O maior mérito desse documentário é resgatar Martha Mitchell do anonimato e revelar o verdadeiro papel que ela teve durante o governo Nixon nos EUA. Martha com o seu caráter extrovertido e provocativo por si só já conquista a nossa simpatia e a nossa atenção, mas o documentário também tem eficientes trabalhos de direção e montagem que entregam um ritmo dinâmico e objetivo.
Esse curta-metragem de início parece trazer uma história meio sem rumo, mas que acaba se tornando uma experiência divertida. O que mais gostei nele é o fato da jovem protagonista não se vitimizar apesar da opressão dirigida a ela e sim combater a maldade da sua maior antagonista com esperteza e bom humor.
O início parece um pouco confuso, mas essa animação ganha pontos pela originalidade na forma de contar a sua história que é levada a um final que mesmo que tenha sido previsível para mim acabou me surpreendendo.
Uma das mais belas animações que eu já tive o prazer de assistir. Visualmente ela é encantadora e a sua história de amizade e solidariedade nos comove, ainda mais tendo personagens tão cativantes. Esses elementos poderiam render facilmente até um longa-metragem. Já é o meu favorito ao Oscar na sua categoria para o ano que vem.
Animação cujos traços e estilo de narrativa são fiéis às suas origens dos quadrinhos. Dos curtas da série DC Showcase que eu vi até agora esse para mim foi um dos melhores.
Essa animação faz homenagem às produções clássicas do gênero de décadas atrás. É divertida e movimentada, mas tem a falha de fazer o Besouro Azul um coadjuvante na própria animação. O destaque nela com certeza é o Questão.
Essa animação em um curto espaço de tempo nos deixa uma série de questões a serem pensadas a respeito de como o ser humano explora a própria espécie tratando o seu próximo como um mero objeto. Curiosamente a cena final é carregada de ironia confirmando que a exploração é hierárquica. Visualmente também não deixa de ser impressionante.
Documentário com conteúdo histórico de grande importância, mas que também é claramente uma propaganda de guerra feita pelo Governo dos EUA. O recurso narrativo é daqueles que testam a nossa atenção e a paciência. Só depois de ver que fui saber que foi dirigido por John Huston e produzido por Frank Capra.
O enredo desse curta traz referências literárias e cinematográficas e ainda uma crítica social acerca da forma arbitrária como muitas vezes a justiça funciona, seja no futuro ou no presente. O ritmo é ágil e segura o nosso interesse até o final que deixa algumas questões mal respondidas, mas nada que prejudique o valor dessa produção.
Reviver uma situação de bullying sob a ótica não da vítima, mas dos agressores é uma ideia original. Só que mesmo com um criativo trabalho de montagem o documentário parece não saber desenvolver bem o seu tema soando repetitivo em diversos momentos. Chega a ser surpreendente que um trabalho quase amador como esse esteja concorrendo a um Oscar.
Uma história simples daquelas que vai nos conquistando e nos comovendo aos poucos à medida que as ações e as motivações do seu protagonista vão sendo desvendadas. Impossível não se identificar com ela já que trata de algo que faz parte da vida de todos nós.
O documentário retrata a difícil rotina de um grupo de pessoas em um campo de refugiados, mas não vai muito além disso e poderia ter explorado melhor o contexto histórico e geográfico em que o seu jovem protagonista está inserido. Parece não haver direção no filme e apenas registro de imagens. O final achei um tanto apressado e incompleto. Não é de todo ruim, mas não é o tipo de produção que merece uma indicação ao Oscar.
Visualmente essa animação impressiona pela simplicidade nos traços e pela criatividade no uso das cores. A história é um tanto bizarra e incomoda pelo abuso de sequências de maus tratos aos animais. Lá pelo meio é que eu fui entender que a história se passa na Rússia.
Essa produção merece ser vista mais pelo seu bom trabalho de animação em stop motion do que pela sua história que é até divertida, mas pelo excesso de clichês tem tudo para ser logo ser esquecida depois que termina.
