É bonzinho mas bem longe do que foi o primeiro filme. Apesar de ser mais linear que o segundo, acaba carregando o grande problema de querer colocar alívio cômico em um filme que não deveria ter.
Gosto quando as aparições sobrenaturais são bem explícitas e não fica nada no talvez, na dúvida se há ou não algo ali e é nisso que essa franquia se sobressai, assim como A Invocação do Mal. Mas o diretor precisa se decidir se isso é um filme de terror ou de comédia.
Acabei de ler o livro hoje e fui assistir o filme. É meio injusto julgar o que o filme construiu em 2h e compará-lo com um livro de 450 páginas. É claro que um livro tem muito mais possibilidades e ilimitadas páginas para desenvolver os personagens e o enredo. Dito isso, o livro é realmente muito mais rico e mais prazeroso de se absorver.
Não sei se quem leu o livro e tem uma opinião negativa do filme o faz por este não ter sido como o primeiro. A expectativa é realmente maior e quando as coisas não condizem com o que esperamos, tendemos a fazer bico. Acho que o cerne da questão aqui é que o filme mudou completamente o final do livro, cuja história era bem melhor em minha opinião. Acho que os produtores não quiseram que ele tivesse a seriedade e profundidade que Dan Brown conseguiu dar à sua obra literária.
Acho que como um filme individual, sem considerar o livro, fez um belo trabalho. Tem o Tom Hanks, que leva a responsabilidade da grandiosidade da trama de letra, tem uma bela fotografia e um ritmo frenético com perseguições constantes, dignas da franquia Bourne. Sem o contexto do livro, porém, parece que a trama é mais um roteiro batido de um vilão megalomaníaco, apesar de bem executada.
Tendo lido o livro, eu esperava mais, porém não posso desqualificar o filme como obra de entretenimento. Fico feliz pelo menos de ter as memórias que construí lendo o livro e apreciá-lo por mais tempo que o filme.
Fica claro que a falta de visão da Disney para o retorno de Star Wars, além de brigas internas e um vai e volta de diretores, atrapalhou muito o desenvolvimento desta.
J.J.Abrams abusou da nostalgia em 'O Despertar da Força' mas introduziu decentemente novos personagens mesmo que requentando a mesma história das trilogias anteriores (a estrela da morte está de volta, novamente, por exemplo). O problema é que esta se propôs a ser apenas um grande fan service, sem substância, sem profundidade, sempre escorada no passado sem nunca introduzir algo novo que seja memorável.
Em 'Os Últimos Jedi', o diretor Rian Johnson não aproveitou bem o que J.J.Abrams estabeleceu e também não teve coragem de estabelecer nada impactante, nem mesmo de seguir em frente com suas próprias decisões. Dirigiu uma história morna, sem coragem, sem querer se arriscar. Esquecível, assim como o vilão Snoke.
Aí chegamos para o terceiro filme, 'A Ascensão Skywalker', com o diretor Colin Trevorrow para apagar os incêndios e revitalizar a franquia, dando um final pelo menos decente à bagunça que fizeram. Demitido. Volta o J.J.Abrams com o único propósito de desfazer tudo o que Rian Johnson fez no segundo filme. J.J. quis fazer dois filmes em um, apressado ao pular de um lugar para o outro, introduzindo novos personagens que quase nada conseguiu desenvolver e com o pior roteiro de todos os filmes Star Wars já feitos até agora.
Como que pode o espectador ficar sabendo que o Palpatine na verdade está vivo e que será o vilão deste filme no texto que aparece no primeiro segundo do longa??? Não só isso, o Palpatine está nos fucking posteres de divulgação. Não construíram nada nos dois longas anteriores e aí plaw - toma esse vilão que você achou que estava morto na sua cara!! É até uma falta de respeito. O J.J. cagou na cara dos fãs e entregou o pior trabalho dele até agora. Eu até fiquei curioso pra saber o que Trevorrow teria feito.
