Nisso senti um pouco da falta de conexão que havia com as temporadas anteriores. Se não fosse o final do "The Eleventh Hour" mostrando todos os Doutores, acharia que todos os eventos passados tinham sido ignorados.
Eu não tenho o que reclamar do Matt Smith. Ele já tinha me convencido nos poucos minutos que apareceu em "The End of Time". Mesmo com novos trejeitos eu ainda reconheço o Doutor nele. Amy e Rory são um casal bastante simpático. Os três viajantes no tempo trouxeram frescor à fórmula consagrada da série.
No geral foi uma boa temperada. O episódio "Amy's Choice" foi o meu preferido. Como ponto negativo, acho que vale mencionar a descaracterização dos Anjos Lamentadores. E olha que "Time of The Angels" começa tão bem com aquele resgate espetacular da River. Mostrar um Anjo se mexendo, ainda mais de forma tão devagar, foi bastante decepcionante.
Na parte técnica a série continua ótima. Efeitos, fantasias, figurinos, música. Sensacional.
Melhores momentos: Doutor - Esse planeta está protegido? Não são os primeiros a vir aqui. Ah, houveram tantos! O que você tem que se perguntar é... o que aconteceu a eles? Olá. Eu sou o Doutor.
No final de uma viagem, é comum surgir a dúvida: o destino compensou todo o percurso até ali? Ou foi justamente a viagem em si que fez tudo valer a pena? Para Breaking Bad isso é irrelevante. Pois toda a trajetória que acompanhamos desde o clássico episódio piloto até o desfecho intitulado Felina nos dá a gostosa sensação de recompensa.
Walter White e Jesse Pinkman, cada um à sua maneira, encontraram a paz. E com ela nós vivenciamos uma das maiores/melhores experiências audiovisuais de todos os tempos. Somos sortudos!
Pra mim, sem dúvida nenhuma, é a melhor temporada da Era Davies. Simplesmente brilhante! Todos os episódios são ótimos. Eu já tinha adorado a Donna no especial de Natal da terceira temporada. O entrosamento dela com o Doutor é ótimo e funciona o tempo todo. É difícil dizer que eu prefiro ela, porquê gosto bastante da Rose e da Martha. Porém, Donna teve uma dinâmica com o Doutor diferente das outras acompanhantes. Enfim, é a minha preferida mesmo. =P
Os últimos 7 episódios acabaram sendo mesmo os melhores e vou tentar falar rapidamente sobre eles. A descoberta e aceitação do Doutor que ele e sua filha tem coisas em comum, além do DNA, foi emocionante. Seria bacana se ela retornasse no futuro. Como fã de Agatha Christie não pude deixar de gostar do episódio "The Unicorn and the Wasp". As referências às suas obras foram mais do que especiais. E nisso deve-se parabenizar Doctor Who. O Senhor do Tempo hoje é um personagem da cultura pop mundial. Mas ainda sim tem suas raízes britânicas e a série nunca esquece isso ao homenagear a vasta cultura da terra da Rainha. Os episódios "Silence in the Library/Forest of the Dead" foram criativos como é a marca do Moffat. "Midnight" foi um baita episódio angustiante. Acredito que é o episódio mais aterrorizante de Doctor Who até aqui.
"Turn Left" com o aguardado retorno da Rose e centralizado na Donna nem nos fez sentir falta do Doutor. E o que dizer dos últimos episódios "The Stolen Earth/Journey's End"? Épico é a única palavra a definir. Foi espetacular ver todo os aliados e amigos do Doutor ali reunidos. E por mais que Rose, Mickey, Jackie, Sarah Jane, Harriet, Capitão Jack e Martha tenham tido sua importância, esta temporada foi da Donna e foi mais do que justo que tenha sido ela a desempenhar um importante papel na conclusão deste arco. O lado ruim disso foi que ela teve o destino mais triste de todos ali. Pois é. Nem tudo é diversão em Doctor Who. =(
Considerações finais: - O Doutor-humano é uma ótima desculpa para a volta do Tennant sem precisar recorrer a paradoxos; - Donna pode nunca lembrar, mas eu jamais a esquecerei.
Melhores momentos: Judoon - Sco bo tro no flo jo ko fo. To to! Doutor - No bo ho sho ko ro to so. Bo-ko-do-zo-go-bo-fo-po-jo! Mo ho.
