Fotografia e direção maravilhosas. O ponto que mais gostei foi do total silêncio durante o que seria a cena mais aguardada. transformando para muitos o que seria o clímax do filme em seu anticlímax. uma crítica certeira e silenciosa. Não me desperta muita atenção na atuação de um só tom do Peaky Blinders. Porém é certo que ele é escalado justo por ser morno. Emily Blunt, sim, mostra ser um monstro já nos detalhes. Equilibrando o casal principal do filme. Não tenho certeza se 3 horas de filme é de fato necessário, mas não se torna algo maçante de maneira nenhuma.
O filme não promete muita coisa e cumpre o que promete.
Saber que ele levou 12 anos para ser feito me diz que por mais que eu acredite que pudesse sair algo melhor, não sairia. Acredito que foi o que tentaram por 12 anos. Pensar em potencialidade para o filme é ser cruel com tantos outros. Esse filme se fosse bem feito, seria um outro filme.
Tudo passa um sensação de ser trabalhado de maneira muito superficial.
Poderia ser bom? Não sei. Fiquei com a sensação de que foi um enredo muito grande só para romantizar maus tratos e zoofilia por dois homens, claro, com mania de grandeza.
Ah! A maquiagem é maravilhosa. Acredito que foi inspiração para o clipe da Doja Cat.
A série "Delirium" é baseada no filme. Onde vive-se em uma sociedade utópica em que o sentimento deve ser banido. Pena que não saiu do episódio piloto. Mas em um episódio conseguiu mostrar o quanto o roteiro do filme é mal trabalhado e totalmente ridicularizado por suas cenas de ação. É de rir.
Não há nada de novo na história de Leviatã. Desde a tragédia do personagem principal (Bíblia/Jó) como na resignificação do mito de Leviatã. Esse que passa por diversas culturas e religiões. Mas isso não incomoda, pois o filme mostra que sua particularidade está nos detalhes das relações entre os personagens. A atuação dos atores é maravilhosa e muito convincente, a fotografia é boa, mas p'ra mim o filme erra em achar que isso é o bastante para se manter 140 minutos.
Acaba se tornando enfadonho, pois muita coisa não faria falta alguma, e pelo simples motivo de que não há nada de novo.
"Irene, você não pode se colocar o tempo todo no papel de vítima".
É fácil tachar o filme de superficial e fazer pirraça quando ele não vem com aquele mesmo discurso pronto que se queria ouvir. O roteiro pode ter suas lacunas, os atores podem deixar a desejar (muito), mas foi uma obra madura. Foi um olhar para trás sem hipocrisia, sem demagogia e com cuidado. Os personagens representam facetas, opiniões divergentes, pensamentos que cresceram e que hoje por mais que tenham tido um mesmo ideal no passado, reconhecem seus erros e seus acertos. Alguns mais, outros menos. Talvez com o tempo penso, o discurso de que "os fins justificam os meios" mostre-se ser tão egoísta quanto o inimigo que se tem.
"Entre gestos conscientes e acidentes, todos matamos".
Lúcia Murat não está pedindo pena como a maioria. E ainda assim, não deixa que em momento algum pareça que os militares tenham tido razão para o que fizeram. Não foi maniqueísta como a maior parte da produção que se tem sobre o golpe e ainda conseguiu dar sentimento e humanidade a um assunto como esse. Ana começa o filme já dizendo ser "desapegada", era Ana quem fazia um trabalho social, era Ana, talvez a revolucionária que vivia e era a mudança que queria para o mundo, antes de apenas querer convencer o mundo.
E o filme parece deixar uma questão que paira sobre a relação da "intelectualidade de Ipanema" (como diz a própria diretora): O quão ruim verdadeiramente foi o golpe, se muitos vivem bem e dele até hoje?
Entre a opressão de um estado militar e o choro vitimista das nossas "Irenes", ou te encoleiram pelo medo, ou se é encoleirado pela pena. Mas continuam ganhando mais e sendo os verdadeiros revolucionários os que fazem pelo outro a mudança que querem para o mundo.
''Não acredito mais em revoluções, nem em caminhos hiper inovadores... Mas continuo sonhando. Acredito nas micro revoluções, na explosão dos afetos".