E falando dos personagens, Rey é muito boa mas não tem defeito nenhum e em uma fração do tempo virou a mestre Jedi mais poderosa de todas. O arco dela seria interessante não fosse esse filme, principalmente ela sendo filha de pessoas sem importância na trama, o que passaria a mensagem que a Força se manifestaria em qualquer um na galáxia (vide cenas finais de SWVIII). Mas não, nem isso conseguiram nos dar.
O arco do Finn acaba no segundo filme (com a capitã Phasma) e Poe Demeron atinge seu ápice também no segundo filme. Depois viram apenas gado da Rey, seguindo-a pra qualquer lado, sem importância narrativa nenhuma.
Que pelo menos os problemas dessa trilogia sirvam de lição à Disney e que eles possam pelo menos planejar um pouco antes de se jogarem em outra.
Pelo trailer eu já tinha me impressionado com a qualidade da produção. Os chineses estão evoluindo rápido no cinema. E é até legal ver coisas diferentes do padrão hollywoodiano. E quando eu digo diferente, quero dizer, nesse caso, língua e cultura, porque a ambição é a mesma.
Lembrando filmes apocalípticos como Armagedon e O Dia Depois de Amanhã, essa ficção científica chinesa consegue entregar entretenimento de altíssima qualidade, com uma superprodução digna dos grandes blockbusters acidentais. É claro que a premissa é um tanto absurda: o sol aumentando de tamanho a ponto de ameaçar englobar a Terra e justificar o esforço de mudar o planeta do ponto A para o ponto B do universo utilizando-se motores na superfície, depois de parar o movimento de rotação da Terra com motores na Linha do Equador. Por mais improvável/impossível que seja, podemos deixar na conta da "licença poética". Inclusive esse tema é um que nunca vi ser abordado no cinema e fizeram muito bem feito aqui.
O primeiro ato foi um pouco lento e destoante do resto do filme. Com uma pegada muito mais leve, muitos alívios cômicos, até um tanto juvenil, não me prendeu tanto. Achei também muito mal feito o arco da Duoduo, um personagem realmente unidimensional, superficial, que foi prejudicada pelo roteiro, só serviu pra me irritar. O segundo arco foi decente e o terceiro foi excelente, conseguindo dosar ação com o fechamento dos arcos dramáticos, com muita sensibilidade para tratar cada personagem. O protagonismo, dividido entre Liu Qi e Liu Peiqiang é bem feito (apesar das rusgas entre os dois ser algo mal apresentado) e os personagens coadjuvantes também aparecem bastante, não sendo apenas "carne de linguiça".
Enfim, foi uma grata surpresa e fico feliz que o cinema oriental esteja avançando nesse ritmo. Uma superprodução com um bom trabalho de direção, fotografia, trilha sonora e efeitos especiais.
Não me lembro muito do primeiro, só lembro de ter gostado quando assisti e foi por isso que criei certa expectativa para essa sequência. Doce ilusão. Tudo é muito apressado e claramente se aproveitaram do relativo sucesso que teve o original para dar continuidade à história. O que não é ruim, só ficou ruim porque o roteiro e a direção foram bem pobres.
Nem de longe Mister tem a presença que tem no primeiro. Tirando ele e o Martin, não se cria empatia com ninguém mais do elenco, são apenas carne de linguiça. Tudo é apressado demais na ânsia de se chegar ao final, as lutas/estratégias não fazem o menor sentido, as soluções são as mais convenientes possíveis.
O melhor do filme é com certeza o humor. O filme é um eterno alívio cômico e Ryan Gosling caiu como uma luva para o personagem e, surpreendentemente, também o Russell Crowe.
Premisa muito interessante e toda a sistemática do cubo e como as personagens pensam para tentar decifrá-lo foi bem executado e faz muito sentido. Sempre parto da premisa de que o filme não precisa detalhar e dar tudo mastigado para o espectador. O mistério sobre o porquê daquelas pessoas estarem lá e por que o cubo foi construído é um mistério que na verdade engrandece o filme.
Apesar do bom roteiro, os atores são sofríveis. A Holloway, por exemplo, não transmite qualquer empatia e a degradação psicológica do policial é um dos arcos piores executados por um ator que já vi. Sobre os efeitos especiais, não achei que ficaram datados, ainda funcionam no filme, mesmo ele sendo de 1997.
