Diferente de outras ficções científicas, esse filme me soa mais conservador e pró-sistema que outros. É como se a moral e instituições conservadoras estadunidenses tivessem falido e sucumbido não ao totalitarismo (que é a distopia clássica) mas sim a uma forma de vida mais anarquista, mais "hippie", que quando seguida por muitos e muitos anos se tornou aquele modelo de sociedade apresentado no filme.
No fim, parece que o objetivo da corrida do Logan é de resgatar os valores tradicionais que foram abalados pelos movimentos sociais das décadas de 1960 e 1970.
Ainda é um filme datado demais e bizarro demais, até para um sci-fi da época.
Poxa, um filme com cenários e figurinos tão bacanas que se propôs a explorar o charme, o romance e também a violência nos tempos de ouro do jazz no Harlem, pelo viés cômico (superinteressante!), poderia ter caprichado um pouco mais no roteiro. Um bocado de cenas desnecessárias e uma aleatoriedade na narrativa sem igual.
É um filme que começa muito bem e se perde já no meio. Vale pena atuação do Whitaker, que já se mostra um bom ator ainda jovem e pela trilha sonora que faz te deixar acordado.
Um cometário abaixo apontou algo certo: "O gabinete do Dr. Caligari" se torna ainda mais interessante quando se conhece o seu contexto. O filme, que é um dos maiores representantes do expressionismo alemão no cinema, trata não só do pessimismo de um povo que está devastado pela guerra - desilusão que casa muito bem com o estilo gótico -, mas dialoga muito mais com as inquietações do homem frente a sociedade, em questões tal como: o cientificismo, a moral burguesa e descrença nas instituições (aqui, tratando de segurança e saúde).
Em todos esses aspectos, e muitos outros que podem ser desvendados numa análise mais profunda da obra, vemos Freud e Nietzsche serem invocados, mostrando mais inquietações e preocupações do que possibilidades de esperança nesse início do século XX marcado por tantas conturbações.
Fora esses pontos que tornam o filme ainda mais bacana na sua compreensão, é indiscutível a beleza dos cenários e toda sua ambientação sombria. Por último, assisti a uma versão remasterizada, em que a trilha original é alterada por uma com uma pegada muito progressiva (sax e guitarra soando como Pink Floyd), o que deixou o filme ainda mais "expressionista". Recomendável!
É uma boa animação, só isso. Infelizmente fica abaixo de muitas outras da DC, por alguns fatores. O primeiro que eu apontaria é a qualidade gráfica da animação, do próprio desenho: uma narrativa tão icônica merecia um design mais elaborado. Sei que alcançar a perfeição da arte do Bolland seria impossível, mas um capricho a mais nos traços (principalmente no Coringa) seria muito bem vindo.
O segundo aspecto diz respeito justamente ao prólogo, que foi uma boa ideia executada de forma equivocada. É lógico que só a HQ de The Killing Joke não sustentaria um longa inteiro, surgindo então a necessidade de acrescentar um arco a mais na história, mas convenhamos que esse arco não precisaria ser tão desconexo. Aqui, a construção da Batgirl é algo estranho de se ver e por mais que tenhamos até boas cenas de ação, isso não salva o mal roteiro construído. Se o objetivo era criar laços e dramaticidade entre o Batman e a Bárbara (algo que talvez nem precisaria), seria muito mais verossímil usar a figura do Jim Gordon para isso, por exemplo, e explorar tal situação no decorrer da história já conhecida pela HQ.
Contudo, passado o prólogo, foi muito prazeroso ver o excelente roteiro de The Killing Joke ser adaptado fielmente, com o toque da trilha sonora e da boa dublagem. No fim, as últimas cenas da animação realmente são muito boas e fazem valer a pena conferir o filme. É uma pena que eles não tenham caprichado um pouco mais...
Temos aqui um bom entretenimento, com uma ótima trilha sonora e uma sonoplastia muito eficiente! Não vi como um erro mostrarem "pouco" o Godzilla, inclusive, achei a proposta do Gareth Edwards muito interessante: apresentar o monstro e sua (épica) batalha final com a perspectiva do ser humano. Aqui, quando não temos uma câmera subjetiva - de tirar o fôlego a cena do paraquedas -, sempre teremos um observador atento ao que está acontecendo, nos dando a dimensão de toda a destruição, bem como nos mostrando a noção de escala (a inferioridade do homem diante da situação). A câmera do Edwards, portanto, é uma câmera "possível" e isso traz lucidez ao filme, o que é algo que eu gostei muito de ver.
