Considerei interessante as analogias apresentadas no filme. Cristian Bale mais uma vez em ótima atuação. Nisso, senti falta de uma cena na qual Cristian Bale tivesse um outro ator/atriz à altura da psicose do seu personagem. Mas há diálogos "marcantes" e que revelam toda uma geração e grupo social presos em uma bolha, um ciclo vicioso de futilidade e aparências. A ironia e o sarcasmo são bem presentes no Cristian Bale. Adorei as "interpretações musicais" do personagem dele, rsrs. Um filme que faz a gente pensar em como uma elite financeira vive e leva a vida, sobretudo no final da década de 1980. Parece até que cada geração (ou os que vivem em suas bolhas magníficas) tem a psicose que merece...
É comum assistir filmes antigos e pensar de forma equivocada: "o enredo já é 'batido', nada de 'novo' etc". Porque estes antigos justamente precederam as histórias que consideramos boas e envolventes... Como os clássicos literários... (Mas já estou divagando). Enfim, o que quero colocar é que esse filme representa bem, de forma leve e divertida, encenações e efeitos visuais muito interessantes para a época. Devia ser muito legal ir ao cinema assistir estes filmes; uma experiência.
Gostei do recurso de passado e presente, e a ideia de redenção dos personagens. A representação dos fantasmas me divertiu muito! A música presente no filme (instrumental ou cantada) é ótima. E claro, o enredo é gostoso de acompanhar, percebendo como não mudamos em relação aos interesses materiais sobrepondo os afetivos, imersos em contratos e as obrigações do mundo masculino e feminino; a desilusão amorosa como causadora de dor e morte; e a vida como esse lance de sentimentos, matéria e espírito.
Não estava com muitas expectativas em relação ao filme. Estava afim de ver um "filme de ficção científica". E me surpreendeu positivamente: reflexões sobre experiência social, a dominação da máquina, as emoções humanas e a racionalidade fria e objetiva... Poderia ter mais tempo de filme, para explorar mais a parte externa. Mas creio que o foco do filme foi em demonstrar essa ideia de uma "nova humanidade perfeita". Deixou à desejar quanto ao desenvolvimento da história e a relação entre as duas mulheres humanas (senti que a atuação da Hilary Swank foi mal explorada ou sua personagem mal inserida no enrendo, enfim). Interessante e provocativo, dependendo da perspectiva de quem assistirá.
Um bom tema, mas abordagem mediana. A diretora resgata "personagens" de trabalhos anteriores (eu não assisti os anteriores, mas mesmo assim deu pra entender a narrativa), o que é interessante, mas acaba se perdendo em citar vários casos. Não propõe um aprofundamento maior sobre o impacto de uma vida desequilibrada que a ganância por dinheiro trouxe para as pessoas filmadas. Ainda, o quanto está relacionado uma vida "rica", pornográfica e com sérios problemas sociais (amizades, trabalho e família) com a necessidade de encaixe e reconhecimento em um sistema capitalista. Ao citar seu "drama" familiar, a diretora queba o ritmo das narrativas, pois a sua história não fica bem encaixada no tema que propõe com os demais personagens (fiquei pensando se o documentário foi uma desculpa para ela abordar sua história profissional dentro de um grupo social privilegiado e se redimir perante a família, rsrs). Mesmo assim, é um documentário que expõe uma triste face do ser humano e nos faz refletir com o que é mostrado.
Em certa medida me vi surpreendida com os relatos sobre a vida dos "aventureiros" no deserto. Fiquei me perguntando o que levam as pessoas a vivenciarem isso? Desespero, pobreza, propósito, sonhos? Enfim, um tema interessante tratado de forma ora poética, ora realista, ora violenta, ora apenas visual e sonora... Algumas cenas deram um tom tenso e angustiante de estar em ambiente tão inóspito, perigoso. Em outras, apenas a sensação de contemplar a natureza. Pensar as vidas humanas que se arriscaram, que foram perseguidas: quantos grupos e indivíduos com suas histórias enterradas na areia do deserto. Outros, respiram aliviados por terem conseguido concluir a travessia e afirmam: "nunca voltarei. Nunca".
Adoro o primeiro filme, mas é só rever essa sequência que fico na dúvida de qual gosto mais! Adoro assistir as atuações do Robert DeNiro e Al Pacino, nesse paralelo entre os contextos de um e de outro, demonstrando uma família "forjada" na dor e no amor, em meio a violência...
A série possui uma progressão muito boa. A primeira temporada é mais tranquila em seus eventos, no qual vamos conhecendo o perfil do núcleo central. A segunda temporada nos coloca uma família já totalmente afetada pela escolha do Marty Byrde (Jason Bateman) em lavar dinheiro, a forma como vai atingindo as demais pessoas que vivem Ozark. E a terceira temporada nos dá um presente com a evolução da personagem da Laura Linney, simplesmente maravilhosa. Vale destacar a trilha sonora da série, que é também muito boa.
