Um filme com bastante ação e bons efeitos quando se trata das filmagens das irmãs, sendo que todas são interpretadas pela Noomi Rapace (atriz da trilogia Millenium). Acho que o filme seria sensacional se não tivesse tantos furos de roteiro que acabam por atrapalhar e tirar o ritmo. No restante uma premissa inteligente e diferente do que estamos acostumafos. Com uma ótima atuação por parte da protagonista. insta: jeh_bellini
Depois de finalmente zerar meu amado Assassin´s Creed BlackFlag fui assistir o filme lançado no começo do ano, realmente não achei que eles iriam levar o Animus para o cinema, acho um conceito complicado até para quem está acostumado com a franquia, apostei minhas fichas que eles retratariam apenas as histórias dos assassinos no passado, porém eis a minha surpresa que o maior enfoque é no presente. Temos Callum Lynch vivido por Michael Fassbender que estando no corredor da morte é salvo por uma médica da Abstergo que diz a ele que eles estão buscando a cura para a violência e para isso precisam dele para revisitar alguns pontos do passado de seu antepassado Aguilar que pode ter a chave para um ponto crucial dessa pesquisa. Ele descobre posteriormente que esse antepassado era um Assassino. Nessa realidade vamos conhecendo sobre a eterna batalha entre a Liga dos Assasinos e os Templários pelos olhos e vivências do Callum. As cenas de ação tendem a retratar a jogabilidade do game, as cenas de luta são bem coreografadas e seus produtores ressaltaram que foram feitas de forma prática, também com a intenção de retratar o game que revolucionou esse quesito. Porém achei que conhecendo o Fassbender pelas suas excelentes atuações ele acabou por ser mal aproveitado no filme. Experimentei assistir com o meu noivo que não é fã da franquia e constatei que o filme foi mais legal para mim, pelo fanservice e porque alguns pontos da mitologia ficaram confusos para ele, mesmo para quem conhece a franquia achei bem mediano. Insta: jeh_bellini
Conta a história baseada em fatos reais de Maruge, um senhor de 84 que precisa aprender ler e a escrever e se junta (a contragosto de quase o filme todo) a uma sala de aula com alunos de cerca de 6 anos de idade. Maruge foi um sobrevivente da revolta dos Mau Mau que culminou na independência do Quênia, eu nunca soube nada sobre essa revolução mas o filme retrata em flashbacks esse período, mais uma vez ressaltando para mim a estupidez que são as guerras e os conflitos em geral. Ele não apenas retrata um maniqueísmo cliché entre africanos frente aos colonizadores, mas também traz que (como todos os conflitos da humanidade) alguns moradores do Quênia apoiavam a colonização britânica, ainda retrata as cicatrizes do tribalismo que podem parecer distante para o contexto de nós brasileiros. Os pontos que mais me tocaram foi como Maruge foi primeiramente afastado pela instituição, afastado pela sociedade e afastado pela burocracia de atingir seus objetivos para finalmente ser acolhido pelas crianças. O filme tem a nuance de retratar sua teimosia. A atuação de Oliver Litondo é boa, mas o destaque fica para Naomi Harris. Não é spoiler dizer que Maruge atingiu seu objetivo (os detalhes deixo para o filme), porém após os eventos retratados ele perdeu tudo o que tinha na revolta pós-eleições entre 2007-2008, tendo que ser abrigado em um campo de refugiados e após em uma casa de repouso. Porém até o momento que ele pôde ele realmente continuou estudando. Grande exemplo, grande história. Insta: jeh_bellini
que uma vez fora um homem chamado Marco, piloto da força aérea italiana na Primeira Guerra Mundial acaba por desertar e
se tornar um caçador de recompensas que caça piratas aéreos. Sim, eu sei que a sinopses do Studio Ghibli não são o que chamamos de convencionais, mas isso que a torna tão magnífica! No decorrer da história reconhecemos novamente a fixação do diretor pelo voar, tornando-se meticuloso ao retratar nos planos de construção da Fio, imaginativo ao trazer novamente os piratas aéreos e fanboy ao homenagear a lenda do Barão Vermelho. Somos apresentados à jornada clássica do herói, dessa vez não física, mas psicológica retratada pela alegoria da transformação do protagonista. Após as decepções que ele sentiu na guerra perdendo seus companheiros ele se esquece de ser herói e se transforma em um homem materialista, portanto um porco. Mesmo sendo uma animação mais leve e colorida ela ainda carrega a crítica à tolice das guerras, aqui retratado pela cena em que Porco vê uma faixa no céu de pilotos abatidos em combate e o fato de Porco ser perseguido na Itália por se negar a fazer parte do fascismo. Destaque para as personagens femininas: Gina e Fio, mostrando-se fortes e independentes de diferentes maneiras, Gina mais feminina, porém respeitada por toda a comunidade dos pilotos de hidroaviões; e Fio provando-se competente e genial além das suspeitas sobre sua idade ou gênero. Legal também a alegoria em que na oficina de Piccolo somente as mulheres trabalham, pois os homens foram buscar emprego fora. O final pode ser interpretado como aberto, mas na realidade carrega muitas pistas em sua última sequência.
Isao Takahata que continua nos apresentando como característica retratar histórias mais críveis, com forte apelo a empatia e que ressaltam de maneira positiva fatores culturais japoneses. Aqui conhecemos Taeko, solteira aos 27 anos, independente, resolve passar suas férias com os parentes da irmã no interior, sua história é intercalada com histórias de quando ela tinha apenas 10 anos fazendo-a refletir se sua vida atual é o que realmente ela tinha desejado e sonhado. Para pessoas que gostam e esperam no filme um ritmo cadenciado, esse não é o longa pra vc! Ele é contemplativo e reflexivo. E como um bom filme do Studio Ghibli debate o equilíbrio entre natureza e modernidade, aqui refletindo sobre a necessidade e vivência da vida rural. Impossível terminar de assistir e não se pegar refletindo sobre sua própria vida. Estou completamente apaixonada pela sequência final e a trilha Ai Wa Hana Kimi Wa Sono Tane (existe uma versão em inglês dessa música o nome é The Rose).