Pra mim este terceiro parece ser o filme mais maduro desta trilogia original, pois, consegue mesclar o bom roteiro do "Os caçadores da arca perdida" como toda a ótima aventura presente em "O templo da perdição".
O Spielberg realmente foi certeiro nas sequências de ação e a presença da personagem do Sean Connery fez com que o roteiro explorasse pontos criativos e divertidos da figura que é o Indiana Jones, cativando ainda mais os fãs que acompanham as histórias do arqueólogo. "A última cruzada" é o meu favorito da série!
A sequência que ocorre no quarto, entre os dois protagonistas, é o ponto alto do filme. É uma cena tão simples, mas tão envolvente... Temos em "Acossado" ótimos diálogos!
Vi esse filme faz quase uma semana e não tem um dia que ele não vem a minha mente. A sensibilidade da narrativa e do personagem Léon são impressionantes, nos trazendo justamente a reflexão do "eu" com o mundo, das relações pessoais, dos nossos sonhos... Quando um filme tem esse poder, consegue encantar mais que tudo.
Filme simples e muito cativante que me fez, pela primeira vez, odiar algum personagem do Steve Carell. Quando me dei conta já estava todo emocionado com a história do Duncan e seu lugar sagrado. É ótimo!
Gostei muito mais pela estética, que realmente é muito boa, e pessoalmente, os filmes noir me enchem os olhos - com certeza destacaria esse por todo o clima bacana que ele tem. Contudo, aqui a trama não me cativou, deixando o filme um pouco arrastado. O Bogart realmente está muito bem, mas só...
Filme ótimo que consegue manter um bom ritmo durante toda narrativa! O roteiro realmente é muito bem amarrado e o dinamismo da direção do Guy Ritchie dá o tom certo para tantas reviravoltas. De tudo, diria que é um filme muito divertido!
Gostei da forma como o Scott Cooper conduziu o bom elenco que tinha dando uma dramaticidade para essa história de vingança. A montagem, que prezou por apresentar o paralelo entre os irmãos e, depois, do personagem do Bale com o Woody Harrelson, também me agradou. Contudo, o que eu achei melhor no filme foram as atuações: só nomes de peso que não decepcionam! É um bom filme.
Tem alguns pontos bons no filme: as atuações, a fotografia e uma história contada de um modo que, de certa forma, foge dos clichês mais comuns... Porém, falta algo na direção para deixá-lo mais interessante. Certamente é um filme que eu recomendaria, mas não assistiria novamente.
Um filme repleto de boas cenas! A direção é bastante criativa e o roteiro cativa e não decepciona, pois, entrega um enredo muito bem coeso: inclusive, temos aqui um final realmente ótimo! Destacaria também a trilha sonora que, com boas canções, nos faz emergir um pouco na realidade dessa juventude britânica tratada no filme. Com certeza merece ser assistido.
Um filme muito interessante que por si só é uma vitória frente as questões normativas da década de 1930. Refletindo a independência, o comando e a autoridade de uma figura histórica, Greta Garbo é precisa ao representar uma crítica aos valores da era Vitoriana que foram apropriados pelos EUA no início do século XX: esses de caráter extremamente conservador, que colocavam a mulher como submissa frente a sociedade, por exemplo. É um filme que soa inusitado para sua época de produção, mas, como vimos, possível de acontecer. Um filme necessário.
"Eu tenho uma liberdade que nem mesmo o Estado me tirará." "Eu interfiro na vida dos meus súditos e digo quem devem amar?" "Precisamos viver como queremos."
Não seria tão ruim ser súdito dessa Rainha Cristina ai não...
Excelente Sci-fi! O roteiro consegue impressionar por ser ao mesmo tempo denso em sua abordagem e simples em sua execução. E achei que a direção conseguiu dar um bom toque de tensão a toda essa história, conduzindo boas atuações.
