Devido seu ritmo frenético, as duas horas de filme ficam quase que insuportáveis de serem assistidas. Se essa era a intenção, intimidar o espectador e mostrar o buraco sem fundo no qual o personagem estava se metendo, conseguiram. Ficaram pontas soltas e a que mais me incomodou foi:
o que sua amante fará com o dinheiro? Não deram um desfecho suficiente depois dela o ter pego.
Adam Sandler fez um bom papel, até porque não foge do seu tipo de personagem, o cara falastrão, coitado, que sempre sofre com as consequências de suas ações,
O maior erro desse filme foi ser lançado como uma continuação de Halloween, sendo que não o é. Seria mais conveniente catalogá-lo como uma antologia, assim como os filmes do universo Cloverfield, a fim de não ser recebido com esperanças de rever Michael Myers ou outro Boogeyman. Sem contar que a película peca em muitos aspectos do roteiro, com ações e situações que beiram ao ridículo, até para um filme de terror dos anos 80.
Filme brilhante e cheio de significados, renderia horas de discussão. A arte imita a vida, tudo tem um porquê e um propósito de ser retratado no filme da forma que é. Aqueles que assistem com olhos rasos, enxergam apenas violência gratuita e um parasitismo barato e de mão única.
Com uma ideia bem semelhante à dos irmãos Coen em Fargo, Oren Uziel utiliza a narrativa não-linear e o humor negro de forma não tão maestral quanto os dois diretores, a fim de esconder um belo prot-twist, mas que, infelizmente, deixa à desejar quanto à profundidade dos personagens e suas motivações. É como se tivesse ao seu dispor os melhores ingredientes, mas não sabê-los combinar em um prato. Fez-se uma comida mediana, embora palatável.
Um sujeito amargurado pela vida e a impunidade de um mundo fadado às ruínas. Sua busca por um resquício de humanidade é marcada por ódio e vingança no caminho, provando que o mesmo está condenado à desgraça, sendo seu próprio juiz e a vida, o carrasco.
A ideia é muito interessante e válida, ao tratar de um tema como o trauma, que possui diferentes formas de se desenrolar e, no filme, uma maneira peculiar de superá-lo. No entanto, esse rico material não foi bem executado. Algumas personagens importantes mal foram mostradas em tela, assim como a dor e drama da personagem principal não foi bem explorada, embora convincente pela gravidade do tema.
Um ótimo filme B. O roteiro poderia render mais, evitar alguns furos, investir em paisagens tecnológicas, entre outros aspectos, os quais são barrados pelo baixo orçamento e talvez por não acreditar no grande potencial do filme. Logan Marshall-Green atua brilhantemente ao incorporar a dualidade homem/máquina com o apoio dos incríveis movimentos de câmera que reforçam a ideia da robotização, evidentes nas cenas de luta. Aliado às imagens, acompanhamos uma empolgante trilha sonora de Jed Palmer, semelhante à de jogos de video games. Particularmente, fiquei de queixo caído com o plot twist no fim.
O filme aborda questões interessantíssimas, no entanto o final do filme deixa à desejar, concluindo-o de forma rasa e insossa, sem compatibilidade com o que o enredo prometia.
O filme cumpre sua propostas, nada de grandes discussões ou dilemas, um entretenimento no qual Sandler e Nicholson desenvolvem uma relação cheia de sintonia e divertida.
Woody Allen dirigiu uma brilhante composição de desejos, dramas e acasos com doses exatas de humor, existencialismo e Dostoiévski. Emma Stone e Joaquin Phoenix exercem muito bem seus papéis, mas Phoenix, como o professor de filosofia Abe Lucas, merece destaque por seu desempenho, passando de um estado de espírito atormentado ao motivado e, posteriormente, calculista. Depois de ficar de queixo caído com o fim da obra, pensei: O mundo está fadado às ruínas, mas não cabe a nós, em um lapso de bondade, nos rebaixarmos ao seu nível ao ponto de lhe causar, por meios sujos e maus, como os que ele próprio criou, uma benfeitoria qualquer. A vida concede, mas também rouba. Abe teve sua oportunidade de escolha, sem saber que suas ações implicariam em sua iminente queda. Ao citar Sartre, "o inferno são os outros", visão a qual o personagem de Joaquin Phoenix demostra próximo do final da trama por meio de suas ações, mostra como o individualismo e o falso moralismo foi um tiro que saiu pela culatra. Certo sobre o que fez e o que viria a fazer, planejando cada detalhe meticulosamente, esqueceu-se de um fator: a consequência disfarçada de acaso e má sorte. O grande "acaso" da vida, olhando sob sua perspectiva mais ampla, como um todo, não consiste verdadeiramente em sorte e, sim em consequências pré-determinadas por suas próprias ações. Crime e Castigo.
