele surpreende atuando numa série pela primeira vez como protagonista. "Tulsa King" é uma série sobre a máfia italiana, com foco no entretenimento, humor na medida certa e politicamente incorreta, do jeito que eu gosto! Stallone ficou super à vontade em um personagem bastante estiloso, tirou onda no papel de mafioso especialista em "negócios".
Sylvester Stallone mostra mais uma vez o porquê é uma lenda do cinema, o homem mesmo beirando aos 80 anos fede a testosterona e, consegue manter seu físico que o consagrou no passado, a idade para ele é apenas um número. Aqui ele pôs fim às desconfianças sobre suas atuações, pode não ser um dos melhores, mas ele é sim um bom ator. Suas várias indicações de "pior ator" pelo Framboesa de Ouro não passa de uma perseguição boba da mídia, por ser conservador nato, ele desagrada boa parte das pessoas envolvidas com arte.
Gostei bastante do desenvolvimento ágil da série, com episódios curtos abaixo dos tradicionais quarenta minutos, com resoluções rápidas, os episódios passam num piscar de olhos, dá para maratonar toda a temporada tranquila em apenas um dia. A História me fisgou logo de começo, com dinamismo e narrativa envolvente, algo que considero crucial e que faz toda a diferença entre uma boa produção e uma ruim.
Achei interessante acompanhar a reação de um homem que ficou 25 anos preso, com um 'novo mundo' em sua volta, onde muitas coisas mudaram e a realidade é outra… Mesmo tendo um período em que "O General" parou no tempo, ele não se intimidou com a situação e logo em seguida já começou a traçar planos para recomeçar a vida, colocando em prática suas habilidades de persuasão e intimidação de pessoas.
Uma pena que a série ficou exageradamente 'hollywoodiana'; por se tratar de uma história sobre a máfia italiana, eu esperava que às cenas violentas fossem bem mais brutais. Com Stallone também sendo um dos produtores, estava imaginando cenas de gore mais ou menos ao nível dos filmes "Rambo 4 e 5". Ficou nítido que a direção optou por esconder partes das cenas mais pesadas.
Acho que a série não teve a visibilidade que merecia aqui no Brasil, muito por conta da sua divulgação ter sido praticamente inexistente, mas também pela dublagem original porca que fizeram, ainda bem que pelo menos tiveram vergonha na cara e a redublaram. Eu simplesmente não consigo aceitar o Stallone ser dublado por alguém que não seja o incomparável Luiz Motta.
Por fim, "Tulsa King" chega como uma boa surpresa para a atual e fraca década da indústria do entretenimento audiovisual, conseguindo se destacar numa obra com uma pegada mais conservadora que o habitual da atualidade. Sylvester Stallone se reinventa e entrega um dos seus melhores personagens da carreira.
1ª temporada finalizada em 2 de dezembro de 2023 Minha avaliação: 8,0/10
"Ruptura" é uma série que aborda questões atuais e relevantes para a sociedade no âmbito profissional, com críticas ferrenhas às grandes corporações que exploram seus subordinados. Mostra com clareza um ambiente de trabalho que deixam às pessoas depressivas e com tendências suicidas, sendo um dos principais males para a sociedade moderna.
Fiquei sem compreender muito bem a empolgação da galera com essa série, pelo jeito eu fui o único que não achei essa obra-prima toda que dizem por aí. Não nego que a história é excepcional! Mas pecaram na maneira como foi contada, com episódios inicias que não envolvem, cenas repetitivas, falta de dinamismo e diversas quebras de ritmo em praticamente todos os episódios.
Temos uma ideia brilhante, porém com uma execução muito aquém das expectativas. Depois de um certo ponto, você fica muito entediado com as longas caminhadas que os funcionários da Lumen fazem pelos corredores intermináveis da empresa, fora às repetitivas interações de personagens que não fazem a história fluir. Toda a primeira temporada poderia ser facilmente encaixada em um filme de duas/três horas.
Me exigiu muita paciência para acompanhá-la até o final, pois demorou demais para mostrar um acontecimento minimamente interessante, dando a impressão da narrativa andar em círculos. Com exceção da sensacional season finale, a série não se desenvolveu da maneira como eu esperava, acabou ficando bastante arrastada para meu gosto pessoal.
Quando comecei a me interessar e a me envolver com a situação dos personagens, a temporada acaba. Ou seja, deixaram todo o potencial da série para o último episódio, uma pena que desperdiçaram praticamente toda a temporada para deixaram tudo que importa para depois… Ao menos, deixa um gatilho eletrizante para a segunda temporada, que espero que seja melhor!
Vi muita gente considerando ser uma das melhores séries da história, acredito que o telespectador se impressionou com a distopia abraçada à analogia de dupla personalidade, de todos, com o mundo profissional e o pessoal. Mas para mim, das séries atuais, não chega nem aos pés das recentes "The Boys" e "Round 6".
1ª temporada finalizada em 26 de novembro de 2023 Minha avaliação: 6,0/10
Eu cresci assistindo filmes brucutus estrelados por Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone, infelizmente, com o passar do tempo esses filmes foram ficando cada vez mais negligenciados pelos estúdios. A boa notícia é que esse estilo ainda respira nos tempos modernos (com a ajuda de aparelhos - é verdade), mas pelo menos é melhor que nada. "Reacher" é uma série que chegou para resgatar o bom e velho personagem brucutu raiz dos filmes clássicos de ação, fazendo a alegria dos telespectadores saudosistas dessa época.
O Alan Ritchson foi uma escolha certeira e perfeita para o papel, tendo muito mais perfil e essência do personagem Jack Reacher, provavelmente será seu melhor trabalho por muitos anos. O Tom Cruise é foda e isso é indiscutível, mas ele passa longe de ser o ator ideal para o personagem, por conta disso, creio que a série superou os filmes, por fazer a escolha certa do ator com a cara do personagem.
"Reacher" consegue prender a atenção logo de cara com o excelente episódio piloto na prisão, que considero o melhor da série. A série foi muito bem na parte investigativa, com nuances interessantes e agradando com um bom suspense, o básico de sua proposta. Teve um início sensacional! Sendo uma série bastante dinâmica, passando num piscar de olhos, porém, o ritmo não se manteve regular durante os episódios, mas voltou a ficar empolgante nos dois episódios finais.
Não têm muita ação como esperava, mas quando acontece é daquele jeito que eu gosto! Com criminosos tendo o destino que merecem, a série mostra de forma clara como bandidos devem ser tratados pelas autoridades e sociedade, com pessoas dessa índole é poucas ideias mesmo. Tiveram cuidado na hora das pancadarias, imprimindo o máximo de realismo possível e sem forçar a barra com mentiradas exageradas.
Só acho que cometeram um deslize com a invenção de um romance nada a ver, aquele famoso casal sem química, que só serviu para embarrigar o roteiro e desfocar no que realmente importa. Somente por isso não é merecedor de uma nota mais generosa, mas ainda assim, é uma série gostosinha de assistir, sendo mais um grande acerto da Amazon Prime Video.
1ª temporada finalizada em 18 de novembro de 2023 Minha avaliação: 7,5/10
"The Walking Dead" foi um dos maiores fenômenos da história da TV. Marcou época, deixou legado e apesar das baixas das últimas temporadas, ficou no topo por anos como uma das melhores séries já feitas. Se destacou pelas maquiagens extremamente realistas dos mortos-vivos, além da trama e narrativa frenética, ágil, inquietante, tensa, envolvente, misteriosa e com uma forte carga dramática. Na minha opinião, ficou em alto nível até a 8ª temporada, a partir da 9ª perdeu forças com a saída do protagonista Rick Grimes (Andrew Lincoln).
Essa temporada final até me agradou bastante, considero bem melhor que às temporadas 9ª e 10ª (às que menos gostei da série). Em relação a essas temporadas citadas, ouve uma significativa melhora no ritmo da série, teve mais ação, mais caos, mais entretenimento e a ausência dos famosos episódios "enche linguiça". A transição e andamento dos episódios foram bem fluídos, com muitos acontecimentos simultâneos em uma ótima dinâmica.
Essa temporada foi dividida em duas partes, com a novidade de introdução de vários vilões distintos, com isso, a temporada ficou bastante interessante, com pouco espaço para episódios chatos. Particularmente gostei mais da primeira parte, onde os protagonistas passam perrengues e saem em busca de suprimentos, além de focarem mais nos confrontos contra zumbis.
A segunda parte já perde um pouco do desenvolvimento objetivo e sagacidade, sem falar nas situações muito forçadas sobre a super comunidade descoberta por Eugene Porter (Josh McDermitt). Os recursos disponíveis e a vida "normal" que os moradores do local desfrutam são bem inverossímeis para um mundo tomado por zumbis, isso não deu para engolir. Sem falar que a série ganhou novos ares, com trama política, opressão, abuso de poder, luta de classes, direitos civis, etc. Se destoando um pouco da essência da série.
Me surpreendi com a falta de mortes de personagens principais, principalmente por ser a temporada final, somente a única morte importante do desfecho da série foi da personagem Rosita Espinosa (Christian Serratos). Inicialmente imaginei que os produtores iriam meter o loko e matar alguns protagonistas, até descobrir que os caras querem vender mais spin-offs.
O episódio final não escapou de todo mal que o desfecho de uma série sofre, que é ser corrido demais e deixarem quase tudo para os instantes finais. A solução para enfrentarem a última horda de zumbis acontecem num piscar de olhos, além de entregarem efeitos visuais bem abaixo do que das primeiras temporadas. Mas apesar dos problemas e defeitos que a série tem (principalmente às pencas de casais sem química), acredito que o final foi até satisfatório dentro do que podiam entregar. Já que contraditoriamente a história de alguns personagens ainda não acabou…
Enfim, mais uma série querida chega ao fim, fez história, revolucionou a TV e conquistou legiões de fãs. Apesar dos problemas de bastidores e atritos com atores, teve um final muito mais digno e aceitável que das séries "Lost" e "Dexter". Tinha planos para até 2025 (15 temporadas), mas devido à baixa audiência das últimas temporadas, foi reduzida para 11. Irá deixar muitas saudades…
11ª temporada e série finalizada em 30 de novembro de 2022 Minha avaliação: 8,0/10
Os desfechos dos filmes da terra-média são ótimos! Tanto de "O Hobbit" quanto de "O Senhor dos Anéis". Na minha opinião, são um dos universos mais ricos em conteúdo da história cinematográfica, e também uns dos mais bem-sucedidos em quesitos de críticas, bilheterias, premiações e legiões de fãs. Com o anúncio dessa série, já sabia que ao menos seria maravilhoso voltar a terra-média, mesmo com os problemas e polêmicas dessa obra.
Provavelmente uma das séries com um dos maiores hypes da história, mas também a que mais levou chibatada do público sem dó! Acredito que os fãs exageraram nisso, e acabaram esquecendo que não se deve se empolgar muito com às produções atuais, ainda mais devido aos streamings estarem saturando praticamente todos os gêneros cinematográficos. Não conheço pessoalmente às obras do J. R. R. Tolkien, por isso, não me importo com às polêmicas de representatividade etnia, tampouco com a falta de fidelidade com a obra do escritor.
O destaque de toda a série sem dúvida alguma vai para seu visual, efeitos visuais, fotografia e qualidades técnicas em um todo. Um belíssimo colírio para os olhos, com paisagens lindas, cenários impecáveis, cores vibrantes e uma direção de arte que impressiona, em uma qualidade de cair o queixo! Tudo isso ajudou a resgatar a magia da terra-média, e relembrar os momentos incríveis e inesquecíveis dos filmes dirigidos pelo Peter Jackson.
Entretanto, os produtores torraram todo o dinheiro no visual, com isso, não sobrou grana para a contratação de atores melhores e mais experientes. Por exemplo: a atriz que interpretou a Galadriel não me convenceu no protagonismo, preferiria ver a Cate Blanchett reprisando seu papel com a ajuda da tecnologia do rejuvenescimento (a mesma usada no filme "O Irlandês" de Martin Scorsese).