O Cubo é interessante porém esquecível. Para quem gosta do tema, posso sugerir aqui alguns outros filmes semelhantes: Circle, The Human Race e Iron Doors.
O filme é meio clichê, não há surpresas. O que deveria ser o grande plotar twist é entregue cedo na história e o resto do filme é o gato caçando o rato. As personagens são desenvolvidas superficialmente, o roteiro menciona o passado de Emily e Lily mas não investe nisso, o que poderia enriquecer a história. Tudo é bem previsível e o CGI é bem fraco quando exigido.
Apesar dos pesares é um filme que entrega o que se propõe. Assume suas premissas e as leva até o fim. Renée Zellweger e Bradley Cooper estão muito bem nos papéis.
Um filme 3 estrelas, esquecível e que não deixa sua marca no gênero.
Parece que não há um senso de consequência, os caras planejam um roubo espetacular mas nada se mostra sobre o contra-ataque das facções envolvidas, a gente fica esperando um confronto épico que nunca chega. Em suma, o filme se estrutura em cima das merdas que dão no processo de fuga mas é mais o grupo contra o meio ambiente do que contra os inimigos. Temos um lapso disso no final mas é isso.
O elenco é bom mas o roteiro está aquém da capacidade dos atores. Ficou meio sem sal.
Contos muito interessantes mas pelo menos pra mim não deu tempo suficiente para eu me importar com alguém em qualquer uma das histórias, talvez apenas a do minerador.
O último conto é um bom exemplo do que foi o filme todo (que é um compilado de pequenas histórias): quando começa a ficar bom e você passa a entrar na história e entender os personagens, a história acaba. Acaba sendo um pouco frustrante.
Sei que é uma coletânea de contos mas esse formato não rola muito pra mim. Poderiam pegar qualquer um dos contos e transformar num longa que ficaria mais interessante.
Apesar da superficialidade de cada história, todas são muito bem dirigidas pelos irmãos Coen, excelentes diretores, inclusive já com decente experiência no gênero faroeste.
Cara, esse filme é o que eu gostaria de ter visto em Kingsman. Existe uma história séria que se desenrola, um cara experiente pra levar o filme nas costas, um vilão bem caricatura e um humor negro na medida, que funciona muito bem, inclusive, como alívio cômico.
A seriedade do filme recai muito na seriedade do protagonista, um assassino de aluguel frio e sem qualquer empatia. E essa característica meio robótica também é muito bem explorada como alívio cômico. E o filme logo mostra porque é para maiores de 18 anos, com elevada violência, gore e sexo. Algumas cenas de tortura são inclusive um pouco difíceis de tolerar.
Dito tudo isso, é possível notar que o grande acerto do filme foi não se levar a sério e Mads Mikkelsen serviu como uma luva no papel do assassino de aluguel.
Com certeza é inovador e esse tipo de formato para filmes tem futuro mas não do jeito que foi feito.
O interessante de tudo é que o roteiro filme foi inclusive baseado nesse formato interativo (de um livro transportado para um game), um pouco de metalinguagem, tal como já observamos em Pânico, por exemplo. O problema do filme também é o roteiro, que achei mal desenvolvido e nada interessante. Na real não senti empatia por nenhum personagem.
Enfim, acredito que alguém pode fazer algo melhor nesse formato. A ideia da interatividade foi interessante mas a história não animou muito não.
Um filme com a ambientação típica dos anos 90 e que traz também o conceito de simulação virtual, e não há como não comparar com Matrix, seu irmão do mesmo ano. Apesar de abordarem situações diferentes, ambos têm seus méritos mas claro que Matrix está muito à frente.
Além de tudo, quando o filme se passa na década de 30, consegue recriar muito bem a pegada noir característica da época. E apesar de já ter seus 20 anos, não achei que está datado não. E colabora com isso o fato de não se mostrar muita tecnologia.
A história é qualquer coisa, o que importa são as lutas. Belissimamente coreografadas, brutais, há enormes consequências nos golpes, não é só tomar porrada, sacudir e estar 100% para a próxima. Sangue jorrando, membros quebrados, pele dilacerada.