Do filme destaco uma quote que me chamou atenção. É uma conversa entre o Nathan e o Caleb, quando o primeiro explica o processo de fabricação da Ava. Desse trecho fica a minha preocupação sobre o quanto já estamos vivendo as distopias previstas pelos literatos do século XX. "1984", do Orwell, pode ser tão 2016 e nós nem ligamos haha É algo que me assusta...
N: Sabe como eu consegui? C: Não sei como fez nada disso. N: Todo celular tem um microfone, câmera e um meio para transmissão de dados. Então eu liguei todos os microfones e as câmeras de todo o planeta e redirecionei os dados por meio do Blue Book (...). C: Você invadiu os celulares do mundo todo? N: Sim, e todos os fabricantes sabiam que eu estava fazendo isso. Mas não podiam me acusar sem admitir que também faziam o mesmo.
Um filme que te ganha logo com as cenas iniciais de créditos. Talvez, para mim, tenha perdido um pouco do ritmo na segunda metade, terminando com um final não tão bom quanto o restante do filme, mas isso não o compromete em nada. É muito divertido!
E o mais bacana foi confirmar, na tela, a dedicação que o Ryan Reynolds vinha apresentando desde a pré-produção, de fazer um Deadpool fiel e digno aos fãs. Ele está de parabéns por ter levado a cabo e executado de forma excelente esse projeto.
Fuga do Século 23
3.5 72Diferente de outras ficções científicas, esse filme me soa mais conservador e pró-sistema que outros. É como se a moral e instituições conservadoras estadunidenses tivessem falido e sucumbido não ao totalitarismo (que é a distopia clássica) mas sim a uma forma de vida mais anarquista, mais "hippie", que quando seguida por muitos e muitos anos se tornou aquele modelo de sociedade apresentado no filme.
No fim, parece que o objetivo da corrida do Logan é de resgatar os valores tradicionais que foram abalados pelos movimentos sociais das décadas de 1960 e 1970.
Ainda é um filme datado demais e bizarro demais, até para um sci-fi da época.
Perigosamente Harlem
3.0 9Poxa, um filme com cenários e figurinos tão bacanas que se propôs a explorar o charme, o romance e também a violência nos tempos de ouro do jazz no Harlem, pelo viés cômico (superinteressante!), poderia ter caprichado um pouco mais no roteiro. Um bocado de cenas desnecessárias e uma aleatoriedade na narrativa sem igual.
É um filme que começa muito bem e se perde já no meio. Vale pena atuação do Whitaker, que já se mostra um bom ator ainda jovem e pela trilha sonora que faz te deixar acordado.
Missão: Impossível - Nação Secreta
3.7 805 Assista AgoraMissão Impossível é o clichê dos filmes de ação que está dando certo!
Não deixem a franquia morrer...
O Gabinete do Dr. Caligari
4.3 522 Assista AgoraUm cometário abaixo apontou algo certo: "O gabinete do Dr. Caligari" se torna ainda mais interessante quando se conhece o seu contexto. O filme, que é um dos maiores representantes do expressionismo alemão no cinema, trata não só do pessimismo de um povo que está devastado pela guerra - desilusão que casa muito bem com o estilo gótico -, mas dialoga muito mais com as inquietações do homem frente a sociedade, em questões tal como: o cientificismo, a moral burguesa e descrença nas instituições (aqui, tratando de segurança e saúde).
Em todos esses aspectos, e muitos outros que podem ser desvendados numa análise mais profunda da obra, vemos Freud e Nietzsche serem invocados, mostrando mais inquietações e preocupações do que possibilidades de esperança nesse início do século XX marcado por tantas conturbações.
Fora esses pontos que tornam o filme ainda mais bacana na sua compreensão, é indiscutível a beleza dos cenários e toda sua ambientação sombria. Por último, assisti a uma versão remasterizada, em que a trilha original é alterada por uma com uma pegada muito progressiva (sax e guitarra soando como Pink Floyd), o que deixou o filme ainda mais "expressionista". Recomendável!
Homem-Aranha 2
3.6 1,1K Assista AgoraNo set de filmagem...
(ator): Sam Raimi, como é que vai ser agora?
(diretor): Ah, a camera vai dar um close no seu rosto, daí você grita.
(ator): ok!
E isso se repetiu umas 16 vezes.
O Homem que Virou Suco
4.1 184 Assista AgoraEsse filme é um soco no estômago.