A direção e o roteiro também deixaram um pouco a desejar, pelo tamanho e responsabilidade que é conduzir uma história com o nome "Senhor dos Anéis". Acredito que faltou empenho por parte da direção em dar peso emocional grandioso a história. Já o roteiro é bem comum, com diálogos sem inspiração e sem grandes surpresas com o passar dos episódios.
A série foi muito bem-vinda por resgatar o universo da terra-média, mas oscila bastante entre os episódios, sendo somente marcante, maravilhosa, incrível e de tirar o fôlego em seu sexto episódio. Creio que funciona muito melhor para os telespectadores que não leram os livros do J. R. R. Tolkien.
Apesar do desequilíbrio de investimento entre os quesitos cinematográficos, não acho a série essa bomba toda que muitos estão dizendo… Pessoal anda meio exagerado e sem paciência com nada! Acredito que têm potencial de melhorias para às temporadas seguintes…
1ª temporada finalizada no Prime Video em 21 de novembro de 2022 Minha avaliação: 7,0/10
Vou ter que pegar emprestado um trecho de comentário do meu amigo Vagnão aqui do site. "Mano! Mas é ruim, muito ruim, ruim, ruim, ruim, ruim e ruim, de se chicotear com uma corrente até aparecer o osso!" 😂🤣
A Marvel perdeu completamente a mão a partir do momento que começou a trabalhar com séries. Provavelmente a empresa não aumentou o quadro de funcionários para atender a demanda de seus projetos, assim os sobrecarregando com prazos apertados, já que os projetos aumentam ano após ano. Com isso, a qualidade começou a ficar em segundo plano. Exemplos disso são esses CGI porcos, imundos, preguiçosos e muito mal feitos dessa série, não tem como mais passar pano para isso, já que a Marvel é uma das empresas que mais arrecadam atualmente no cinema.
Fico até surpreso como muitos espectadores nem ligam e tampouco cobram melhorias do estúdio, já que a Marvel anteriormente era exemplo de como se fazer filmes com visuais de cair o queixo! Principalmente das fases 2 e 3. Infelizmente a cartilha podre progressista é mais importante do que qualidade, algo que se espalha como um vírus em todas às áreas do entretenimento.
O fato da série ser assumidamente comédia não serve como desculpas para entregarem um roteiro tão ridículo, mequetrefe, pífio e completamente feito nas coxas. Onde noventa por cento dos diálogos são desinteressantes e insuportáveis de se acompanhar (entra por um ouvido e sai pelo outro). Enredo e narrativa são um grande desastre em tudo! Perde muito tempo com a vida cotidiana sem graça da protagonista, onde o blá-blá-blá de julgamento de tribunal toma conta de quase todos os episódios, além de apostar erroneamente em situações fúteis da vida moderna.
Tatiana Maslany é uma atriz que surpreendeu o mundo com suas atuações primorosas na série "Orphan Black". Acredito que ela precisa trocar de agente urgentemente, pois, esse seu último trabalho em "She-Hulk" pode ter queimado sua carreira e a afastar de projetos futuros mais sérios e maduros. Não se enganem com a alta porcentagem de aprovação da série no Rotten Tomatoes, a suspeita desse site de aceitar compras de críticas favoráveis é das grandes!
E o que falar do Hulk do Mark Ruffalo?! Putz... O personagem já estava estranho há tempos (desde "Vingadores: Guerra Infinita"), aqui simplesmente só bateram o martelo no último prego do caixão que faltava para enterrar o personagem de vez! Aquele Hulk raiz das fases 1 e 2 provavelmente não veremos mais no futuro, uma triste realidade do MCU que persiste em continuar...
"Mulher-Hulk: Defensora de Heróis" tem um desenvolvimento que beira e inutilidade, não acrescentando absolutamente nada ao MCU. Com exceção do bom episódio 8, nada se salva. A quebra da quarta parede nada mais é que uma ideia chupada da série "Fleabag", ou seja, originalidade e criatividade zero! Além de zero ação, zero emoção, zero entretenimento, zero empolgação, sendo um grande zero a esquerda em praticamente tudo de sua projeção.
Resumindo: "She-Hulk" é uma série de comédia que não tem graça, uma série de super-herói que NÃO é de super-herói. Marvel indo ladeira abaixo e passando muita vergonha com sua fase 4.
Minissérie finalizada em 12 de novembro de 2022 Minha avaliação: 3,0/10
Fiquei eufórico demais quando descobri que "Dexter" voltaria pouco mais de oito anos depois da suposta última temporada em 2013. Sou muito fã da série e do personagem do Michael C. Hall, mas não faço parte desses fãs convencionais que odiaram o final da 8ª temporada, gostei bastante daquele desfecho e achei super coerente a atitude do Dexter perante a tudo que ele passou. Porém, os criadores de Dexter resolveram reescrever o final da série, provavelmente por pressão dos fãs, que em sua maioria detestaram o desfecho anterior.
Essa nova e inesperada temporada começou com tudo em um excelente primeiro episódio, tendo um reinício bastante promissor. Após isso, a temporada decaiu um pouco com episódios mornos e sem aquela presença do bom e velho Dexter das temporadas anteriores. Entretanto, o ritmo volta a melhorar a partir do sexto episódio, seguindo bem até a chegada do ótimo e surpreendente nono episódio, com um roteiro cheio de falhas, mas que ainda assim prendia muito a atenção.
Infelizmente tudo foi por água abaixo com o péssimo, horroroso, horrível, sofrível, desprezível, ridículo e patético episódio final, algo completamente sem sentido e descontextualizado. Para quem odiou a 8ª temporada deve passar o mais longe disso e fugir do mesmo como o diabo foge da cruz.
Como mencionado antes, o roteiro dessa temporada é uma vergonha alheia sem proporção de tamanho, mas ainda assim, ao menos estava assistível até o nono episódio. É inadmissível que com o tempo que se passou, não conseguiram entregar um final digno que a série merecia. Contrataram uma penca de roteiristas com QI menor do que de uma criança com menos de dez anos.
MAS PARA QUEM AINDA NÃO VIU "SANGUE NOVO" E QUISER SE ARRISCAR MESMO ASSIM, FAVOR NÃO LEREM OS SPOILERS ABAIXO.
Primeiramente vamos tentar entender como que uma policial que NÃO descobriu o assassino de sua amiga, um serial killer que viveu bem debaixo do seu nariz durante longos vinte e poucos anos. No entanto, simplesmente consegue descobrir a verdadeira identidade de Dexter, e ainda por cima, também descobrir que ele é o famoso AÇOUGUEIRO DE BAY HARBOR com umas simples pesquisas no Google. Sendo que antigamente Dexter viveu rodeado por policiais que não chegaram nem perto de descobrir seu maior segredo...
Uma penca de conveniências de um roteiro lixoso e extremamente preguiçoso.
Outra coisa que não faz o mínimo sentido é o arco de pai e filho. Dexter salva a vida do filho de ser morto pelo serial killer da cidade, conta toda a verdade de seu passado para seu filho, o mesmo aceita de boa e até acha justo e correto o que o pai faz. Na prisão, Dexter toma uma atitude desesperada e irracional ao matar um inocente policial, para tentar fugir com o filho (sendo que jamais havia matado um inocente de propósito). No entanto, o filho muda de repente de ideia e decide matar o PRÓPRIO PAI, devido a um policial que ele mal conhecia.
Para piorar ainda mais a situação, a narrativa tenta justificar a morte do protagonista da série, com a desculpa esfarrapada de que seu filho não poderá ter uma vida normal ao lado do pai. Mas aí eu faço o seguinte questionamento: como que um adolescente viverá uma vida "normal" e sozinho, tendo que carregar o fardo peso de ter matado o próprio pai?!
Após o término desse episódio final, os roteiristas deveriam ser presos por cometerem um grave crime contra a sétima arte, ou melhor, serem mortos, fatiados e embalados em sacos plásticos para serem jogados no mar. Assim como Dexter fazia com suas vítimas nas temporadas antecessoras rsrs. Nunca fiquei com tanto ódio na minha vida devido a uma produção audiovisual, mas sempre tem uma primeira vez para tudo...
Série finalizada em 6 de setembro de 2022 Minha avaliação: ZERO com Z maiúsculo!
PQP Netflix! Eu não acredito que vocês conseguiram a façanha de superar a grande porcaria que foi "Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City" Sim! Parabéns! Vocês conseguiram me surpreender negativamente, superando todas às expectativas negativas que tinha dessa série. Certamente a pior série que já vi na vida, inclusive pior que muitos filmes trash que existem por aí...
Os roteiristas tiveram a "brilhante ideia" de tentarem deixar a trama complexa, com uma narrativa bagunçada, de idas e vindas do roteiro a todo momento entre passado e presente. O resultado é o pior possível, com uma grande quebra de ritmo, deixando a história toda picotada e sem foco. Ficou bem claro que os desenvolvedores da série não sabiam o que queriam mostrar ao espectador. Os roteiristas crendo terem a mesma genialidade dos irmãos Nolan, pretensão de dar pena.
Focaram demais no conflito das irmãs Weskers e esqueceram o principal elemento do universo Resident Evil, os zumbis. Puts... ficou só nesse lenga-lenga de adolescentes rebeldes e mimadas, aquele clichê de uma ficar com inveja e ciúme da outra, briguinhas toscas e insuportáveis de acompanhar.
E tudo fica ainda pior com o passar dos episódios... Muitas conveniências, furos de roteiro, desdobramentos sem sentido e personagens absurdamente idiotas e burros. O roteiro foi escrito por pessoas que têm QI de uma criança de dez anos, é cada acontecimento inacreditável e intragável que faz o teu cérebro bugar! Rolou até mesmo dancinha em momento inoportuno para fazerem propaganda do TikTok.
Todos os personagens principais: Jade, Billie, Wesker, Evelyn e Simon, todos sem exceção, são péssimos! Wesker principalmente... totalmente descaracterizado! Desenvolvedores miraram no Wesker e acertaram no Blade 😂🤣. Personagens inúteis que só serviram para lacrar e irritar muito com suas ações sem lógicas.
Nem mesmo às cenas de ação consegue empolgar, graças a uma direção capenga e fotografia mais escura que caverna de Minecraft, com efeitos visuais de qualidade duvidosa em boa parte das cenas. Salvam-se apenas alguns bons momentos de gore. A produção e direção de arte deixaram a desejar, não souberam criar adequadamente os cenários de Raccoon City, e muito menos às instalações da Umbrella.
Enfim, isso daqui é mais um fracasso gigante com o nome Resident Evil, mirando o público alvo errado. Aliais a palavra erro define bem essa obra, não deveria nem ter saído dos papéis! Deram atenção demais para bobagens e deixaram quase tudo de legal do universo RE de fora da série, tudo varia do ruim ao péssimo. Nem mesmo quem não conhece os jogos deveriam assistir.
Netflix se superando ano após ano na vergonha.
1ª Temporada finalizada em 17 de agosto de 2022 Minha avaliação: 3,0/10
Me atualizando com os eventos do MCU. "Ms. Marvel" era o único projeto desse universo (dos já lançados) que me faltava assistir, fui com expectativas baixíssimas devido aos seus aspectos de ser bem bobinha, inofensiva e totalmente voltada para adolescentes. Acredito que futuramente a Marvel poderia ser mais ousada, mudando sua fórmula para não começar a ficar saturada e enjoativa.
Sinceramente o tão elogiado primeiro episódio não me animou em nada, muito burocrático, arrastado e sem sal, parecia que a minissérie não iria sair do lugar. Só começou a engrenar e a ficar minimamente interessante a partir do início do terceiro episódio. Os dois primeiros episódios têm sérios problemas de ritmo, dinâmica e sendo falho no básico do seu conteúdo que é entreter, além de perder tempo com subtramas familiares desinteressantes.
O quarto episódio também têm um início bem broxante e sem graça, mas melhora bastante em seus instantes finais. Mas aí vêm outro problema grave... A transição do quarto para o quinto episódio é bem ruim, com uma quebra de ritmo sem sentido e irritante. O sexto e último episódio é disparado o melhor da minissérie, com uma fluidez extremamente agradável e divertida, bem animado e com uma dinâmica maravilhosa entre os personagens. Foi o que salvou esta produção de ser um completo fiasco.