Difícil não se comover com as histórias e a forma como vivem as pessoas retratadas nesse documentário. Nos faz dar maior valor à vida que temos, de ter um teto sobre as nossas cabeças. É um trabalho convencional como outros do gênero produzidos pela Netflix, mas que merece ser conhecido pelo tema retratado. No meio de tudo o que eu vi nele uma coisa ficou na minha cabeça. Pelo menos nos EUA a pessoa pode não ter casa e estar em situação precária de sobrevivência, mas nunca deixa de ter um celular com acesso à Internet.
Esse documentário nos faz conhecer Lucy Harris, uma talentosa atleta do basquete que no passado teria feito fama e fortuna no esporte se não fossem às barreiras que existiam para as mulheres da sua época. Além de dos bons trabalhos de montagem e direção o documentário conta com a carismática presença de Lucy narrando os acontecimentos da sua vida com otimismo e nenhum arrependimento das decisões difíceis que teve que tomar no seu passado.
Mesmo muito curta essa produção passa a sua mensagem de denúncia ao preconceito que o povo árabe que vivia nos EUA sofreu após a tragédia de 11 de setembro. Em uma sequência carregada de tensão e violência é impossível não sentir revolta e indignação com aquilo que vemos. Por isso é lamentável que depois de uma sequência tão bem conduzida o curta-metragem tenha terminado com um desnecessariamente longo monólogo final.
Eu não sabia nem da existência de um país chamado Quirguistão quanto mais da tradição que ocorre neste de forçarem jovens mulheres a se casarem. Essa curta-metragem me fez conhecer uma realidade que eu desconhecia e foi magnificamente bem dirigido. A história traz um clima de tensão constante e crescente que nos deixa atentos a ela até os seus últimos minutos. O final poderia ter se estendido um pouco mais, mas mesmo assim achei que o filme foi bem concluído. Até agora entre os que eu assisti é o meu favorito para vencer o Oscar na sua categoria nesse ano.
Esteticamente essa animação impressiona, porém decepciona muito pela forma como a sua história é contada. Só sabemos de fato do que ela trata em um letreiro mostrado nos créditos finais. O resto são cenas confusas que misturam sonho com realidade. Mesmo tendo só quinze minutos de duração para mim pareceu longa.
Uma rara chance de ver uma produção cinematográfica com uma pessoa que sofre de nanismo como protagonista e ainda mais fugindo do estereótipo que estamos acostumados a ver. A história é realista e faz qualquer um rever os próprios preconceitos. Destaque também para a direção e para o bom trabalho de atuação da protagonista.
Incrível como nessa animação acontecem mais coisas em quinze minutos do que em filmes que duram horas. Isso sem nenhum diálogo e nenhuma narração. Uma inusitada história de amor valorizada pelo bom trabalho de animação que foge do convencional que estamos costumados a ver.
Curioso que nesse ano o Oscar tem como indicadas mais de uma produção que utiliza em parte dela a chama linguagem de sinais para surdos. Essa curta-metragem não traz nenhuma história edificante e sim mostra a rotina de um grupo de jovens de uma escola para surdos vivendo experiências semelhantes às de quaisquer outros que podem ouvir. Gostei do ritmo dinâmico que fez com que o tempo passasse bem rápido. Não é o tipo de filme que eu daria um Oscar, mas gostei da experiência de conhecê-lo.
Essa animação tem bonitos traços e cores vibrantes. Já o seu conteúdo que tenta decifrar o significado do amor cumpre parte desse objetivo, mas é um pouco prejudicado pelo excesso de ideias soltas que parecem não se conectarem umas com as outras.
O Efeito Martha Mitchell
3.2 36O maior mérito desse documentário é resgatar Martha Mitchell do anonimato e revelar o verdadeiro papel que ela teve durante o governo Nixon nos EUA. Martha com o seu caráter extrovertido e provocativo por si só já conquista a nossa simpatia e a nossa atenção, mas o documentário também tem eficientes trabalhos de direção e montagem que entregam um ritmo dinâmico e objetivo.