Entretém em grande parte do tempo mas chegando no final a falta de um roteiro decente acaba pesando. A maioria das personagens são apenas superficialmente desenvolvidas (e olho que temos mais de 2 horas de duração), as motivações de ninguém são claras e na real é todo mundo carne de linguiça.
Fica aqui meus parabéns por apostarem na violência nua e crua, as lutas são sensacionais mas senti falta de uma história bem contada para apoiar tudo isso.
A única cagada foi a mina não salvar o cara que ela é apaixonada e conhece há muito tempo e resolver salvar a mina que acabou de conhecer. Meus olhos sangraram um pouco nessa hora.
A ideia é interessante e, dando desconto para o baixo orçamento, até que dá para se divertir. É um bom filme indie. Só não espere nada além do padrão Netflix de qualidade: 3 estrelas.
Sobrenatural: A Origem
3.1 728 Assista AgoraÉ bonzinho mas bem longe do que foi o primeiro filme. Apesar de ser mais linear que o segundo, acaba carregando o grande problema de querer colocar alívio cômico em um filme que não deveria ter.
Gosto quando as aparições sobrenaturais são bem explícitas e não fica nada no talvez, na dúvida se há ou não algo ali e é nisso que essa franquia se sobressai, assim como A Invocação do Mal. Mas o diretor precisa se decidir se isso é um filme de terror ou de comédia.
Quatro Irmãos
3.5 272 Assista AgoraLegalzinho, parece filme dos anos 90.
Inferno
3.2 832 Assista AgoraAcabei de ler o livro hoje e fui assistir o filme. É meio injusto julgar o que o filme construiu em 2h e compará-lo com um livro de 450 páginas. É claro que um livro tem muito mais possibilidades e ilimitadas páginas para desenvolver os personagens e o enredo. Dito isso, o livro é realmente muito mais rico e mais prazeroso de se absorver.
Não sei se quem leu o livro e tem uma opinião negativa do filme o faz por este não ter sido como o primeiro. A expectativa é realmente maior e quando as coisas não condizem com o que esperamos, tendemos a fazer bico. Acho que o cerne da questão aqui é que o filme mudou completamente o final do livro, cuja história era bem melhor em minha opinião. Acho que os produtores não quiseram que ele tivesse a seriedade e profundidade que Dan Brown conseguiu dar à sua obra literária.
Acho que como um filme individual, sem considerar o livro, fez um belo trabalho. Tem o Tom Hanks, que leva a responsabilidade da grandiosidade da trama de letra, tem uma bela fotografia e um ritmo frenético com perseguições constantes, dignas da franquia Bourne. Sem o contexto do livro, porém, parece que a trama é mais um roteiro batido de um vilão megalomaníaco, apesar de bem executada.
Tendo lido o livro, eu esperava mais, porém não posso desqualificar o filme como obra de entretenimento. Fico feliz pelo menos de ter as memórias que construí lendo o livro e apreciá-lo por mais tempo que o filme.
O Elo Perdido
2.6 271 Assista AgoraUM COLOSSO
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraFica claro que a falta de visão da Disney para o retorno de Star Wars, além de brigas internas e um vai e volta de diretores, atrapalhou muito o desenvolvimento desta.
J.J.Abrams abusou da nostalgia em 'O Despertar da Força' mas introduziu decentemente novos personagens mesmo que requentando a mesma história das trilogias anteriores (a estrela da morte está de volta, novamente, por exemplo). O problema é que esta se propôs a ser apenas um grande fan service, sem substância, sem profundidade, sempre escorada no passado sem nunca introduzir algo novo que seja memorável.
Em 'Os Últimos Jedi', o diretor Rian Johnson não aproveitou bem o que J.J.Abrams estabeleceu e também não teve coragem de estabelecer nada impactante, nem mesmo de seguir em frente com suas próprias decisões. Dirigiu uma história morna, sem coragem, sem querer se arriscar. Esquecível, assim como o vilão Snoke.
