entrou direto para uma das minhas preferidas da vida: uma série corajosa que trabalha muito bem todas as áreas cinzas da existência humana através da sexualidade. sem remorso algum, sem pudores, simplesmente incrível. me apaixonei pelas personagens e, quando acabou, fiquei umas duas semanas lembrando das cenas no decorrer do meu dia. também retratou com maestria o conteúdo provocativo e sensacionalista da TV nos anos 90. quem não se emocionou com a cena tocando "Always On My Mind" do Pet Shop Boys não é gente.
"amiga, não tenho como te defender, eu não tenho como ficar do teu lado. bicha, eu te adoro, bicha... não faz isso, não faz isso com a gente. eu fico triste, cara! eu fico triste!"
A maioria das críticas negativas que Girlboss recebe falam a mesma coisa: 'tentam vender uma série legal para romantizar uma pessoa lixo' ou 'a garota é muito chata'. Que os bastiões da moral então, se apresentem! Girlboss é leve, brinca com dramas do cotidiano e, pra mim, é bastante inspiradora no que se refere a empreendedorismo real. A coisa é bem ali mesmo: nem sempre a nossa ideia começa sendo a melhor coisa do mundo; que mistura com a coisa toda do pessoal, e a gente se fode um pouco, quebra algumas regras, mas vale a pena no final, e ah, nem sempre somos a Madre Tereza, viu?! 'Girls' e 'Frances Ha' são exemplos de obras com personagens igualmente irritantes, mas a galera cult abraçou, então firmeza. Trilha sonora dez. Rupaul aparecendo de vez em quando também é dez. De negativo, apesar de ser a melhor personagem do mundo, é impossível existir alguém tão perfeita quanto a Annie, e alguns episódios são bem água com salsicha pra cumprir tabela, mas vale pelo todo.
pra mim foi uma experiência negativa e estressante. e talvez esse seja o foco e sentimento que eles gostariam de causar. mas no geral, apesar do assunto ser importante, que deve ser mesmo discutido, a série peca em muitos pontos sistemáticos. os especialistas entendem que a busca por culpados (quase todos os capítulos, inclusive) é dolorosa e improdutiva. o suicídio é, na sua imensa maioria das vezes, um ato complexo, desesperado e ambíguo, e achar que ele possa ter responsabilidade atribuível é equivaler sua narrativa à de um crime. embora isso seja compreensível em uma peça de ficção, isso é muito deletério na discussão do tema no mundo real, onde ele de fato os suicídios acontecem. procuram-se culpados o tempo todo pelos problemas apontados pela Hannah, e não encontram soluções, justificando os sentimentos dela sobre coisas usuais da vida versus proposições de solução de uma forma que beira maniqueísmo básico e a levianidade. é um desserviço a causa. um desserviço descomunal.
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Veneno
4.8 169 Assista Agoraentrou direto para uma das minhas preferidas da vida: uma série corajosa que trabalha muito bem todas as áreas cinzas da existência humana através da sexualidade. sem remorso algum, sem pudores, simplesmente incrível. me apaixonei pelas personagens e, quando acabou, fiquei umas duas semanas lembrando das cenas no decorrer do meu dia.
também retratou com maestria o conteúdo provocativo e sensacionalista da TV nos anos 90. quem não se emocionou com a cena tocando "Always On My Mind" do Pet Shop Boys não é gente.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista Agora"amiga, não tenho como te defender, eu não tenho como ficar do teu lado. bicha, eu te adoro, bicha... não faz isso, não faz isso com a gente. eu fico triste, cara! eu fico triste!"
Girlboss (1ª Temporada)
3.6 333 Assista AgoraA maioria das críticas negativas que Girlboss recebe falam a mesma coisa: 'tentam vender uma série legal para romantizar uma pessoa lixo' ou 'a garota é muito chata'. Que os bastiões da moral então, se apresentem! Girlboss é leve, brinca com dramas do cotidiano e, pra mim, é bastante inspiradora no que se refere a empreendedorismo real. A coisa é bem ali mesmo: nem sempre a nossa ideia começa sendo a melhor coisa do mundo; que mistura com a coisa toda do pessoal, e a gente se fode um pouco, quebra algumas regras, mas vale a pena no final, e ah, nem sempre somos a Madre Tereza, viu?! 'Girls' e 'Frances Ha' são exemplos de obras com personagens igualmente irritantes, mas a galera cult abraçou, então firmeza. Trilha sonora dez. Rupaul aparecendo de vez em quando também é dez. De negativo, apesar de ser a melhor personagem do mundo, é impossível existir alguém tão perfeita quanto a Annie, e alguns episódios são bem água com salsicha pra cumprir tabela, mas vale pelo todo.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista Agorapra mim foi uma experiência negativa e estressante. e talvez esse seja o foco e sentimento que eles gostariam de causar. mas no geral, apesar do assunto ser importante, que deve ser mesmo discutido, a série peca em muitos pontos sistemáticos. os especialistas entendem que a busca por culpados (quase todos os capítulos, inclusive) é dolorosa e improdutiva. o suicídio é, na sua imensa maioria das vezes, um ato complexo, desesperado e ambíguo, e achar que ele possa ter responsabilidade atribuível é equivaler sua narrativa à de um crime. embora isso seja compreensível em uma peça de ficção, isso é muito deletério na discussão do tema no mundo real, onde ele de fato os suicídios acontecem. procuram-se culpados o tempo todo pelos problemas apontados pela Hannah, e não encontram soluções, justificando os sentimentos dela sobre coisas usuais da vida versus proposições de solução de uma forma que beira maniqueísmo básico e a levianidade. é um desserviço a causa. um desserviço descomunal.