Doutor - Sarah, pegue este. Mickey, aqui. Sabem porque esta TARDIS vive chacoalhando? Rose, aquele ali. Ela foi feita para 6 pilotos. E eu faço isso sozinho! Martha, mantenha o nível. Mas hoje não é o caso! Jack fique aqui! Agora, vamos ver como... Não, Jackie, não, não. Não você. Não toque em nada, só... fique aqui atrás. (e nisso começa a tocar Song of Freedom ^^)
Doutor - Quero que saibam que há mundos lá fora, em segurança no céu, graças a ela. Há pessoas vivendo na luz, e cantando canções sobre Donna Noble, a milhares de anos-luz daqui. Eles nunca a esquecerão... enquanto ela nunca poderá lembrar. E por um momento... um brilhante momento... ela foi a mulher mais importante em todo o universo!
Eis uma temporada que não tinha como não gostar: episódios criativos como "Human Nature/The Family of Blood", "Blink"; um vilão megalomâniaco; Tennant ainda mais a vontade no papel; e uma acompanhante destemida e inteligente. Sim, eu gostei da Martha logo de cara. No primeiro episódio, ela já mostrou para o que veio. Por isso não é surpreendente assistir até onde ela foi capaz de ir, não só para ajudar o Doutor, mas também toda a Terra.
"Blink" realmente é um episódio incrível. Doctor Who é uma série de ficção científica onde a maioria das tramas envolvem viagens no tempo e alienígenas malvados. E é fantástico como conseguem criar diferentes histórias com esses temas. Este episódio é um ótimo exemplo de que estamos acompanhando uma das séries mais inventivas do gênero.
O que não falta ao Doutor são ameaças para ele enfrentar. E por mais que os Daleks sejam seus arquiinimigos, estava faltando um nêmesis para o Senhor do Tempo. Um rival, um anti-Doutor! E nisso ressurge o Mestre, personificado pelo inspirado John Simm. E ele faz tudo que se espera de um super-vilão: atinge o herói emocionalmente torturando-o, e escravizando seus amigos. Faz da Tardis sua arma secreta e arruma uma acompanhante humana para casar! E ainda descola seu próprio brinquedinho: uma chave de fenda laser. LASER! Sim, é uma versão bizarra e psicopata do nosso Doutor.
E para resolver tudo isso, tivemos um Deus Ex-Machina. Sim, mais um. Acho justo isso ser um ponto de reclamação. E infelizmente, tenho a impressão que boa parte dos problemas são resolvidos quando o Doutor vem com uma solução do fundo da cartola, do tipo "Ah, lembrei! Você é fulanóide do quadrante B42 e tudo que preciso fazer é bater meus calcanhares, mostrar a língua e colocar sal no teu rabo. Essa combinação irá afetar os seus sentidos sensoriais paralisando-o! Hahaha! Eu sou brilhante!". ¬¬ É claro, a gente releva esse tipo de coisa, é meio que uma característica da série para mostrar as habilidades do Doutor. Porém as vezes acaba incomodando.
Apesar disso, foi uma excelente temporada, superior às anteriores. E a trilha sonora que sempre foi boa, ficou ainda melhor.
Melhor improvisação ever: Shakespeare - Eu as ordeno... Doutor - ? Martha - Expelliarmus!
Melhor aviso ever: Doutor - Escute, sua vida depende disso. Não pisque! Nunca pisque. Pisque e você morrerá. Eles são rápidos, mais rápidos que você pensa. Não vire para trás, não olhe para longe e não pisque! Boa sorte!
Melhor explicação ever: Doutor - As pessoas assumem que o tempo é uma progressão rígida de causa para efeito, mas na verdade, de um ponto de vista não-linear e não-subjetivo, ele é mais como uma grande bola wibbly-wobbly, timey-wimey de... matéria.