"Ms. Marvel" comete o mesmo erro de "Cavaleiro da Lua", que foi de somente se esforçarem e se preocuparem a entregar algo com qualidade no último episódio, deixando os outros a desejar e causando um grande desequilíbrio nas histórias contadas. É uma pena que todas às pessoas envolvidas nos projetos não perceberam isso.
Destaco o grande trabalho de direção de arte da obra, com muita criatividade e um show de cores que realçam a cultura muçulmana. Também dou valor a expansão do MCU que vêm dando espaço para variadas culturas e nacionalidades diferentes, deixando o universo da Marvel bastante diversificado.
Resumo de Ms. Marvel: Dois primeiros episódios que variam entre o péssimo e ruim, terceiro, quarto e quinto episódios de regulares a legais, e o último episódio variando entre o muito bom e ótimo! O único episódio que, a meu ver, atende a todas às expectativas de uma obra da Marvel.
"Ms. Marvel" é mais um dos casos do MCU que vai dividir a opinião dos espectadores, provavelmente às crianças e adolescentes irão adorar, já os adultos com senso crítico nem tanto... Esse 3.1 de média geral, apesar de muito baixa para os padrões da Marvel, está justa e conforme com o que a minissérie oferece.
Minissérie finalizada em 4 de agosto de 2022 Minha avaliação: 6,0/10
"The Boys" veio com a difícil missão de quebrar a previsibilidade, mesmice e clichês do universo de super-heróis, e surpreendentemente conseguiu isso com duas ótimas temporadas, tendo a coragem e ousadia que a Marvel e DC jamais teriam. Se a série fosse uma franquia de filmes, com certeza estaria brigando de igual para igual com a Marvel nas bilheterias, já que ambos os universos são o oposto um do outro.
Essa terceira temporada mantém o nível de qualidade e entretenimento das antecessoras, com ênfase em bizarrices inacreditáveis e impagáveis. Os idealizadores deixando claro que não há limites para às porras-louquices e mandando o politicamente correto para PQP! "The Boys" veio para ficar e fazer história, se tornando ao meu gosto a melhor série da atualidade.
Particularmente achei os três primeiros episódios um pouco arrastados, além de alguns personagens fazendo hora extra, não tendo mais espaço e praticamente sendo inúteis no roteiro. Somente por isso não ganha nota máxima, mas em compensação entrega excelentes sexto e oitavo episódios, sendo os ápices de toda a série.
O Antony Starr está cada vez mais sensacional no seu personagem com suas expressões faciais, se neste ano ele não for ao menos indicado ao Emmy será uma sacanagem maior do que o episódio seis rsrs. A Kimiko segue badass e extremamente brutal, sendo mais uma vez destaque entre os coadjuvantes. A série havia se reinventado na segunda temporada com a personagem Tempesta, e conseguiu novamente nessa temporada com o Soldier Boy.
Com o Capitão Pátria já sem controle emocional mostrando pela primeira vez o seu lado sombrio para seus fãs, e para a sua surpresa, o público reage o ovacionando pelo ato.
Um soco de realidade sobre a sociedade dos dias atuais.
3ª Temporada finalizada no Prime Video em 28 de julho de 2022 Minha avaliação: 9,0/10
"O Inocente" foi baseado em uma novela, e particularmente detesto novelas devido ao estilo de narrativa muito enrolada e arrastada para meu gosto. Oriol Paulo soube adaptar bem esse trabalho para uma minissérie, mantendo apenas elementos essenciais para se contar uma boa história.
Não canso de elogiar o trabalho desse diretor. Passa segurança e confiança ao espectador, quem conhece seus trabalhos antecessores, têm a certeza de que irá acompanhar algo no mínimo interessante e que prende a atenção. O cineasta têm o total domínio de direção e roteiro, sabendo muito bem o que faz, até agora nunca decepcionou e mantêm intacto sua credibilidade no mundo cinematográfico.
Mais uma vez destaco o trabalho de edição do diretor, com a sabedoria de finalizar cada episódio na melhor parte da história, deixando o espectador muito ansioso para já assistir ao próximo. Também dá uma aula de montagem ao transformar uma simples cena de tiroteio em algo grandioso!
Cada episódio dá um resumo de um personagem muito importante dentro da história, com seus segredos sendo revelados gradualmente, e às peças do quebra-cabeça vão se encaixando conforme o passar dos episódios. Uma minissérie focada no pior que existe no ser humano, ganância, ódio, selvageria, instintos animalescos e na psicologia da mente humana, do que ela é capaz...
Violência, assassinatos, torturas, suicídios, desespero e um completo caos total, numa trama complexa aliada ao bom e velho clássico suspense policial, com direito ao que Oriol Paulo sabe fazer de melhor: Plot Twist um atrás do outro... "O Inocente" pode não ser seu melhor trabalho, mas com certeza é sua obra mais pesada e forte já produzida até agora...
Maratona Oriol Paulo Minissérie finalizada em 18 de junho de 2022 Minha avaliação: 8,5/10
A 2ª temporada veio com mais conteúdo reflexivo sobre a vida, mas mesmo assim, ainda gosto mais da 1ª temporada, tanto é que resolvi aumentar sua nota. Essa segunda parte é muito boa também! Mas a primeira parte foi mais ousada, engraçada, mais eficiente no quesito entretenimento e em prender a atenção do espectador.
A vida moderna é mais complicada do que se imagina, olha o exemplo da Fleabag: carismática, engraçada e com uma grande facilidade de se comunicar com às pessoas. Entretanto, têm sérios problemas na vida pessoal, dificuldades de um relacionamento amoroso estável, problemas com familiares, trabalho, etc.
A adição do padre foi fundamental para o bom andamento dos episódios, acredito que a proposta do personagem foi mostrar que absolutamente ninguém está a salvo de fraquezas e tentações. O restante do elenco bem afinadíssimo, e os diálogos não são cansativos, fluem com uma boa dinâmica.
A dramaturga Phoebe Walter-Bridge foi sensata e soube dar um encerramento para sua minissérie, não foi gananciosa e foi inteligente a não saturar seu trabalho. Já que existem muitos exemplos de séries que ganham temporadas extremamente enroladas e arrastadas, ainda bem que não foi o caso aqui.
"Fleabag" não chega a entrar na minha seleta lista de melhores séries, mas com certeza foi uma das melhores e mais interessantes produções sobre o cotidiano do século XXI. A Phoebe têm muito talento, e por ser nova ainda, provavelmente terá uma bela carreira pela frente, com outros trabalhos promissores.
2ª temporada finalizada no Prime Video em 27 de maio de 2022 Minha avaliação: 7,5/10
Não sou um grande admirador de histórias sobre o cotidiano, mas mesmo assim, "Fleabag" chamou minha atenção e acabei assistindo mesmo não fazendo parte dos planos. Embora tenha seu público alvo feminino, acredito que essa minissérie também conversa com o público masculino, pois, têm características legais como: acidez, irreverência, sem-vergonhice e comédia inovadora.
Adorei a ideia da protagonista de falar com a câmera e interagir com o público durante às cenas, achei criativo e um grande diferencial em uma produção audiovisual. É incrível como a Phoebe se sentiu à vontade nas cenas mais constrangedoras, atuação expressiva, com tudo parecendo tão natural e rendendo bons momentos de humor-negro.
Gostei do desenvolvimento dos episódios com objetividade e agilidade, você não vê o tempo passar, e isso é muito gratificante! No geral, gostei da minissérie, alia com competência drama e comédia na medida certa. O último episódio é disparadamente o melhor! Você começa a entender os motivos do estilo de vida extravagante da Fleabag.
Bom desfecho melancólico e reflexivo sobre a vida moderna, abandono e solidão.
1ª Temporada finalizada no Prime Video em 24 de maio de 2022 Minha avaliação: 8,0/10
Os idealizadores desta 2ª Temporada estão de parabéns! Com certeza foi + foda, + bizarra, + engraçada, + divertida, + intensa, + ácida, + caótica, + criativa e + surpreendente do que a 1ª Temporada. Às críticas sociais ao mundo das grandes elites governamentais e empresariais, aos modos de vida de famosos/celebridades e da sociedade alienada continuam excelentes. É muito bom observar na ficção como funciona a manipulação, o cinismo e a hipocrisia de pessoas que estão no poder.
Gostei muito que deram mais destaque para Rainha Maeve, apareceu em momentos cruciais da história, já que na 1ª temporada estava muito apagada. Capitão Pátria é disparado o melhor personagem da série, uma espécie de paródia do Superman e o reflexo da sociedade atual em pessoa. É inacreditável que o ator do personagem nem sequer foi indicado ao Emmy.
Estou impressionado com às características estilosas da série, muito bem produzida, efeitos visuais ótimos e cenas de gore bastante realistas, considerando que séries não têm o mesmo poder de investimento dos filmes blockbusters. O que mais me atrai em "The Boys" é seu selo anti-frescura e mimimi, fazendo questão de ligar o foda-se para o politicamente correto.
A adição da Tempesta foi de extrema importância para o desenvolvimento e melhoramento do enredo da série, balançando às estruturas da Vought e desestabilizando o Capitão Pátria. Os dois últimos episódios finais são absurdamente excelentes, eletrizantes e empolgantes. Já considero "The Boys" a melhor série de super-heróis já produzida.
2ª Temporada finalizada no Prime Video em 20 de maio de 2022 Minha avaliação: 9,0/10
Não sou muito de ficar impressionado com hypes, tanto é que deixei essa série fora das minhas prioridades por um bom tempo... Entretanto, algo inusitado despertou minha curiosidade em assistir à série: o trailer da terceira temporada de "The Boys" foi denunciado mais de 20 MILHÕES de vezes. Isso significa que a geração fresca e mimizenta odeia a série, e geralmente o que eles não gostam, eu curto bastante.
E realmente foi o que imaginei, gostei bastante dessa primeira temporada. Desconstrói tudo que conhecemos dos super-heróis convencionais, quebrando todos os clichês possíveis do subgênero, esqueçam os super-heróis mocinhos, bondosos e que se sacrificam para salvar vidas. Aqui o que importa para eles é seu status perante a sociedade, e usar seus poderes para benefício próprio.
Críticas certeiras a idolatria de celebridades, de como às massas são facilmente manipuladas pela mídia e das grandes empresas gananciosas que ocultam a verdade sobre suas falcatruas. Ou seja, "The Boys" é uma série sobre o reflexo da sociedade, e a que mais se aproxima de como Super-Heróis seriam de verdade se existissem na vida real.
Perde uma estrela comigo por não desenvolver bem todos os personagens dos sete, por se tratar de uma série, não há desculpas para que alguns personagens sejam esquecidos na trama. No entanto, a história é muito interessante, com roteiro bem escrito e personagens memoráveis.
1ª Temporada finalizada no Prime Video em 18 de maio de 2022 Minha avaliação: 8,0/10
É por essas e outras que a Netflix não para de perder assinantes, cancela projetos interessantes e promissores a todo o vapor, e acaba renovando às piores séries como, por exemplo: Sintonia e Emily em Paris.
"Cavaleiro da Lua" foi uma minissérie que botei grandes expectativas, principalmente pela promessa da Marvel de realizar seu projeto mais violento e sombrio, mas infelizmente a fórmula Disney se sobressaiu, ficou só no papo mesmo... Dá para contar nos dedos às gotas de "sangue" que têm nas cenas de combates.
Não entendi a ideia dos diretores e roteiristas, qual é a moral de produzir algo em que o personagem principal é um mero figurante de sua própria história?! Para mim isso não faz o menor sentido. Para piorar a situação, os episódios se arrastam sem qualquer coisa minimamente interessante de se acompanhar.
O 5.º episódio é pura encheção de linguiça, prova de que os idealizadores da minissérie não sabiam de fato o que queriam mostrar ao espectador. "Cavaleiro da Lua" foge das principais características da Marvel, mas de forma negativa, sendo burocrática, com falta de dinâmica e sem desenvolver o potencial máximo de seu material de origem.
