Tenho certeza que é a coisa mais louca que a Disney já produziu EM TEMPOS (ou desde sempre). Dezenas de referências a centenas de desenhos animados e muita piração com direito a críticas sutis a tecnologia atual e a indústria do cinema.
Vale a pena pela fotografia bonita, direção ágil e atuação da Amy Adams que carrega o roteiro nas costas. Há umas cenas com ângulos e cores incríveis, enche os olhos...E se não fosse a trilha sonora de Danny Elfman, o filme seria menos atrativo. Mas no fim, é um filme esquecível e sem um convencimento real.
Achei um filme acima da média. As ambientações do jogo são muito fiéis e promove uma nostalgia imensa; há ângulos de câmera e uam fotografia muito bem pensada com cenas que conseguem mostrar mais espaço na tela do que o comum. Senti que os primeiros 50 minutos do filme são promissores, depois ele tem uma virada de chave e se perde em meio a correria, creio que o maior problema dele foi a edição. Todo o filme é claramente inspirado nos filmes da década de 90 e inclusive a narrativa e talvez por isso ele tenha falhado, pois tentou parecer uma obra feita nos anos 90 e não uma releitura ou homenagem, sendo que esse tipo de edição não conquista mais a platéia hoje em dia. A respeito dos personagens, dois deles são muito bem aproveitados: Claire Redfield e Wesker, tendo mais tempo de tela e uma atuação mais convincente. Jill Valentine também está bem interpretada mas ela merecia mais. Já o Leon, coitado, totalmente desvalorizado em cena. Bem, no geral não é um filme ruim, mas é irônico pois ele também não é um filme bom, rs. É até difícil fazer uma análise dessa obra porque ao mesmo tempo que ele nos cativa com boas cenas e belas referências do jogo, ao longo de mais de 1 hora e meia, o longa se torna cansativo e perde fôlego, a ponto de desejar que ele acabe logo. Uma pena, tinha muito potencial.
20 minutos a menos de filme e ele mereceria 4 estrelas! Comecei a desanimar um pouco com as ações que acontecem no último ato, por criarem situações e erros ''bobos'' dos personagens que faz com que a solução do problema se estenda e tenha mais tempo de tela para chegar no desfecho. De resto é um filme tenso, que te prende e deixa agoniado o tempo todo e merece respeito pela fotografia, maquiagem e atuação da protagonista. Ponto também pra trilha sonora moderna e que cresce junto com a tensão que o filme propõe.
A direção de Hitchcock é impecável. Ângulos incríveis, iluminação maravilhosa!!! Realmente marcou a forma de fazer cinema. Acabo de rever essa obra e continuo achando incrível muitas coisas nela. A revelação final já não é mais surpreendente assim, tendo em vista que eu já havia assistido o filme.
Claramente uma homenagem a livros e todas as grandes histórias de suspense policial e investigação de autores como Agatha Christie. E claro, um presente para os fãs desse tipo de história (incluindo o roteirista que deve ser o maior dos fãs).
Tudo o que o filme se propôs a mostrar foi muito bem feito. Só senti falta da hiena. Poxa, pensa comigo, quem tem uma hiena de bicho de estimação? Ela merecia mais espaço no filme, ao menos uma cena dela atacando alguém pra proteger a Arlequina enquanto ela foge, sei lá.
Por se tratar de um thriller policial, o filme carrega bastante na ficção científica e isso deixa tudo mais interessante. No início pensei que seria mais um filme de serial killer estilo SEVEN, mas os pulos temporais mostra que não é apenas um caso de assassinato pra se desvendar. Tem atuações convincentes, e dramas bem construídos - mesmo sendo aquela velha história do policial que fica obcecado por um caso (mas neste aqui, penso que qualquer um ficaria obcecado, rs). O enredo engloba todos os clichês possíveis dos filmes de serial killer, policial/ação, ficção científica e drama familiar mas a boa direção e bons takes alternados entre o suspense e ação ajuda a prender o espectador - vide as elaboradas cenas de perseguição de carro/moto, especialmente a do acidente com os porcos no carro. O desfecho não é muito conclusivo mesmo tentando explicar toda a história - creio que um olhar mais atento e minucioso encontrará falhas na conclusão. No mais, é um bom passatempo.