Sim, lembra Breaking Bad, a construção de personagens em meio a suas contradições, ambições e escolhas. Fiquei surpresa, não esperava que Ozark teria tanta qualidade em vários sentidos. Vale a pena conferir!
O filme me surpreendeu por tratar da mulher nesse contexto de forma sutil e ao mesmo tempo intensa e simbólica. A reflexão causada em algumas cenas são bem interessantes para se discutir os "bastidores" de uma guerra tão insana.
Não sinto que tenha sido melhor do que o enredo da primeira temporada, mesmo considerando o fundo histórico da Primeira Guerra Mundial como a cereja do bolo. Gostei muito da perspectiva adotada, colocando os personagens diante da guerra de forma cotidiana e dinâmica (pessoas que viraram soldados, o impacto da guerra na vida familiar, relações sociais e políticas em transformação, a mulher ocupando lugares e funções consideradas apenas para homens...). Com certeza vale a pena assistir, pois agora já estamos mais próximos dos personagens, acompanhamos seus reveses, e a qualidade técnica e as atuações tornam a série ainda mais especial.
Para quem gosta de História, de fazer a relação entre a série e o contexto histórico de uma Inglaterra em vésperas de perder sua hegemonia mundial... Um prato cheio!
Destaco a atuação de Maggie Smith, que faz um papel aristocrático muito bom, afetado, cheio de detalhes de uma típica inglesa nascida em meio ao luxo e convenções sociais; Jim Carter, que representa muito bem o conservadorismo de uma sociedade inglesa em decadência de determinadas práticas, apesar de que todos os empregados da casa de campo Downton Abbey transmitam em muitas cenas o quanto as coisas parecem não mudar... E de repente mudam; e do quanto as diferenças sociais vão resistindo ao longo do tempo, só que com novas roupagens. Claro, cenários e figurino lindos, além do peculiar sotaque inglês. A primeira temporada para mim foi apaixonante!
*Só não dei cinco estrelas porque senti falta do fechamento de alguns arcos narrativos ao longo dos capítulos. Mas nada que prejudicasse o entendimento do enredo.
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Psicopata Americano
3.7 1,9K Assista AgoraConsiderei interessante as analogias apresentadas no filme. Cristian Bale mais uma vez em ótima atuação. Nisso, senti falta de uma cena na qual Cristian Bale tivesse um outro ator/atriz à altura da psicose do seu personagem. Mas há diálogos "marcantes" e que revelam toda uma geração e grupo social presos em uma bolha, um ciclo vicioso de futilidade e aparências. A ironia e o sarcasmo são bem presentes no Cristian Bale. Adorei as "interpretações musicais" do personagem dele, rsrs. Um filme que faz a gente pensar em como uma elite financeira vive e leva a vida, sobretudo no final da década de 1980. Parece até que cada geração (ou os que vivem em suas bolhas magníficas) tem a psicose que merece...
La tendre ennemie
3.2 2É comum assistir filmes antigos e pensar de forma equivocada: "o enredo já é 'batido', nada de 'novo' etc". Porque estes antigos justamente precederam as histórias que consideramos boas e envolventes... Como os clássicos literários... (Mas já estou divagando). Enfim, o que quero colocar é que esse filme representa bem, de forma leve e divertida, encenações e efeitos visuais muito interessantes para a época. Devia ser muito legal ir ao cinema assistir estes filmes; uma experiência.
Gostei do recurso de passado e presente, e a ideia de redenção dos personagens. A representação dos fantasmas me divertiu muito! A música presente no filme (instrumental ou cantada) é ótima. E claro, o enredo é gostoso de acompanhar, percebendo como não mudamos em relação aos interesses materiais sobrepondo os afetivos, imersos em contratos e as obrigações do mundo masculino e feminino; a desilusão amorosa como causadora de dor e morte; e a vida como esse lance de sentimentos, matéria e espírito.
I Am Mother
3.4 495 Assista AgoraNão estava com muitas expectativas em relação ao filme. Estava afim de ver um "filme de ficção científica". E me surpreendeu positivamente: reflexões sobre experiência social, a dominação da máquina, as emoções humanas e a racionalidade fria e objetiva... Poderia ter mais tempo de filme, para explorar mais a parte externa. Mas creio que o foco do filme foi em demonstrar essa ideia de uma "nova humanidade perfeita". Deixou à desejar quanto ao desenvolvimento da história e a relação entre as duas mulheres humanas (senti que a atuação da Hilary Swank foi mal explorada ou sua personagem mal inserida no enrendo, enfim). Interessante e provocativo, dependendo da perspectiva de quem assistirá.