Meu Malvado Favorito 3, quarto filme da franquia (se contarmos o filme solo dos Minions) é um filme que diferentemente do segundo até parece que eles se preocuparam com um enredo trazendo algumas subtramas, mas apresenta mais do mesmo. Ele diverte, mas nada excepcional. Salvos as crianças menores que riram rios no cinema. Tem um ar de filme para merchandising e confesso que eles tentaram explorar menos os Minons, dando uma subtrama distinta do Gru (Sim, eu adorei as cenas da prisão!). 3D dispensável e dublagem que mesmo contendo nomes conhecidos do grande público são excelentes. Nota: ☆☆, mas confira e tire suas próprias conclusões. O Forlani do Omelete deu 4 ovos, então talvez ele te toque como o tocou. insta: Jeh_bellini
O Conto da Princesa Kaguya, mais um filme de Isao Takahata e já podemos notar aqui a diferença entre ele e o Miyazaki, enquanto o último gosta de abordar temas universais, Takahata traz novamente um tema bem nacionalista japonês adaptando para um longa metragem o conto tradicional do cortador de bambu. Nesse filme somos apresentados a um cortador de bambu que um dia durante o trabalho se depara com uma diminuta princesa que se transforma em um bebê e o qual ele precisa criar. Depois disso temos o crescimento dela e é explorado o plot da convivência com a natureza e simplicidade. O que mais atrai a nossa atenção é a animação completamente tradicional em que o computador foi usado apenas para alguns retoques finais. Mas mais do que isso o estilo e homenagem que o diretor traz no desenho, fazendo com que ele remeta as artes tradicionais japonesas. A trilha fica por conta de Joe Hisaishi novamente com destaque para a música que permeia todo o filme: Warabe Uta. Não espere que esse seja um filme para crianças, ele é uma obra -prima melancólica
Eu amo Disney, a ideia, a história e, claro, as criações mas confesso que um dos seus principais ícones, a Cinderela, nunca me chamou a atenção. Tanto que em quanto eu surtava com a adaptação live action de Beauty and the Beast eu deixei passar sem ao menos ir ao cinema essa adaptação. Sempre achei a protagonista sem proatividade, delicada de mais, nem quando criança me senti representada, mas a pouco tempo reassisti o clássico de animação e senti vontade de dar uma chance para essa versão de 2015. #movieoftheday Cinderella, pois bem a história todos já sabem então vamos aos pontos: •Gostei da aparição da mãe da Cinderela, deu uma justificativa para a "passividade" (característica da época de produção da animação) da protagonista; •Senti falta dos ratinhos, sério já estamos acreditando em fadas madrinhas aqui, o que custava ratinhos que falam?; • Gostei do casal ter se encontrado antes do baile, tentou dar uma justificada nessas surtações de antigamente sobre "encontrar + casar" com a pessoa quase que imediatamente (até a Elsa não engole mais essa); •Meu Deus que corpete surreal é esse da protagonista? Fiquei um pouco preocupada com as possíveis repercussões de representatividade nas novas gerações; •Os efeitos visuais e fotografia em geral são lindos!; •Um nome: Helena Bonham Carter - pensa em uma atriz boa pra papel estranho, ela é o Johnny Depp melhorado e sem acusações de agressão física; •Cate Blanchett como a madrasta pode ser considerada a melhor atuação do filme; •O ponto positivo principal é trazer a nova nuance do clichê do "Be yourself" a nova história. O filme em si não inova e nem se faz necessário, não atualiza, não traz novas nuances, não achei nem realmente divertido. Assista se tiver um tempo sobrando e se gostar muito de Disney ou dessa princesa em particular.
Animação de 2016, mas que eu acabei deixando passar e só assisti agora em 2017. Zootopia trata de uma realidade em que os animais evoluíram e vivem em uma sociedade organizada, porém ainda muito discriminatória. Nessa realidade a oficial Hopps se torna a primeira policial Coelho e mesmo já tendo que provar que conseguia se formar, chega desacreditada na sua corporação e fica com trabalhos de menor prestígio. Nesse meio tempo acontece uma série de desaparecimento e ela se envolve nessa investigação,tendo que trabalhar com Nick Wilde que cansou de tentar mostrar ao mundo que é diferente e hoje vive da maneira que a sociedade espera dele. É um filme que utiliza da linguagem das tradicionais fábulas para passar uma mensagem, o filme é divertido em sua aventura mas é nítido que a aventura só existe para que todo o contexto e as críticas e observações sociais possam ser discutidos. E nessa parte que o filme se destaca, discutir preconceito, machismo/feminismo, diferenças em geral alinhados a sonhos e mais do que isso a uma sensação de coletivo é o que torna o filme especial. Eu adorei ele, mas faltou 10% pra ele ser marcante. O filme é muito horizontal, sem um grande momento de emoção que realmente te faz se importar com os personagens e transcender a tela.
Laputa, é o primeiro longa-metragem depois de formado o Studio Ghibli, conta a história de Sheeta uma órfã que possui uma herança de família muito cobiçada por piratas e pelo próprio exército e em sua fuga conhece Pazu, outro órgão que trabalha em uma mina de mineração e que sonha em honrar o legado do pai um piloto de avião morto em busca de Laputa, uma ilha flutuante. O filme tem uma pegada bem filme de aventura hollywoodiano dos anos 80, em busca de uma terra de tesouros. É uma animação que como outros filmes asiáticos não se importa em dar muitas explicações, você é exposto ao background e lide com isso. No geral torna a narrativa mais dinâmica, mas pode incomodar as pessoas que gostam de tudo bem amarrado. Novamente observamos o encantamento do Miyazaki com o voar e a crítica ao mal uso das tecnologias. Algumas diferenças a salientar é que nesse caso mesmo a protagonista se manter feminina, temos uma personagem mais delicada e que precisa por vezes do apoio do personagem masculino para concretização das ações e o vilão, Capitão Muska, não possui uma personalidade tão ambígua quanto outros de outras produções, ele é um vilão claro, com motivação torpe e sem traços de personalidade redentores. De todos os filmes que eu já assisti do estúdio é possivelmente o mais leve, ao fim não sai tão reflexiva como em outras produções, mas me senti entretida e feliz. É importante salientar que Laputa foi inspirada na ilha voadora de mesmo nome do livro As viagens de Gulliver, inclusive no aspecto da sua população ser de pessoas com grande conhecimento científico.