Só teve um episódio fraco ("Fear Her") que embora tivesse uma ideia boa, não foi bem executada. E a criança que atuou também não ajudou muito. Destaque para o episódio "School Reunion" por resgatar personagens do universo de Doctor Who. Não conheço a série clássica, mas acredito que os fãs gostam de ver esse tipo de referência. E os melhores episódios acabaram sendo os duplos, além do "The Girl in the Fireplace" e "Love and Monsters" (sim, eu gostei desse aqui, apesar do final nonsense, no melhor estilo Doctor Who. A série prova que é possível contar boas histórias onde o Doutor não seja o protagonista. O que faz repetir isso nas próximas temporadas). Os cybermen se mostraram ótimos antagonistas. Foi ótimo para sair um pouco do padrão de vilões alienígenas. Também gostei de ver a série abordando universos paralelos e foi uma ótima maneira de dar um fim na parceria da Rose com o Doutor, sem precisar matá-la.
Melhores frases: - Brilhante! - Allons-y!
Momento empolgante: =) Exterminar! Deletar! Exterminar! Deletar!
Momento engraçado: =D Rose - Você disse "azul"! Doutor - Eu disse, "azul não"!
Momento triste: ='( Rose - Eu... eu amo você.
Doutor - Está certo. E suponho... que seja minha última chance de dizer... Rose Tyler-
Antes de mais nada, quando comecei a assistir Doctor Who, de tanto ler algumas notícias a respeito da série, eu já conhecia um pouco da mitologia da série. Nisso desenvolvi algumas expectativas que não foram cumpridas. O que não significa que tenha sido ruim. Explico: para começar, eu sempre ouvir falar das interpretações do Tennant e do Smitt, então tive uma surpresa ao descobrir que o protagonista da primeira temporada era o ótimo Eccleston. E eu também imaginava que a série tivesse uma pegada mais infantil, por isso as muitas mortes que ocorriam me incomodaram um pouco no começo. Depois que eu entendi a pegada da série, não mais.
Enfim... os primeiros episódios são bons, embora nada que justificasse o hype da série. Mas o carisma do Doutor e da Rose e o bom humor me fizeram continuar assistindo com interesse. E não demorou muito para termos ótimos episódios como "Dalek", "Father's Day" e o duplo "The Empty Child/The Doctor Dances". Sem contar os dois últimos episódios. Aliás, os episódios finais serem épicos se tornou uma marca da série. Eu já sabia que os "saleiros gigantes" são considerados os arquiinimigos do Senhor do Tempo e devo dizer que a apresentação do Dalek não decepciona. A ideia de uma raça alienígena bélica desprovida de qualquer tipo de sentimento que aprisiona o seu frágil corpo em uma armadura que é uma verdadeira arma de destruição em massa é incrível. Não é à toa que é um vilão recorrente da série. Sobre os efeitos especiais, não são lá grande coisa. Porém eu já sabia que eles só melhoravam no decorrer das próximas temporadas. Então, até aí nada demais.
Vale destacar o bom trabalho do Davies ao modernizar o Doutor para os tempos de hoje, com um personagem misterioso e extremamente simpático. E ao Eccleston por ter sabido dar vida a isso nos apresentando um herói trágico, um pouco insensível as vezes, mas bastante altruísta. Características marcantes do Senhor do Tempo como seu entusiasmo e bom humor foram muito bem representadas pela sua atuação. É uma pena que ele só tenha ficado uma temporada. Se tivesse ficado mais, talvez ele fosse mais lembrado. Quanto a Rose, é bom ver o seu amadurecimento. De mocinha em perigo para uma acompanhante corajosa e forte. E outra coisa que se deve elogiar o showrunner da série, foi a ideia de colocar pequenas pistas da ameaça durante a temporada. Não é algo novo em séries de TV. Ainda sim, funcionou bem em Doctor Who, e por isso merece os méritos. Tanto que esta estrutura narrativa é mantida nas próximas temporadas.
Infelizmente Dexter não será lembrado pelas primeiras temporadas que foram eletrizantes. E sim como um programa que perdeu sua qualidade. Dexter por um tempo foi sinônimo de como se fazer dramaturgia na TV. Agora é um exemplo de série que pode piorar com o passar com o tempo. Uma pena.
Doctor Who (5ª Temporada)
4.6 185Tudo novo, tudo diferente! Até a mudança na abertura foi uma ótima novidade. Quase pareceu uma série nova.
Nisso senti um pouco da falta de conexão que havia com as temporadas anteriores. Se não fosse o final do "The Eleventh Hour" mostrando todos os Doutores, acharia que todos os eventos passados tinham sido ignorados.
