Fui uma das poucas pessoas que realmente não gostou do primeiro filme, mas curti bastante essa continuação. Paulo Gustavo tem esse humor ligeiro e exagerado que fala diretamente com as massas (bissexualidade vista como indecisão, piada com gente gorda, ciúmes de ex-marido, relação de inveja entre irmãs, etc, etc), mas acho que dessa vez ele acertou o tom da comédia, brincando com situações cotidianas sem cair o tempo todo no humor pastelão e colocando um pouco de sensibilidade na trama com a história da independência dos filhos e do envelhecimento.
Simples, direto ao ponto e coerente. Achei excelente a condução da trama a favor da humanização do trabalho: em tempos de precarização e automatismo cada vez mais intensos, é difícil fazer isso sem soar piegas, mas o filme conseguiu desviar desse caminho com maestria, sem forçar a barra.
Olha, eu gostei dos aspectos da linguagem e da comunicação abordados no filme, mas não achei a obra essa coisa toda que estão falando. Acho que fui com muita sede ao pote. É bom? É, mas deixa muita coisa em aberto em termos de cotidiano humano, ética, resolução de conflitos e até mesmo ciência (gravidade, materiais, etc). O filme acaba justamente quando começa a ficar interessante em termos de linearidade e percepção.
Não deu para ficar sossegada com aquela questão do tempo sem maiores explicações para quem é leigo, rs. Além disso, me incomodou bastante o apaziguamento moral em cima das escolhas da protagonista no final do filme. Ela foi uma profissional genial e corajosa ao longo do filme inteiro, então achei muito desnecessária aquela sensibilização de flashbacks (as cenas dela escolhendo aquele "futuro"). Era pra ser emocionante, suponho, mas só me pareceu superficial
É uma cinebiografia correta, mas que não empolga. Não senti que tentaram "limpar a imagem" de Elis, o que é algo positivo, mas ainda assim senti falta dos "estouros" da Pimentinha, dos conflitos com colegas e com a família. Talvez por contar a história de Elis de forma ligeira e superficial, e com uma edição bastante fraca, o filme não se aprofunda em momentos especialmente relevantes, dramáticos ou cômicos como outros longas biográficos de sucesso, como o "Dois Filhos de Francisco" ou o "O Tempo Não Pára".
O elenco, contudo, é algo a ser exaltado: além do trabalho da Horta, oscilante, mas feito com notável dedicação, gostei bastante da interpretação do Lucio Mauro Filho e do excelente e visceral ator que deu vida ao Lennie Dale.
Eu achei MUITO, muito bom, inclusive aquele começo mais monótono e sombrio, com foco no egocentrismo da protagonista (quem convive com alcoólatras e pessoas viciadas sabe como é bem assim, com uma visão do mundo deturpada, onde tudo gira ao seu redor). Excelente atuação da Emily!
O tema é interessante e seus desdobramentos são apresentados com um painel de personagens e consequências bem diversificado, mas acho que faltou aprofundar um pouco a discussão da precarização do trabalho e de como aquela cidadezinha gera lucro globalmente. Fiquei também com a impressão de que o um filme era demasiadamente longo...
Um filme sobre memórias e resistência às micro violências do cotidiano. Saí MUITO satisfeita e energizada do cinema. Achei a Clara uma protagonista muito foda - imperfeita, determinada, consciente, segura da sua visão de mundo.
Aquela cena da empregada falando que também queria mostrar a foto do filho que ela levava na carteira em meio a toda aquela sessão de lembranças do passado foi SENSACIONAL!
Reforça todo tipo de estereótipo bobo em torno das mulheres, né? O final dá um toque surpreendente, mas como comédia é um filme bem fraco e ingênuo, bem no estilo Globo Filmes.
O filme é bacana, mas acho que as piadas poderiam ser melhores, especialmente na primeira metade. Tirando uma ou outra sacada, como aquela fala da personagem da Leslie Jones dando mosh no show de metal, o novo "Caça Fantasmas" não vai muito além da ideia de diversão no estilo "Sessão da Tarde". O tanto de haters comentando o fato das protagonistas serem mulheres deu muito mais destaque para isso do que o roteiro sugere, na verdade. Gostei do entrosamento entre as atrizes, mas não é um filme para entrar na lista dos favoritos.
Eu vi tanta gente falando que o filme era um chororô danado que me surpreendi com o clima leve e o humor do longa. A questão da escolha do protagonista acabou ficando em segundo plano, abafado pela "fofura" do relacionamento e da jornada do casal.
Além do imenso talento e credibilidade da Meryl, também fiquei encantada com a atuação do Simon Helbeg. Filme leve, doce e com aquele humor sagaz que nos faz olhar para dentro e questionar do que diabos estamos rindo. As cenas finais são de uma beleza ímpar!
Esperava mais, mas mesmo assim gostei. As cores, os sentimentos à flor da pele, a emoção contida que extravasa...tudo de Almodóvar estava ali, mas senti falta de um desfecho mais bem trabalhado. Gostei especialmente daquelas cenas mais do início quando a mãe vaga pelas ruas de Madrid solitária, passando por todos aqueles grupinhos animados de jovens.