Aí chegamos para o terceiro filme, 'A Ascensão Skywalker', com o diretor Colin Trevorrow para apagar os incêndios e revitalizar a franquia, dando um final pelo menos decente à bagunça que fizeram. Demitido. Volta o J.J.Abrams com o único propósito de desfazer tudo o que Rian Johnson fez no segundo filme. J.J. quis fazer dois filmes em um, apressado ao pular de um lugar para o outro, introduzindo novos personagens que quase nada conseguiu desenvolver e com o pior roteiro de todos os filmes Star Wars já feitos até agora.
Como que pode o espectador ficar sabendo que o Palpatine na verdade está vivo e que será o vilão deste filme no texto que aparece no primeiro segundo do longa??? Não só isso, o Palpatine está nos fucking posteres de divulgação. Não construíram nada nos dois longas anteriores e aí plaw - toma esse vilão que você achou que estava morto na sua cara!! É até uma falta de respeito. O J.J. cagou na cara dos fãs e entregou o pior trabalho dele até agora. Eu até fiquei curioso pra saber o que Trevorrow teria feito.
E falando dos personagens, Rey é muito boa mas não tem defeito nenhum e em uma fração do tempo virou a mestre Jedi mais poderosa de todas. O arco dela seria interessante não fosse esse filme, principalmente ela sendo filha de pessoas sem importância na trama, o que passaria a mensagem que a Força se manifestaria em qualquer um na galáxia (vide cenas finais de SWVIII). Mas não, nem isso conseguiram nos dar.
O arco do Finn acaba no segundo filme (com a capitã Phasma) e Poe Demeron atinge seu ápice também no segundo filme. Depois viram apenas gado da Rey, seguindo-a pra qualquer lado, sem importância narrativa nenhuma.
Que pelo menos os problemas dessa trilogia sirvam de lição à Disney e que eles possam pelo menos planejar um pouco antes de se jogarem em outra.
Campo do Medo
2.7 733 Assista AgoraFilme típico Netflix - 3 estrelas
É interessante, no geral eu curti mas precisava de um algo a mais..
Terra à Deriva
3.1 115EXCELENTE
Pelo trailer eu já tinha me impressionado com a qualidade da produção. Os chineses estão evoluindo rápido no cinema. E é até legal ver coisas diferentes do padrão hollywoodiano. E quando eu digo diferente, quero dizer, nesse caso, língua e cultura, porque a ambição é a mesma.
Lembrando filmes apocalípticos como Armagedon e O Dia Depois de Amanhã, essa ficção científica chinesa consegue entregar entretenimento de altíssima qualidade, com uma superprodução digna dos grandes blockbusters acidentais. É claro que a premissa é um tanto absurda: o sol aumentando de tamanho a ponto de ameaçar englobar a Terra e justificar o esforço de mudar o planeta do ponto A para o ponto B do universo utilizando-se motores na superfície, depois de parar o movimento de rotação da Terra com motores na Linha do Equador. Por mais improvável/impossível que seja, podemos deixar na conta da "licença poética". Inclusive esse tema é um que nunca vi ser abordado no cinema e fizeram muito bem feito aqui.
O primeiro ato foi um pouco lento e destoante do resto do filme. Com uma pegada muito mais leve, muitos alívios cômicos, até um tanto juvenil, não me prendeu tanto. Achei também muito mal feito o arco da Duoduo, um personagem realmente unidimensional, superficial, que foi prejudicada pelo roteiro, só serviu pra me irritar. O segundo arco foi decente e o terceiro foi excelente, conseguindo dosar ação com o fechamento dos arcos dramáticos, com muita sensibilidade para tratar cada personagem. O protagonismo, dividido entre Liu Qi e Liu Peiqiang é bem feito (apesar das rusgas entre os dois ser algo mal apresentado) e os personagens coadjuvantes também aparecem bastante, não sendo apenas "carne de linguiça".
Enfim, foi uma grata surpresa e fico feliz que o cinema oriental esteja avançando nesse ritmo. Uma superprodução com um bom trabalho de direção, fotografia, trilha sonora e efeitos especiais.