Eu não tenho o que reclamar do Matt Smith. Ele já tinha me convencido nos poucos minutos que apareceu em "The End of Time". Mesmo com novos trejeitos eu ainda reconheço o Doutor nele. Amy e Rory são um casal bastante simpático. Os três viajantes no tempo trouxeram frescor à fórmula consagrada da série.
No geral foi uma boa temperada. O episódio "Amy's Choice" foi o meu preferido. Como ponto negativo, acho que vale mencionar a descaracterização dos Anjos Lamentadores. E olha que "Time of The Angels" começa tão bem com aquele resgate espetacular da River. Mostrar um Anjo se mexendo, ainda mais de forma tão devagar, foi bastante decepcionante.
Na parte técnica a série continua ótima. Efeitos, fantasias, figurinos, música. Sensacional.
Melhores momentos:
Doutor - Esse planeta está protegido? Não são os primeiros a vir aqui. Ah, houveram tantos! O que você tem que se perguntar é... o que aconteceu a eles? Olá. Eu sou o Doutor.
Doutor - Gravatas borboletas são legais!
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraNo final de uma viagem, é comum surgir a dúvida: o destino compensou todo o percurso até ali? Ou foi justamente a viagem em si que fez tudo valer a pena? Para Breaking Bad isso é irrelevante. Pois toda a trajetória que acompanhamos desde o clássico episódio piloto até o desfecho intitulado Felina nos dá a gostosa sensação de recompensa.
Walter White e Jesse Pinkman, cada um à sua maneira, encontraram a paz. E com ela nós vivenciamos uma das maiores/melhores experiências audiovisuais de todos os tempos.
Somos sortudos!
Doctor Who (4ª Temporada)
4.6 266Pra mim, sem dúvida nenhuma, é a melhor temporada da Era Davies. Simplesmente brilhante! Todos os episódios são ótimos. Eu já tinha adorado a Donna no especial de Natal da terceira temporada. O entrosamento dela com o Doutor é ótimo e funciona o tempo todo. É difícil dizer que eu prefiro ela, porquê gosto bastante da Rose e da Martha. Porém, Donna teve uma dinâmica com o Doutor diferente das outras acompanhantes. Enfim, é a minha preferida mesmo. =P
Os últimos 7 episódios acabaram sendo mesmo os melhores e vou tentar falar rapidamente sobre eles. A descoberta e aceitação do Doutor que ele e sua filha tem coisas em comum, além do DNA, foi emocionante. Seria bacana se ela retornasse no futuro. Como fã de Agatha Christie não pude deixar de gostar do episódio "The Unicorn and the Wasp". As referências às suas obras foram mais do que especiais. E nisso deve-se parabenizar Doctor Who. O Senhor do Tempo hoje é um personagem da cultura pop mundial. Mas ainda sim tem suas raízes britânicas e a série nunca esquece isso ao homenagear a vasta cultura da terra da Rainha. Os episódios "Silence in the Library/Forest of the Dead" foram criativos como é a marca do Moffat. "Midnight" foi um baita episódio angustiante. Acredito que é o episódio mais aterrorizante de Doctor Who até aqui.
"Turn Left" com o aguardado retorno da Rose e centralizado na Donna nem nos fez sentir falta do Doutor. E o que dizer dos últimos episódios "The Stolen Earth/Journey's End"? Épico é a única palavra a definir. Foi espetacular ver todo os aliados e amigos do Doutor ali reunidos. E por mais que Rose, Mickey, Jackie, Sarah Jane, Harriet, Capitão Jack e Martha tenham tido sua importância, esta temporada foi da Donna e foi mais do que justo que tenha sido ela a desempenhar um importante papel na conclusão deste arco. O lado ruim disso foi que ela teve o destino mais triste de todos ali. Pois é. Nem tudo é diversão em Doctor Who. =(
Considerações finais:
- O Doutor-humano é uma ótima desculpa para a volta do Tennant sem precisar recorrer a paradoxos;
- Donna pode nunca lembrar, mas eu jamais a esquecerei.
Melhores momentos:
Judoon - Sco bo tro no flo jo ko fo. To to!
Doutor - No bo ho sho ko ro to so. Bo-ko-do-zo-go-bo-fo-po-jo! Mo ho.