Após uma década, assiti novamente este filme e percebi que ele é pior do que eu me lembrava, visto que eu tinha um carinho enorme por ele. O filme começa muito bem, com um suspense bem executado, uma trilha sonora industrial marcante e um visual com referencial no jogo: imagens de sistema de câmeras, armas escondidas e guardadas com segredo, e até portas que abrem sozinhas bem ao estilo dos games. Mas tudo acaba por aqui. Depois dessa introdução, as cenas seguintes perdem todo o clima de terror e se transforma num filme de ação, bem longe do que seria uma adaptação a uma das franquias de terror psicológico mais bem sucedida do mundo dos games. Aí vem uma sucessão de erros vistos nos combates que são bem grotescos, no roteiro recheado de frases feitas que nem causam tanto impacto como o desejado e (pasmem!) erros de continuidade, como o sumiço de cadáveres. Os zumbis são bem light se comparados aos monstros dos games e os cenários que são muito bem elaborados no início do filme vão caindo de produção, resultando em ambientes de muito mau gosto. E os personagens? Aaah, os personagens são mal construídos e quase sem empatia alguma. Com exceção de Alice (Milla Jovovich) que surge com amnésia e nos instiga a descobrir junto com ela todo o enredo do longa, ninguém mais cativa ao espectador, nem mesmo uma Michelle Rodriguez durona, nos fazendo torcer por sua sobrevivência e o vilão é questionável, com crises de piedade demais para uma Inteligência Artificial (e que se observar atentamente, inteligência é o que ela tem de menos). O desfecho já deixa os ganchos para a uma sequência inserindo um episódio importante dos games e cumina numa cena super "badass" com a Alice, trazendo tardiamente novo fôlego ao longa. Infelizmente as melhores partes do filme são o início e seu fim.
Destaque para a cena em que a inteligência artificial chamada de Rainha Vermelha faz picadinho da metade da equipe apenas com um laser em um corredor todo de vidro. Em seguida, enquanto os personagens restante tentam montar um dispositivo para desligar a IA, um holograma dela surge e no meio de uma breve conversa surge a frase mais icônica da franquia: "vocês todos vão morrer aqui".
P.S.: interessante observar as referências de "Alice no País das Maravilhas" inclusas no roteiro. P.S.2: por mais incoerente que seja, "O Hóspede Maldito" é o filme que mais se encaixa no universo do game e surgiu como uma chance de criar uma boa franquia baseada no sucesso de video-game dos anos 90, mas as sequências não se salvam.
Um filme sobre amizade que surpreende pela sensibilidade com que é tratado. Também aborda temas como solidão, culpa, cuidado e especialmente o auto-conhecimento numa fase importante da vida: a transição da adolescência para a fase adulta. Há diálogos incríveis entre os personagens, cheios de verdades e tratados de forma simples e natural, por isso tão marcantes. Destaque para uma das últimas cenas do longa, uma conversa de Lorenzo com a mãe, em que ambos, em poucas palavras, exterrnam sentimentos profundos em relação a si mesmos e à família. É de encher os olhos de lágrima.
A fotografia é ótima e há movimentos com a câmera que nos transporta para a cena com muita leveza e a iluminação com tons pasteis reforçam essa sensação, enquanto que em algumas cenas mais carregadas de emoção a luz se intensifica, chegando a ficar quase dourada, trazendo uma carga dramática belíssima e rica.
É uma ficção científica? Sim. É um thriller de suspense. Sim. É um drama de relacionamento? Também. E junto a tudo isso um paralelo entre confiança e desejo.