Gente, vocês são muito cults! Fico até com vergonha de dizer que adorei o filme e toda sua irônia despretensiosa na frente de vocês que levam tudo muito a sério e que continuam esperando ver surpresas e uma mensagem clara em todo canto. Há muito mais entre o que se vê e o que se mostra. Não sejam tão condicionados. Isso é muito mainstream! haha
Entender os sentimentos de Marc Thiriez é fácil para quem vive próximo aos seus temores psiquiátricos. O que não causa uma sensação nada agradável durante o filme... rs Depois que assisti, fiquei com medo de tirar o meu bigode.
La Moustache (O Bigode) conta a história de um homem que decide raspar o bigode e que depois de fazê-lo isto não é notado por ninguém. E assim, começa a paranóia de Marc. E a nossa, pois sabemos bem que ele tinha um belo bigode. O filme vai além, levantando questões de relacionamentos interpessoais como o de amar alguém em que não se confia, o de uma possível conspiração, ou até mesmo o de ver que quem está ao seu lado sim, enlouqueceu. O filme acaba, e seu desconforto é tamanho que você tem que exteriorizar. Recomendadíssimo
Antes de mais nada: Passado, presente, futuro, astronauta... Quem escreveu essa merda?
Para um espectador mais leigo ao assunto, o filme pode parecer confuso, mas como em "Meia Noite em Paris" o filme se estende a um campo que vai “além do cinema” com suas referências muitas vezes apenas visuais e não apontadas pelo roteiro. Logo, a forma de ver o filme se torna ainda mais particular de espectador para espectador pois a análise ou crítica não fica restrita apenas ao que o diretor te mostrou, mas ao que ele "fez você ver". É uma relação de troca onde o filme te pergunta o que você sabe sobre o que ele está falando ou, aos que ficarem interessados no que foi visto, uma apresentação do quanto sobre aquilo ele ainda pode saber.
Recomendaram-me o filme após ter apresentando um trabalho que consistia no estudo iconográfico e iconológico com base gnóstica de dois quadros do Mabuse com a representação de Adão e Eva e o assisti enquanto fazia outro trabalho sobre as civilizações mesoamericanas. O filme é praticamente a síntese desses dois campos de estudos.
A fotografia é linda, a direção de arte simples e ainda assim, totalmente lúdica é um tapa em superproduções que pecam por achar que precisam exagerar. A atuação de Hugh Jackman - mostrando que queiram ou não, ele é muito mais que o Wolverine - está ótima, assim como a leveza transmitida pela atuação de Rachel Weisz que sustenta suas cenas muito bem a ponto de não deixar que tudo vire um dramalhão. E o roteiro que vai se encaixando ao decorrer do filme sem deixar com que a gente se sinta perdido, ainda que abordando conceitos filosóficos, é maravilhoso. Enfim, ter atentado só ao final do filme que ele é do Darren foi outra ótima experiência, pois não fui com nenhuma expectativa e pude receber tudo com a grandeza que tem.
Estou procurando toda essa graça do filme até agora. Tendo em vista a recomendação que tive e as críticas que li, esperava de longe muito mais do roteiro mediano que tem. Existe sim algumas tiradas boas, mas não passa de um "pastelão cearenses." Dos filmes nacionais mais entediantes que já assisti. Claro, ele pode ter se tornado um outro filme nos 20 minutos finais pois falhei na paleja travada de assisti-lo e dormi.
A fotografia do filme é maravilhosa. E só. Depois disso, ele segue com um trama atravancada, entedia e só mesmo a nudez da Camila para nos manter acordados. Acredito que isso não tenha sido mesmo por acaso.
Oppenheimer
4.0 1,1KFotografia e direção maravilhosas. O ponto que mais gostei foi do total silêncio durante o que seria a cena mais aguardada. transformando para muitos o que seria o clímax do filme em seu anticlímax. uma crítica certeira e silenciosa.
Não me desperta muita atenção na atuação de um só tom do Peaky Blinders. Porém é certo que ele é escalado justo por ser morno.
Emily Blunt, sim, mostra ser um monstro já nos detalhes. Equilibrando o casal principal do filme.
