Incrível como os dramas familiares do Noah são sempre gratas surpresas apesar de nunca oferecerem nada de muito novo, gosto muito da simplicidade da direção e adoro o potencial que esse cara tem como roteirista. Sem contar as escolhas de elenco sempre inteligentíssimas, adam sandler quando mostra o que sabe é lindo de ver. Feliz com o que assisti.
Acabei de rever e de me reapaixonar, puta experiência que Birdman é pra mim, puta cineasta que Iñárritu é. Pauta para ótimas conversas e reflexões sobre a profissão.
Acho muito interessante o trabalho da Anna Muylaert, gosto da naturalidade com que ela dirige as cenas, não existe aquela forçação de barra pra que tudo tenha um significado poético, é puro cotidiano. Mas esse filme em especial não me tocou, entendo de certa forma o que ela quis fazer, o retrato das relações, porém achei tudo muito jogado, esquecível, quase superficial (fiquei o filme todo esperando alguma coisa acontecer e nada aconteceu). A cena final da um ar de esperança que sucumbe junto com os créditos. Destaque pra atuação do Matheus Nachtergaele que é sempre uma grata surpresa.
Acho que um dos filmes mais tristes que vi nos últimos tempos, casey affleck cresceu muito como ator (tenho que admitir) e é devastador acompanhar o personagem. A delicadeza com que o lonergan dirige o filme, ao mesmo tempo que traz um certo ar de solenidade, rasga a pele. Em muitas cenas me peguei agarrando o travesseiro com toda a força que tinha. Me faltou ar, sem exageros. Outras eu só admirava a fotografia e os detalhes tão bem pensados (como as caixas de cereal em cima do microondas ou os azulejos do hospital em contraste com as embalagens de lenço umedecido). No fim, os créditos subiram e eu fiquei ali, paralisada, vazia. Talvez esse seja um dos grandes papéis do cinema ou, sei lá, eu só esteja tocada demais. Torço para que ultrapasse a linha das indicações.
Achei a direção do jenkins inteligentíssima, fiquei angustiada do começo ao fim, mesmo com um roteiro que não me atraiu muito, a beleza, a fotografia, os cortes, meio que ofuscaram a simplicidade dos diálogos, o que não sei até que ponto é bom, mas os olhares, e o silêncio, muitas vezes me disseram mais do que qualquer outra coisa que pudesse ser dita. A angústia do final é mais forte do que qualquer outra, não esperava que o filme acabasse ali, não tinha notado que já tinha visto quase duas horas de filme até ali, inevitavelmente fiquei com aquela sensação de NÃOOO, EU QUERO MAIS, PELO AMOR DE DEUS! Não sei se faltou aprofundamento em algumas questões ou se era pra ser aquilo mesmo, procurei não pensar muito nisso, é um filme pra ser visto mais de uma vez, um filme que se digere aos poucos. Em suma, é muito bonito quando você percebe que um elenco tem orgulho do que está fazendo, e eu senti isso em todas as atuações, merece o destaque que vem tendo.
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Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe (Histórias Novas e Selecionadas)
3.4 257 Assista AgoraIncrível como os dramas familiares do Noah são sempre gratas surpresas apesar de nunca oferecerem nada de muito novo, gosto muito da simplicidade da direção e adoro o potencial que esse cara tem como roteirista. Sem contar as escolhas de elenco sempre inteligentíssimas, adam sandler quando mostra o que sabe é lindo de ver. Feliz com o que assisti.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraAcabei de rever e de me reapaixonar, puta experiência que Birdman é pra mim, puta cineasta que Iñárritu é. Pauta para ótimas conversas e reflexões sobre a profissão.
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista AgoraAcho muito interessante o trabalho da Anna Muylaert, gosto da naturalidade com que ela dirige as cenas, não existe aquela forçação de barra pra que tudo tenha um significado poético, é puro cotidiano. Mas esse filme em especial não me tocou, entendo de certa forma o que ela quis fazer, o retrato das relações, porém achei tudo muito jogado, esquecível, quase superficial (fiquei o filme todo esperando alguma coisa acontecer e nada aconteceu). A cena final da um ar de esperança que sucumbe junto com os créditos. Destaque pra atuação do Matheus Nachtergaele que é sempre uma grata surpresa.
Eu, Daniel Blake
4.3 533 Assista AgoraTodos os dias um Daniel.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraAcho que um dos filmes mais tristes que vi nos últimos tempos, casey affleck cresceu muito como ator (tenho que admitir) e é devastador acompanhar o personagem. A delicadeza com que o lonergan dirige o filme, ao mesmo tempo que traz um certo ar de solenidade, rasga a pele. Em muitas cenas me peguei agarrando o travesseiro com toda a força que tinha. Me faltou ar, sem exageros. Outras eu só admirava a fotografia e os detalhes tão bem pensados (como as caixas de cereal em cima do microondas ou os azulejos do hospital em contraste com as embalagens de lenço umedecido). No fim, os créditos subiram e eu fiquei ali, paralisada, vazia. Talvez esse seja um dos grandes papéis do cinema ou, sei lá, eu só esteja tocada demais. Torço para que ultrapasse a linha das indicações.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraAchei a direção do jenkins inteligentíssima, fiquei angustiada do começo ao fim, mesmo com um roteiro que não me atraiu muito, a beleza, a fotografia, os cortes, meio que ofuscaram a simplicidade dos diálogos, o que não sei até que ponto é bom, mas os olhares, e o silêncio, muitas vezes me disseram mais do que qualquer outra coisa que pudesse ser dita. A angústia do final é mais forte do que qualquer outra, não esperava que o filme acabasse ali, não tinha notado que já tinha visto quase duas horas de filme até ali, inevitavelmente fiquei com aquela sensação de NÃOOO, EU QUERO MAIS, PELO AMOR DE DEUS! Não sei se faltou aprofundamento em algumas questões ou se era pra ser aquilo mesmo, procurei não pensar muito nisso, é um filme pra ser visto mais de uma vez, um filme que se digere aos poucos. Em suma, é muito bonito quando você percebe que um elenco tem orgulho do que está fazendo, e eu senti isso em todas as atuações, merece o destaque que vem tendo.