Palmas para Oscar Isaac, que mesmo sem um roteiro bom conseguiu dar um show de interpretação. Por se tratar de personagens desconhecidos, faltou dar um aprofundamento melhor a todos os personagens. Creio ser a única minissérie da Marvel sem qualquer conexão com outras produções do MCU, isso ajuda na indiferença do espectador com os personagens apresentados.
O 6.º episódio é ótimo! Divertido, bem movimentado e com muita agilidade. Mas infelizmente já era tarde demais, pois, quando o negócio começa a finalmente ficar bom, acaba... Deixando uma sensação desagradável no espectador, com a impressão de ter assistido uma obra incompleta.
Nunca pensei que iria avaliar uma produção da Marvel tão mal, mas existe uma primeira vez para tudo. "Cavaleiro da Lua" é disparadamente a pior minissérie do MCU até agora... e digo mais, é também o pior projeto do MCU incluindo os filmes. Resumidamente decepção define essa obra.
Minissérie finalizada em 9 de maio de 2022 Minha avaliação: 4,0/10
Esse filme fez parte da nostalgia de sair nas ruas para comprar os famosos filmes em DVD "três por dez", comprei ele junto com a versão de 2006 estrelado por Kurt Russell e dirigido por Wolfgang Petersen.
O filme de 2006 é bem legal e é um prato cheio para quem gosta de filmes catástrofe.
Agora francamente essa versão é uma perca total de tempo, o filme tem quase três horas de duração, completamente sem noção e desnecessária. Os primeiros 45 minutos de filme são completamente descartáveis.
A narrativa é uma piada, monótona a maior parte do tempo, um blá blá blá insosso irritante. O filme passa longe de ter tensão e entreter, e é de longe a pior versão já feita da história de "Poseidon".
Costumo dar uma de diferentão e ir à contramão da opinião alheia, mas dessa vez sou obrigado a concordar com a galera; Gavião Arqueiro é sem dúvidas a série mais fraca do UCM até agora…
O fato dela ser despretensiosa não me agradou muito, tem momentos que eram para ser sérios, mas é levado na brincadeira pelo roteiro. A Yelena Belova demorou muito a dar às caras, completamente mal aproveitada, já o personagem Mestre do Crime não teve um desenvolvimento adequado.
Nem nas cenas de ação a série obteve êxito, a maioria delas foram mal filmadas; em sua maioria à noite, o que causa um certo desconforto para os olhos. Os pontos positivos ficam com o plot twist dos episódios finais, e pelo carisma da personagem Kate Bishop.
No geral a série fica no patamar de regular. A cena pós-créditos é uma das coisas mais patéticas e ridículas que tive o desprazer de assistir de uma produção audiovisual.
Série finalizada em 3 de janeiro de 2022 Minha avaliação: 6,0/10
O Continental: Do Mundo de John Wick
3.4 87 Assista AgoraA franquia "John Wick" foi um grande sucesso mundial, que trouxe de volta o estilo 'old school' de se fazer filmes de ação. Todos os quatro filmes lançados são bem acima da média para seu gênero, com boa consistência em todas às obras, onde chega a ser difícil classificar à ordem de preferência dos filmes. Achei uma ideia super interessante de expandir a saga "John Wick", com histórias de suas origens e a possibilidade de conhecer melhor personagens coadjuvantes dos filmes.
A minissérie conta a história de Winston Scott (Colin Woodell), personagem interpretado pelo ator Ian McShane nos filmes "John Wick", aqui conhecemos seu irmão Frankie Scott (Ben Robson), personagem responsável por desencadear o conflito de seu irmão com Cormac (Mel Gibson). Outro personagem dos filmes que aparece aqui é Charon (Ayomide Adegun), que nos filmes "John Wick" é interpretado pelo já falecido ator Lance Reddick. A minissérie acerta em trazer personagens dos filmes, muito melhor do que iniciar algo novo com cem por cento de personagens desconhecidos. Desta vez, Winston Scott é protagonista.
A história se passa nos anos 70, com uma ambientação estilo underground bastante assertiva para o enredo da minissérie. Gostei muito do clima pesado que os locais passam, com os embates iminentes a todo o momento e, personagens com cara de poucos amigos… A pegada de ação é mantida aqui, principalmente no estilo de matar um inimigo, com dois tiros e mais um na cabeça para finalizar, marca registrada dos filmes "John Wick".
Os episódios um e três entregam lutas empolgantes e mortes violentas, principalmente com os personagens Frankie e sua namorada; além dos antagonistas — os gêmeos. A ação não chega a ser do mesmo nível dos filmes "John Wick", mas a essência está lá. O episódio dois destoa muito dos outros, acabou ficando exageradamente cadenciado, focando somente no planejamento de Winston e sua vingança contra Cormac.
Sobre os personagens — os que mais me agradaram foram os gêmeos, achei-os muito sinistros, se não me engano, ambos não falam uma palavra sequer, estão ali somente para representar na ação e dar muito trabalho para a equipe do Winston. Frankie é um personagem muito foda, é a versão John Wick dos anos 70, porém foi pouco aproveitado. O arco dos policiais para mim foi desnecessário, não faria muita diferença se eles não estivem na trama. Infelizmente teve forçação de barra em uma das personagens femininas.
Acredito que essa minissérie poderia ter tido mais episódios, pois teria sido interessante acompanhar com mais detalhes como funciona o conselho de senhores do crime da Alta Cúpula, quem sabe isso seja explorado numa possível 2ª temporada? Para quem reclama que os filmes "John Wick" são somente tiro, porrada e bomba — "O Continental" é uma boa alternativa para quem busca algo do universo "John Wick" mais focado em roteiro.
Minissérie finalizada em 29 de dezembro de 2023
Minha avaliação: 7,0/10
Gen V (1ª Temporada)
3.7 220 Assista AgoraSou um grande entusiasta da série "The Boys", acho-o uma série inovadora, que conseguiu dar novos ares para o subgênero super-heróis com extrema criatividade. A série apostou muito no politicamente incorreto, nos exageros, nas situações constrangedoras e em cenas intensas e insanas. Os desenvolvedores correram um grande risco, foram na contramão de tudo que já vimos na DC (DCEU) e Marvel (MCU), mas a aposta valeu muito a pena! A série foi um grande sucesso e particularmente a considero a melhor da atualidade.
Eu meio que virei a cara quando vi que esse spin-off abordaria adolescentes com poderes do composto V, mas por se tratar do universo de "The Boys", não hesitei em assisti-la logo. Assumo que tenho um certo preconceito com produções que envolvam jovens, pois a maioria dos conteúdos atuais com a gurizada vêm com militâncias e ideologias insuportáveis de se aturar. Isso acabou se confirmando com diálogos de merda, onde os próprios negros ficam se vitimizando e se diminuindo perante às pessoas brancas.
É inevitável fazer comparações com a série "The Boys", vou começar falando dos personagens: eles têm seus dramas e dilemas, mas rasos e mal desenvolvidos, sem a profundidade necessária para que o telespectador se importe com eles. Vamos supor que o Capitão Pátria ou o Bruto saíssem, ou morressem em "The Boys", são personagens de muita importância para a estrutura narrativa da série, com certeza sem eles, The Boys não seria o mesmo. Aqui em "Gen V" nenhum personagem consegue se destacar no protagonismo, tanto faz, tanto fez, quem morre e vive na série. Você não se importa!
De positivo, temos a essência de The Boys mantida nessa nova série, com bizarrices sexuais, muita demência, escrotice e claro, aquela violência brutal que deixa os mimimi desconfortáveis. Os episódios um, seis e oito foram os melhores da série, mas o restante da temporada perdeu tempo com situações e acontecimentos irrelevantes para o desenvolvimento da história, não me fisgando completamente. O personagem Sam (irmão do Garoto Dourado) foi o que entregou as melhores cenas de gore.
"Gen V" é a cara de "The Boys", entretanto, é muito mais convencional que seu material de origem. A acidez não é do mesmo nível, os poderes dos personagens não são tão legais quanto dos The Boys e o CGI também ficou abaixo. A série começa bem e até termina bem também, com um fim de temporada caótico e com aquela baguncinha gostosa de assistir, mas o restante da série é muito inferior a qualquer temporada de "The Boys".
1ª temporada finalizada em 26 de dezembro de 2023
Minha avaliação: 6,0/10
The Last Of Us (2ª Temporada)
4.2 13Abby e seus brações maiores que minha coxa 😆😅
Ansioso para ver quem vão escolher para interpretar a personagem.
Para quem achou a primeira temporada triste, se prepare para essa 2ª que será pior…
27 de dezembro de 2023
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraDez anos depois, o game "The Last of Us" ganha uma adaptação live action no formato de série. O jogo foi originalmente lançado para PS3 e posteriormente remasterizado para PS4, recentemente, também ganhou uma nova versão para a geração atual (PS5). Com isso, se tornou um dos pouquíssimos games a atravessar três gerações de consoles, um feito impressionante e que somente jogos atemporais conseguem alcançá-lo. Joguei muito e conheço o game de cabo a rabo, posso falar com propriedade de praticamente todos os eventos importantes da história do game.
Antes mesmo de jogá-lo pela primeira vez, já tinha conhecimento da existência do jogo, tamanha a febre e repercussão que teve em suas primeiras semanas após seu lançamento. O game foi um grande fenômeno mundial! Ganhou um total de absurdos +240 prêmios de jogo do ano, não é para menos que é uma das maiores obras-primas eletrônicas da história! É disparado o melhor jogo de PlayStation 3 (chupa "Grand Theft Auto V"), e sem exageros um dos melhores games já feitos de toda a história! Facilmente entra na lista de top 5/10 de jogos favoritos de praticamente todos os gamers do mundo!
Diferente da maioria dos jogos de tiros, onde você só tem a opção de derrotar os inimigos com armas de fogo. "The Last of Us" oferece diversas maneiras e estratégias para acabar com eles; com grandes variedades de armas de fogo, armas brancas, artefatos explosivos e incendiários; além do modo stealth, ou até mesmo sair na porrada com humanos e infectados. Essas vastas possibilidades que deixam o jogo extremamente divertido, único, visceral e imersivo. Sua gameplay é excelente! Com muita ação, adversidades, tensão e brutalidade.
Joel e Ellie precisam unir forças para atravessarem os EUA em ruínas e enfrentar muitos perigos, num mundo hostil onde os infectados não são o único problema que precisam se preocupar. Ambos necessitam um do outro para sobreviverem a essa jornada, com o passar do tempo surge um elo muito forte de amor, confiança e lealdade entre os personagens. Joel e Ellie encaram a morte bem de perto, numa jornada onde qualquer deslize é caixão na certa. No final, Joel precisa tomar uma decisão que irá afetar o futuro de todos os sobreviventes restantes do mundo!
O jogo é uma das coisas mais perfeitas já desenvolvidas para a história da indústria dos games, tanto como no enredo quanto na gameplay, o que falta em um têm no outro. A intensidade está presente do início ao fim, com ênfase em tudo que é importante; ação, narrativa, peso emocional da história, etc. "The Last of Us" é uma epopeia repleta de dores, superações, perdas e emoções dos personagens, em um desfecho que traz reflexões sobre o dilema em que Joel se encontra.
Nos próximos dois parágrafos abaixo, deixo minhas ressalvas sobre a série, falando das mudanças que não gostei em relação ao game.
Antes de pegar a série para assistir, li uma notícia desanimadora de que a série teria menos violência que no jogo, e infelizmente se confirmou quando a terminei de assistir. Isso foi um bom motivo para eu ter adiado bastante em vê-la, pois particularmente acho chato demais fazerem isso para tentar agradar os frescos mimizentos. Em consequência disso, os infectados praticamente foram figurantes de luxo, aparecendo somente quando era conveniente ao roteiro.
Outra coisa que me incomodou na série foram os excessos de cortes, para minha surpresa tiraram quase toda a gameplay do jogo, dando a impressão que Joel e Ellie estavam a passeio e que não existia perigo algum em suas jornadas. O Baiacu (principal infectado e de estágio mais avançado), aparece por apenas alguns segundos e some rapidamente. Parece que faltou orçamento para os infectados terem mais destaque, ou foi por opção erroneamente dos produtores seguirem por esse caminho.
