achei bem inverossímel como todo o plano infalivel da cassandra deu certo. o timing perfeito, a mensagem chegando na hora que a policia vem, etc. Além disso, achei bem sem noção a unica pessoa que ela perdoou no filme inteiro foi um homem, o advogado, enquanto pras mulheres envolvidas ela "deu uma lição" com violencia psicologica. uau, empoderou toda. e isso nao é visto no filme com nenhuma critica, pelo contrario, é colocado apenas como a vingança de uma pessoa perturbada que, ao fim, consegue "justiça". enfim, achei médio
Muito bom. comédia leve cujo plano de fundo é o negacionismo (da ciencia em geral e do aquecimento global no subtexto). nao entendi porque ta recebendo tanto hate. o filme nao se pretende sério ou cult. e convenhamos que pra quem vive no Brasil de 2021, o filme não é de forma alguma forçado na parte politica ou fora da realidade né
até o meio é muito bom e intrigante, depois perde o ritmo, começam umas apelações que nao fazem sentido do ponto de vista da história, e no final vem a "moral final" do filme pra tentar salvar o tempo que o filme desandou. É bom, gostei da ideia do roteiro nao ter um "mocinho", os dois personagens sao pessoas de carater duvidoso e voce acaba torcendo pra algum deles mesmo assim. Mas se mantivesse o ritmo inicial seria melhor.
Inclusive, pesquisei e singing in the rain é posterior a ele, sendo que a cena de "Tomara que Chova" nesse filme é muito parecida com a clássica do Gene Kelly. Além disso, "Os homens preferem as loiras", o classico estrelado pela Marilyn, tem um roteiro um pouco semelhante (uma protagonista loira e uma morena, ambas são artistas, ambas buscam um amor num navio).... não é por nada não, mas acho que Hollywood viu esse filme hein!
Senti falta, de fato, da personagem nesse documentário. Mas enquanto registro do dia a dia do palácio, achei interessante. Arquitetos acho que também vão gostar, porque há mais cenas dos espaços do que falas da presidente. Nesse sentido, acho que o nome do filme faz jus
Quem é anticomunista vai ver esse filme a vai falar "tá vendo? é esse o problema do comunismo". Quem é comunista vai ver esse filme e vai falar "tá vendo? o comunismo vai além do partido, são as pessoas". Então pra mim, esse não é o ponto mais importante do filme.
Pra mim, o filme é sobre como o ser humano lida quando tudo o que acreditamos se desmancha no ar. O que sobra? Como seguir? Como lidar? Vi numa entrevista o diretor dizendo que queria fazer um filme que fosse meio como uma tragédia grega, como uma Antígona. Pois bem: a personagem Lyuda se vê perante um dilema trágico: viveu anos cultivando uma crença, algo que vai além de política mas é a verdadeira forma que ela vê e está no mundo: sua profissão é no partido, seu dia a dia, suas brigas com seu pai, sua forma de ver o passado e imaginar o futuro, tudo está bem consolidado, tudo é certo, tudo é definido...até que não é mais. O que fazer? "Tudo fazia sentido antes, quem era inimigo e quem era um de nós"
Quando tudo o que você acredita é despedaçado, juntar os pedaços que sobram às vezes não forma um alguém inteiro. Continuar tentando? Acreditando que "tudo vai melhorar"? Dançar na praça, ouvir música? Afinal, pra quem ficou, despedaçado ou não, é preciso viver, ainda.
Expando esse pensamento: Como seguir com 500 mil mortes após 2 anos de pandemia? Como ainda acreditar que as pessoas se importam? Que tudo isso faz sentido? Afinal, pra quem ficou, despedaçado ou não, é preciso viver, ainda.
Essa é a tragédia que vejo nessa história, que talvez seja o resumo do que é um luto...
Comédia de mulheres 60+ buscando novas aventuras amorosas e sexuais. Adoro esse tipo de roteiro quando só quero ver algo bobo e leve. Se vc quiser isso, recomendo muito.
25 de outubro de 2020 - Chile acaba de aprovar um plebiscito por uma nova constituição. Ver esse filme no contexto de hoje torna ele ainda mais especial! Muito massa a fotografia do filme, que faz a gente não saber o que é filmado e o que é documento histórico, transportando quem assiste inteiramente em 1988.