Um filme para quem está acostumado com pouco. Rostos conhecidos e boas atuações não garantem um bom filme, precisa-se mais. Molda-se um tema interessante e riquíssimo em formatos tradicionalmente comerciáveis e pouco reflexivos, tudo entregue de bandeja, feito para assistir como um mero entretenimento disfarçado de cult. O roteiro peca não apenas pelos furos, mas principalmente por não elaborar seus personagens de forma que estejam inclusos em uma sociedade funcional verdadeira. Pessoas aparecem e desaparecem de cena, apenas para ajudar a dar um rumo à trama e não participando realmente da história, enfraquecendo, assim, as interações com o protagonista, fato o qual não proporciona imprescindíveis diálogos os quais deveriam abordar a condição do personagem principal mediante os efeitos da droga. Por fim, quando se espera uma reviravolta, provocando um final diferente do esperado, a situação é facilmente contornada e a história termina de maneira típica e insossa, mais uma fez, não agregando valor nenhuma à trama, nem tão pouco deixando uma mensagem a fim de pensarmos nela depois dos créditos finais.
Espetacular! Uma trama muito bem elaborada a qual aborda a dor da perda e a angustiante, porém dura e inevitável, realidade a ser seguida. Trata com delicadeza um assunto tão doloroso que é a morte, por meio de atuações cheias de vida e emoção de Jessica Biel e Kaya Scodelario. Cada personagem lida com a perda de sua forma, mas nem todos conseguem realmente superá-la. Inevitável segurar as lágrimas.
Incrível como um filme recente de suspense/drama preocupou-se com a questão reflexiva inclusa no roteiro, abordando questões morais de forma tão surpreendente. Não consiste em um terror barato de sustos gratuitos e, sim, em uma obra ambientada no universo psicológico.
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Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraDevido seu ritmo frenético, as duas horas de filme ficam quase que insuportáveis de serem assistidas. Se essa era a intenção, intimidar o espectador e mostrar o buraco sem fundo no qual o personagem estava se metendo, conseguiram. Ficaram pontas soltas e a que mais me incomodou foi:
o que sua amante fará com o dinheiro? Não deram um desfecho suficiente depois dela o ter pego.
Adam Sandler fez um bom papel, até porque não foge do seu tipo de personagem, o cara falastrão, coitado, que sempre sofre com as consequências de suas ações,
embora, desse vez, ele não poderá aprender com elas, pois essa lhe tirou a vida.
Halloween III: A Noite das Bruxas
2.3 482 Assista AgoraO maior erro desse filme foi ser lançado como uma continuação de Halloween, sendo que não o é. Seria mais conveniente catalogá-lo como uma antologia, assim como os filmes do universo Cloverfield, a fim de não ser recebido com esperanças de rever Michael Myers ou outro Boogeyman. Sem contar que a película peca em muitos aspectos do roteiro, com ações e situações que beiram ao ridículo, até para um filme de terror dos anos 80.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraFilme brilhante e cheio de significados, renderia horas de discussão. A arte imita a vida, tudo tem um porquê e um propósito de ser retratado no filme da forma que é. Aqueles que assistem com olhos rasos, enxergam apenas violência gratuita e um parasitismo barato e de mão única.
Shimmer Lake
3.1 108 Assista AgoraCom uma ideia bem semelhante à dos irmãos Coen em Fargo, Oren Uziel utiliza a narrativa não-linear e o humor negro de forma não tão maestral quanto os dois diretores, a fim de esconder um belo prot-twist, mas que, infelizmente, deixa à desejar quanto à profundidade dos personagens e suas motivações.
É como se tivesse ao seu dispor os melhores ingredientes, mas não sabê-los combinar em um prato. Fez-se uma comida mediana, embora palatável.
The Rover: A Caçada
3.3 354 Assista AgoraUm sujeito amargurado pela vida e a impunidade de um mundo fadado às ruínas. Sua busca por um resquício de humanidade é marcada por ódio e vingança no caminho, provando que o mesmo está condenado à desgraça, sendo seu próprio juiz e a vida, o carrasco.
Bem-vindos à Marwen
3.4 93 Assista AgoraA ideia é muito interessante e válida, ao tratar de um tema como o trauma, que possui diferentes formas de se desenrolar e, no filme, uma maneira peculiar de superá-lo. No entanto, esse rico material não foi bem executado. Algumas personagens importantes mal foram mostradas em tela, assim como a dor e drama da personagem principal não foi bem explorada, embora convincente pela gravidade do tema.