Desde Batman vs Superman meu hype com a Mulher - Maravilha tá incontrolável, desde essa época meu wallpaper e fundo do Chrome são dela. Enfim todo mundo já deve ter lido quão incrível esse filme é, então vou me limitar as minhas impressões e porque ele é incrível para mim! •Gal Gadot muita gente criticou a escalação da atriz para ser a maior super heroína do mundo, ela não entrega uma atuação brilhante, mas ela entrega uma suficiente e vc sai do cinema sem conseguir imaginar alguém no lugar dela; • As Amazonas e todo o primeiro ato na ilha é exatamente o que imaginávamos, são mulheres incríveis e autossuficientes que longe da influência do patriarcado se desenvolveram e cresceram; • A sessão histórica em que o filme foi ambientado foi muito feliz, após o início do movimento do sufrágio feminino e em meio ao estabelecimento do voto feminino traz nos detalhes sua militância política e mostrar uma época em que a mulher era ainda mais oprimida de modo a traçar um paralelo com a atualidade e assim não afastar os contrários da causa é muito inteligente; • Em nenhum momento o filme usa de clichés ou conteúdo panfletário para com o feminismo, mas seu posicionamento é em ações e não fecha os olhos para a importância dessa personagem como ícone dessa luta; • E esses fatores se deve muito a Patty Jenkins, por mais que um homem seja elucidado não teria a delicadeza de transitar e retratar como uma diretora mulher e competente como ela teve. Por fim Wonder Woman é o melhor filme da DC desde Dark Knight (porque Dark Knight é incomparável), divertido de ser assistido, com um herói foda, quando acabaram as mais de duas horas de filme eu já estava ansiosa por mais. Instagram: jeh_bellini
Claramente um filme de forte apelação religiosa e que serve para difundir a fé cristã, senão gosta da temática difícil gostar do filme por si só, não é uma experiência cinematográfica ruim, ainda mais com Octavia Spencer no elenco (que nem de longe faz sua melhor atuação), o excelente Avraham Aviv Alush e a participação de Alice Braga, mas sua conotação religiosa pode incomodar os não simpatizantes e sua linguagem e emoção são voltadas para aqueles que se sentem tocados pela expressão da fé. O ponto mais corajoso do filme é a liberdade com a qual retrata Deus. Gostei do filme, mas com sinceridade, não sei se gostei por causa do quanto ele tocou minha fé ou pela sua qualidade. Instagram: jeh_bellini
Neste volume não temos a apresentação e o desenvolvimento individual dos personagens, com uma história mais centrada no Peter Quill. James Gunn traça os arcos de personagens em pares Mantis e Drax, Rocket e Yondu, Nebulosa e Gamora e funciona muito bem nessa estrutura. Ainda mais colorido, parece-me entre todos os filmes de super-herói o que menos tem vergonha de ter vindo dos quadrinhos( vide Ego praticamente igual ao original). A trama se desenrola de maneira fluida, enfocando a discussão de família e eu assistiria com facilidade mais 1 hora de filme. As trilha sonora foi um dos fatores que transformou Guardiões 1 o meu filme de super-herói favorito, no vol.2 ela tem a mesma importância e as músicas encaixam-se extremamente bem nas cenas, adorei a seleção, inclusive a música que o diretor escreveu, Guardians Inferno, porém devo ressaltar que elas não tiveram o mesmo impacto do primeiro, faltou pra mim um Hooked on a Feeling para amarrar toda a trilha. Destaque para os inumeráveis easter-eggs do filme que atendem dos fãs mais iniciantes aos mais hardcore, personagens de todo o submundo do Universo Marvel. A sessão cósmica da Marvel é gigantesca, bizarra e por momentos até de difícil compreensão, mas acredito muito no rumo que está tomando. No geral, concordo que Guardiões da Galáxia vol.2 é melhor que o primeiro, o que por si só, o transforma em um dos melhores filmes da Marvel, mas para o meu coração o primeiro ainda tem seu lugar assegurado. Ele bateu o recorde de cenas pós-créditos com CINCO cenas, sendo que a primeira é somente divertida, a segunda pode ter sido puro fanservice ou não, a terceira denota uma passagem importante de tempo, a quarta fez eu gritar no cinema e cabeças explodirem (estou explodindo em teorias) e a quinta a participação que confirma uma teoria incrivelmente louca.
Mesmo sabendo que seria triste acho que não estava preparada para isso, com 20 minutos de filme eu já estava chorando😭.( Fora a vontade de socar a cara de alguns personagens. )O filme é pungente, dói, machuca. O amor dos irmãos é o contraponto belo no filme, e em meio a tudo é o que deixa o filme especial. Filmes de guerra sempre impressionam, especialmente iguais a esse, quando não há a grandiosidade ou heroísmo do fronte, mas a sobrevivência do povo, daqueles que sem orgulho só querem passar por tudo isso. Um filme lindo, tocante, mais uma obra-prima do Studio Ghibli, por mais que a temática de guerra se repita, as semelhanças com os demais filmes do estúdio se encerram aí. Ah esse é o primeiro do projeto que não é dirigido pelo Miyazaki-San, mas pelo co-criador do estúdio Isao Takahata.
Eu AMO histórias que envolvam músicas🎧, mesmo que eu não saiba tocar nem gato de telhado sou completamente apaixonada e ligada em música🎸. No meu ponto de vista o mundo seria perfeito se tivesse trilha sonora💿 24 horas por dia, o tipo que pra tudo precisa de música, dessa forma, esse filme me fisgou ao trazê-la🎤 quase como uma protagonista, o fio condutor do casal e da história. Falando da OST a minha preferida é Sotsygyou, sua letra sobre o colegial me lembram a melhor fase da minha vida de maneira alegre. Destaque também para Chippoke na Ai no Uta que encerra o filme e todas as suas mentiras. Do elenco o único que eu conhecia era o Satoh Takeru pelo papel de Himura Kenshin na adaptação live action de Samurai-X e ele convence muito bem como Aki. A Ohara Sakurako eu não conhecia mas tem uma voz que por si só dá vida à personagem. O filme é de 2013 mas fez tanto sucesso que a indústria coreana já começou a adaptar, essa semana estreiou na #tvn no lugar de #introvertedboss She loves lies a adaptação desse sucesso japonês. Enfim, eu adorei o filme.
Nesse filme o diretor praticamente refaz a animação, podemos ver os cortes e as movimentações de câmera com as inserções de duas músicas e a extensão de alguns desdobramentos, ao meu ver fica mais claro nessa versão que a protagonista não sofre de Síndrome de Estocolmo e quando realmente os sentimentos começam a se desenrolar. Tentam dar mais profundidade a personagem, mas achei que ficou superficial. O cast é incrível a Emma Watson é uma Bela excelente e uma geração que cresceu com Harry Potter assistir a ela interpretar um ícone da infância é surreal, Ian McKellen, Ewan McGregor e a mais perfeita escolha: Luke Evans, ele simplesmente é o Gastão! A primeira vez que eu assisti ao filme foi a versão dublada (fui acompanhar a mamãe) e foi nostálgico escutar todas as canções da infância no cinema. Nem tudo são elogios, os efeitos especiais são ruins, a animação da Fera prejudica a atuação, algumas sequências são extremamente artificiais e não prejudicam q imersão na obra. Essa versão não tem a importância e a obra de arte da animação, mas não dá pra se emocionar menos. Bela foi a primeira imagem que me identifiquei, eu era uma garota que gostava de ler em vez até de brincar, não sonhava em casar, queria me mudar da minha "aldeia", inúmeros pontos em comum. E antes de conhecer meu ícone (Mulan) ela era o mais próximo de uma personagem com personalidade. Outro momento emocionante foi ver umas das minhas sequências favoritas (a valsa) novamente foi de trazer lágrimas aos olhos. Enfim devido a nostalgia e claro a qualidade eu recomendo fortemente o filme. Ah assisti em 3D, tirando a profundidade e alguns efeitos de neve etc. não faz diferença na experiência.