No ato final do filme a personagem principal (Em) percebe tudo o que está acontecendo em sua volta e como todo o universo que ela conhecia se modificou tão rapidamente e ela foi jogada num ambiente caótico e agressivo. Graças aos múltiplos universos (e foi esse o motivo pelo qual tudo mudou à sua volta) ela tem a possibilidade de escolher onde ficar: se permanece num contexto em que as pessoas que ela conhece estão desfazendo suas relações graças as confusões geradas pela passagem do cometa ou se tenta encontrar uma versão mais agradável de si mesma e das pessoas que a rodeia. No fim, o que nos resta é uma sensação de desespero ao pensar que podemos viver em vários contextos diferentes, bons ou ruins, ao mesmo tempo e o desejo de ter a chance de escolher a melhor versão das nossas vidas, mesmo que isto nos custe um preço elevado: ter que matar a nós mesmos.
Acho que é um filme que tentou conscientizar a transmissão de doenças sexuais mas errou completamente. Tem uma ótima analogia nas mãos mas achei que não foi bem aproveitada. Até agora tô tentando entender porque muita gente gostou desse filme.
Nem chega perto do clássico de 1960, que tem um ritmo estimulante, uma fotografia incrível e nos deixa meio paranoico mesmo depois que acaba. João Carpinteiro errou feio nessa refilmagem. E nem vou comentar do Christopher Reeve insosso.
Muito sangue, muitos membros de corpos sendo cortados e muito vômito. Mas o filme não é só isso; é uma homenagem bem realizada ao clássico dirigido e criado por Sam Raimi. Todo o gore não é atoa já que o filme original só tornou tão aclamado graças a seus exageros no horror, mas de fato, nos faz sentir tanta repulsa e agonia que há muitos momentos para fazer cara feia e fechar por alguns segundos os olhos. O clima de terror é bem real e pode trazer certo desespero aos espectadores mais sensíveis, e não é exagero - o cineasta utiliza muito bem o fato do isolamento dos personagens em uma cabana e a sensação que temos é que não há contato do mundo externo naquele ambiente: percebe-se que não há tecnologia de comunicação, como rádios, televisores, telefones, nem celulares e por um momento até esquecemos de estar assistindo a um filme produzido neste século! Com todo o exagero, tudo parece muito fantasioso e fetichista, mas a intenção é bem clara e em nenhum momento parece mal planejada. Tudo é feito para chocar e atrair, assim mesmo, nessa sequencia de empurra e puxa, fazendo o espectador virar o rosto mas voltar os olhos correndo pra tela pra não perder nenhum detalhe. Falta um pouco de suspense, já que tudo é bem explícito e vai direto ao ponto, sem enrolação. Mas isso não desagrada. Por fim, depois de tanta mutilação e calvário dos personagens, o diretor ainda nos brinda com uma cena épica de tão grandiosa, encerrando o longa com uma chuva de sangue. Literalmente! Se não fosse uma refilmagem, de cara já se tornaria um clássico do terror.
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Para Maiores
2.1 1,4KAs 3 primeiras são ótimas e depois parece que vira zorra total (na pior fase). A partir da esquete dos super heróis, é só ladeira abaixo...
Tico e Teco: Defensores da Lei
3.7 258 Assista AgoraTenho certeza que é a coisa mais louca que a Disney já produziu EM TEMPOS (ou desde sempre). Dezenas de referências a centenas de desenhos animados e muita piração com direito a críticas sutis a tecnologia atual e a indústria do cinema.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraVale a pena pela fotografia bonita, direção ágil e atuação da Amy Adams que carrega o roteiro nas costas. Há umas cenas com ângulos e cores incríveis, enche os olhos...E se não fosse a trilha sonora de Danny Elfman, o filme seria menos atrativo. Mas no fim, é um filme esquecível e sem um convencimento real.
Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City
2.2 580Achei um filme acima da média. As ambientações do jogo são muito fiéis e promove uma nostalgia imensa; há ângulos de câmera e uam fotografia muito bem pensada com cenas que conseguem mostrar mais espaço na tela do que o comum. Senti que os primeiros 50 minutos do filme são promissores, depois ele tem uma virada de chave e se perde em meio a correria, creio que o maior problema dele foi a edição. Todo o filme é claramente inspirado nos filmes da década de 90 e inclusive a narrativa e talvez por isso ele tenha falhado, pois tentou parecer uma obra feita nos anos 90 e não uma releitura ou homenagem, sendo que esse tipo de edição não conquista mais a platéia hoje em dia. A respeito dos personagens, dois deles são muito bem aproveitados: Claire Redfield e Wesker, tendo mais tempo de tela e uma atuação mais convincente. Jill Valentine também está bem interpretada mas ela merecia mais. Já o Leon, coitado, totalmente desvalorizado em cena.
Bem, no geral não é um filme ruim, mas é irônico pois ele também não é um filme bom, rs. É até difícil fazer uma análise dessa obra porque ao mesmo tempo que ele nos cativa com boas cenas e belas referências do jogo, ao longo de mais de 1 hora e meia, o longa se torna cansativo e perde fôlego, a ponto de desejar que ele acabe logo. Uma pena, tinha muito potencial.
Céu Vermelho-Sangue
3.0 482 Assista Agora20 minutos a menos de filme e ele mereceria 4 estrelas! Comecei a desanimar um pouco com as ações que acontecem no último ato, por criarem situações e erros ''bobos'' dos personagens que faz com que a solução do problema se estenda e tenha mais tempo de tela para chegar no desfecho. De resto é um filme tenso, que te prende e deixa agoniado o tempo todo e merece respeito pela fotografia, maquiagem e atuação da protagonista. Ponto também pra trilha sonora moderna e que cresce junto com a tensão que o filme propõe.
P.s.: o estilo de vampiro abordado me lembrou o filme ''30 dias de noite''; eu até que gosto desse tipo mais ''animalesco'' e agressivo de vampiros.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraA direção de Hitchcock é impecável. Ângulos incríveis, iluminação maravilhosa!!! Realmente marcou a forma de fazer cinema. Acabo de rever essa obra e continuo achando incrível muitas coisas nela. A revelação final já não é mais surpreendente assim, tendo em vista que eu já havia assistido o filme.
Magnatas do Crime
3.8 299 Assista AgoraGuy Ritchie tem algum filme ruim? Não me lembro. Nem filme entendiante ou que não desafie um pouquinho nossa inteligência.
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraCara! Como esse filme passou despercebido? Muito agoniante, um blow mind daqueles que te deixa apreensivo e a conclusão é muito convincente.
É uma versão moderna do conto de Sísifo
A Casa do Terror
3.0 363 Assista AgoraEntão quer dizer que todo mundo que faz modificação corporal extrema é perturbado (?)
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraClaramente uma homenagem a livros e todas as grandes histórias de suspense policial e investigação de autores como Agatha Christie. E claro, um presente para os fãs desse tipo de história (incluindo o roteirista que deve ser o maior dos fãs).
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KTudo o que o filme se propôs a mostrar foi muito bem feito. Só senti falta da hiena.
Poxa, pensa comigo, quem tem uma hiena de bicho de estimação? Ela merecia mais espaço no filme, ao menos uma cena dela atacando alguém pra proteger a Arlequina enquanto ela foge, sei lá.
Sombra Lunar
3.0 280 Assista AgoraPor se tratar de um thriller policial, o filme carrega bastante na ficção científica e isso deixa tudo mais interessante. No início pensei que seria mais um filme de serial killer estilo SEVEN, mas os pulos temporais mostra que não é apenas um caso de assassinato pra se desvendar. Tem atuações convincentes, e dramas bem construídos - mesmo sendo aquela velha história do policial que fica obcecado por um caso (mas neste aqui, penso que qualquer um ficaria obcecado, rs).