Batman: A Piada Mortal
3.3 495 Assista AgoraÉ uma boa animação, só isso. Infelizmente fica abaixo de muitas outras da DC, por alguns fatores. O primeiro que eu apontaria é a qualidade gráfica da animação, do próprio desenho: uma narrativa tão icônica merecia um design mais elaborado. Sei que alcançar a perfeição da arte do Bolland seria impossível, mas um capricho a mais nos traços (principalmente no Coringa) seria muito bem vindo.
O segundo aspecto diz respeito justamente ao prólogo, que foi uma boa ideia executada de forma equivocada. É lógico que só a HQ de The Killing Joke não sustentaria um longa inteiro, surgindo então a necessidade de acrescentar um arco a mais na história, mas convenhamos que esse arco não precisaria ser tão desconexo. Aqui, a construção da Batgirl é algo estranho de se ver e por mais que tenhamos até boas cenas de ação, isso não salva o mal roteiro construído. Se o objetivo era criar laços e dramaticidade entre o Batman e a Bárbara (algo que talvez nem precisaria), seria muito mais verossímil usar a figura do Jim Gordon para isso, por exemplo, e explorar tal situação no decorrer da história já conhecida pela HQ.
Contudo, passado o prólogo, foi muito prazeroso ver o excelente roteiro de The Killing Joke ser adaptado fielmente, com o toque da trilha sonora e da boa dublagem. No fim, as últimas cenas da animação realmente são muito boas e fazem valer a pena conferir o filme. É uma pena que eles não tenham caprichado um pouco mais...
Volver
4.1 1,1K Assista AgoraAlmodóvar e Penélope Cruz. Precisa dizer mais?
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraUma homenagem digna aos 60 anos de Gojirão <3
Temos aqui um bom entretenimento, com uma ótima trilha sonora e uma sonoplastia muito eficiente! Não vi como um erro mostrarem "pouco" o Godzilla, inclusive, achei a proposta do Gareth Edwards muito interessante: apresentar o monstro e sua (épica) batalha final com a perspectiva do ser humano. Aqui, quando não temos uma câmera subjetiva - de tirar o fôlego a cena do paraquedas -, sempre teremos um observador atento ao que está acontecendo, nos dando a dimensão de toda a destruição, bem como nos mostrando a noção de escala (a inferioridade do homem diante da situação). A câmera do Edwards, portanto, é uma câmera "possível" e isso traz lucidez ao filme, o que é algo que eu gostei muito de ver.
Indiana Jones e a Última Cruzada
4.0 485 Assista AgoraPra mim este terceiro parece ser o filme mais maduro desta trilogia original, pois, consegue mesclar o bom roteiro do "Os caçadores da arca perdida" como toda a ótima aventura presente em "O templo da perdição".
O Spielberg realmente foi certeiro nas sequências de ação e a presença da personagem do Sean Connery fez com que o roteiro explorasse pontos criativos e divertidos da figura que é o Indiana Jones, cativando ainda mais os fãs que acompanham as histórias do arqueólogo. "A última cruzada" é o meu favorito da série!
Acossado
4.1 510 Assista AgoraA sequência que ocorre no quarto, entre os dois protagonistas, é o ponto alto do filme. É uma cena tão simples, mas tão envolvente... Temos em "Acossado" ótimos diálogos!
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista AgoraSimples e ótimo! É cativante a relação que vai se estabelecendo entre o Roberto ("Eroto") e Jun. Darín e Huang estão excelentes em seus papéis!
Não Sou Eu, Eu Juro!
4.4 579Vi esse filme faz quase uma semana e não tem um dia que ele não vem a minha mente. A sensibilidade da narrativa e do personagem Léon são impressionantes, nos trazendo justamente a reflexão do "eu" com o mundo, das relações pessoais, dos nossos sonhos... Quando um filme tem esse poder, consegue encantar mais que tudo.
O Verão da Minha Vida
3.7 591 Assista AgoraFilme simples e muito cativante que me fez, pela primeira vez, odiar algum personagem do Steve Carell. Quando me dei conta já estava todo emocionado com a história do Duncan e seu lugar sagrado. É ótimo!