Stake Land: Anoitecer Violento 2
2.4 45Não me lembro muito do primeiro, só lembro de ter gostado quando assisti e foi por isso que criei certa expectativa para essa sequência. Doce ilusão. Tudo é muito apressado e claramente se aproveitaram do relativo sucesso que teve o original para dar continuidade à história. O que não é ruim, só ficou ruim porque o roteiro e a direção foram bem pobres.
Nem de longe Mister tem a presença que tem no primeiro. Tirando ele e o Martin, não se cria empatia com ninguém mais do elenco, são apenas carne de linguiça. Tudo é apressado demais na ânsia de se chegar ao final, as lutas/estratégias não fazem o menor sentido, as soluções são as mais convenientes possíveis.
Filme pobre, não chegou aos pés do original.
Piranha 3D
2.1 1,3K Assista AgoraUM COLOSSO
Roteiro ruim? Gostamos!
CGI mal feito? Gostamos!
Apelo sexual? Gostamos!
Gore e cenas inenarráveis? Gostamos!
ESTOU AQUI PELA PATIFARIA
Dois Caras Legais
3.6 637 Assista AgoraO melhor do filme é com certeza o humor. O filme é um eterno alívio cômico e Ryan Gosling caiu como uma luva para o personagem e, surpreendentemente, também o Russell Crowe.
Muito bom o filme!
Cubo
3.3 879 Assista AgoraPremisa muito interessante e toda a sistemática do cubo e como as personagens pensam para tentar decifrá-lo foi bem executado e faz muito sentido. Sempre parto da premisa de que o filme não precisa detalhar e dar tudo mastigado para o espectador. O mistério sobre o porquê daquelas pessoas estarem lá e por que o cubo foi construído é um mistério que na verdade engrandece o filme.
Apesar do bom roteiro, os atores são sofríveis. A Holloway, por exemplo, não transmite qualquer empatia e a degradação psicológica do policial é um dos arcos piores executados por um ator que já vi. Sobre os efeitos especiais, não achei que ficaram datados, ainda funcionam no filme, mesmo ele sendo de 1997.
O Cubo é interessante porém esquecível. Para quem gosta do tema, posso sugerir aqui alguns outros filmes semelhantes: Circle, The Human Race e Iron Doors.
Caso 39
3.1 1,9K Assista AgoraMediano
O filme é meio clichê, não há surpresas. O que deveria ser o grande plotar twist é entregue cedo na história e o resto do filme é o gato caçando o rato. As personagens são desenvolvidas superficialmente, o roteiro menciona o passado de Emily e Lily mas não investe nisso, o que poderia enriquecer a história. Tudo é bem previsível e o CGI é bem fraco quando exigido.
Apesar dos pesares é um filme que entrega o que se propõe. Assume suas premissas e as leva até o fim. Renée Zellweger e Bradley Cooper estão muito bem nos papéis.
Um filme 3 estrelas, esquecível e que não deixa sua marca no gênero.
Operação Fronteira
3.1 379 Assista AgoraPrometeu mas não entregou muito.
Parece que não há um senso de consequência, os caras planejam um roubo espetacular mas nada se mostra sobre o contra-ataque das facções envolvidas, a gente fica esperando um confronto épico que nunca chega. Em suma, o filme se estrutura em cima das merdas que dão no processo de fuga mas é mais o grupo contra o meio ambiente do que contra os inimigos. Temos um lapso disso no final mas é isso.
O elenco é bom mas o roteiro está aquém da capacidade dos atores. Ficou meio sem sal.
A Balada de Buster Scruggs
3.7 533 Assista AgoraContos muito interessantes mas pelo menos pra mim não deu tempo suficiente para eu me importar com alguém em qualquer uma das histórias, talvez apenas a do minerador.
O último conto é um bom exemplo do que foi o filme todo (que é um compilado de pequenas histórias): quando começa a ficar bom e você passa a entrar na história e entender os personagens, a história acaba. Acaba sendo um pouco frustrante.
Sei que é uma coletânea de contos mas esse formato não rola muito pra mim. Poderiam pegar qualquer um dos contos e transformar num longa que ficaria mais interessante.