Logan bebericou da fonte de Old Man Logan quando trouxe um Wolverine envelhecido em um futuro distópico para os mutantes, mas as semelhanças com esse quadrinho terminam aí, os roteiristas misturaram nessa ideia
. para apresentar aos cinemas uma roadtrip de família. E abençoado seja Deadpool, pois graças a ele que pudemos ver o Carcaju que todos queriam, aquele que é o melhor no que faz: estraçalhar bad guys. Senti nas cenas um pouco de Wolverine Max nos aspectos da violência. Ao mesmo tempo o filme é sensível e emocional quando aborda as relações familiares, principal tema do filme. Hugh Jackman faz sua melhor atuação, aquele último boost no papel que o consagrou. E o fato de ser a última vez torna a experiência para quem é fã ainda mais especial. Eu tinha 9 anos quando vi Wolverine pela primeira vez, eu já gostava de mangás, mas não lia comics. Meu primeiro contato os super heróis americanos foi com o X-Men de 2000, quando eu li pela primeira vez um quadrinho do Wolverine, Hugh Jackman já era ele pra mim. Então me despedir 17 anos depois com ESSE filme foi PHODA. Eu não gosto de filmes dublados, prefiro não assistir a um filme do que assisti-lo dublado, mas eu abri uma exceção, também queria me despedir de Isaac Bardavid. A atuação da menina que faz a Laura também é muito boa, mesmo que ela passe 40% do filme sem falar. Assisti em IMAX e a qualidade da fotografia é excepcional, mas se não tiver a grana a mais pra investir não vai fazer diferença. Minha única ressalva é que eu senti falta do filme não ser tão superheróico, puxar demais para o lado "frio e realista", mas entendo que foi a proposta para essa despedida. PS: mas eu queria tanto um fanservicezinho de Wolverine no uniforme tradicional, um flashback, uma cena pós-crédito ahhahaha
. Como uma boa protagonista do Miyazaki ela é destemida, decidida e independente. Ela sai de uma cidade menor, acostumada com as bruxas e muda-se para uma cidade maior beira-mar, lá ela encontra uma cidade que já se esqueceu da magia, da cordialidade - novamente as alegorias do diretor sobre desenvolvimento X impessoalidade. Também temos o espaço pelo encantamento pelo voar, tema recorrente do estúdio, aqui abordada pela magia da Kiki e pela busca das máquinas para ter contato com essa magia. Kiki mal usa magia, ela trabalha dura, cuida de si, de JiJil, recebe ajuda, mas faz muito sozinha. Sempre um prazer em assistir, ainda mais sendo de tão forte feminismo. Instagram: jeh_bellini
O tema é sempre pertinente, a história existe para refletirmos e reverenciarmos as lutas, e nos indignarmos para que atitudes tão insensatas nunca se repitam. Para mim,por ser mulher, o filme tocou, imagino para quem é mulher e negra. Mas alguns pontos precisam ser destacados: • não consegui sentir empatia pela personagem principal, Katherine Johnson, sempre esperava mais dela e mais, principalmente, da atuação da Taraji P. Henson; • quem roubou a cena e merece destaque é a Janelle Monáe, sua Mary Jackson é a representação dessa realidade; • Octavia Spencer tem um papel de menor peso, mas também é sensacional; • agora quem surpreendeu positivamente foi Kevin Costner, uma atuação excelente, ele brilha em tela, mesmo que eu não tenha gostado de sua cena de maior impacto; •alguns momentos achei que o filme temeu a levantar a bandeira, de maneira rasa e fazendo uso de repetições e isso me tirou um pouco o encanto. Enfim um filme muito bom, mas que em comparação com os indicados que eu assisti não se destaca.
Alguns pontos são temas recorrentes na obra do diretor Hayao Miyazaki como a guerra, o abuso sobre a natureza, sem o conceito claro de "vilões e mocinhos" e protagonista feminina forte🙇. Expandindo mais o assunto sobre algum desses pontos em meio a toda uma amplitude da mídia sobre feminismo e protagonismo feminino Miyazaki já apostava em uma protagonista feminina que mesmo sendo uma princesa é forte, independente, inteligente, ela não espera o príncipe salvá-la ela é a pessoa que salva todo mundo sempre e estamos falando de uma obra lançada 5 anos antes de A Pequena Sereia, em que a Disney apenas reforçava o estereótipo! Não há interesse amoroso claro para ela, há questões muito mais importante do que se apaixonar, e novamente 28, isso mesmo, VINTE OITO ANOS 😱, antes de Valente. A principal antagonista do filme tambem é mulher e novamente de personalidade forte. Ele traz como mensagem muito consistente que a paz e o progresso só podem ser alcançadas mediante equilíbrio com a natureza🏞 e que isso nem sempre está relacionado ao maior desenvolvimento tecnológico. De fato a nação mais desenvolvida tecnologicamente no filme é uma nação bélica e que não entende a situação do mundo. Enfim o filme não traz claramente uma divisão de bem e mal, mas a busca pelo bem comum acima do bem individual. Apesar de ser uma animação de 1984 a qualidade técnica é gritante aos olhos, o visual dos lugares, das personagens e, principalmente, das criaturas (marca registrada do diretor) transforma em um deleite. Uma experiência cinematográfica🎬 única, de reflexão e prazer.
O filme aborda a história familiar de Desmond, o início difícil de sua carreira militar e ele propriamente na segunda guerra mundial. É um filme bem característico de seu diretor, Mel Gibson, um filme de muita fé e muita violência, violência essa as vezes gratuita e desnecessária. A atuação de Andrew Garfield não só convence como entrega um Doss admirável, que chega a ser tão firme em sua fé que beira a ingenuidade, mas mais do que isso conforme os seguimos mas forte se mostra a sua convicção, um excelente trabalho do ator e uma merecida indicação. O filme tem uns problemas de ritmo e o mas gritante é a falta de cuidado na finalização dos efeitos especiais, em especial do final que, particularmente, me incomodou muito. Porém é um filme que te põe a prova, te emociona e te muda, mesmo que um pouquinho. Instagram:jeh_bellini
Novo filme do diretor de Whiplash, Damien Chazelle, traz o "ame ou odeie" dos gêneros e sua façanha mais fascinante é a capacidade de atrair até os que são da facção do odeie. Esse musical traz Mia uma aspirante a atriz e Sebastian um ortodoxo pianista de free jazz em meio a Los Angeles, a cidade é uma personagem é sobre ela que o filme é construído e costurado. No começo o filme traz um estranhamento pelo números musicais, sendo que começa com um grandioso, mas depois eles se tornam mais discretos, no fim entendemos que a música está neles mesmos, eles cantam pra si. Ele homenageia o passado, com grandes referências a grandes musicais e artistas como Fred Astaire, Gene Kelly, Debbie Reynolds e clássicos como Cantando na Chuva, Good Morning em gestos e estéticas, mas ao mesmo tempo traz o futuro e suas divagações e melancolias. Depois da fase do estranhamento ( principalmente frente às expectativas após o filme ter ganho 7 Golden Globes) nos tornamos absorvidos pelo filme e temos um insight sobre a sua profundidade e beleza. Destaque para o maravilhoso final, ponto alto do filme. Estou completamente viciada pela trilha sonora, City of Stars é linda, mas a minha preferida é "The fools who dream". Enfim a luta pelos sonhos, a beleza deles e claro o peso das renúncias, afinal a vida não é um musical
(incrivelmente lindo o fato de eles não terem terminado juntos, a tomada que mostra mais do que apenas o que poderia ter sido, mas principalmente que contrasta com o que seria um "final hollywoodiano", pra mim o propósito dessa sequência é justamente mostrar que a vida não é um musical, que não podemos ter tudo o que queremos)
. Grande aposta para o Oscar, a academia é saudosista e adora filmes que homenageiam a sétima arte e esse é primorosamente bem feito, destaque ainda para a fotografia, majoritariamente filmado em luz natural, faz toda a diferença.