Episódios:
1º When You're Lost in the Darkness / 2º Infected: Me surpreendi com um baita início de série, fiquei maravilhado com às semelhanças com o jogo. O início do apocalipse com a filha do Joel e, o começo da jornada do Joel com a Tess ficaram quase idênticos ao jogo, principalmente nos cenários da cidade de Boston. Só erraram com a caracterização da filha do Joel, que não têm nada a ver com a garotinha do game.
3º Long, Long Time: Episódio que conta a história de dois personagens coadjuvantes do jogo; Bill e Frank. Tiveram a intenção de dar uma profundidade maior a esses personagens, o problema é que os acontecimentos aqui fugiram muito dos eventos do game, pois ele não se encaixa na série. Um episódio de preenchimento inútil que mais parece um extra do que uma continuação do episódio antecessor, para completar a cagada que fizeram aqui, ainda é o episódio mais longo da série, isso que eu chamo de perda de tempo…
4º Please Hold to My Hand: Continuação do episódio "Infected", aqui a jornada de Joel e Ellie começa a ficar mais perigosa devido à hostilidade humana que encontram no caminho. Adorei a parte com a caminhonete e seu acidente, nesse momento até parecia que eu estava jogando o game, tamanha a fidelidade com os acontecimentos do jogo. Neste quesito a HBO está de parabéns, entregaram aqui talvez a adaptação mais fiel ao seu material de origem da história.
5º Endure and Survive: Episódio que mais se aproximou da tensão, emoção e ação da gameplay do jogo. Aqui realmente deu para sentir a sensação de perigo e possibilidade da morte dos protagonistas, foi também o único episódio em que os infectados tiveram destaque, com a aparição do temível e amedrontador Verme (Baiacu) Para mim foi disparado o melhor episódio da temporada, além de ser um dos episódios mais tristes da série.
6º Kin: Muito abaixo do episódio anterior, sequência mais contida de acontecimentos grandiosos, praticamente nem teve ação e, a parte boa do episódio só acontece em seus instantes finais. Pelo menos seguiu respeitando os eventos do game, apesar de algumas mudanças, se manteve fiel ao jogo. É o episódio que sela definitivamente uma relação mais forte de conexão e amor entre Joel e Ellie.
7º Left Behind: Episódio especial baseado na DLC do jogo, onde conta um pouco a história da Ellie antes de conhecer Joel. O episódio é focado na relação de Ellie com sua melhor amiga, aqui apenas mostram elas passeando e se divertindo num shopping com energia elétrica. Para mim foi a grande decepção da série, num episódio chatinho, além disso, cortaram a melhor parte da DLC.
8° When We Are in Need: Aqui conhecemos o principal vilão humano da série; David, o canibal. O episódio é mais focado na Ellie, onde ela passará por um grande trauma. É talvez o episódio mais pesado da série, que lida com temas polêmicos e sensíveis. Bella Ramsey entregou tudo na atuação (apesar de achar ela mais parecida com a versão feminina do Mark Zuckerberg, do que propriamente com a Ellie do game).
9º Look for the Light: Episódio final da temporada, onde tudo parece que ficará bem. Entretanto, Joel toma uma decisão radical que dividirá a opinião dos telespectadores que não conhecem o game. Achei um episódio muito curto e apressado, mas em compensação é o mais dinâmico e movimentado da temporada, também é o mais fiel em relação a gameplay do jogo.
Avaliações dos Episódios:
1º When You're Lost in the Darkness: 10/10 🥉🏆
2º Infected: 10/10 🥈🏆
3º Long, Long Time: 6/10 🤡😴😴
4° Please Hold to My Hand: 9/10
5° Endure and Survive: 10/10 🥇🏆👏👏👏
6° Kin: 8/10
7º Left Behind: 5/10 👎👎👎
8° When We Are in Need: 9/10
9° Look for the Light: 10/10
Média da Temporada: 8,6/10
Diferenças Entre Série e Jogo:
Na série, a filha de Joel ganha mais destaque que no jogo, mostra ela indo à escola, visitando vizinhos e também levando o relógio de Joel para conserto. No jogo, ela não vai à escola e nem visita seus vizinhos, tampouco mostra ela indo consertar o relógio do pai.
Na série, Tess é cercada por infectados e morre em uma explosão. No jogo, Tess dá cobertura para Joel e Ellie fugirem e é morta a tiros por soldados da quarentena de Boston.
Na série, mostra como foi o relacionamento de anos entre Bill e Frank. O local de Bill é atacado por saqueadores e ele é baleado, Frank fica doente e decide que quer morrer envenenado em um último jantar com Bill, Bill também decide morrer por envenenamento, por não aguentar viver sem seu parceiro. Ellie não chega a conhecer Bill pessoalmente. No jogo, Bill ajuda Joel e Ellie a fugirem de infectados em sua cidade, Ellie e Bill se conhecem de um jeito não muito amistoso, Bill ajuda Joel e Ellie a conseguirem um carro. Frank é mordido por tentar se afastar em definitivo de Bill, se mata enforcado para não virar um infectado, mas antes disso deixa uma carta para Bill revelando insatisfação na relação. Frank não aparece vivo no jogo e Bill não morre.
Na série, mostra o motivo do Henry e Sam estarem sendo perseguidos, o confronto com o sniper é a noite e logo após surge o Baiacu no meio da bagunça. Sam é mudo. No jogo, não mostra o motivo de Henry e Sam estarem sendo perseguidos, o confronto com o sniper é de dia sem a aparição do Baiacu. Sam fala normalmente.
Na série, Joel se reencontra com seu irmão direto no assentamento fortificado de Jackson. Ellie não foge de cavalo. No jogo, Joel e Ellie encontram Tommy numa usina hidroelétrica e o local é atacado por bandidos. Ellie fica chateada com Joel e foge de cavalo.
Na série, Joel é ferido por um pedaço de taco de beisebol farpado. No jogo, Joel em uma queda é perfurado por um vergalhão, onde a gravidade do ferimento é muito maior.
Na série, o vilão David é um pastor que usa a fé para controlar os integrantes de seu grupo, no jogo, David não é religioso. Esta foi a mudança que menos gostei para a série, deu a impressão que tentaram passar uma mensagem tendenciosa para os telespectadores.
Na série, não há a presença de esporos. Sarah (filha de Joel) e Maria (mulher do Tommy) tiveram mudança de etnia. Também mostra como foi o nascimento da Ellie, sua mãe é mordida por um infectado durante o trabalho de parto, dando a entender que Ellie já nasceu com o cordyceps em seu DNA, isso explica o motivo dela ser imune. Acho que este foi o único momento em que a série superou o game, já que no jogo não sabemos o motivo da imunidade da Ellie
Por fim, a série "The Last of Us" acerta na produção fiel e grandiosa da ambientação e cenários do game, pela excelente adaptação dos eventos principais do jogo, sem fazer alterações bruscas em sua história. Também acerta com às atuações convincentes dos atores e atrizes e, até pelo aprimoramento de algumas cenas baseadas nas cutscenes do game, que em alguns casos ficaram até melhores que no jogo. A série conseguiu passar toda a carga emotiva do game, além dos aspectos técnicos e visuais impressionarem e serem excelentes.
No entanto, pecou pelo desequilíbrio na distribuição do que mostrar para o telespectador, enquanto os infectados foram praticamente figurantes, a série optou por dar atenção a personagens e eventos sem relevância e desinteressantes, especialmente nos episódios três e sete. Também acho que diminuíram demais a ação presente no jogo e claro, a violência bem mais moderada aqui, isso para quem jogou o game acaba sendo bem decepcionante!
No geral, essa adaptação é muito boa, bastante fiel ao jogo, porém com muitas ressalvas. Acredito que a série funcionará e agradará mais o público que nunca jogou o game, isso explica a média geral alta por aqui. Para os que já jogaram, acho que a série será um divisor de águas entre os gamers do mundo todo! Em comparação ao game, é claro que a série fica algumas escadas abaixo do jogo.
1ª temporada finalizada em 10 de dezembro de 2023
Minha avaliação: 8,5/10
Tulsa King
3.9 57 Assista AgoraSylvester Stallone é incansável!
Quando alguns pensam que o ator pode se aposentar a qualquer momento, ele surpreende atuando numa série pela primeira vez como protagonista. "Tulsa King" é uma série sobre a máfia italiana, com foco no entretenimento, humor na medida certa e politicamente incorreta, do jeito que eu gosto! Stallone ficou super à vontade em um personagem bastante estiloso, tirou onda no papel de mafioso especialista em "negócios".
Sylvester Stallone mostra mais uma vez o porquê é uma lenda do cinema, o homem mesmo beirando aos 80 anos fede a testosterona e, consegue manter seu físico que o consagrou no passado, a idade para ele é apenas um número. Aqui ele pôs fim às desconfianças sobre suas atuações, pode não ser um dos melhores, mas ele é sim um bom ator. Suas várias indicações de "pior ator" pelo Framboesa de Ouro não passa de uma perseguição boba da mídia, por ser conservador nato, ele desagrada boa parte das pessoas envolvidas com arte.
Gostei bastante do desenvolvimento ágil da série, com episódios curtos abaixo dos tradicionais quarenta minutos, com resoluções rápidas, os episódios passam num piscar de olhos, dá para maratonar toda a temporada tranquila em apenas um dia. A História me fisgou logo de começo, com dinamismo e narrativa envolvente, algo que considero crucial e que faz toda a diferença entre uma boa produção e uma ruim.
Achei interessante acompanhar a reação de um homem que ficou 25 anos preso, com um 'novo mundo' em sua volta, onde muitas coisas mudaram e a realidade é outra… Mesmo tendo um período em que "O General" parou no tempo, ele não se intimidou com a situação e logo em seguida já começou a traçar planos para recomeçar a vida, colocando em prática suas habilidades de persuasão e intimidação de pessoas.
Uma pena que a série ficou exageradamente 'hollywoodiana'; por se tratar de uma história sobre a máfia italiana, eu esperava que às cenas violentas fossem bem mais brutais. Com Stallone também sendo um dos produtores, estava imaginando cenas de gore mais ou menos ao nível dos filmes "Rambo 4 e 5". Ficou nítido que a direção optou por esconder partes das cenas mais pesadas.
Acho que a série não teve a visibilidade que merecia aqui no Brasil, muito por conta da sua divulgação ter sido praticamente inexistente, mas também pela dublagem original porca que fizeram, ainda bem que pelo menos tiveram vergonha na cara e a redublaram. Eu simplesmente não consigo aceitar o Stallone ser dublado por alguém que não seja o incomparável Luiz Motta.
Por fim, "Tulsa King" chega como uma boa surpresa para a atual e fraca década da indústria do entretenimento audiovisual, conseguindo se destacar numa obra com uma pegada mais conservadora que o habitual da atualidade. Sylvester Stallone se reinventa e entrega um dos seus melhores personagens da carreira.
1ª temporada finalizada em 2 de dezembro de 2023
Minha avaliação: 8,0/10
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 747 Assista Agora"Ruptura" é uma série que aborda questões atuais e relevantes para a sociedade no âmbito profissional, com críticas ferrenhas às grandes corporações que exploram seus subordinados. Mostra com clareza um ambiente de trabalho que deixam às pessoas depressivas e com tendências suicidas, sendo um dos principais males para a sociedade moderna.
Fiquei sem compreender muito bem a empolgação da galera com essa série, pelo jeito eu fui o único que não achei essa obra-prima toda que dizem por aí. Não nego que a história é excepcional! Mas pecaram na maneira como foi contada, com episódios inicias que não envolvem, cenas repetitivas, falta de dinamismo e diversas quebras de ritmo em praticamente todos os episódios.
Temos uma ideia brilhante, porém com uma execução muito aquém das expectativas. Depois de um certo ponto, você fica muito entediado com as longas caminhadas que os funcionários da Lumen fazem pelos corredores intermináveis da empresa, fora às repetitivas interações de personagens que não fazem a história fluir. Toda a primeira temporada poderia ser facilmente encaixada em um filme de duas/três horas.