Apesar da superficialidade de cada história, todas são muito bem dirigidas pelos irmãos Coen, excelentes diretores, inclusive já com decente experiência no gênero faroeste.
Polar
3.2 426 Assista AgoraCara, esse filme é o que eu gostaria de ter visto em Kingsman. Existe uma história séria que se desenrola, um cara experiente pra levar o filme nas costas, um vilão bem caricatura e um humor negro na medida, que funciona muito bem, inclusive, como alívio cômico.
A seriedade do filme recai muito na seriedade do protagonista, um assassino de aluguel frio e sem qualquer empatia. E essa característica meio robótica também é muito bem explorada como alívio cômico. E o filme logo mostra porque é para maiores de 18 anos, com elevada violência, gore e sexo. Algumas cenas de tortura são inclusive um pouco difíceis de tolerar.
Dito tudo isso, é possível notar que o grande acerto do filme foi não se levar a sério e Mads Mikkelsen serviu como uma luva no papel do assassino de aluguel.
Muito bom o filme, vale a pena conferir!
Pandora
3.6 110 Assista AgoraEssa superprodução coreana vem com uma baita lição de moral espelhando os acontecimentos de Fukushima.
É de uma delicadeza impressionante, vale a pena ver!
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KCom certeza é inovador e esse tipo de formato para filmes tem futuro mas não do jeito que foi feito.
O interessante de tudo é que o roteiro filme foi inclusive baseado nesse formato interativo (de um livro transportado para um game), um pouco de metalinguagem, tal como já observamos em Pânico, por exemplo. O problema do filme também é o roteiro, que achei mal desenvolvido e nada interessante. Na real não senti empatia por nenhum personagem.
Enfim, acredito que alguém pode fazer algo melhor nesse formato. A ideia da interatividade foi interessante mas a história não animou muito não.
13º Andar
3.5 222 Assista AgoraMUITO BOM
Um filme com a ambientação típica dos anos 90 e que traz também o conceito de simulação virtual, e não há como não comparar com Matrix, seu irmão do mesmo ano. Apesar de abordarem situações diferentes, ambos têm seus méritos mas claro que Matrix está muito à frente.
Além de tudo, quando o filme se passa na década de 30, consegue recriar muito bem a pegada noir característica da época. E apesar de já ter seus 20 anos, não achei que está datado não. E colabora com isso o fato de não se mostrar muita tecnologia.
Excelente filme, vale a pena conferir!
Dívida Perigosa
2.9 101 Assista AgoraFilme arrastado demais, tá loko.
A Noite nos Persegue
3.6 175A história é qualquer coisa, o que importa são as lutas. Belissimamente coreografadas, brutais, há enormes consequências nos golpes, não é só tomar porrada, sacudir e estar 100% para a próxima. Sangue jorrando, membros quebrados, pele dilacerada.
Entretém em grande parte do tempo mas chegando no final a falta de um roteiro decente acaba pesando. A maioria das personagens são apenas superficialmente desenvolvidas (e olho que temos mais de 2 horas de duração), as motivações de ninguém são claras e na real é todo mundo carne de linguiça.
Fica aqui meus parabéns por apostarem na violência nua e crua, as lutas são sensacionais mas senti falta de uma história bem contada para apoiar tudo isso.
Fortuna Maldita
2.7 78Baita remake de The Evil Dead!
Oeste Sem Lei
3.5 197Seria esta uma das maiores friedzones ever?
Scare Campaign
2.8 91Filme interessante. 1o ato sem sal, 2o ato previsível até o talo mas o 3o ato deu uma salvada.
A única cagada foi a mina não salvar o cara que ela é apaixonada e conhece há muito tempo e resolver salvar a mina que acabou de conhecer. Meus olhos sangraram um pouco nessa hora.
A ideia é interessante e, dando desconto para o baixo orçamento, até que dá para se divertir. É um bom filme indie. Só não espere nada além do padrão Netflix de qualidade: 3 estrelas.
Zona Verde
3.5 393 Assista AgoraUm filme que seria melhor como um documentário.
O Thriller foi bem feito mas a história não dá muito pano pra manga.