Relíquia Macabra
4.0 182 Assista AgoraGostei muito mais pela estética, que realmente é muito boa, e pessoalmente, os filmes noir me enchem os olhos - com certeza destacaria esse por todo o clima bacana que ele tem. Contudo, aqui a trama não me cativou, deixando o filme um pouco arrastado. O Bogart realmente está muito bem, mas só...
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes
4.2 580 Assista AgoraFilme ótimo que consegue manter um bom ritmo durante toda narrativa! O roteiro realmente é muito bem amarrado e o dinamismo da direção do Guy Ritchie dá o tom certo para tantas reviravoltas. De tudo, diria que é um filme muito divertido!
Tudo por Justiça
3.4 376 Assista AgoraGostei da forma como o Scott Cooper conduziu o bom elenco que tinha dando uma dramaticidade para essa história de vingança. A montagem, que prezou por apresentar o paralelo entre os irmãos e, depois, do personagem do Bale com o Woody Harrelson, também me agradou. Contudo, o que eu achei melhor no filme foram as atuações: só nomes de peso que não decepcionam! É um bom filme.
Fargo: Uma Comédia de Erros
3.9 920 Assista AgoraTem alguns pontos bons no filme: as atuações, a fotografia e uma história contada de um modo que, de certa forma, foge dos clichês mais comuns... Porém, falta algo na direção para deixá-lo mais interessante. Certamente é um filme que eu recomendaria, mas não assistiria novamente.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraUm filme repleto de boas cenas! A direção é bastante criativa e o roteiro cativa e não decepciona, pois, entrega um enredo muito bem coeso: inclusive, temos aqui um final realmente ótimo! Destacaria também a trilha sonora que, com boas canções, nos faz emergir um pouco na realidade dessa juventude britânica tratada no filme. Com certeza merece ser assistido.
Rainha Cristina
4.1 62 Assista AgoraUm filme muito interessante que por si só é uma vitória frente as questões normativas da década de 1930. Refletindo a independência, o comando e a autoridade de uma figura histórica, Greta Garbo é precisa ao representar uma crítica aos valores da era Vitoriana que foram apropriados pelos EUA no início do século XX: esses de caráter extremamente conservador, que colocavam a mulher como submissa frente a sociedade, por exemplo. É um filme que soa inusitado para sua época de produção, mas, como vimos, possível de acontecer. Um filme necessário.
Algumas falas que me chamaram atenção:
"Eu tenho uma liberdade que nem mesmo o Estado me tirará."
"Eu interfiro na vida dos meus súditos e digo quem devem amar?"
"Precisamos viver como queremos."
Não seria tão ruim ser súdito dessa Rainha Cristina ai não...
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraTudo funciona perfeitamente nesse filme, mas o roteiro...
Ah, o roteiro é sensacional!
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraExcelente Sci-fi! O roteiro consegue impressionar por ser ao mesmo tempo denso em sua abordagem e simples em sua execução. E achei que a direção conseguiu dar um bom toque de tensão a toda essa história, conduzindo boas atuações.
Do filme destaco uma quote que me chamou atenção. É uma conversa entre o Nathan e o Caleb, quando o primeiro explica o processo de fabricação da Ava. Desse trecho fica a minha preocupação sobre o quanto já estamos vivendo as distopias previstas pelos literatos do século XX. "1984", do Orwell, pode ser tão 2016 e nós nem ligamos haha É algo que me assusta...
N: Sabe como eu consegui?
C: Não sei como fez nada disso.
N: Todo celular tem um microfone, câmera e um meio para transmissão de dados. Então eu liguei todos os microfones e as câmeras de todo o planeta e redirecionei os dados por meio do Blue Book (...).
C: Você invadiu os celulares do mundo todo?
N: Sim, e todos os fabricantes sabiam que eu estava fazendo isso. Mas não podiam me acusar sem admitir que também faziam o mesmo.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista Agora"I like your style", Mr. McConaughey.
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraUm filme que te ganha logo com as cenas iniciais de créditos. Talvez, para mim, tenha perdido um pouco do ritmo na segunda metade, terminando com um final não tão bom quanto o restante do filme, mas isso não o compromete em nada. É muito divertido!
E o mais bacana foi confirmar, na tela, a dedicação que o Ryan Reynolds vinha apresentando desde a pré-produção, de fazer um Deadpool fiel e digno aos fãs. Ele está de parabéns por ter levado a cabo e executado de forma excelente esse projeto.