Me exigiu muita paciência para acompanhá-la até o final, pois demorou demais para mostrar um acontecimento minimamente interessante, dando a impressão da narrativa andar em círculos. Com exceção da sensacional season finale, a série não se desenvolveu da maneira como eu esperava, acabou ficando bastante arrastada para meu gosto pessoal.
Quando comecei a me interessar e a me envolver com a situação dos personagens, a temporada acaba. Ou seja, deixaram todo o potencial da série para o último episódio, uma pena que desperdiçaram praticamente toda a temporada para deixaram tudo que importa para depois… Ao menos, deixa um gatilho eletrizante para a segunda temporada, que espero que seja melhor!
Vi muita gente considerando ser uma das melhores séries da história, acredito que o telespectador se impressionou com a distopia abraçada à analogia de dupla personalidade, de todos, com o mundo profissional e o pessoal. Mas para mim, das séries atuais, não chega nem aos pés das recentes "The Boys" e "Round 6".
1ª temporada finalizada em 26 de novembro de 2023
Minha avaliação: 6,0/10
Reacher (1ª Temporada)
3.9 168 Assista AgoraEu cresci assistindo filmes brucutus estrelados por Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone, infelizmente, com o passar do tempo esses filmes foram ficando cada vez mais negligenciados pelos estúdios. A boa notícia é que esse estilo ainda respira nos tempos modernos (com a ajuda de aparelhos - é verdade), mas pelo menos é melhor que nada. "Reacher" é uma série que chegou para resgatar o bom e velho personagem brucutu raiz dos filmes clássicos de ação, fazendo a alegria dos telespectadores saudosistas dessa época.
O Alan Ritchson foi uma escolha certeira e perfeita para o papel, tendo muito mais perfil e essência do personagem Jack Reacher, provavelmente será seu melhor trabalho por muitos anos. O Tom Cruise é foda e isso é indiscutível, mas ele passa longe de ser o ator ideal para o personagem, por conta disso, creio que a série superou os filmes, por fazer a escolha certa do ator com a cara do personagem.
"Reacher" consegue prender a atenção logo de cara com o excelente episódio piloto na prisão, que considero o melhor da série. A série foi muito bem na parte investigativa, com nuances interessantes e agradando com um bom suspense, o básico de sua proposta. Teve um início sensacional! Sendo uma série bastante dinâmica, passando num piscar de olhos, porém, o ritmo não se manteve regular durante os episódios, mas voltou a ficar empolgante nos dois episódios finais.
Não têm muita ação como esperava, mas quando acontece é daquele jeito que eu gosto! Com criminosos tendo o destino que merecem, a série mostra de forma clara como bandidos devem ser tratados pelas autoridades e sociedade, com pessoas dessa índole é poucas ideias mesmo. Tiveram cuidado na hora das pancadarias, imprimindo o máximo de realismo possível e sem forçar a barra com mentiradas exageradas.
Só acho que cometeram um deslize com a invenção de um romance nada a ver, aquele famoso casal sem química, que só serviu para embarrigar o roteiro e desfocar no que realmente importa. Somente por isso não é merecedor de uma nota mais generosa, mas ainda assim, é uma série gostosinha de assistir, sendo mais um grande acerto da Amazon Prime Video.
1ª temporada finalizada em 18 de novembro de 2023
Minha avaliação: 7,5/10
The Walking Dead (11ª Temporada)
3.5 234 Assista Agora"The Walking Dead" foi um dos maiores fenômenos da história da TV. Marcou época, deixou legado e apesar das baixas das últimas temporadas, ficou no topo por anos como uma das melhores séries já feitas. Se destacou pelas maquiagens extremamente realistas dos mortos-vivos, além da trama e narrativa frenética, ágil, inquietante, tensa, envolvente, misteriosa e com uma forte carga dramática. Na minha opinião, ficou em alto nível até a 8ª temporada, a partir da 9ª perdeu forças com a saída do protagonista Rick Grimes (Andrew Lincoln).
Essa temporada final até me agradou bastante, considero bem melhor que às temporadas 9ª e 10ª (às que menos gostei da série). Em relação a essas temporadas citadas, ouve uma significativa melhora no ritmo da série, teve mais ação, mais caos, mais entretenimento e a ausência dos famosos episódios "enche linguiça". A transição e andamento dos episódios foram bem fluídos, com muitos acontecimentos simultâneos em uma ótima dinâmica.
Essa temporada foi dividida em duas partes, com a novidade de introdução de vários vilões distintos, com isso, a temporada ficou bastante interessante, com pouco espaço para episódios chatos. Particularmente gostei mais da primeira parte, onde os protagonistas passam perrengues e saem em busca de suprimentos, além de focarem mais nos confrontos contra zumbis.
A segunda parte já perde um pouco do desenvolvimento objetivo e sagacidade, sem falar nas situações muito forçadas sobre a super comunidade descoberta por Eugene Porter (Josh McDermitt). Os recursos disponíveis e a vida "normal" que os moradores do local desfrutam são bem inverossímeis para um mundo tomado por zumbis, isso não deu para engolir. Sem falar que a série ganhou novos ares, com trama política, opressão, abuso de poder, luta de classes, direitos civis, etc. Se destoando um pouco da essência da série.
Me surpreendi com a falta de mortes de personagens principais, principalmente por ser a temporada final, somente a única morte importante do desfecho da série foi da personagem Rosita Espinosa (Christian Serratos). Inicialmente imaginei que os produtores iriam meter o loko e matar alguns protagonistas, até descobrir que os caras querem vender mais spin-offs.
O episódio final não escapou de todo mal que o desfecho de uma série sofre, que é ser corrido demais e deixarem quase tudo para os instantes finais. A solução para enfrentarem a última horda de zumbis acontecem num piscar de olhos, além de entregarem efeitos visuais bem abaixo do que das primeiras temporadas. Mas apesar dos problemas e defeitos que a série tem (principalmente às pencas de casais sem química), acredito que o final foi até satisfatório dentro do que podiam entregar. Já que contraditoriamente a história de alguns personagens ainda não acabou…
Enfim, mais uma série querida chega ao fim, fez história, revolucionou a TV e conquistou legiões de fãs. Apesar dos problemas de bastidores e atritos com atores, teve um final muito mais digno e aceitável que das séries "Lost" e "Dexter". Tinha planos para até 2025 (15 temporadas), mas devido à baixa audiência das últimas temporadas, foi reduzida para 11. Irá deixar muitas saudades…
11ª temporada e série finalizada em 30 de novembro de 2022
Minha avaliação: 8,0/10
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 785 Assista AgoraOs desfechos dos filmes da terra-média são ótimos! Tanto de "O Hobbit" quanto de "O Senhor dos Anéis". Na minha opinião, são um dos universos mais ricos em conteúdo da história cinematográfica, e também uns dos mais bem-sucedidos em quesitos de críticas, bilheterias, premiações e legiões de fãs. Com o anúncio dessa série, já sabia que ao menos seria maravilhoso voltar a terra-média, mesmo com os problemas e polêmicas dessa obra.
Provavelmente uma das séries com um dos maiores hypes da história, mas também a que mais levou chibatada do público sem dó! Acredito que os fãs exageraram nisso, e acabaram esquecendo que não se deve se empolgar muito com às produções atuais, ainda mais devido aos streamings estarem saturando praticamente todos os gêneros cinematográficos. Não conheço pessoalmente às obras do J. R. R. Tolkien, por isso, não me importo com às polêmicas de representatividade etnia, tampouco com a falta de fidelidade com a obra do escritor.
O destaque de toda a série sem dúvida alguma vai para seu visual, efeitos visuais, fotografia e qualidades técnicas em um todo. Um belíssimo colírio para os olhos, com paisagens lindas, cenários impecáveis, cores vibrantes e uma direção de arte que impressiona, em uma qualidade de cair o queixo! Tudo isso ajudou a resgatar a magia da terra-média, e relembrar os momentos incríveis e inesquecíveis dos filmes dirigidos pelo Peter Jackson.
Entretanto, os produtores torraram todo o dinheiro no visual, com isso, não sobrou grana para a contratação de atores melhores e mais experientes. Por exemplo: a atriz que interpretou a Galadriel não me convenceu no protagonismo, preferiria ver a Cate Blanchett reprisando seu papel com a ajuda da tecnologia do rejuvenescimento (a mesma usada no filme "O Irlandês" de Martin Scorsese).
A direção e o roteiro também deixaram um pouco a desejar, pelo tamanho e responsabilidade que é conduzir uma história com o nome "Senhor dos Anéis". Acredito que faltou empenho por parte da direção em dar peso emocional grandioso a história. Já o roteiro é bem comum, com diálogos sem inspiração e sem grandes surpresas com o passar dos episódios.
A série foi muito bem-vinda por resgatar o universo da terra-média, mas oscila bastante entre os episódios, sendo somente marcante, maravilhosa, incrível e de tirar o fôlego em seu sexto episódio. Creio que funciona muito melhor para os telespectadores que não leram os livros do J. R. R. Tolkien.
Apesar do desequilíbrio de investimento entre os quesitos cinematográficos, não acho a série essa bomba toda que muitos estão dizendo… Pessoal anda meio exagerado e sem paciência com nada! Acredito que têm potencial de melhorias para às temporadas seguintes…
1ª temporada finalizada no Prime Video em 21 de novembro de 2022
Minha avaliação: 7,0/10
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
3.1 469 Assista AgoraVou ter que pegar emprestado um trecho de comentário do meu amigo Vagnão aqui do site. "Mano! Mas é ruim, muito ruim, ruim, ruim, ruim, ruim e ruim, de se chicotear com uma corrente até aparecer o osso!" 😂🤣
A Marvel perdeu completamente a mão a partir do momento que começou a trabalhar com séries. Provavelmente a empresa não aumentou o quadro de funcionários para atender a demanda de seus projetos, assim os sobrecarregando com prazos apertados, já que os projetos aumentam ano após ano. Com isso, a qualidade começou a ficar em segundo plano. Exemplos disso são esses CGI porcos, imundos, preguiçosos e muito mal feitos dessa série, não tem como mais passar pano para isso, já que a Marvel é uma das empresas que mais arrecadam atualmente no cinema.
Fico até surpreso como muitos espectadores nem ligam e tampouco cobram melhorias do estúdio, já que a Marvel anteriormente era exemplo de como se fazer filmes com visuais de cair o queixo! Principalmente das fases 2 e 3. Infelizmente a cartilha podre progressista é mais importante do que qualidade, algo que se espalha como um vírus em todas às áreas do entretenimento.
O fato da série ser assumidamente comédia não serve como desculpas para entregarem um roteiro tão ridículo, mequetrefe, pífio e completamente feito nas coxas. Onde noventa por cento dos diálogos são desinteressantes e insuportáveis de se acompanhar (entra por um ouvido e sai pelo outro). Enredo e narrativa são um grande desastre em tudo! Perde muito tempo com a vida cotidiana sem graça da protagonista, onde o blá-blá-blá de julgamento de tribunal toma conta de quase todos os episódios, além de apostar erroneamente em situações fúteis da vida moderna.
Tatiana Maslany é uma atriz que surpreendeu o mundo com suas atuações primorosas na série "Orphan Black". Acredito que ela precisa trocar de agente urgentemente, pois, esse seu último trabalho em "She-Hulk" pode ter queimado sua carreira e a afastar de projetos futuros mais sérios e maduros. Não se enganem com a alta porcentagem de aprovação da série no Rotten Tomatoes, a suspeita desse site de aceitar compras de críticas favoráveis é das grandes!
E o que falar do Hulk do Mark Ruffalo?! Putz... O personagem já estava estranho há tempos (desde "Vingadores: Guerra Infinita"), aqui simplesmente só bateram o martelo no último prego do caixão que faltava para enterrar o personagem de vez! Aquele Hulk raiz das fases 1 e 2 provavelmente não veremos mais no futuro, uma triste realidade do MCU que persiste em continuar...
"Mulher-Hulk: Defensora de Heróis" tem um desenvolvimento que beira e inutilidade, não acrescentando absolutamente nada ao MCU. Com exceção do bom episódio 8, nada se salva. A quebra da quarta parede nada mais é que uma ideia chupada da série "Fleabag", ou seja, originalidade e criatividade zero! Além de zero ação, zero emoção, zero entretenimento, zero empolgação, sendo um grande zero a esquerda em praticamente tudo de sua projeção.