Le Pupille
3.5 41Esse curta-metragem de início parece trazer uma história meio sem rumo, mas que acaba se tornando uma experiência divertida. O que mais gostei nele é o fato da jovem protagonista não se vitimizar apesar da opressão dirigida a ela e sim combater a maldade da sua maior antagonista com esperteza e bom humor.
Ice Merchants
3.7 34O início parece um pouco confuso, mas essa animação ganha pontos pela originalidade na forma de contar a sua história que é levada a um final que mesmo que tenha sido previsível para mim acabou me surpreendendo.
O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
4.0 136Uma das mais belas animações que eu já tive o prazer de assistir. Visualmente ela é encantadora e a sua história de amizade e solidariedade nos comove, ainda mais tendo personagens tão cativantes. Esses elementos poderiam render facilmente até um longa-metragem. Já é o meu favorito ao Oscar na sua categoria para o ano que vem.
DC Showcase: Kamandi - O Último Garoto da Terra!
3.3 16Animação cujos traços e estilo de narrativa são fiéis às suas origens dos quadrinhos. Dos curtas da série DC Showcase que eu vi até agora esse para mim foi um dos melhores.
DC Showcase: Besouro Azul
3.2 16Essa animação faz homenagem às produções clássicas do gênero de décadas atrás. É divertida e movimentada, mas tem a falha de fazer o Besouro Azul um coadjuvante na própria animação. O destaque nela com certeza é o Questão.
O Emprego
4.5 355Essa animação em um curto espaço de tempo nos deixa uma série de questões a serem pensadas a respeito de como o ser humano explora a própria espécie tratando o seu próximo como um mero objeto. Curiosamente a cena final é carregada de ironia confirmando que a exploração é hierárquica. Visualmente também não deixa de ser impressionante.
A Batalha de San Pietro
3.3 18 Assista AgoraDocumentário com conteúdo histórico de grande importância, mas que também é claramente uma propaganda de guerra feita pelo Governo dos EUA. O recurso narrativo é daqueles que testam a nossa atenção e a paciência. Só depois de ver que fui saber que foi dirigido por John Huston e produzido por Frank Capra.
Coisas de Pássaros
4.1 304 Assista AgoraCurta do tempo em que a Pixar era sinônimo de criatividade e inovação.
Please Hold
3.6 37O enredo desse curta traz referências literárias e cinematográficas e ainda uma crítica social acerca da forma arbitrária como muitas vezes a justiça funciona, seja no futuro ou no presente. O ritmo é ágil e segura o nosso interesse até o final que deixa algumas questões mal respondidas, mas nada que prejudique o valor dessa produção.
Quando Éramos Bullies
2.3 31 Assista AgoraReviver uma situação de bullying sob a ótica não da vítima, mas dos agressores é uma ideia original. Só que mesmo com um criativo trabalho de montagem o documentário parece não saber desenvolver bem o seu tema soando repetitivo em diversos momentos. Chega a ser surpreendente que um trabalho quase amador como esse esteja concorrendo a um Oscar.
On my Mind
3.3 33Uma história simples daquelas que vai nos conquistando e nos comovendo aos poucos à medida que as ações e as motivações do seu protagonista vão sendo desvendadas. Impossível não se identificar com ela já que trata de algo que faz parte da vida de todos nós.
Três Canções para Benazir
3.2 48 Assista AgoraO documentário retrata a difícil rotina de um grupo de pessoas em um campo de refugiados, mas não vai muito além disso e poderia ter explorado melhor o contexto histórico e geográfico em que o seu jovem protagonista está inserido. Parece não haver direção no filme e apenas registro de imagens. O final achei um tanto apressado e incompleto. Não é de todo ruim, mas não é o tipo de produção que merece uma indicação ao Oscar.
Affairs of the Art
2.7 32Visualmente essa animação impressiona pela simplicidade nos traços e pela criatividade no uso das cores. A história é um tanto bizarra e incomoda pelo abuso de sequências de maus tratos aos animais. Lá pelo meio é que eu fui entender que a história se passa na Rússia.
A Sabiá Sabiazinha
3.5 67 Assista AgoraEssa produção merece ser vista mais pelo seu bom trabalho de animação em stop motion do que pela sua história que é até divertida, mas pelo excesso de clichês tem tudo para ser logo ser esquecida depois que termina.