O enredo engloba todos os clichês possíveis dos filmes de serial killer, policial/ação, ficção científica e drama familiar mas a boa direção e bons takes alternados entre o suspense e ação ajuda a prender o espectador - vide as elaboradas cenas de perseguição de carro/moto, especialmente a do acidente com os porcos no carro.
O desfecho não é muito conclusivo mesmo tentando explicar toda a história - creio que um olhar mais atento e minucioso encontrará falhas na conclusão.
No mais, é um bom passatempo.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraVocê entende melhor após ler uma ou outra entrevista que o Noé forneceu a respeito do filme.
No mais, agoniante!
Resident Evil: O Hóspede Maldito
3.4 1,1K Assista AgoraApós uma década, assiti novamente este filme e percebi que ele é pior do que eu me lembrava, visto que eu tinha um carinho enorme por ele.
O filme começa muito bem, com um suspense bem executado, uma trilha sonora industrial marcante e um visual com referencial no jogo: imagens de sistema de câmeras, armas escondidas e guardadas com segredo, e até portas que abrem sozinhas bem ao estilo dos games. Mas tudo acaba por aqui. Depois dessa introdução, as cenas seguintes perdem todo o clima de terror e se transforma num filme de ação, bem longe do que seria uma adaptação a uma das franquias de terror psicológico mais bem sucedida do mundo dos games.
Aí vem uma sucessão de erros vistos nos combates que são bem grotescos, no roteiro recheado de frases feitas que nem causam tanto impacto como o desejado e (pasmem!) erros de continuidade, como o sumiço de cadáveres. Os zumbis são bem light se comparados aos monstros dos games e os cenários que são muito bem elaborados no início do filme vão caindo de produção, resultando em ambientes de muito mau gosto.
E os personagens? Aaah, os personagens são mal construídos e quase sem empatia alguma. Com exceção de Alice (Milla Jovovich) que surge com amnésia e nos instiga a descobrir junto com ela todo o enredo do longa, ninguém mais cativa ao espectador, nem mesmo uma Michelle Rodriguez durona, nos fazendo torcer por sua sobrevivência e o vilão é questionável, com crises de piedade demais para uma Inteligência Artificial (e que se observar atentamente, inteligência é o que ela tem de menos).
O desfecho já deixa os ganchos para a uma sequência inserindo um episódio importante dos games e cumina numa cena super "badass" com a Alice, trazendo tardiamente novo fôlego ao longa. Infelizmente as melhores partes do filme são o início e seu fim.
Destaque para a cena em que a inteligência artificial chamada de Rainha Vermelha faz picadinho da metade da equipe apenas com um laser em um corredor todo de vidro. Em seguida, enquanto os personagens restante tentam montar um dispositivo para desligar a IA, um holograma dela surge e no meio de uma breve conversa surge a frase mais icônica da franquia: "vocês todos vão morrer aqui".
P.S.: interessante observar as referências de "Alice no País das Maravilhas" inclusas no roteiro.
P.S.2: por mais incoerente que seja, "O Hóspede Maldito" é o filme que mais se encaixa no universo do game e surgiu como uma chance de criar uma boa franquia baseada no sucesso de video-game dos anos 90, mas as sequências não se salvam.
O Babadook
3.5 2,0KEstou traumatizado. E esse trauma me fez amar o filme.
Meu Melhor Amigo
3.2 168Um filme sobre amizade que surpreende pela sensibilidade com que é tratado. Também aborda temas como solidão, culpa, cuidado e especialmente o auto-conhecimento numa fase importante da vida: a transição da adolescência para a fase adulta.
Há diálogos incríveis entre os personagens, cheios de verdades e tratados de forma simples e natural, por isso tão marcantes. Destaque para uma das últimas cenas do longa, uma conversa de Lorenzo com a mãe, em que ambos, em poucas palavras, exterrnam sentimentos profundos em relação a si mesmos e à família. É de encher os olhos de lágrima.