Doutor - Sarah, pegue este. Mickey, aqui. Sabem porque esta TARDIS vive chacoalhando? Rose, aquele ali. Ela foi feita para 6 pilotos. E eu faço isso sozinho! Martha, mantenha o nível. Mas hoje não é o caso! Jack fique aqui! Agora, vamos ver como... Não, Jackie, não, não. Não você. Não toque em nada, só... fique aqui atrás.
(e nisso começa a tocar Song of Freedom ^^)
Doutor - Quero que saibam que há mundos lá fora, em segurança no céu, graças a ela. Há pessoas vivendo na luz, e cantando canções sobre Donna Noble, a milhares de anos-luz daqui. Eles nunca a esquecerão... enquanto ela nunca poderá lembrar. E por um momento... um brilhante momento... ela foi a mulher mais importante em todo o universo!
Doctor Who (3ª Temporada)
4.4 195Eis uma temporada que não tinha como não gostar: episódios criativos como "Human Nature/The Family of Blood", "Blink"; um vilão megalomâniaco; Tennant ainda mais a vontade no papel; e uma acompanhante destemida e inteligente. Sim, eu gostei da Martha logo de cara. No primeiro episódio, ela já mostrou para o que veio. Por isso não é surpreendente assistir até onde ela foi capaz de ir, não só para ajudar o Doutor, mas também toda a Terra.
"Blink" realmente é um episódio incrível. Doctor Who é uma série de ficção científica onde a maioria das tramas envolvem viagens no tempo e alienígenas malvados. E é fantástico como conseguem criar diferentes histórias com esses temas. Este episódio é um ótimo exemplo de que estamos acompanhando uma das séries mais inventivas do gênero.
O que não falta ao Doutor são ameaças para ele enfrentar. E por mais que os Daleks sejam seus arquiinimigos, estava faltando um nêmesis para o Senhor do Tempo. Um rival, um anti-Doutor! E nisso ressurge o Mestre, personificado pelo inspirado John Simm. E ele faz tudo que se espera de um super-vilão: atinge o herói emocionalmente torturando-o, e escravizando seus amigos. Faz da Tardis sua arma secreta e arruma uma acompanhante humana para casar! E ainda descola seu próprio brinquedinho: uma chave de fenda laser. LASER! Sim, é uma versão bizarra e psicopata do nosso Doutor.
E para resolver tudo isso, tivemos um Deus Ex-Machina. Sim, mais um. Acho justo isso ser um ponto de reclamação. E infelizmente, tenho a impressão que boa parte dos problemas são resolvidos quando o Doutor vem com uma solução do fundo da cartola, do tipo "Ah, lembrei! Você é fulanóide do quadrante B42 e tudo que preciso fazer é bater meus calcanhares, mostrar a língua e colocar sal no teu rabo. Essa combinação irá afetar os seus sentidos sensoriais paralisando-o! Hahaha! Eu sou brilhante!". ¬¬
É claro, a gente releva esse tipo de coisa, é meio que uma característica da série para mostrar as habilidades do Doutor. Porém as vezes acaba incomodando.
Apesar disso, foi uma excelente temporada, superior às anteriores. E a trilha sonora que sempre foi boa, ficou ainda melhor.
Melhor improvisação ever:
Shakespeare - Eu as ordeno...
Doutor - ?
Martha - Expelliarmus!
Melhor aviso ever:
Doutor - Escute, sua vida depende disso. Não pisque! Nunca pisque. Pisque e você morrerá. Eles são rápidos, mais rápidos que você pensa. Não vire para trás, não olhe para longe e não pisque! Boa sorte!
Melhor explicação ever:
Doutor - As pessoas assumem que o tempo é uma progressão rígida de causa para efeito, mas na verdade, de um ponto de vista não-linear e não-subjetivo, ele é mais como uma grande bola wibbly-wobbly, timey-wimey de... matéria.
Doctor Who (2ª Temporada)
4.6 253Temporada tão boa quanto a anterior.
