"O cinema de Gus Van Sant é um cinema de personagens confusos e perdidos, sempre à procura de seu lugar no mundo, sejam eles os adolescentes do trágico Elefante (2003) ou o próprio Harvey Milk em Milk: A Voz da Igualdade (2008). Nesse sentido, Mike, o protagonista de Garotos de Programa (1991), talvez seja aquele que melhor encarna essa caminhada por uma estrada sem fim e sem rumo, num filme que reúne tanto as qualidades quanto os defeitos da obra de Van Sant. [...] A estrada de Mike, já vista em uma tomada geral e aberta logo no começo do filme, é apenas uma das muitas metáforas que Van Sant usará para descrever, a partir do ponto de vista do personagem, a sua tentativa sempre fracassada de encontrar seu lugar no mundo."
Mais em: www.cineset.com.br/garotos-de-programa-de-gus-van-sant/
"Lembram quando o Jack Sparrow era genuinamente divertido – até que chegou 'Piratas do Caribe 3' com mil clones dele de uma só vez e mais um filme solo em seguida? Ou quando pensaram que o Joey de Friends podia segurar uma série sozinho? 'Minions' entra no mesmo rol desses spin-offs, ao colocar as criaturinhas amarelas e atrapalhadas como protagonistas de seu próprio filme e, no caminho, acabar provando que os monstrinhos só funcionam mesmo em doses homeopáticas."
Mais em: www.cineset.com.br/critica-com-spoilers-minions-de-kyle-balda-e-pierre-coffin/
"A tênue fronteira entre documentário e ficção se torna ainda mais estreita com a premissa inusitada de Branco Sai, Preto Fica. Tomando como ponto de partida um fato real – a invasão truculenta da polícia em um baile de black music na Ceilândia, periferia de Brasília –, o diretor Adirley Queirós constrói um híbrido em que passado, presente e até o futuro se misturam de maneira inesperada. [...] [Porém,] a estrutura arrojada da fábula conduzida por Queirós acaba minando seu próprio objetivo. Para um filme que se propõe como denúncia, a verdade é que 'Branco Sai…' não se aprofunda nunca em nenhuma das questões que levanta, apenas arranhando a superfície de todo um mosaico social. Por outro lado, é importante por se tratar de uma produção que vem do seio da própria periferia, como uma resposta e uma espécie de vingança, visto que é o lugar de origem do elenco e do próprio Queirós, ex-jogador de futebol criado na Ceilândia."
Mais em: http://www.cineset.com.br/critica-branco-sai-preto-fica-de-adirley-queiros/
Embora tenha uma fotografia tão bela quanto uma pintura de Renoir, o filme sofre de uma tremenda falta de foco que o transforma em um melodrama lento que, mesmo com momentos de breve poesia (e com a beleza de Christa Teret), termina sem dizer a que veio, e sem conseguir revelar mais do Renoir pai e pintor e nem do Renoir filho e cineasta.
A prova de que de boas intenções o inferno está cheio: o filme até que possui uma boa ideia, mas ganhou uma realização, no mínimo, sofrível. Culpa da direção, que escolheu os piores movimentos e ângulos de câmera; da montagem falha; e da trilha sonora horrorosa e cafona, que consegue fazer com que
a primeira cena de amor das protagonistas pareça mais um filme pornô de má qualidade, cheio de zooms
. Necar Zadegan até que faz um bom trabalho no papel de Elena, mas o roteiro a impede de construir uma personagem melhor. O mesmo roteiro que também é culpado por
jogar ao acaso flashbacks da relação entre Peyton e sua mãe, e que não contribuem em nada para o desenvolvimento da estória; e inventar uma gravidez totalmente desnecessária para Elena no fim do filme, criando assim mais uma situação de conflito para o casal apenas para resolvê-la uns dez minutos mais tarde e concluir a trama
.
Enfim, fazer um filme sobre um dos casais que aparece nos depoimentos inseridos durante a trama (Robert, um cara com múltiplas personalidade, e a namorada que tem que lidar com isso) seria mais interessante.
Não é engraçado como o primeiro filme. Não é engraçado como o seriado. Na verdade, é tão sem graça que nem parece "Os Normais". Ainda por cima, tenta reciclar piadas usadas anteriormente para tentar ser engraçado. A cena em que um pobre coitado no hospital passa por um exame de próstata arrasador já apareceu em um episódio de "A Diarista", inclusive com o mesmo ator. Shame on you, Fernanda Young.
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Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraO que acontece quando O Sexto Sentido encontra Violência Gratuita - mas com uma dose de Jogos Mortais que estraga tudo.