Muito massa! Achei que seria um musical (gênero que eu geralmente não gosto) e me surpreendi porque não é, é uma música em forma de história e não o contrário. A linguagem do spike lee me encanta e nesse filme achei bem próximo do que ele fez em "Faça a coisa certa". Achei que o final faltou um pouco, mas indico bastante!
Tudo de bom! Tô encantada! Sensível, bonito emocionante, mas feliz! Esse filme é muito lindo, um Pequena Miss Sunshine brasileiro, mas pra mim foi ainda mais bonito.
"Você já percebeu que no final tudo sempre dá certo na nossa vida?"
Há apenas 70 anos. Pessoas que ainda carregam, vividamente, marcas de um tempo de fortalecimento de ideologias racistas e eugênicas. Os personagens são bem apresentados no documentários, de modo que você sai se sentindo próximo da dor deles. As informações e imagens da época em que o nazismo era aceito e difundido no Brasil são interessantíssimas, agregam conhecimento no espectador, já que pouco se aprende na escola sobre esse assunto. O que não gostei muito foram as imagens de "simulação" sempre em slow motion, algumas vezes me soaram meio apelativas e "pra encher tempo na tela". Graças ao professor Sidney essa história foi contada, o que também nos faz refletir sobre as dificuldades de se pesquisar nas ciências humanas no Brasil. Só faz quem tem amor mesmo. Fica, no fim, a dor de conhecer o que aconteceu e de ver que anos depois o racismo continua institucionalizado de outras formas, destruindo a vida de muitas outras crianças, agora de outros jeitos.
Me deu um confundir sim. Mas no final, achei muito interessante. Pra mim esse filme é sobre se libertar, se desapegar do que te puxa pra baixo, arrancar os rótulos que colocam em você e se encontrar no seu próprio mundo.
Além de retratar a realidade das domésticas, o filme também aborda outra questão: mulheres que trabalham para sustentar seus filhos. O nome do filme revela: "Que hora ela volta?". Crianças que cresceram com mães ausentes, como Jéssica e Fabinho, cada um na sua realidade, e mães que se tornam carentes por não conviverem com seus filhos, por trabalharem demais.
Fabinho é claramente uma criança carente, assim como Val vê nele um filho, suprindo o lugar da filha que não vê há anos. Os dois carentes, os dois se unindo nessa ausência. Jéssica não chama Val de "mãe", o que revela o distanciamento. Na cena em que elas discutem no quarto e na
Jéssica libera sua frustração por ter tido uma mãe ausente, perguntando "Por que tu nao voltou?". Val não podia voltar. Tinha que sacrificar os bons momentos ao lado da filha, longe da casa, para poder dar a ela a oportunidade de estudar. Bárbara, apesar de carregar todos esses valores preconceituosos, também é mãe. Também é humana. Vemos isso na cena
em que ela sofre acidente de carro, e diante a indiferença do filho quanto à sua situação diz "você nem veio me ver, cara".
A ausência também tornou Bárbara carente. Uma mulher que vive para o trabalho (que, apesar de não sustentar a família, como disse o marido, tem uma importância na vida dela. Bárbara é mulher dos tempos modernos que busca no trabalho uma satisfação pessoal).
No final, a decisão de Val de se demitir é um alívio, uma redenção. Val finalmente pode cuidar de sua filha. É como voltar pra casa. Que horas ela volta? Essa é a hora do retorno.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraAdorei. E nem pensei em crítica social, não. Pra mim o filme é sobre
sentimentos humanos e a necessidade de dominar tudo. Também sobre uma vida de aparências
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista Agoraachei bem inverossímel como todo o plano infalivel da cassandra deu certo. o timing perfeito, a mensagem chegando na hora que a policia vem, etc. Além disso, achei bem sem noção a unica pessoa que ela perdoou no filme inteiro foi um homem, o advogado, enquanto pras mulheres envolvidas ela "deu uma lição" com violencia psicologica. uau, empoderou toda. e isso nao é visto no filme com nenhuma critica, pelo contrario, é colocado apenas como a vingança de uma pessoa perturbada que, ao fim, consegue "justiça". enfim, achei médio
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraMuito bom. comédia leve cujo plano de fundo é o negacionismo (da ciencia em geral e do aquecimento global no subtexto). nao entendi porque ta recebendo tanto hate. o filme nao se pretende sério ou cult. e convenhamos que pra quem vive no Brasil de 2021, o filme não é de forma alguma forçado na parte politica ou fora da realidade né
Emma.