Animação + Disney + personagem feminina foda + música + mar + sensibilidade + quebradora de padrões + etc. São tantos os elementos que fazem de Moana especial, a dupla criativa por trás de A pequena sereia volta ao mar para trazer a mais nova princesa, ou melhor, a filha do chefe, a qualidade da animação salta aos olhos em cada fio de cabelo que voa ao vento, a emoção invade e traz empatia a cada telespectador por motivos diferentes, a magia da Disney (fruto de muito trabalho) continua lá mesmo que os elementos "padrões" sejam derrubados. Moana é forte, ela não é destemida, ela é corajosa, ela conhece os riscos e os medos mas os encara. Ela tenta encaixar nos padrões que seus pais e sua sociedade quer, mas ela não consegue.. pois essa não é ela. Não há interesse amoroso, não primeiro beijo mágico, não é por isso que não há amor. Ele transborda amor: há amor pela família, por seu lugar, por seu dever e por suas vontades. Muito interessante que Moana seja a condutora, ela assume o papel de conduzir o personagem masculino e não o contrário. É ela que conduz o eixo da redenção dele. Não há nenhuma música tão marcante quando Let it Go, mas não por isso elas não sejam de extrema qualidade. Eu tenho um amor todo especial pela água, pelo mar e vê lo como um personagem tão marcante só trouxe ainda mais emoção. Enfim adultos, crianças, idosos esse filme é pra todos vocês.
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista AgoraUm filme com bastante ação e bons efeitos quando se trata das filmagens das irmãs, sendo que todas são interpretadas pela Noomi Rapace (atriz da trilogia Millenium). Acho que o filme seria sensacional se não tivesse tantos furos de roteiro que acabam por atrapalhar e tirar o ritmo. No restante uma premissa inteligente e diferente do que estamos acostumafos. Com uma ótima atuação por parte da protagonista.
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Assassin's Creed
2.9 948 Assista AgoraDepois de finalmente zerar meu amado Assassin´s Creed BlackFlag fui assistir o filme lançado no começo do ano, realmente não achei que eles iriam levar o Animus para o cinema, acho um conceito complicado até para quem está acostumado com a franquia, apostei minhas fichas que eles retratariam apenas as histórias dos assassinos no passado, porém eis a minha surpresa que o maior enfoque é no presente. Temos Callum Lynch vivido por Michael Fassbender que estando no corredor da morte é salvo por uma médica da Abstergo que diz a ele que eles estão buscando a cura para a violência e para isso precisam dele para revisitar alguns pontos do passado de seu antepassado Aguilar que pode ter a chave para um ponto crucial dessa pesquisa. Ele descobre posteriormente que esse antepassado era um Assassino. Nessa realidade vamos conhecendo sobre a eterna batalha entre a Liga dos Assasinos e os Templários pelos olhos e vivências do Callum. As cenas de ação tendem a retratar a jogabilidade do game, as cenas de luta são bem coreografadas e seus produtores ressaltaram que foram feitas de forma prática, também com a intenção de retratar o game que revolucionou esse quesito. Porém achei que conhecendo o Fassbender pelas suas excelentes atuações ele acabou por ser mal aproveitado no filme. Experimentei assistir com o meu noivo que não é fã da franquia e constatei que o filme foi mais legal para mim, pelo fanservice e porque alguns pontos da mitologia ficaram confusos para ele, mesmo para quem conhece a franquia achei bem mediano.
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Uma Lição de Vida
4.3 213Conta a história baseada em fatos reais de Maruge, um senhor de 84 que precisa aprender ler e a escrever e se junta (a contragosto de quase o filme todo) a uma sala de aula com alunos de cerca de 6 anos de idade. Maruge foi um sobrevivente da revolta dos Mau Mau que culminou na independência do Quênia, eu nunca soube nada sobre essa revolução mas o filme retrata em flashbacks esse período, mais uma vez ressaltando para mim a estupidez que são as guerras e os conflitos em geral. Ele não apenas retrata um maniqueísmo cliché entre africanos frente aos colonizadores, mas também traz que (como todos os conflitos da humanidade) alguns moradores do Quênia apoiavam a colonização britânica, ainda retrata as cicatrizes do tribalismo que podem parecer distante para o contexto de nós brasileiros. Os pontos que mais me tocaram foi como Maruge foi primeiramente afastado pela instituição, afastado pela sociedade e afastado pela burocracia de atingir seus objetivos para finalmente ser acolhido pelas crianças. O filme tem a nuance de retratar sua teimosia. A atuação de Oliver Litondo é boa, mas o destaque fica para Naomi Harris. Não é spoiler dizer que Maruge atingiu seu objetivo (os detalhes deixo para o filme), porém após os eventos retratados ele perdeu tudo o que tinha na revolta pós-eleições entre 2007-2008, tendo que ser abrigado em um campo de refugiados e após em uma casa de repouso. Porém até o momento que ele pôde ele realmente continuou estudando. Grande exemplo, grande história.
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Porco Rosso: O Último Herói Romântico
3.9 285 Assista AgoraPorco Rosso animação concebida pelo Miyazaki para desestressar os trabalhadores após trabalhos densos. Traz a história de Porco
que uma vez fora um homem chamado Marco, piloto da força aérea italiana na Primeira Guerra Mundial acaba por desertar e
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Memórias de Ontem
4.1 235Isao Takahata que continua nos apresentando como característica retratar histórias mais críveis, com forte apelo a empatia e que ressaltam de maneira positiva fatores culturais japoneses. Aqui conhecemos Taeko, solteira aos 27 anos, independente, resolve passar suas férias com os parentes da irmã no interior, sua história é intercalada com histórias de quando ela tinha apenas 10 anos fazendo-a refletir se sua vida atual é o que realmente ela tinha desejado e sonhado. Para pessoas que gostam e esperam no filme um ritmo cadenciado, esse não é o longa pra vc! Ele é contemplativo e reflexivo. E como um bom filme do Studio Ghibli debate o equilíbrio entre natureza e modernidade, aqui refletindo sobre a necessidade e vivência da vida rural. Impossível terminar de assistir e não se pegar refletindo sobre sua própria vida. Estou completamente apaixonada pela sequência final e a trilha Ai Wa Hana Kimi Wa Sono Tane (existe uma versão em inglês dessa música o nome é The Rose).
Meu Malvado Favorito 3
3.4 404 Assista AgoraMeu Malvado Favorito 3, quarto filme da franquia (se contarmos o filme solo dos Minions) é um filme que diferentemente do segundo até parece que eles se preocuparam com um enredo trazendo algumas subtramas, mas apresenta mais do mesmo. Ele diverte, mas nada excepcional. Salvos as crianças menores que riram rios no cinema. Tem um ar de filme para merchandising e confesso que eles tentaram explorar menos os Minons, dando uma subtrama distinta do Gru (Sim, eu adorei as cenas da prisão!). 3D dispensável e dublagem que mesmo contendo nomes conhecidos do grande público são excelentes. Nota: ☆☆, mas confira e tire suas próprias conclusões. O Forlani do Omelete deu 4 ovos, então talvez ele te toque como o tocou.