Não tenho certeza se 3 horas de filme é de fato necessário, mas não se torna algo maçante de maneira nenhuma.
A Pele Fria
3.0 119O filme não promete muita coisa e cumpre o que promete.
Saber que ele levou 12 anos para ser feito me diz que por mais que eu acredite que pudesse sair algo melhor, não sairia. Acredito que foi o que tentaram por 12 anos.
Pensar em potencialidade para o filme é ser cruel com tantos outros. Esse filme se fosse bem feito, seria um outro filme.
Tudo passa um sensação de ser trabalhado de maneira muito superficial.
Poderia ser bom? Não sei. Fiquei com a sensação de que foi um enredo muito grande só para romantizar maus tratos e zoofilia por dois homens, claro, com mania de grandeza.
Ah! A maquiagem é maravilhosa. Acredito que foi inspiração para o clipe da Doja Cat.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraAs feridas na sua casa, são as feridas no seu coração.
Ou o contrário?
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista Agoraum conto de facas
Equilibrium
3.5 601 Assista AgoraA série "Delirium" é baseada no filme. Onde vive-se em uma sociedade utópica em que o sentimento deve ser banido. Pena que não saiu do episódio piloto. Mas em um episódio conseguiu mostrar o quanto o roteiro do filme é mal trabalhado e totalmente ridicularizado por suas cenas de ação.
É de rir.
Leviatã
3.8 299Não há nada de novo na história de Leviatã. Desde a tragédia do personagem principal (Bíblia/Jó) como na resignificação do mito de Leviatã. Esse que passa por diversas culturas e religiões. Mas isso não incomoda, pois o filme mostra que sua particularidade está nos detalhes das relações entre os personagens.
A atuação dos atores é maravilhosa e muito convincente, a fotografia é boa, mas p'ra mim o filme erra em achar que isso é o bastante para se manter 140 minutos.
Acaba se tornando enfadonho, pois muita coisa não faria falta alguma, e pelo simples motivo de que não há nada de novo.
A Memória que me Contam
3.1 60"Irene, você não pode se colocar o tempo todo no papel de vítima".
É fácil tachar o filme de superficial e fazer pirraça quando ele não vem com aquele mesmo discurso pronto que se queria ouvir. O roteiro pode ter suas lacunas, os atores podem deixar a desejar (muito), mas foi uma obra madura. Foi um olhar para trás sem hipocrisia, sem demagogia e com cuidado.
Os personagens representam facetas, opiniões divergentes, pensamentos que cresceram e que hoje por mais que tenham tido um mesmo ideal no passado, reconhecem seus erros e seus acertos. Alguns mais, outros menos. Talvez com o tempo penso, o discurso de que "os fins justificam os meios" mostre-se ser tão egoísta quanto o inimigo que se tem.
"Entre gestos conscientes e acidentes, todos matamos".
Lúcia Murat não está pedindo pena como a maioria. E ainda assim, não deixa que em momento algum pareça que os militares tenham tido razão para o que fizeram. Não foi maniqueísta como a maior parte da produção que se tem sobre o golpe e ainda conseguiu dar sentimento e humanidade a um assunto como esse.
Ana começa o filme já dizendo ser "desapegada", era Ana quem fazia um trabalho social, era Ana, talvez a revolucionária que vivia e era a mudança que queria para o mundo, antes de apenas querer convencer o mundo.
E o filme parece deixar uma questão que paira sobre a relação da "intelectualidade de Ipanema" (como diz a própria diretora): O quão ruim verdadeiramente foi o golpe, se muitos vivem bem e dele até hoje?
Entre a opressão de um estado militar e o choro vitimista das nossas "Irenes", ou te encoleiram pelo medo, ou se é encoleirado pela pena. Mas continuam ganhando mais e sendo os verdadeiros revolucionários os que fazem pelo outro a mudança que querem para o mundo.
''Não acredito mais em revoluções, nem em caminhos hiper inovadores... Mas continuo sonhando. Acredito nas micro revoluções, na explosão dos afetos".
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraGente, vocês são muito cults!
Fico até com vergonha de dizer que adorei o filme e toda sua irônia despretensiosa na frente de vocês que levam tudo muito a sério e que continuam esperando ver surpresas e uma mensagem clara em todo canto.