Upgrade: Atualização
3.7 686 Assista AgoraUm ótimo filme B. O roteiro poderia render mais, evitar alguns furos, investir em paisagens tecnológicas, entre outros aspectos, os quais são barrados pelo baixo orçamento e talvez por não acreditar no grande potencial do filme. Logan Marshall-Green atua brilhantemente ao incorporar a dualidade homem/máquina com o apoio dos incríveis movimentos de câmera que reforçam a ideia da robotização, evidentes nas cenas de luta. Aliado às imagens, acompanhamos uma empolgante trilha sonora de Jed Palmer, semelhante à de jogos de video games. Particularmente, fiquei de queixo caído com o plot twist no fim.
Circle
3.0 681 Assista AgoraO filme aborda questões interessantíssimas, no entanto o final do filme deixa à desejar, concluindo-o de forma rasa e insossa, sem compatibilidade com o que o enredo prometia.
Tratamento de Choque
3.3 513O filme cumpre sua propostas, nada de grandes discussões ou dilemas, um entretenimento no qual Sandler e Nicholson desenvolvem uma relação cheia de sintonia e divertida.
O Homem Irracional
3.5 551 Assista AgoraWoody Allen dirigiu uma brilhante composição de desejos, dramas e acasos com doses exatas de humor, existencialismo e Dostoiévski. Emma Stone e Joaquin Phoenix exercem muito bem seus papéis, mas Phoenix, como o professor de filosofia Abe Lucas, merece destaque por seu desempenho, passando de um estado de espírito atormentado ao motivado e, posteriormente, calculista.
Depois de ficar de queixo caído com o fim da obra, pensei:
O mundo está fadado às ruínas, mas não cabe a nós, em um lapso de bondade, nos rebaixarmos ao seu nível ao ponto de lhe causar, por meios sujos e maus, como os que ele próprio criou, uma benfeitoria qualquer.
A vida concede, mas também rouba. Abe teve sua oportunidade de escolha, sem saber que suas ações implicariam em sua iminente queda.
Ao citar Sartre, "o inferno são os outros", visão a qual o personagem de Joaquin Phoenix demostra próximo do final da trama por meio de suas ações, mostra como o individualismo e o falso moralismo foi um tiro que saiu pela culatra. Certo sobre o que fez e o que viria a fazer, planejando cada detalhe meticulosamente, esqueceu-se de um fator: a consequência disfarçada de acaso e má sorte.
O grande "acaso" da vida, olhando sob sua perspectiva mais ampla, como um todo, não consiste verdadeiramente em sorte e, sim em consequências pré-determinadas por suas próprias ações. Crime e Castigo.
Sem Limites
3.8 1,9K Assista AgoraUm filme para quem está acostumado com pouco. Rostos conhecidos e boas atuações não garantem um bom filme, precisa-se mais. Molda-se um tema interessante e riquíssimo em formatos tradicionalmente comerciáveis e pouco reflexivos, tudo entregue de bandeja, feito para assistir como um mero entretenimento disfarçado de cult. O roteiro peca não apenas pelos furos, mas principalmente por não elaborar seus personagens de forma que estejam inclusos em uma sociedade funcional verdadeira. Pessoas aparecem e desaparecem de cena, apenas para ajudar a dar um rumo à trama e não participando realmente da história, enfraquecendo, assim, as interações com o protagonista, fato o qual não proporciona imprescindíveis diálogos os quais deveriam abordar a condição do personagem principal mediante os efeitos da droga. Por fim, quando se espera uma reviravolta, provocando um final diferente do esperado, a situação é facilmente contornada e a história termina de maneira típica e insossa, mais uma fez, não agregando valor nenhuma à trama, nem tão pouco deixando uma mensagem a fim de pensarmos nela depois dos créditos finais.
A Grande Ilusão
3.5 366 Assista grátisEspetacular! Uma trama muito bem elaborada a qual aborda a dor da perda e a angustiante, porém dura e inevitável, realidade a ser seguida. Trata com delicadeza um assunto tão doloroso que é a morte, por meio de atuações cheias de vida e emoção de Jessica Biel e Kaya Scodelario. Cada personagem lida com a perda de sua forma, mas nem todos conseguem realmente superá-la. Inevitável segurar as lágrimas.
O Homem das Sombras
3.2 657 Assista AgoraIncrível como um filme recente de suspense/drama preocupou-se com a questão reflexiva inclusa no roteiro, abordando questões morais de forma tão surpreendente. Não consiste em um terror barato de sustos gratuitos e, sim, em uma obra ambientada no universo psicológico.