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O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraO Conto da Princesa Kaguya, mais um filme de Isao Takahata e já podemos notar aqui a diferença entre ele e o Miyazaki, enquanto o último gosta de abordar temas universais, Takahata traz novamente um tema bem nacionalista japonês adaptando para um longa metragem o conto tradicional do cortador de bambu. Nesse filme somos apresentados a um cortador de bambu que um dia durante o trabalho se depara com uma diminuta princesa que se transforma em um bebê e o qual ele precisa criar. Depois disso temos o crescimento dela e é explorado o plot da convivência com a natureza e simplicidade. O que mais atrai a nossa atenção é a animação completamente tradicional em que o computador foi usado apenas para alguns retoques finais. Mas mais do que isso o estilo e homenagem que o diretor traz no desenho, fazendo com que ele remeta as artes tradicionais japonesas. A trilha fica por conta de Joe Hisaishi novamente com destaque para a música que permeia todo o filme: Warabe Uta. Não espere que esse seja um filme para crianças, ele é uma obra -prima melancólica
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Cinderela
3.4 1,4K Assista AgoraEu amo Disney, a ideia, a história e, claro, as criações mas confesso que um dos seus principais ícones, a Cinderela, nunca me chamou a atenção. Tanto que em quanto eu surtava com a adaptação live action de Beauty and the Beast eu deixei passar sem ao menos ir ao cinema essa adaptação. Sempre achei a protagonista sem proatividade, delicada de mais, nem quando criança me senti representada, mas a pouco tempo reassisti o clássico de animação e senti vontade de dar uma chance para essa versão de 2015. #movieoftheday Cinderella, pois bem a história todos já sabem então vamos aos pontos: •Gostei da aparição da mãe da Cinderela, deu uma justificativa para a "passividade" (característica da época de produção da animação) da protagonista; •Senti falta dos ratinhos, sério já estamos acreditando em fadas madrinhas aqui, o que custava ratinhos que falam?; • Gostei do casal ter se encontrado antes do baile, tentou dar uma justificada nessas surtações de antigamente sobre "encontrar + casar" com a pessoa quase que imediatamente (até a Elsa não engole mais essa); •Meu Deus que corpete surreal é esse da protagonista? Fiquei um pouco preocupada com as possíveis repercussões de representatividade nas novas gerações; •Os efeitos visuais e fotografia em geral são lindos!; •Um nome: Helena Bonham Carter - pensa em uma atriz boa pra papel estranho, ela é o Johnny Depp melhorado e sem acusações de agressão física; •Cate Blanchett como a madrasta pode ser considerada a melhor atuação do filme; •O ponto positivo principal é trazer a nova nuance do clichê do "Be yourself" a nova história. O filme em si não inova e nem se faz necessário, não atualiza, não traz novas nuances, não achei nem realmente divertido. Assista se tiver um tempo sobrando e se gostar muito de Disney ou dessa princesa em particular.
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Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraAnimação de 2016, mas que eu acabei deixando passar e só assisti agora em 2017. Zootopia trata de uma realidade em que os animais evoluíram e vivem em uma sociedade organizada, porém ainda muito discriminatória. Nessa realidade a oficial Hopps se torna a primeira policial Coelho e mesmo já tendo que provar que conseguia se formar, chega desacreditada na sua corporação e fica com trabalhos de menor prestígio. Nesse meio tempo acontece uma série de desaparecimento e ela se envolve nessa investigação,tendo que trabalhar com Nick Wilde que cansou de tentar mostrar ao mundo que é diferente e hoje vive da maneira que a sociedade espera dele. É um filme que utiliza da linguagem das tradicionais fábulas para passar uma mensagem, o filme é divertido em sua aventura mas é nítido que a aventura só existe para que todo o contexto e as críticas e observações sociais possam ser discutidos. E nessa parte que o filme se destaca, discutir preconceito, machismo/feminismo, diferenças em geral alinhados a sonhos e mais do que isso a uma sensação de coletivo é o que torna o filme especial. Eu adorei ele, mas faltou 10% pra ele ser marcante. O filme é muito horizontal, sem um grande momento de emoção que realmente te faz se importar com os personagens e transcender a tela.
O Castelo no Céu
4.2 326 Assista AgoraLaputa, é o primeiro longa-metragem depois de formado o Studio Ghibli, conta a história de Sheeta uma órfã que possui uma herança de família muito cobiçada por piratas e pelo próprio exército e em sua fuga conhece Pazu, outro órgão que trabalha em uma mina de mineração e que sonha em honrar o legado do pai um piloto de avião morto em busca de Laputa, uma ilha flutuante. O filme tem uma pegada bem filme de aventura hollywoodiano dos anos 80, em busca de uma terra de tesouros. É uma animação que como outros filmes asiáticos não se importa em dar muitas explicações, você é exposto ao background e lide com isso. No geral torna a narrativa mais dinâmica, mas pode incomodar as pessoas que gostam de tudo bem amarrado. Novamente observamos o encantamento do Miyazaki com o voar e a crítica ao mal uso das tecnologias. Algumas diferenças a salientar é que nesse caso mesmo a protagonista se manter feminina, temos uma personagem mais delicada e que precisa por vezes do apoio do personagem masculino para concretização das ações e o vilão, Capitão Muska, não possui uma personalidade tão ambígua quanto outros de outras produções, ele é um vilão claro, com motivação torpe e sem traços de personalidade redentores. De todos os filmes que eu já assisti do estúdio é possivelmente o mais leve, ao fim não sai tão reflexiva como em outras produções, mas me senti entretida e feliz. É importante salientar que Laputa foi inspirada na ilha voadora de mesmo nome do livro As viagens de Gulliver, inclusive no aspecto da sua população ser de pessoas com grande conhecimento científico.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraNão sei se tenho estrutura emocional para assistir esse filme...
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraDesde Batman vs Superman meu hype com a Mulher - Maravilha tá incontrolável, desde essa época meu wallpaper e fundo do Chrome são dela. Enfim todo mundo já deve ter lido quão incrível esse filme é, então vou me limitar as minhas impressões e porque ele é incrível para mim! •Gal Gadot muita gente criticou a escalação da atriz para ser a maior super heroína do mundo, ela não entrega uma atuação brilhante, mas ela entrega uma suficiente e vc sai do cinema sem conseguir imaginar alguém no lugar dela; • As Amazonas e todo o primeiro ato na ilha é exatamente o que imaginávamos, são mulheres incríveis e autossuficientes que longe da influência do patriarcado se desenvolveram e cresceram; • A sessão histórica em que o filme foi ambientado foi muito feliz, após o início do movimento do sufrágio feminino e em meio ao estabelecimento do voto feminino traz nos detalhes sua militância política e mostrar uma época em que a mulher era ainda mais oprimida de modo a traçar um paralelo com a atualidade e assim não afastar os contrários da causa é muito inteligente; • Em nenhum momento o filme usa de clichés ou conteúdo panfletário para com o feminismo, mas seu posicionamento é em ações e não fecha os olhos para a importância dessa personagem como ícone dessa luta; • E esses fatores se deve muito a Patty Jenkins, por mais que um homem seja elucidado não teria a delicadeza de transitar e retratar como uma diretora mulher e competente como ela teve. Por fim Wonder Woman é o melhor filme da DC desde Dark Knight (porque Dark Knight é incomparável), divertido de ser assistido, com um herói foda, quando acabaram as mais de duas horas de filme eu já estava ansiosa por mais. Instagram: jeh_bellini
A Cabana
3.6 828 Assista AgoraClaramente um filme de forte apelação religiosa e que serve para difundir a fé cristã, senão gosta da temática difícil gostar do filme por si só, não é uma experiência cinematográfica ruim, ainda mais com Octavia Spencer no elenco (que nem de longe faz sua melhor atuação), o excelente Avraham Aviv Alush e a participação de Alice Braga, mas sua conotação religiosa pode incomodar os não simpatizantes e sua linguagem e emoção são voltadas para aqueles que se sentem tocados pela expressão da fé. O ponto mais corajoso do filme é a liberdade com a qual retrata Deus. Gostei do filme, mas com sinceridade, não sei se gostei por causa do quanto ele tocou minha fé ou pela sua qualidade.