Resumindo: "She-Hulk" é uma série de comédia que não tem graça, uma série de super-herói que NÃO é de super-herói. Marvel indo ladeira abaixo e passando muita vergonha com sua fase 4.
Minissérie finalizada em 12 de novembro de 2022
Minha avaliação: 3,0/10
Dexter: Sangue Novo
3.7 396Fiquei eufórico demais quando descobri que "Dexter" voltaria pouco mais de oito anos depois da suposta última temporada em 2013. Sou muito fã da série e do personagem do Michael C. Hall, mas não faço parte desses fãs convencionais que odiaram o final da 8ª temporada, gostei bastante daquele desfecho e achei super coerente a atitude do Dexter perante a tudo que ele passou. Porém, os criadores de Dexter resolveram reescrever o final da série, provavelmente por pressão dos fãs, que em sua maioria detestaram o desfecho anterior.
Essa nova e inesperada temporada começou com tudo em um excelente primeiro episódio, tendo um reinício bastante promissor. Após isso, a temporada decaiu um pouco com episódios mornos e sem aquela presença do bom e velho Dexter das temporadas anteriores. Entretanto, o ritmo volta a melhorar a partir do sexto episódio, seguindo bem até a chegada do ótimo e surpreendente nono episódio, com um roteiro cheio de falhas, mas que ainda assim prendia muito a atenção.
Infelizmente tudo foi por água abaixo com o péssimo, horroroso, horrível, sofrível, desprezível, ridículo e patético episódio final, algo completamente sem sentido e descontextualizado. Para quem odiou a 8ª temporada deve passar o mais longe disso e fugir do mesmo como o diabo foge da cruz.
Como mencionado antes, o roteiro dessa temporada é uma vergonha alheia sem proporção de tamanho, mas ainda assim, ao menos estava assistível até o nono episódio. É inadmissível que com o tempo que se passou, não conseguiram entregar um final digno que a série merecia. Contrataram uma penca de roteiristas com QI menor do que de uma criança com menos de dez anos.
MAS PARA QUEM AINDA NÃO VIU "SANGUE NOVO" E QUISER SE ARRISCAR MESMO ASSIM, FAVOR NÃO LEREM OS SPOILERS ABAIXO.
Primeiramente vamos tentar entender como que uma policial que NÃO descobriu o assassino de sua amiga, um serial killer que viveu bem debaixo do seu nariz durante longos vinte e poucos anos. No entanto, simplesmente consegue descobrir a verdadeira identidade de Dexter, e ainda por cima, também descobrir que ele é o famoso AÇOUGUEIRO DE BAY HARBOR com umas simples pesquisas no Google. Sendo que antigamente Dexter viveu rodeado por policiais que não chegaram nem perto de descobrir seu maior segredo...
Uma penca de conveniências de um roteiro lixoso e extremamente preguiçoso.
Outra coisa que não faz o mínimo sentido é o arco de pai e filho. Dexter salva a vida do filho de ser morto pelo serial killer da cidade, conta toda a verdade de seu passado para seu filho, o mesmo aceita de boa e até acha justo e correto o que o pai faz. Na prisão, Dexter toma uma atitude desesperada e irracional ao matar um inocente policial, para tentar fugir com o filho (sendo que jamais havia matado um inocente de propósito). No entanto, o filho muda de repente de ideia e decide matar o PRÓPRIO PAI, devido a um policial que ele mal conhecia.
Para piorar ainda mais a situação, a narrativa tenta justificar a morte do protagonista da série, com a desculpa esfarrapada de que seu filho não poderá ter uma vida normal ao lado do pai. Mas aí eu faço o seguinte questionamento: como que um adolescente viverá uma vida "normal" e sozinho, tendo que carregar o fardo peso de ter matado o próprio pai?!
Após o término desse episódio final, os roteiristas deveriam ser presos por cometerem um grave crime contra a sétima arte, ou melhor, serem mortos, fatiados e embalados em sacos plásticos para serem jogados no mar. Assim como Dexter fazia com suas vítimas nas temporadas antecessoras rsrs. Nunca fiquei com tanto ódio na minha vida devido a uma produção audiovisual, mas sempre tem uma primeira vez para tudo...
Série finalizada em 6 de setembro de 2022
Minha avaliação: ZERO com Z maiúsculo!
Resident Evil: A Série (1ª Temporada)
2.0 217 Assista AgoraPQP Netflix! Eu não acredito que vocês conseguiram a façanha de superar a grande porcaria que foi "Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City" Sim! Parabéns! Vocês conseguiram me surpreender negativamente, superando todas às expectativas negativas que tinha dessa série. Certamente a pior série que já vi na vida, inclusive pior que muitos filmes trash que existem por aí...
Os roteiristas tiveram a "brilhante ideia" de tentarem deixar a trama complexa, com uma narrativa bagunçada, de idas e vindas do roteiro a todo momento entre passado e presente. O resultado é o pior possível, com uma grande quebra de ritmo, deixando a história toda picotada e sem foco. Ficou bem claro que os desenvolvedores da série não sabiam o que queriam mostrar ao espectador. Os roteiristas crendo terem a mesma genialidade dos irmãos Nolan, pretensão de dar pena.
Focaram demais no conflito das irmãs Weskers e esqueceram o principal elemento do universo Resident Evil, os zumbis. Puts... ficou só nesse lenga-lenga de adolescentes rebeldes e mimadas, aquele clichê de uma ficar com inveja e ciúme da outra, briguinhas toscas e insuportáveis de acompanhar.
E tudo fica ainda pior com o passar dos episódios... Muitas conveniências, furos de roteiro, desdobramentos sem sentido e personagens absurdamente idiotas e burros. O roteiro foi escrito por pessoas que têm QI de uma criança de dez anos, é cada acontecimento inacreditável e intragável que faz o teu cérebro bugar! Rolou até mesmo dancinha em momento inoportuno para fazerem propaganda do TikTok.
Todos os personagens principais: Jade, Billie, Wesker, Evelyn e Simon, todos sem exceção, são péssimos! Wesker principalmente... totalmente descaracterizado! Desenvolvedores miraram no Wesker e acertaram no Blade 😂🤣. Personagens inúteis que só serviram para lacrar e irritar muito com suas ações sem lógicas.
Nem mesmo às cenas de ação consegue empolgar, graças a uma direção capenga e fotografia mais escura que caverna de Minecraft, com efeitos visuais de qualidade duvidosa em boa parte das cenas. Salvam-se apenas alguns bons momentos de gore. A produção e direção de arte deixaram a desejar, não souberam criar adequadamente os cenários de Raccoon City, e muito menos às instalações da Umbrella.
Enfim, isso daqui é mais um fracasso gigante com o nome Resident Evil, mirando o público alvo errado. Aliais a palavra erro define bem essa obra, não deveria nem ter saído dos papéis! Deram atenção demais para bobagens e deixaram quase tudo de legal do universo RE de fora da série, tudo varia do ruim ao péssimo. Nem mesmo quem não conhece os jogos deveriam assistir.
Netflix se superando ano após ano na vergonha.
1ª Temporada finalizada em 17 de agosto de 2022
Minha avaliação: 3,0/10
Ms. Marvel
3.2 230 Assista AgoraMe atualizando com os eventos do MCU. "Ms. Marvel" era o único projeto desse universo (dos já lançados) que me faltava assistir, fui com expectativas baixíssimas devido aos seus aspectos de ser bem bobinha, inofensiva e totalmente voltada para adolescentes. Acredito que futuramente a Marvel poderia ser mais ousada, mudando sua fórmula para não começar a ficar saturada e enjoativa.
Sinceramente o tão elogiado primeiro episódio não me animou em nada, muito burocrático, arrastado e sem sal, parecia que a minissérie não iria sair do lugar. Só começou a engrenar e a ficar minimamente interessante a partir do início do terceiro episódio. Os dois primeiros episódios têm sérios problemas de ritmo, dinâmica e sendo falho no básico do seu conteúdo que é entreter, além de perder tempo com subtramas familiares desinteressantes.
O quarto episódio também têm um início bem broxante e sem graça, mas melhora bastante em seus instantes finais. Mas aí vêm outro problema grave... A transição do quarto para o quinto episódio é bem ruim, com uma quebra de ritmo sem sentido e irritante. O sexto e último episódio é disparado o melhor da minissérie, com uma fluidez extremamente agradável e divertida, bem animado e com uma dinâmica maravilhosa entre os personagens. Foi o que salvou esta produção de ser um completo fiasco.
"Ms. Marvel" comete o mesmo erro de "Cavaleiro da Lua", que foi de somente se esforçarem e se preocuparem a entregar algo com qualidade no último episódio, deixando os outros a desejar e causando um grande desequilíbrio nas histórias contadas. É uma pena que todas às pessoas envolvidas nos projetos não perceberam isso.
Destaco o grande trabalho de direção de arte da obra, com muita criatividade e um show de cores que realçam a cultura muçulmana. Também dou valor a expansão do MCU que vêm dando espaço para variadas culturas e nacionalidades diferentes, deixando o universo da Marvel bastante diversificado.
Resumo de Ms. Marvel: Dois primeiros episódios que variam entre o péssimo e ruim, terceiro, quarto e quinto episódios de regulares a legais, e o último episódio variando entre o muito bom e ótimo! O único episódio que, a meu ver, atende a todas às expectativas de uma obra da Marvel.
"Ms. Marvel" é mais um dos casos do MCU que vai dividir a opinião dos espectadores, provavelmente às crianças e adolescentes irão adorar, já os adultos com senso crítico nem tanto... Esse 3.1 de média geral, apesar de muito baixa para os padrões da Marvel, está justa e conforme com o que a minissérie oferece.
Minissérie finalizada em 4 de agosto de 2022
Minha avaliação: 6,0/10
The Boys (3ª Temporada)
4.2 560 Assista Agora"The Boys" veio com a difícil missão de quebrar a previsibilidade, mesmice e clichês do universo de super-heróis, e surpreendentemente conseguiu isso com duas ótimas temporadas, tendo a coragem e ousadia que a Marvel e DC jamais teriam. Se a série fosse uma franquia de filmes, com certeza estaria brigando de igual para igual com a Marvel nas bilheterias, já que ambos os universos são o oposto um do outro.
Essa terceira temporada mantém o nível de qualidade e entretenimento das antecessoras, com ênfase em bizarrices inacreditáveis e impagáveis. Os idealizadores deixando claro que não há limites para às porras-louquices e mandando o politicamente correto para PQP! "The Boys" veio para ficar e fazer história, se tornando ao meu gosto a melhor série da atualidade.
Particularmente achei os três primeiros episódios um pouco arrastados, além de alguns personagens fazendo hora extra, não tendo mais espaço e praticamente sendo inúteis no roteiro. Somente por isso não ganha nota máxima, mas em compensação entrega excelentes sexto e oitavo episódios, sendo os ápices de toda a série.
O Antony Starr está cada vez mais sensacional no seu personagem com suas expressões faciais, se neste ano ele não for ao menos indicado ao Emmy será uma sacanagem maior do que o episódio seis rsrs. A Kimiko segue badass e extremamente brutal, sendo mais uma vez destaque entre os coadjuvantes. A série havia se reinventado na segunda temporada com a personagem Tempesta, e conseguiu novamente nessa temporada com o Soldier Boy.
Cena final absurdamente impactante.
Com o Capitão Pátria já sem controle emocional mostrando pela primeira vez o seu lado sombrio para seus fãs, e para a sua surpresa, o público reage o ovacionando pelo ato.
Um soco de realidade sobre a sociedade dos dias atuais.
3ª Temporada finalizada no Prime Video em 28 de julho de 2022
Minha avaliação: 9,0/10
O Inocente
4.0 302 Assista Agora"O Inocente" foi baseado em uma novela, e particularmente detesto novelas devido ao estilo de narrativa muito enrolada e arrastada para meu gosto. Oriol Paulo soube adaptar bem esse trabalho para uma minissérie, mantendo apenas elementos essenciais para se contar uma boa história.
