Últimas opiniões enviadas
-
Porque os seres humanos são bem mais complexos do que o que cabe nos extremos.
Um roteiro interessante: mote comum, trabalhado de uma forma original; o roteiro brinca o tempo todo com nossas expectativas: basta acharmos que uma coisa vai acontecer, para ela não acontecer. Falas do senso comum, ditas por uma personagem estereotipadamente ignorante (a namorada jovem do ex-marido da protagonista), ganham contornos mais densos.
Vale também pela atuações das personagens centrais.
-
O filme tematiza o papel da arte e a relação entre ficção e realidade de forma bem interessante (o que não é trivial, já que o tema já foi muito retratado). Alguns criticam o protagonista pela construção estereotipada de escritor. Para mim, a estereotipia é proposital; faz parte da estética escolhida para contar a história, que abunda em hipérboles hilárias.
Últimos recados
-
Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
-
Jacqueline Barbosa
Percebi, mas achei que podia ter dormido...
-
Jacqueline Barbosa
O que você achou do filme e da história dos dois?
Vale como retrato de época da discriminação contra as mulheres e do trabalho nos bastidores da notícia. O roteiro do filme envolve: desafio que haja alguém que não tenha vibrado quando Kay Graham enfim se empodera e toma decisão (ainda que essa trajetória tenha sido milimetrica e hollywoodianamente desenhada). Mas o tratamento dado ao tema é muito simplista e maniqueísta: o bem (imprensa heróica) vence o mal (governo), como se a imprensa não tivesse também ajudado a colocar esses governantes no poder. As relações íntimas do marido de Kay com os governos passados, suas muitas benesses recebidas desses governos não são tematizadas. Acaso alguém acredita que a grande mídia está a serviço dos governados e não a serviço de seus interesses empresariais (que podem envolver apoiar ou criticar os governos também)?
De fato, uma imprensa livre (e plural!) é peça chave para a democracia, mas as relações da grande mídia com o empresariado e com o governo são bem mais complexas (e menos heróicas) do que o filme fez parecer!