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Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraNeste volume não temos a apresentação e o desenvolvimento individual dos personagens, com uma história mais centrada no Peter Quill. James Gunn traça os arcos de personagens em pares Mantis e Drax, Rocket e Yondu, Nebulosa e Gamora e funciona muito bem nessa estrutura. Ainda mais colorido, parece-me entre todos os filmes de super-herói o que menos tem vergonha de ter vindo dos quadrinhos( vide Ego praticamente igual ao original). A trama se desenrola de maneira fluida, enfocando a discussão de família e eu assistiria com facilidade mais 1 hora de filme. As trilha sonora foi um dos fatores que transformou Guardiões 1 o meu filme de super-herói favorito, no vol.2 ela tem a mesma importância e as músicas encaixam-se extremamente bem nas cenas, adorei a seleção, inclusive a música que o diretor escreveu, Guardians Inferno, porém devo ressaltar que elas não tiveram o mesmo impacto do primeiro, faltou pra mim um Hooked on a Feeling para amarrar toda a trilha. Destaque para os inumeráveis easter-eggs do filme que atendem dos fãs mais iniciantes aos mais hardcore, personagens de todo o submundo do Universo Marvel. A sessão cósmica da Marvel é gigantesca, bizarra e por momentos até de difícil compreensão, mas acredito muito no rumo que está tomando. No geral, concordo que Guardiões da Galáxia vol.2 é melhor que o primeiro, o que por si só, o transforma em um dos melhores filmes da Marvel, mas para o meu coração o primeiro ainda tem seu lugar assegurado. Ele bateu o recorde de cenas pós-créditos com CINCO cenas, sendo que a primeira é somente divertida, a segunda pode ter sido puro fanservice ou não, a terceira denota uma passagem importante de tempo, a quarta fez eu gritar no cinema e cabeças explodirem (estou explodindo em teorias) e a quinta a participação que confirma uma teoria incrivelmente louca.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KMesmo sabendo que seria triste acho que não estava preparada para isso, com 20 minutos de filme eu já estava chorando😭.( Fora a vontade de socar a cara de alguns personagens. )O filme é pungente, dói, machuca. O amor dos irmãos é o contraponto belo no filme, e em meio a tudo é o que deixa o filme especial. Filmes de guerra sempre impressionam, especialmente iguais a esse, quando não há a grandiosidade ou heroísmo do fronte, mas a sobrevivência do povo, daqueles que sem orgulho só querem passar por tudo isso. Um filme lindo, tocante, mais uma obra-prima do Studio Ghibli, por mais que a temática de guerra se repita, as semelhanças com os demais filmes do estúdio se encerram aí. Ah esse é o primeiro do projeto que não é dirigido pelo Miyazaki-San, mas pelo co-criador do estúdio Isao Takahata.
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The Liar and His Lover
3.9 18Eu AMO histórias que envolvam músicas🎧, mesmo que eu não saiba tocar nem gato de telhado sou completamente apaixonada e ligada em música🎸. No meu ponto de vista o mundo seria perfeito se tivesse trilha sonora💿 24 horas por dia, o tipo que pra tudo precisa de música, dessa forma, esse filme me fisgou ao trazê-la🎤 quase como uma protagonista, o fio condutor do casal e da história. Falando da OST a minha preferida é Sotsygyou, sua letra sobre o colegial me lembram a melhor fase da minha vida de maneira alegre. Destaque também para Chippoke na Ai no Uta que encerra o filme e todas as suas mentiras. Do elenco o único que eu conhecia era o Satoh Takeru pelo papel de Himura Kenshin na adaptação live action de Samurai-X e ele convence muito bem como Aki. A Ohara Sakurako eu não conhecia mas tem uma voz que por si só dá vida à personagem. O filme é de 2013 mas fez tanto sucesso que a indústria coreana já começou a adaptar, essa semana estreiou na #tvn no lugar de #introvertedboss She loves lies a adaptação desse sucesso japonês. Enfim, eu adorei o filme.
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A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraNesse filme o diretor praticamente refaz a animação, podemos ver os cortes e as movimentações de câmera com as inserções de duas músicas e a extensão de alguns desdobramentos, ao meu ver fica mais claro nessa versão que a protagonista não sofre de Síndrome de Estocolmo e quando realmente os sentimentos começam a se desenrolar. Tentam dar mais profundidade a personagem, mas achei que ficou superficial. O cast é incrível a Emma Watson é uma Bela excelente e uma geração que cresceu com Harry Potter assistir a ela interpretar um ícone da infância é surreal, Ian McKellen, Ewan McGregor e a mais perfeita escolha: Luke Evans, ele simplesmente é o Gastão! A primeira vez que eu assisti ao filme foi a versão dublada (fui acompanhar a mamãe) e foi nostálgico escutar todas as canções da infância no cinema. Nem tudo são elogios, os efeitos especiais são ruins, a animação da Fera prejudica a atuação, algumas sequências são extremamente artificiais e não prejudicam q imersão na obra. Essa versão não tem a importância e a obra de arte da animação, mas não dá pra se emocionar menos. Bela foi a primeira imagem que me identifiquei, eu era uma garota que gostava de ler em vez até de brincar, não sonhava em casar, queria me mudar da minha "aldeia", inúmeros pontos em comum. E antes de conhecer meu ícone (Mulan) ela era o mais próximo de uma personagem com personalidade. Outro momento emocionante foi ver umas das minhas sequências favoritas (a valsa) novamente foi de trazer lágrimas aos olhos. Enfim devido a nostalgia e claro a qualidade eu recomendo fortemente o filme. Ah assisti em 3D, tirando a profundidade e alguns efeitos de neve etc. não faz diferença na experiência.
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Logan
4.3 2,6K Assista AgoraLogan bebericou da fonte de Old Man Logan quando trouxe um Wolverine envelhecido em um futuro distópico para os mutantes, mas as semelhanças com esse quadrinho terminam aí, os roteiristas misturaram nessa ideia
X-23, clonagem etc
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O Serviço de Entregas da Kiki
4.3 776 Assista Agora. Como uma boa protagonista do Miyazaki ela é destemida, decidida e independente. Ela sai de uma cidade menor, acostumada com as bruxas e muda-se para uma cidade maior beira-mar, lá ela encontra uma cidade que já se esqueceu da magia, da cordialidade - novamente as alegorias do diretor sobre desenvolvimento X impessoalidade. Também temos o espaço pelo encantamento pelo voar, tema recorrente do estúdio, aqui abordada pela magia da Kiki e pela busca das máquinas para ter contato com essa magia. Kiki mal usa magia, ela trabalha dura, cuida de si, de JiJil, recebe ajuda, mas faz muito sozinha. Sempre um prazer em assistir, ainda mais sendo de tão forte feminismo.