Só teve um episódio fraco ("Fear Her") que embora tivesse uma ideia boa, não foi bem executada. E a criança que atuou também não ajudou muito. Destaque para o episódio "School Reunion" por resgatar personagens do universo de Doctor Who. Não conheço a série clássica, mas acredito que os fãs gostam de ver esse tipo de referência. E os melhores episódios acabaram sendo os duplos, além do "The Girl in the Fireplace" e "Love and Monsters" (sim, eu gostei desse aqui, apesar do final nonsense, no melhor estilo Doctor Who. A série prova que é possível contar boas histórias onde o Doutor não seja o protagonista. O que faz repetir isso nas próximas temporadas). Os cybermen se mostraram ótimos antagonistas. Foi ótimo para sair um pouco do padrão de vilões alienígenas. Também gostei de ver a série abordando universos paralelos e foi uma ótima maneira de dar um fim na parceria da Rose com o Doutor, sem precisar matá-la.
Melhores frases:
- Brilhante!
- Allons-y!
Momento empolgante: =)
Exterminar! Deletar! Exterminar! Deletar!
Momento engraçado: =D
Rose - Você disse "azul"!
Doutor - Eu disse, "azul não"!
Momento triste: ='(
Rose - Eu... eu amo você.
Doutor - Está certo. E suponho... que seja minha última chance de dizer... Rose Tyler-
Doctor Who (1ª Temporada)
4.3 302Antes de mais nada, quando comecei a assistir Doctor Who, de tanto ler algumas notícias a respeito da série, eu já conhecia um pouco da mitologia da série. Nisso desenvolvi algumas expectativas que não foram cumpridas. O que não significa que tenha sido ruim. Explico: para começar, eu sempre ouvir falar das interpretações do Tennant e do Smitt, então tive uma surpresa ao descobrir que o protagonista da primeira temporada era o ótimo Eccleston. E eu também imaginava que a série tivesse uma pegada mais infantil, por isso as muitas mortes que ocorriam me incomodaram um pouco no começo. Depois que eu entendi a pegada da série, não mais.
Enfim... os primeiros episódios são bons, embora nada que justificasse o hype da série. Mas o carisma do Doutor e da Rose e o bom humor me fizeram continuar assistindo com interesse. E não demorou muito para termos ótimos episódios como "Dalek", "Father's Day" e o duplo "The Empty Child/The Doctor Dances". Sem contar os dois últimos episódios. Aliás, os episódios finais serem épicos se tornou uma marca da série. Eu já sabia que os "saleiros gigantes" são considerados os arquiinimigos do Senhor do Tempo e devo dizer que a apresentação do Dalek não decepciona. A ideia de uma raça alienígena bélica desprovida de qualquer tipo de sentimento que aprisiona o seu frágil corpo em uma armadura que é uma verdadeira arma de destruição em massa é incrível. Não é à toa que é um vilão recorrente da série. Sobre os efeitos especiais, não são lá grande coisa. Porém eu já sabia que eles só melhoravam no decorrer das próximas temporadas. Então, até aí nada demais.
Vale destacar o bom trabalho do Davies ao modernizar o Doutor para os tempos de hoje, com um personagem misterioso e extremamente simpático. E ao Eccleston por ter sabido dar vida a isso nos apresentando um herói trágico, um pouco insensível as vezes, mas bastante altruísta. Características marcantes do Senhor do Tempo como seu entusiasmo e bom humor foram muito bem representadas pela sua atuação. É uma pena que ele só tenha ficado uma temporada. Se tivesse ficado mais, talvez ele fosse mais lembrado. Quanto a Rose, é bom ver o seu amadurecimento. De mocinha em perigo para uma acompanhante corajosa e forte. E outra coisa que se deve elogiar o showrunner da série, foi a ideia de colocar pequenas pistas da ameaça durante a temporada. Não é algo novo em séries de TV. Ainda sim, funcionou bem em Doctor Who, e por isso merece os méritos. Tanto que esta estrutura narrativa é mantida nas próximas temporadas.
Melhor palavra: Raxacoricofallapatorius.
Melhor frase: Corra!
Melhor momento:
Doutor - Antes de ir, só quero dizer que você foi fantástica. Absolutamente fantástica! E sabe de uma coisa? Eu também fui!
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraInfelizmente Dexter não será lembrado pelas primeiras temporadas que foram eletrizantes. E sim como um programa que perdeu sua qualidade. Dexter por um tempo foi sinônimo de como se fazer dramaturgia na TV. Agora é um exemplo de série que pode piorar com o passar com o tempo.
Uma pena.