Marina parece muito simples e honesta em sua jornada pela espiritualidade sem julgamentos, realmente observando e participando daquilo que surge pelo caminho. É curiosa a mistura que ela apresenta entre "os bastidores" da sua arte, com muito planejamento e pensamento por detrás, e a forma como ela expõe certa fragilidade e muita abertura na tela. Achei genial!
MARAVILHOSO! O filme me cativou logo nos primeiros minutos, sendo sensível e com um humor muito leve e inteligente, especialmente quando toca em assuntos mais delicados como hipocrisia, envelhecimento e falta de empatia.
Chega a ser surreal o tanto de pérolas que a protagonista fala sobre "ser homem", "ser mulher", como cada um deve agir, etc. É de um deboche tremendo em cima da "boa moral italiana" e de toda a ideia de honra,
Um bom passatempo, abordando temas mais contemporâneos, mas mantendo aquela pegada de filme familiar em torno daquele clã excêntrico. Tudo é abordado com muita leveza, bem superficialmente e sem chocar ninguém.
Ao contrário do pessoal que comentou aqui, não achei o filme tedioso ou superficial. Dentro do estilo do diretor, é um filme sensível e bem construído, uma cinebiografia que permite que os protagonistas brilhem em seus papeis. Fiquei muito encantada com a história de Lili e seu relacionamento com Gerda, que passa por mil e um estágios diferentes e muito sutis. Impossível não se emocionar com a angústia da trama. Excelentes atuações de Redmayne e da atriz que interpretou Gerda (eu não conhecia o trabalho dela ainda).
Minha Mãe é Uma Peça 2
3.5 807Fui uma das poucas pessoas que realmente não gostou do primeiro filme, mas curti bastante essa continuação. Paulo Gustavo tem esse humor ligeiro e exagerado que fala diretamente com as massas (bissexualidade vista como indecisão, piada com gente gorda, ciúmes de ex-marido, relação de inveja entre irmãs, etc, etc), mas acho que dessa vez ele acertou o tom da comédia, brincando com situações cotidianas sem cair o tempo todo no humor pastelão e colocando um pouco de sensibilidade na trama com a história da independência dos filhos e do envelhecimento.
Sully: O Herói do Rio Hudson
3.6 577 Assista AgoraSimples, direto ao ponto e coerente. Achei excelente a condução da trama a favor da humanização do trabalho: em tempos de precarização e automatismo cada vez mais intensos, é difícil fazer isso sem soar piegas, mas o filme conseguiu desviar desse caminho com maestria, sem forçar a barra.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraOlha, eu gostei dos aspectos da linguagem e da comunicação abordados no filme, mas não achei a obra essa coisa toda que estão falando. Acho que fui com muita sede ao pote. É bom? É, mas deixa muita coisa em aberto em termos de cotidiano humano, ética, resolução de conflitos e até mesmo ciência (gravidade, materiais, etc). O filme acaba justamente quando começa a ficar interessante em termos de linearidade e percepção.
Não deu para ficar sossegada com aquela questão do tempo sem maiores explicações para quem é leigo, rs. Além disso, me incomodou bastante o apaziguamento moral em cima das escolhas da protagonista no final do filme. Ela foi uma profissional genial e corajosa ao longo do filme inteiro, então achei muito desnecessária aquela sensibilização de flashbacks (as cenas dela escolhendo aquele "futuro"). Era pra ser emocionante, suponho, mas só me pareceu superficial
Elis
3.5 522 Assista AgoraÉ uma cinebiografia correta, mas que não empolga. Não senti que tentaram "limpar a imagem" de Elis, o que é algo positivo, mas ainda assim senti falta dos "estouros" da Pimentinha, dos conflitos com colegas e com a família. Talvez por contar a história de Elis de forma ligeira e superficial, e com uma edição bastante fraca, o filme não se aprofunda em momentos especialmente relevantes, dramáticos ou cômicos como outros longas biográficos de sucesso, como o "Dois Filhos de Francisco" ou o "O Tempo Não Pára".
O elenco, contudo, é algo a ser exaltado: além do trabalho da Horta, oscilante, mas feito com notável dedicação, gostei bastante da interpretação do Lucio Mauro Filho e do excelente e visceral ator que deu vida ao Lennie Dale.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraEu achei MUITO, muito bom, inclusive aquele começo mais monótono e sombrio, com foco no egocentrismo da protagonista (quem convive com alcoólatras e pessoas viciadas sabe como é bem assim, com uma visão do mundo deturpada, onde tudo gira ao seu redor). Excelente atuação da Emily!
Dinheiro Amargo
3.6 1O tema é interessante e seus desdobramentos são apresentados com um painel de personagens e consequências bem diversificado, mas acho que faltou aprofundar um pouco a discussão da precarização do trabalho e de como aquela cidadezinha gera lucro globalmente. Fiquei também com a impressão de que o um filme era demasiadamente longo...