Garotos de Programa
3.6 385 Assista Agora"O cinema de Gus Van Sant é um cinema de personagens confusos e perdidos, sempre à procura de seu lugar no mundo, sejam eles os adolescentes do trágico Elefante (2003) ou o próprio Harvey Milk em Milk: A Voz da Igualdade (2008). Nesse sentido, Mike, o protagonista de Garotos de Programa (1991), talvez seja aquele que melhor encarna essa caminhada por uma estrada sem fim e sem rumo, num filme que reúne tanto as qualidades quanto os defeitos da obra de Van Sant. [...] A estrada de Mike, já vista em uma tomada geral e aberta logo no começo do filme, é apenas uma das muitas metáforas que Van Sant usará para descrever, a partir do ponto de vista do personagem, a sua tentativa sempre fracassada de encontrar seu lugar no mundo."
Mais em: www.cineset.com.br/garotos-de-programa-de-gus-van-sant/
Minions
3.3 995 Assista Agora"Lembram quando o Jack Sparrow era genuinamente divertido – até que chegou 'Piratas do Caribe 3' com mil clones dele de uma só vez e mais um filme solo em seguida? Ou quando pensaram que o Joey de Friends podia segurar uma série sozinho? 'Minions' entra no mesmo rol desses spin-offs, ao colocar as criaturinhas amarelas e atrapalhadas como protagonistas de seu próprio filme e, no caminho, acabar provando que os monstrinhos só funcionam mesmo em doses homeopáticas."
Mais em: www.cineset.com.br/critica-com-spoilers-minions-de-kyle-balda-e-pierre-coffin/
Branco Sai, Preto Fica
3.5 173"A tênue fronteira entre documentário e ficção se torna ainda mais estreita com a premissa inusitada de Branco Sai, Preto Fica. Tomando como ponto de partida um fato real – a invasão truculenta da polícia em um baile de black music na Ceilândia, periferia de Brasília –, o diretor Adirley Queirós constrói um híbrido em que passado, presente e até o futuro se misturam de maneira inesperada. [...] [Porém,] a estrutura arrojada da fábula conduzida por Queirós acaba minando seu próprio objetivo. Para um filme que se propõe como denúncia, a verdade é que 'Branco Sai…' não se aprofunda nunca em nenhuma das questões que levanta, apenas arranhando a superfície de todo um mosaico social. Por outro lado, é importante por se tratar de uma produção que vem do seio da própria periferia, como uma resposta e uma espécie de vingança, visto que é o lugar de origem do elenco e do próprio Queirós, ex-jogador de futebol criado na Ceilândia."
Mais em: http://www.cineset.com.br/critica-branco-sai-preto-fica-de-adirley-queiros/
Renoir
3.5 208 Assista AgoraEmbora tenha uma fotografia tão bela quanto uma pintura de Renoir, o filme sofre de uma tremenda falta de foco que o transforma em um melodrama lento que, mesmo com momentos de breve poesia (e com a beleza de Christa Teret), termina sem dizer a que veio, e sem conseguir revelar mais do Renoir pai e pintor e nem do Renoir filho e cineasta.
Anos Incríveis
3.5 18 Assista AgoraUma farsa tão mal concebida quanto a própria TV pirata mostrada no filme.
Elena Undone
3.5 278A prova de que de boas intenções o inferno está cheio: o filme até que possui uma boa ideia, mas ganhou uma realização, no mínimo, sofrível.
Culpa da direção, que escolheu os piores movimentos e ângulos de câmera; da montagem falha; e da trilha sonora horrorosa e cafona, que consegue fazer com que
a primeira cena de amor das protagonistas pareça mais um filme pornô de má qualidade, cheio de zooms
jogar ao acaso flashbacks da relação entre Peyton e sua mãe, e que não contribuem em nada para o desenvolvimento da estória; e inventar uma gravidez totalmente desnecessária para Elena no fim do filme, criando assim mais uma situação de conflito para o casal apenas para resolvê-la uns dez minutos mais tarde e concluir a trama
Enfim, fazer um filme sobre um dos casais que aparece nos depoimentos inseridos durante a trama (Robert, um cara com múltiplas personalidade, e a namorada que tem que lidar com isso) seria mais interessante.
Os Normais 2 - A Noite Mais Maluca de Todas
3.1 903Não é engraçado como o primeiro filme. Não é engraçado como o seriado. Na verdade, é tão sem graça que nem parece "Os Normais". Ainda por cima, tenta reciclar piadas usadas anteriormente para tentar ser engraçado. A cena em que um pobre coitado no hospital passa por um exame de próstata arrasador já apareceu em um episódio de "A Diarista", inclusive com o mesmo ator.
Shame on you, Fernanda Young.