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Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraO tema é sempre pertinente, a história existe para refletirmos e reverenciarmos as lutas, e nos indignarmos para que atitudes tão insensatas nunca se repitam. Para mim,por ser mulher, o filme tocou, imagino para quem é mulher e negra. Mas alguns pontos precisam ser destacados: • não consegui sentir empatia pela personagem principal, Katherine Johnson, sempre esperava mais dela e mais, principalmente, da atuação da Taraji P. Henson; • quem roubou a cena e merece destaque é a Janelle Monáe, sua Mary Jackson é a representação dessa realidade; • Octavia Spencer tem um papel de menor peso, mas também é sensacional; • agora quem surpreendeu positivamente foi Kevin Costner, uma atuação excelente, ele brilha em tela, mesmo que eu não tenha gostado de sua cena de maior impacto; •alguns momentos achei que o filme temeu a levantar a bandeira, de maneira rasa e fazendo uso de repetições e isso me tirou um pouco o encanto. Enfim um filme muito bom, mas que em comparação com os indicados que eu assisti não se destaca.
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Nausicaä do Vale do Vento
4.3 453 Assista AgoraAlguns pontos são temas recorrentes na obra do diretor Hayao Miyazaki como a guerra, o abuso sobre a natureza, sem o conceito claro de "vilões e mocinhos" e protagonista feminina forte🙇. Expandindo mais o assunto sobre algum desses pontos em meio a toda uma amplitude da mídia sobre feminismo e protagonismo feminino Miyazaki já apostava em uma protagonista feminina que mesmo sendo uma princesa é forte, independente, inteligente, ela não espera o príncipe salvá-la ela é a pessoa que salva todo mundo sempre e estamos falando de uma obra lançada 5 anos antes de A Pequena Sereia, em que a Disney apenas reforçava o estereótipo! Não há interesse amoroso claro para ela, há questões muito mais importante do que se apaixonar, e novamente 28, isso mesmo, VINTE OITO ANOS 😱, antes de Valente. A principal antagonista do filme tambem é mulher e novamente de personalidade forte. Ele traz como mensagem muito consistente que a paz e o progresso só podem ser alcançadas mediante equilíbrio com a natureza🏞 e que isso nem sempre está relacionado ao maior desenvolvimento tecnológico. De fato a nação mais desenvolvida tecnologicamente no filme é uma nação bélica e que não entende a situação do mundo. Enfim o filme não traz claramente uma divisão de bem e mal, mas a busca pelo bem comum acima do bem individual. Apesar de ser uma animação de 1984 a qualidade técnica é gritante aos olhos, o visual dos lugares, das personagens e, principalmente, das criaturas (marca registrada do diretor) transforma em um deleite. Uma experiência cinematográfica🎬 única, de reflexão e prazer.
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Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraO filme aborda a história familiar de Desmond, o início difícil de sua carreira militar e ele propriamente na segunda guerra mundial. É um filme bem característico de seu diretor, Mel Gibson, um filme de muita fé e muita violência, violência essa as vezes gratuita e desnecessária. A atuação de Andrew Garfield não só convence como entrega um Doss admirável, que chega a ser tão firme em sua fé que beira a ingenuidade, mas mais do que isso conforme os seguimos mas forte se mostra a sua convicção, um excelente trabalho do ator e uma merecida indicação. O filme tem uns problemas de ritmo e o mas gritante é a falta de cuidado na finalização dos efeitos especiais, em especial do final que, particularmente, me incomodou muito. Porém é um filme que te põe a prova, te emociona e te muda, mesmo que um pouquinho.
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La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraNovo filme do diretor de Whiplash, Damien Chazelle, traz o "ame ou odeie" dos gêneros e sua façanha mais fascinante é a capacidade de atrair até os que são da facção do odeie. Esse musical traz Mia uma aspirante a atriz e Sebastian um ortodoxo pianista de free jazz em meio a Los Angeles, a cidade é uma personagem é sobre ela que o filme é construído e costurado. No começo o filme traz um estranhamento pelo números musicais, sendo que começa com um grandioso, mas depois eles se tornam mais discretos, no fim entendemos que a música está neles mesmos, eles cantam pra si. Ele homenageia o passado, com grandes referências a grandes musicais e artistas como Fred Astaire, Gene Kelly, Debbie Reynolds e clássicos como Cantando na Chuva, Good Morning em gestos e estéticas, mas ao mesmo tempo traz o futuro e suas divagações e melancolias. Depois da fase do estranhamento ( principalmente frente às expectativas após o filme ter ganho 7 Golden Globes) nos tornamos absorvidos pelo filme e temos um insight sobre a sua profundidade e beleza. Destaque para o maravilhoso final, ponto alto do filme. Estou completamente viciada pela trilha sonora, City of Stars é linda, mas a minha preferida é "The fools who dream".
Enfim a luta pelos sonhos, a beleza deles e claro o peso das renúncias, afinal a vida não é um musical
(incrivelmente lindo o fato de eles não terem terminado juntos, a tomada que mostra mais do que apenas o que poderia ter sido, mas principalmente que contrasta com o que seria um "final hollywoodiano", pra mim o propósito dessa sequência é justamente mostrar que a vida não é um musical, que não podemos ter tudo o que queremos)
Grande aposta para o Oscar, a academia é saudosista e adora filmes que homenageiam a sétima arte e esse é primorosamente bem feito, destaque ainda para a fotografia, majoritariamente filmado em luz natural, faz toda a diferença.
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Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KAnimação + Disney + personagem feminina foda + música + mar + sensibilidade + quebradora de padrões + etc. São tantos os elementos que fazem de Moana especial, a dupla criativa por trás de A pequena sereia volta ao mar para trazer a mais nova princesa, ou melhor, a filha do chefe, a qualidade da animação salta aos olhos em cada fio de cabelo que voa ao vento, a emoção invade e traz empatia a cada telespectador por motivos diferentes, a magia da Disney (fruto de muito trabalho) continua lá mesmo que os elementos "padrões" sejam derrubados. Moana é forte, ela não é destemida, ela é corajosa, ela conhece os riscos e os medos mas os encara. Ela tenta encaixar nos padrões que seus pais e sua sociedade quer, mas ela não consegue.. pois essa não é ela. Não há interesse amoroso, não primeiro beijo mágico, não é por isso que não há amor. Ele transborda amor: há amor pela família, por seu lugar, por seu dever e por suas vontades. Muito interessante que Moana seja a condutora, ela assume o papel de conduzir o personagem masculino e não o contrário. É ela que conduz o eixo da redenção dele. Não há nenhuma música tão marcante quando Let it Go, mas não por isso elas não sejam de extrema qualidade. Eu tenho um amor todo especial pela água, pelo mar e vê lo como um personagem tão marcante só trouxe ainda mais emoção. Enfim adultos, crianças, idosos esse filme é pra todos vocês.
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