Maya Angelou and Still I Rise
4.7 15FILMAÇO! Que grande mulher foi Maya. Assiste o filme hoje no Festival do Rio e ainda estou impactada pela força de suas palavras e história de vida.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraUm filme sobre memórias e resistência às micro violências do cotidiano. Saí MUITO satisfeita e energizada do cinema. Achei a Clara uma protagonista muito foda - imperfeita, determinada, consciente, segura da sua visão de mundo.
Aquela cena da empregada falando que também queria mostrar a foto do filho que ela levava na carteira em meio a toda aquela sessão de lembranças do passado foi SENSACIONAL!
Rapaz Solitário
3.4 49Maravilhoso demais!
Loucas Pra Casar
3.0 868 Assista AgoraReforça todo tipo de estereótipo bobo em torno das mulheres, né? O final dá um toque surpreendente, mas como comédia é um filme bem fraco e ingênuo, bem no estilo Globo Filmes.
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraO filme é bacana, mas acho que as piadas poderiam ser melhores, especialmente na primeira metade. Tirando uma ou outra sacada, como aquela fala da personagem da Leslie Jones dando mosh no show de metal, o novo "Caça Fantasmas" não vai muito além da ideia de diversão no estilo "Sessão da Tarde". O tanto de haters comentando o fato das protagonistas serem mulheres deu muito mais destaque para isso do que o roteiro sugere, na verdade. Gostei do entrosamento entre as atrizes, mas não é um filme para entrar na lista dos favoritos.
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista AgoraEu vi tanta gente falando que o filme era um chororô danado que me surpreendi com o clima leve e o humor do longa. A questão da escolha do protagonista acabou ficando em segundo plano, abafado pela "fofura" do relacionamento e da jornada do casal.
Florence: Quem é Essa Mulher?
3.5 351 Assista AgoraAlém do imenso talento e credibilidade da Meryl, também fiquei encantada com a atuação do Simon Helbeg. Filme leve, doce e com aquele humor sagaz que nos faz olhar para dentro e questionar do que diabos estamos rindo. As cenas finais são de uma beleza ímpar!
Julieta
3.8 529 Assista AgoraEsperava mais, mas mesmo assim gostei. As cores, os sentimentos à flor da pele, a emoção contida que extravasa...tudo de Almodóvar estava ali, mas senti falta de um desfecho mais bem trabalhado. Gostei especialmente daquelas cenas mais do início quando a mãe vaga pelas ruas de Madrid solitária, passando por todos aqueles grupinhos animados de jovens.
Espaço Além - Marina Abramović e o Brasil
4.3 131Marina parece muito simples e honesta em sua jornada pela espiritualidade sem julgamentos, realmente observando e participando daquilo que surge pelo caminho. É curiosa a mistura que ela apresenta entre "os bastidores" da sua arte, com muito planejamento e pensamento por detrás, e a forma como ela expõe certa fragilidade e muita abertura na tela. Achei genial!
A Senhora da Van
3.5 223 Assista AgoraMARAVILHOSO! O filme me cativou logo nos primeiros minutos, sendo sensível e com um humor muito leve e inteligente, especialmente quando toca em assuntos mais delicados como hipocrisia, envelhecimento e falta de empatia.
A Garota com a Pistola
3.9 9Chega a ser surreal o tanto de pérolas que a protagonista fala sobre "ser homem", "ser mulher", como cada um deve agir, etc. É de um deboche tremendo em cima da "boa moral italiana" e de toda a ideia de honra,
mas aquele final acaba por conciliar e minimizar toda crítica possível a esses tópicos sexistas e hipócritas, o que é uma pena.
Nosso Amor de Ontem
3.9 117 Assista Agora"Hubbell, people are their principles!".
Casamento Grego 2
3.3 206 Assista AgoraUm bom passatempo, abordando temas mais contemporâneos, mas mantendo aquela pegada de filme familiar em torno daquele clã excêntrico. Tudo é abordado com muita leveza, bem superficialmente e sem chocar ninguém.
Bewakoofiyaan
3.2 2 Assista AgoraAchei muito gostosinho de assistir. Adorei ver uma personagem feminina tão bem sucedida e ao mesmo tempo doce e simples, fácil de se relacionar!
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraMeu clube, meu filme, minha vida.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KUm daqueles filmes que nos faz questionar os limites da humanidade. Cruel, brutal, doloroso, imperdível.
InuYasha 1: Sentimentos que Transcendem o Tempo
4.2 24 Assista AgoraFilme espetacular, à altura da história do anime (ainda que o traço no começo da animação pareça bem estranho em diversos momentos)
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraAo contrário do pessoal que comentou aqui, não achei o filme tedioso ou superficial. Dentro do estilo do diretor, é um filme sensível e bem construído, uma cinebiografia que permite que os protagonistas brilhem em seus papeis. Fiquei muito encantada com a história de Lili e seu relacionamento com Gerda, que passa por mil e um estágios diferentes e muito sutis. Impossível não se emocionar com a angústia da trama. Excelentes atuações de Redmayne e da atriz que interpretou Gerda (eu não conhecia o trabalho dela ainda).