Há muito mais entre o que se vê e o que se mostra. Não sejam tão condicionados. Isso é muito mainstream! haha
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraBem feito e bem massante.
A Mosca
3.7 1,1KUm clássico que está nos favoritos do perfil do Kafka no filmow. Sério.
Amor Suspeito
3.5 60Entender os sentimentos de Marc Thiriez é fácil para quem vive próximo aos seus temores psiquiátricos. O que não causa uma sensação nada agradável durante o filme... rs Depois que assisti, fiquei com medo de tirar o meu bigode.
La Moustache (O Bigode) conta a história de um homem que decide raspar o bigode e que depois de fazê-lo isto não é notado por ninguém. E assim, começa a paranóia de Marc. E a nossa, pois sabemos bem que ele tinha um belo bigode. O filme vai além, levantando questões de relacionamentos interpessoais como o de amar alguém em que não se confia, o de uma possível conspiração, ou até mesmo o de ver que quem está ao seu lado sim, enlouqueceu. O filme acaba, e seu desconforto é tamanho que você tem que exteriorizar. Recomendadíssimo
Através de um Espelho
4.3 249Sendo breve; O filme é de uma sensibilidade que quase dá p'ra tocar.
Toda a atenção também para a fotografia de Sven Nykvist.
Fonte da Vida
3.7 778 Assista AgoraAntes de mais nada: Passado, presente, futuro, astronauta... Quem escreveu essa merda?
Para um espectador mais leigo ao assunto, o filme pode parecer confuso, mas como em "Meia Noite em Paris" o filme se estende a um campo que vai “além do cinema” com suas referências muitas vezes apenas visuais e não apontadas pelo roteiro. Logo, a forma de ver o filme se torna ainda mais particular de espectador para espectador pois a análise ou crítica não fica restrita apenas ao que o diretor te mostrou, mas ao que ele "fez você ver". É uma relação de troca onde o filme te pergunta o que você sabe sobre o que ele está falando ou, aos que ficarem interessados no que foi visto, uma apresentação do quanto sobre aquilo ele ainda pode saber.
Recomendaram-me o filme após ter apresentando um trabalho que consistia no estudo iconográfico e iconológico com base gnóstica de dois quadros do Mabuse com a representação de Adão e Eva e o assisti enquanto fazia outro trabalho sobre as civilizações mesoamericanas. O filme é praticamente a síntese desses dois campos de estudos.
A fotografia é linda, a direção de arte simples e ainda assim, totalmente lúdica é um tapa em superproduções que pecam por achar que precisam exagerar. A atuação de Hugh Jackman - mostrando que queiram ou não, ele é muito mais que o Wolverine - está ótima, assim como a leveza transmitida pela atuação de Rachel Weisz que sustenta suas cenas muito bem a ponto de não deixar que tudo vire um dramalhão. E o roteiro que vai se encaixando ao decorrer do filme sem deixar com que a gente se sinta perdido, ainda que abordando conceitos filosóficos, é maravilhoso.
Enfim, ter atentado só ao final do filme que ele é do Darren foi outra ótima experiência, pois não fui com nenhuma expectativa e pude receber tudo com a grandeza que tem.
Fonte da Vida
3.7 778 Assista AgoraGente que não gostou do filme e faz questão de demonstrar isso, um recado: A má avaliação diz mais sobre você do que sobre o filme rs
Cine Holliúdy
3.5 609 Assista AgoraEstou procurando toda essa graça do filme até agora.
Tendo em vista a recomendação que tive e as críticas que li, esperava de longe muito mais do roteiro mediano que tem. Existe sim algumas tiradas boas, mas não passa de um "pastelão cearenses." Dos filmes nacionais mais entediantes que já assisti.
Claro, ele pode ter se tornado um outro filme nos 20 minutos finais pois falhei na paleja travada de assisti-lo e dormi.
Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios
3.5 554 Assista AgoraA fotografia do filme é maravilhosa. E só.
Depois disso, ele segue com um trama atravancada, entedia e só mesmo a nudez da Camila para nos manter acordados. Acredito que isso não tenha sido mesmo por acaso.
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraParticipação especial: Senhor dos Magos.