Não canso de elogiar o trabalho desse diretor. Passa segurança e confiança ao espectador, quem conhece seus trabalhos antecessores, têm a certeza de que irá acompanhar algo no mínimo interessante e que prende a atenção. O cineasta têm o total domínio de direção e roteiro, sabendo muito bem o que faz, até agora nunca decepcionou e mantêm intacto sua credibilidade no mundo cinematográfico.
Mais uma vez destaco o trabalho de edição do diretor, com a sabedoria de finalizar cada episódio na melhor parte da história, deixando o espectador muito ansioso para já assistir ao próximo. Também dá uma aula de montagem ao transformar uma simples cena de tiroteio em algo grandioso!
Cada episódio dá um resumo de um personagem muito importante dentro da história, com seus segredos sendo revelados gradualmente, e às peças do quebra-cabeça vão se encaixando conforme o passar dos episódios. Uma minissérie focada no pior que existe no ser humano, ganância, ódio, selvageria, instintos animalescos e na psicologia da mente humana, do que ela é capaz...
Violência, assassinatos, torturas, suicídios, desespero e um completo caos total, numa trama complexa aliada ao bom e velho clássico suspense policial, com direito ao que Oriol Paulo sabe fazer de melhor: Plot Twist um atrás do outro... "O Inocente" pode não ser seu melhor trabalho, mas com certeza é sua obra mais pesada e forte já produzida até agora...
Maratona Oriol Paulo
Minissérie finalizada em 18 de junho de 2022
Minha avaliação: 8,5/10
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 888 Assista AgoraA 2ª temporada veio com mais conteúdo reflexivo sobre a vida, mas mesmo assim, ainda gosto mais da 1ª temporada, tanto é que resolvi aumentar sua nota. Essa segunda parte é muito boa também! Mas a primeira parte foi mais ousada, engraçada, mais eficiente no quesito entretenimento e em prender a atenção do espectador.
A vida moderna é mais complicada do que se imagina, olha o exemplo da Fleabag: carismática, engraçada e com uma grande facilidade de se comunicar com às pessoas. Entretanto, têm sérios problemas na vida pessoal, dificuldades de um relacionamento amoroso estável, problemas com familiares, trabalho, etc.
A adição do padre foi fundamental para o bom andamento dos episódios, acredito que a proposta do personagem foi mostrar que absolutamente ninguém está a salvo de fraquezas e tentações. O restante do elenco bem afinadíssimo, e os diálogos não são cansativos, fluem com uma boa dinâmica.
A dramaturga Phoebe Walter-Bridge foi sensata e soube dar um encerramento para sua minissérie, não foi gananciosa e foi inteligente a não saturar seu trabalho. Já que existem muitos exemplos de séries que ganham temporadas extremamente enroladas e arrastadas, ainda bem que não foi o caso aqui.
"Fleabag" não chega a entrar na minha seleta lista de melhores séries, mas com certeza foi uma das melhores e mais interessantes produções sobre o cotidiano do século XXI. A Phoebe têm muito talento, e por ser nova ainda, provavelmente terá uma bela carreira pela frente, com outros trabalhos promissores.
2ª temporada finalizada no Prime Video em 27 de maio de 2022
Minha avaliação: 7,5/10
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 627 Assista AgoraNão sou um grande admirador de histórias sobre o cotidiano, mas mesmo assim, "Fleabag" chamou minha atenção e acabei assistindo mesmo não fazendo parte dos planos. Embora tenha seu público alvo feminino, acredito que essa minissérie também conversa com o público masculino, pois, têm características legais como: acidez, irreverência, sem-vergonhice e comédia inovadora.
Adorei a ideia da protagonista de falar com a câmera e interagir com o público durante às cenas, achei criativo e um grande diferencial em uma produção audiovisual. É incrível como a Phoebe se sentiu à vontade nas cenas mais constrangedoras, atuação expressiva, com tudo parecendo tão natural e rendendo bons momentos de humor-negro.
Gostei do desenvolvimento dos episódios com objetividade e agilidade, você não vê o tempo passar, e isso é muito gratificante! No geral, gostei da minissérie, alia com competência drama e comédia na medida certa. O último episódio é disparadamente o melhor! Você começa a entender os motivos do estilo de vida extravagante da Fleabag.
Bom desfecho melancólico e reflexivo sobre a vida moderna, abandono e solidão.
1ª Temporada finalizada no Prime Video em 24 de maio de 2022
Minha avaliação: 8,0/10
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647 Assista AgoraOs idealizadores desta 2ª Temporada estão de parabéns! Com certeza foi + foda, + bizarra, + engraçada, + divertida, + intensa, + ácida, + caótica, + criativa e + surpreendente do que a 1ª Temporada. Às críticas sociais ao mundo das grandes elites governamentais e empresariais, aos modos de vida de famosos/celebridades e da sociedade alienada continuam excelentes. É muito bom observar na ficção como funciona a manipulação, o cinismo e a hipocrisia de pessoas que estão no poder.
Gostei muito que deram mais destaque para Rainha Maeve, apareceu em momentos cruciais da história, já que na 1ª temporada estava muito apagada. Capitão Pátria é disparado o melhor personagem da série, uma espécie de paródia do Superman e o reflexo da sociedade atual em pessoa. É inacreditável que o ator do personagem nem sequer foi indicado ao Emmy.
Estou impressionado com às características estilosas da série, muito bem produzida, efeitos visuais ótimos e cenas de gore bastante realistas, considerando que séries não têm o mesmo poder de investimento dos filmes blockbusters. O que mais me atrai em "The Boys" é seu selo anti-frescura e mimimi, fazendo questão de ligar o foda-se para o politicamente correto.
A adição da Tempesta foi de extrema importância para o desenvolvimento e melhoramento do enredo da série, balançando às estruturas da Vought e desestabilizando o Capitão Pátria. Os dois últimos episódios finais são absurdamente excelentes, eletrizantes e empolgantes. Já considero "The Boys" a melhor série de super-heróis já produzida.
2ª Temporada finalizada no Prime Video em 20 de maio de 2022
Minha avaliação: 9,0/10
The Boys (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraNão sou muito de ficar impressionado com hypes, tanto é que deixei essa série fora das minhas prioridades por um bom tempo... Entretanto, algo inusitado despertou minha curiosidade em assistir à série: o trailer da terceira temporada de "The Boys" foi denunciado mais de 20 MILHÕES de vezes. Isso significa que a geração fresca e mimizenta odeia a série, e geralmente o que eles não gostam, eu curto bastante.
E realmente foi o que imaginei, gostei bastante dessa primeira temporada. Desconstrói tudo que conhecemos dos super-heróis convencionais, quebrando todos os clichês possíveis do subgênero, esqueçam os super-heróis mocinhos, bondosos e que se sacrificam para salvar vidas. Aqui o que importa para eles é seu status perante a sociedade, e usar seus poderes para benefício próprio.
Críticas certeiras a idolatria de celebridades, de como às massas são facilmente manipuladas pela mídia e das grandes empresas gananciosas que ocultam a verdade sobre suas falcatruas. Ou seja, "The Boys" é uma série sobre o reflexo da sociedade, e a que mais se aproxima de como Super-Heróis seriam de verdade se existissem na vida real.
Perde uma estrela comigo por não desenvolver bem todos os personagens dos sete, por se tratar de uma série, não há desculpas para que alguns personagens sejam esquecidos na trama. No entanto, a história é muito interessante, com roteiro bem escrito e personagens memoráveis.
1ª Temporada finalizada no Prime Video em 18 de maio de 2022
Minha avaliação: 8,0/10
Sintonia (3ª Temporada)
3.6 39 Assista AgoraÉ por essas e outras que a Netflix não para de perder assinantes, cancela projetos interessantes e promissores a todo o vapor, e acaba renovando às piores séries como, por exemplo: Sintonia e Emily em Paris.
15 de maio de 2022
Cavaleiro da Lua
3.5 420 Assista Agora"Cavaleiro da Lua" foi uma minissérie que botei grandes expectativas, principalmente pela promessa da Marvel de realizar seu projeto mais violento e sombrio, mas infelizmente a fórmula Disney se sobressaiu, ficou só no papo mesmo... Dá para contar nos dedos às gotas de "sangue" que têm nas cenas de combates.
Não entendi a ideia dos diretores e roteiristas, qual é a moral de produzir algo em que o personagem principal é um mero figurante de sua própria história?! Para mim isso não faz o menor sentido. Para piorar a situação, os episódios se arrastam sem qualquer coisa minimamente interessante de se acompanhar.
O 5.º episódio é pura encheção de linguiça, prova de que os idealizadores da minissérie não sabiam de fato o que queriam mostrar ao espectador. "Cavaleiro da Lua" foge das principais características da Marvel, mas de forma negativa, sendo burocrática, com falta de dinâmica e sem desenvolver o potencial máximo de seu material de origem.
Palmas para Oscar Isaac, que mesmo sem um roteiro bom conseguiu dar um show de interpretação. Por se tratar de personagens desconhecidos, faltou dar um aprofundamento melhor a todos os personagens. Creio ser a única minissérie da Marvel sem qualquer conexão com outras produções do MCU, isso ajuda na indiferença do espectador com os personagens apresentados.
O 6.º episódio é ótimo! Divertido, bem movimentado e com muita agilidade. Mas infelizmente já era tarde demais, pois, quando o negócio começa a finalmente ficar bom, acaba... Deixando uma sensação desagradável no espectador, com a impressão de ter assistido uma obra incompleta.
Nunca pensei que iria avaliar uma produção da Marvel tão mal, mas existe uma primeira vez para tudo. "Cavaleiro da Lua" é disparadamente a pior minissérie do MCU até agora... e digo mais, é também o pior projeto do MCU incluindo os filmes. Resumidamente decepção define essa obra.
Minissérie finalizada em 9 de maio de 2022
Minha avaliação: 4,0/10
Jogos Para Sempre - Grêmio X Portuguesa [Final Brasileirão 1996]
4.8 1Faz tempo que o Grêmio não conquista o Brasileirão.
Mais o Interzinho consegue a proeza de ter um jejum maior 😂🤣
E lá se vão 42 anos e contando...
27 de março de 2022
A Aventura do Poseidon
2.0 12Esse filme fez parte da nostalgia de sair nas ruas para comprar os famosos filmes em DVD "três por dez", comprei ele junto com a versão de 2006 estrelado por Kurt Russell e dirigido por Wolfgang Petersen.
O filme de 2006 é bem legal e é um prato cheio para quem gosta de filmes catástrofe.
Agora francamente essa versão é uma perca total de tempo, o filme tem quase três horas de duração, completamente sem noção e desnecessária. Os primeiros 45 minutos de filme são completamente descartáveis.
A narrativa é uma piada, monótona a maior parte do tempo, um blá blá blá insosso irritante. O filme passa longe de ter tensão e entreter, e é de longe a pior versão já feita da história de "Poseidon".
11 de janeiro de 2022
Minha avaliação: 4,0/10
Gavião Arqueiro
3.5 327 Assista AgoraCostumo dar uma de diferentão e ir à contramão da opinião alheia, mas dessa vez sou obrigado a concordar com a galera; Gavião Arqueiro é sem dúvidas a série mais fraca do UCM até agora…
O fato dela ser despretensiosa não me agradou muito, tem momentos que eram para ser sérios, mas é levado na brincadeira pelo roteiro. A Yelena Belova demorou muito a dar às caras, completamente mal aproveitada, já o personagem Mestre do Crime não teve um desenvolvimento adequado.
Nem nas cenas de ação a série obteve êxito, a maioria delas foram mal filmadas; em sua maioria à noite, o que causa um certo desconforto para os olhos. Os pontos positivos ficam com o plot twist dos episódios finais, e pelo carisma da personagem Kate Bishop.
No geral a série fica no patamar de regular. A cena pós-créditos é uma das coisas mais patéticas e ridículas que tive o desprazer de assistir de uma produção audiovisual.
Série finalizada em 3 de janeiro de 2022
Minha avaliação: 6,0/10