Onde Eu Moro
3.4 71 Assista AgoraDifícil não se comover com as histórias e a forma como vivem as pessoas retratadas nesse documentário. Nos faz dar maior valor à vida que temos, de ter um teto sobre as nossas cabeças. É um trabalho convencional como outros do gênero produzidos pela Netflix, mas que merece ser conhecido pelo tema retratado. No meio de tudo o que eu vi nele uma coisa ficou na minha cabeça. Pelo menos nos EUA a pessoa pode não ter casa e estar em situação precária de sobrevivência, mas nunca deixa de ter um celular com acesso à Internet.
The Queen of Basketball
3.8 36Esse documentário nos faz conhecer Lucy Harris, uma talentosa atleta do basquete que no passado teria feito fama e fortuna no esporte se não fossem às barreiras que existiam para as mulheres da sua época. Além de dos bons trabalhos de montagem e direção o documentário conta com a carismática presença de Lucy narrando os acontecimentos da sua vida com otimismo e nenhum arrependimento das decisões difíceis que teve que tomar no seu passado.
The Long Goodbye
3.9 39Mesmo muito curta essa produção passa a sua mensagem de denúncia ao preconceito que o povo árabe que vivia nos EUA sofreu após a tragédia de 11 de setembro. Em uma sequência carregada de tensão e violência é impossível não sentir revolta e indignação com aquilo que vemos. Por isso é lamentável que depois de uma sequência tão bem conduzida o curta-metragem tenha terminado com um desnecessariamente longo monólogo final.
Ala Kachuu - Take and Run
3.9 31 Assista AgoraEu não sabia nem da existência de um país chamado Quirguistão quanto mais da tradição que ocorre neste de forçarem jovens mulheres a se casarem. Essa curta-metragem me fez conhecer uma realidade que eu desconhecia e foi magnificamente bem dirigido. A história traz um clima de tensão constante e crescente que nos deixa atentos a ela até os seus últimos minutos. O final poderia ter se estendido um pouco mais, mas mesmo assim achei que o filme foi bem concluído. Até agora entre os que eu assisti é o meu favorito para vencer o Oscar na sua categoria nesse ano.
Bestia
3.8 66Esteticamente essa animação impressiona, porém decepciona muito pela forma como a sua história é contada. Só sabemos de fato do que ela trata em um letreiro mostrado nos créditos finais. O resto são cenas confusas que misturam sonho com realidade. Mesmo tendo só quinze minutos de duração para mim pareceu longa.
The Dress
3.7 25Uma rara chance de ver uma produção cinematográfica com uma pessoa que sofre de nanismo como protagonista e ainda mais fugindo do estereótipo que estamos acostumados a ver. A história é realista e faz qualquer um rever os próprios preconceitos. Destaque também para a direção e para o bom trabalho de atuação da protagonista.
Boxballet
3.3 27Incrível como nessa animação acontecem mais coisas em quinze minutos do que em filmes que duram horas. Isso sem nenhum diálogo e nenhuma narração. Uma inusitada história de amor valorizada pelo bom trabalho de animação que foge do convencional que estamos costumados a ver.
Audible
3.5 32Curioso que nesse ano o Oscar tem como indicadas mais de uma produção que utiliza em parte dela a chama linguagem de sinais para surdos. Essa curta-metragem não traz nenhuma história edificante e sim mostra a rotina de um grupo de jovens de uma escola para surdos vivendo experiências semelhantes às de quaisquer outros que podem ouvir. Gostei do ritmo dinâmico que fez com que o tempo passasse bem rápido. Não é o tipo de filme que eu daria um Oscar, mas gostei da experiência de conhecê-lo.
The Windshield Wiper
3.5 42Essa animação tem bonitos traços e cores vibrantes. Já o seu conteúdo que tenta decifrar o significado do amor cumpre parte desse objetivo, mas é um pouco prejudicado pelo excesso de ideias soltas que parecem não se conectarem umas com as outras.