A fotografia é ótima e há movimentos com a câmera que nos transporta para a cena com muita leveza e a iluminação com tons pasteis reforçam essa sensação, enquanto que em algumas cenas mais carregadas de emoção a luz se intensifica, chegando a ficar quase dourada, trazendo uma carga dramática belíssima e rica.
Lindo filme!
Os Incompreendidos
4.4 645Quando Truffaut encontra Foucault <3
Coerência
4.1 1,3K Assista AgoraÉ uma ficção científica? Sim. É um thriller de suspense. Sim. É um drama de relacionamento? Também. E junto a tudo isso um paralelo entre confiança e desejo.
No ato final do filme a personagem principal (Em) percebe tudo o que está acontecendo em sua volta e como todo o universo que ela conhecia se modificou tão rapidamente e ela foi jogada num ambiente caótico e agressivo. Graças aos múltiplos universos (e foi esse o motivo pelo qual tudo mudou à sua volta) ela tem a possibilidade de escolher onde ficar: se permanece num contexto em que as pessoas que ela conhece estão desfazendo suas relações graças as confusões geradas pela passagem do cometa ou se tenta encontrar uma versão mais agradável de si mesma e das pessoas que a rodeia.
No fim, o que nos resta é uma sensação de desespero ao pensar que podemos viver em vários contextos diferentes, bons ou ruins, ao mesmo tempo e o desejo de ter a chance de escolher a melhor versão das nossas vidas, mesmo que isto nos custe um preço elevado: ter que matar a nós mesmos.
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraAcho que é um filme que tentou conscientizar a transmissão de doenças sexuais mas errou completamente. Tem uma ótima analogia nas mãos mas achei que não foi bem aproveitada.
Até agora tô tentando entender porque muita gente gostou desse filme.
A Cidade dos Amaldiçoados
3.1 352 Assista AgoraNem chega perto do clássico de 1960, que tem um ritmo estimulante, uma fotografia incrível e nos deixa meio paranoico mesmo depois que acaba.
João Carpinteiro errou feio nessa refilmagem. E nem vou comentar do Christopher Reeve insosso.
Jogo Perigoso
3.5 1,1K Assista Agoratem muita gente aqui que não entende o Stephen King. chega a me impressionar.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraMuito sangue, muitos membros de corpos sendo cortados e muito vômito. Mas o filme não é só isso; é uma homenagem bem realizada ao clássico dirigido e criado por Sam Raimi. Todo o gore não é atoa já que o filme original só tornou tão aclamado graças a seus exageros no horror, mas de fato, nos faz sentir tanta repulsa e agonia que há muitos momentos para fazer cara feia e fechar por alguns segundos os olhos.
O clima de terror é bem real e pode trazer certo desespero aos espectadores mais sensíveis, e não é exagero - o cineasta utiliza muito bem o fato do isolamento dos personagens em uma cabana e a sensação que temos é que não há contato do mundo externo naquele ambiente: percebe-se que não há tecnologia de comunicação, como rádios, televisores, telefones, nem celulares e por um momento até esquecemos de estar assistindo a um filme produzido neste século!
Com todo o exagero, tudo parece muito fantasioso e fetichista, mas a intenção é bem clara e em nenhum momento parece mal planejada. Tudo é feito para chocar e atrair, assim mesmo, nessa sequencia de empurra e puxa, fazendo o espectador virar o rosto mas voltar os olhos correndo pra tela pra não perder nenhum detalhe. Falta um pouco de suspense, já que tudo é bem explícito e vai direto ao ponto, sem enrolação. Mas isso não desagrada. Por fim, depois de tanta mutilação e calvário dos personagens, o diretor ainda nos brinda com uma cena épica de tão grandiosa, encerrando o longa com uma chuva de sangue. Literalmente!
Se não fosse uma refilmagem, de cara já se tornaria um clássico do terror.