A Geração da Riqueza
3.5 28 Assista AgoraUm bom tema, mas abordagem mediana. A diretora resgata "personagens" de trabalhos anteriores (eu não assisti os anteriores, mas mesmo assim deu pra entender a narrativa), o que é interessante, mas acaba se perdendo em citar vários casos. Não propõe um aprofundamento maior sobre o impacto de uma vida desequilibrada que a ganância por dinheiro trouxe para as pessoas filmadas. Ainda, o quanto está relacionado uma vida "rica", pornográfica e com sérios problemas sociais (amizades, trabalho e família) com a necessidade de encaixe e reconhecimento em um sistema capitalista. Ao citar seu "drama" familiar, a diretora queba o ritmo das narrativas, pois a sua história não fica bem encaixada no tema que propõe com os demais personagens (fiquei pensando se o documentário foi uma desculpa para ela abordar sua história profissional dentro de um grupo social privilegiado e se redimir perante a família, rsrs). Mesmo assim, é um documentário que expõe uma triste face do ser humano e nos faz refletir com o que é mostrado.
El Mar la Mar
3.5 3 Assista AgoraEm certa medida me vi surpreendida com os relatos sobre a vida dos "aventureiros" no deserto. Fiquei me perguntando o que levam as pessoas a vivenciarem isso? Desespero, pobreza, propósito, sonhos? Enfim, um tema interessante tratado de forma ora poética, ora realista, ora violenta, ora apenas visual e sonora... Algumas cenas deram um tom tenso e angustiante de estar em ambiente tão inóspito, perigoso. Em outras, apenas a sensação de contemplar a natureza. Pensar as vidas humanas que se arriscaram, que foram perseguidas: quantos grupos e indivíduos com suas histórias enterradas na areia do deserto. Outros, respiram aliviados por terem conseguido concluir a travessia e afirmam: "nunca voltarei. Nunca".
O Poderoso Chefão: Parte II
4.6 1,2K Assista AgoraAdoro o primeiro filme, mas é só rever essa sequência que fico na dúvida de qual gosto mais! Adoro assistir as atuações do Robert DeNiro e Al Pacino, nesse paralelo entre os contextos de um e de outro, demonstrando uma família "forjada" na dor e no amor, em meio a violência...
Ozark (3ª Temporada)
4.4 316A série possui uma progressão muito boa. A primeira temporada é mais tranquila em seus eventos, no qual vamos conhecendo o perfil do núcleo central. A segunda temporada nos coloca uma família já totalmente afetada pela escolha do Marty Byrde (Jason Bateman) em lavar dinheiro, a forma como vai atingindo as demais pessoas que vivem Ozark. E a terceira temporada nos dá um presente com a evolução da personagem da Laura Linney, simplesmente maravilhosa. Vale destacar a trilha sonora da série, que é também muito boa.
Sim, lembra Breaking Bad, a construção de personagens em meio a suas contradições, ambições e escolhas. Fiquei surpresa, não esperava que Ozark teria tanta qualidade em vários sentidos. Vale a pena conferir!
Mulheres no Front
4.3 17O filme me surpreendeu por tratar da mulher nesse contexto de forma sutil e ao mesmo tempo intensa e simbólica. A reflexão causada em algumas cenas são bem interessantes para se discutir os "bastidores" de uma guerra tão insana.
Downton Abbey (2ª Temporada)
4.6 186 Assista AgoraNão sinto que tenha sido melhor do que o enredo da primeira temporada, mesmo considerando o fundo histórico da Primeira Guerra Mundial como a cereja do bolo. Gostei muito da perspectiva adotada, colocando os personagens diante da guerra de forma cotidiana e dinâmica (pessoas que viraram soldados, o impacto da guerra na vida familiar, relações sociais e políticas em transformação, a mulher ocupando lugares e funções consideradas apenas para homens...). Com certeza vale a pena assistir, pois agora já estamos mais próximos dos personagens, acompanhamos seus reveses, e a qualidade técnica e as atuações tornam a série ainda mais especial.
Downton Abbey (1ª Temporada)
4.6 371 Assista AgoraPara quem gosta de História, de fazer a relação entre a série e o contexto histórico de uma Inglaterra em vésperas de perder sua hegemonia mundial... Um prato cheio!
Destaco a atuação de Maggie Smith, que faz um papel aristocrático muito bom, afetado, cheio de detalhes de uma típica inglesa nascida em meio ao luxo e convenções sociais; Jim Carter, que representa muito bem o conservadorismo de uma sociedade inglesa em decadência de determinadas práticas, apesar de que todos os empregados da casa de campo Downton Abbey transmitam em muitas cenas o quanto as coisas parecem não mudar... E de repente mudam; e do quanto as diferenças sociais vão resistindo ao longo do tempo, só que com novas roupagens. Claro, cenários e figurino lindos, além do peculiar sotaque inglês. A primeira temporada para mim foi apaixonante!
*Só não dei cinco estrelas porque senti falta do fechamento de alguns arcos narrativos ao longo dos capítulos. Mas nada que prejudicasse o entendimento do enredo.