3.4 290 Assista Agorao pessoal do filmow é bem exigente. achei ótimo, bem divertido, cumpre o que promete
A Doce Vida
4.2 316 Assista Agoranão entendi nada
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista Agoraaté o meio é muito bom e intrigante, depois perde o ritmo, começam umas apelações que nao fazem sentido do ponto de vista da história, e no final vem a "moral final" do filme pra tentar salvar o tempo que o filme desandou. É bom, gostei da ideia do roteiro nao ter um "mocinho", os dois personagens sao pessoas de carater duvidoso e voce acaba torcendo pra algum deles mesmo assim. Mas se mantivesse o ritmo inicial seria melhor.
Aviso aos Navegantes
3.6 13Gente, esse filme é muito bom! me surpreendeu.
Inclusive, pesquisei e singing in the rain é posterior a ele, sendo que a cena de "Tomara que Chova" nesse filme é muito parecida com a clássica do Gene Kelly. Além disso, "Os homens preferem as loiras", o classico estrelado pela Marilyn, tem um roteiro um pouco semelhante (uma protagonista loira e uma morena, ambas são artistas, ambas buscam um amor num navio).... não é por nada não, mas acho que Hollywood viu esse filme hein!
Brincadeiras a parte, vale a pena ver!
A Arte de Ser Adulto
3.5 94 Assista AgoraGostei. Não conhecia esse cara, nem a historia dele, achei um otimo ator. Roteiro interessante.
Alvorada
3.2 25Senti falta, de fato, da personagem nesse documentário. Mas enquanto registro do dia a dia do palácio, achei interessante. Arquitetos acho que também vão gostar, porque há mais cenas dos espaços do que falas da presidente. Nesse sentido, acho que o nome do filme faz jus
O Mauritano
3.7 110"oh ceus, os EUA cometem violações aos direitos humanos! quem poderia imaginar?" só americano se impressiona com filmes assim
Caros Camaradas - Trabalhadores em Luta
3.8 24 Assista AgoraQuem é anticomunista vai ver esse filme a vai falar "tá vendo? é esse o problema do comunismo".
Quem é comunista vai ver esse filme e vai falar "tá vendo? o comunismo vai além do partido, são as pessoas".
Então pra mim, esse não é o ponto mais importante do filme.
Pra mim, o filme é sobre como o ser humano lida quando tudo o que acreditamos se desmancha no ar. O que sobra? Como seguir? Como lidar?
Vi numa entrevista o diretor dizendo que queria fazer um filme que fosse meio como uma tragédia grega, como uma Antígona. Pois bem: a personagem Lyuda se vê perante um dilema trágico: viveu anos cultivando uma crença, algo que vai além de política mas é a verdadeira forma que ela vê e está no mundo: sua profissão é no partido, seu dia a dia, suas brigas com seu pai, sua forma de ver o passado e imaginar o futuro, tudo está bem consolidado, tudo é certo, tudo é definido...até que não é mais. O que fazer? "Tudo fazia sentido antes, quem era inimigo e quem era um de nós"
Quando tudo o que você acredita é despedaçado, juntar os pedaços que sobram às vezes não forma um alguém inteiro. Continuar tentando? Acreditando que "tudo vai melhorar"? Dançar na praça, ouvir música? Afinal, pra quem ficou, despedaçado ou não, é preciso viver, ainda.
Expando esse pensamento: Como seguir com 500 mil mortes após 2 anos de pandemia? Como ainda acreditar que as pessoas se importam? Que tudo isso faz sentido? Afinal, pra quem ficou, despedaçado ou não, é preciso viver, ainda.
Essa é a tragédia que vejo nessa história, que talvez seja o resumo do que é um luto...
Do Jeito Que Elas Querem
3.4 121Comédia de mulheres 60+ buscando novas aventuras amorosas e sexuais. Adoro esse tipo de roteiro quando só quero ver algo bobo e leve. Se vc quiser isso, recomendo muito.
Não
4.2 472 Assista Agora25 de outubro de 2020 - Chile acaba de aprovar um plebiscito por uma nova constituição.
Ver esse filme no contexto de hoje torna ele ainda mais especial!
Muito massa a fotografia do filme, que faz a gente não saber o que é filmado e o que é documento histórico, transportando quem assiste inteiramente em 1988.
Mais e Melhores Blues
3.7 37 Assista AgoraMuito massa! Achei que seria um musical (gênero que eu geralmente não gosto) e me surpreendi porque não é, é uma música em forma de história e não o contrário. A linguagem do spike lee me encanta e nesse filme achei bem próximo do que ele fez em "Faça a coisa certa".
Achei que o final faltou um pouco, mas indico bastante!
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraNão tem um nordestino que não tenha mangado dos sulistas vendo esse filme.
Nordeste, não teste.
Benzinho
3.9 349 Assista AgoraTudo de bom! Tô encantada! Sensível, bonito emocionante, mas feliz! Esse filme é muito lindo, um Pequena Miss Sunshine brasileiro, mas pra mim foi ainda mais bonito.
"Você já percebeu que no final tudo sempre dá certo na nossa vida?"
Sério, muito bom, quem puder, assista!
Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil
4.4 87Há apenas 70 anos. Pessoas que ainda carregam, vividamente, marcas de um tempo de fortalecimento de ideologias racistas e eugênicas. Os personagens são bem apresentados no documentários, de modo que você sai se sentindo próximo da dor deles. As informações e imagens da época em que o nazismo era aceito e difundido no Brasil são interessantíssimas, agregam conhecimento no espectador, já que pouco se aprende na escola sobre esse assunto. O que não gostei muito foram as imagens de "simulação" sempre em slow motion, algumas vezes me soaram meio apelativas e "pra encher tempo na tela".
Graças ao professor Sidney essa história foi contada, o que também nos faz refletir sobre as dificuldades de se pesquisar nas ciências humanas no Brasil. Só faz quem tem amor mesmo.
Fica, no fim, a dor de conhecer o que aconteceu e de ver que anos depois o racismo continua institucionalizado de outras formas, destruindo a vida de muitas outras crianças, agora de outros jeitos.
Martírio
4.6 59No cinema da minha cidade só ficou 1 semana em cartaz, queria muito um link pra assistir, alguem tem?
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraTragicômico. Filme favorito dos últimos tempos <3
Zoom
3.3 127Me deu um confundir sim. Mas no final, achei muito interessante. Pra mim esse filme é sobre se libertar, se desapegar do que te puxa pra baixo, arrancar os rótulos que colocam em você e se encontrar no seu próprio mundo.
Enfim, acordar.
Uma Vida Comum
4.0 89Que filme lindo. Tipicamente inglês, com pílulas de humor negro e uma sensibilidade de apertar o coração. Fotografia impecável.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraAlém de retratar a realidade das domésticas, o filme também aborda outra questão: mulheres que trabalham para sustentar seus filhos.
O nome do filme revela: "Que hora ela volta?". Crianças que cresceram com mães ausentes, como Jéssica e Fabinho, cada um na sua realidade, e mães que se tornam carentes por não conviverem com seus filhos, por trabalharem demais.
Fabinho é claramente uma criança carente, assim como Val vê nele um filho, suprindo o lugar da filha que não vê há anos. Os dois carentes, os dois se unindo nessa ausência.
Jéssica não chama Val de "mãe", o que revela o distanciamento. Na cena em que elas discutem no quarto e na
cena em que Jéssica revela ter um filho
Bárbara, apesar de carregar todos esses valores preconceituosos, também é mãe. Também é humana. Vemos isso na cena
em que ela sofre acidente de carro, e diante a indiferença do filho quanto à sua situação diz "você nem veio me ver, cara".
No final, a decisão de Val de se demitir é um alívio, uma redenção. Val finalmente pode cuidar de sua filha. É como voltar pra casa. Que horas ela volta? Essa é a hora do retorno.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraAlguma alma caridosa tem link?
O Substituto
4.4 1,7K Assista Agora"It's so easy to be careless. It takes courage to take care"