Não ter o Simba reagindo de forma estranha depois que o Pumba canta que estava peidando, mas mesmo assim, terem incluído aquele som? É um detalhe pequeno, mas me incomodou demais
E eu pensava que o meu problema com esse filme seria a falta de expressão dos animais, mas isso foi ok e as soluções foram boas, mas meu deus, esse filme consegue reduzir todo momento importante da animação a momentos.
É como se o filme soubesse que você sabe o que está por vir e dissesse: "Você já sentiu antes, não se atreva a sentir de novo."
Impressiona visualmente, falha emocionalmente na mesma medida
Quem não gosta desse filme, ou é um DCnauta frustrado por não receber um filme sombrio a la Zack Snyder ou um Marvete sem tamanho que reclama de infantilidade, mas aplaude os Guardiões da Galáxia.
"Homem-Aranha: Longe de Casa" é bom, Tom Holland é o Peter Parker mais carismático e em diversos momentos traduz perfeitamente a obra de Stan Lee e Steve Ditko, mas sofre com a presença exagerada do Homem de Ferro, mesmo que ele esteja morto.
[spoiler]Algo que me incomodou muito foi toda aquela cena do avião tocando Led Zepellin, como se o Happy estivesse vendo no Peter, o Tony. Aquilo era realmente necessário?
Além disso, a EDITH é uma sigla para: Even Dead I'm The Hero (Mesmo morto, eu sou o herói) basicamente dizendo que Stark ainda é o protagonista, mesmo morto!
Além disso, senti falta de alguma menção ao Tio Ben, tem pelo menos um, dois ou três momentos em que ele poderia ter sido referenciado.
Sabe aquele momento em que o Peter vê a lápide nas ilusões do Mystério? Ali era o momento perfeito. Afinal, o Tio Ben morre por causa do egoísmo do Peter, logo ele se culpa até hoje por isso. Já o Tony...o Tony morreu porque quis satisfazer um desejo de vingança.
Na verdade, eles perderam a oportunidade em ter duas figuras paternas nesse filme. Não sei se já repararam, mas Homem-Aranha (2002), Homem-Aranha 2 (2004), O Espetacular Homem-Aranha (2012) e Aranhaverso (2018) são filmes em que os protagonistas tem duas figuras paternas.
Além disso, é outro filme para reafirmar o quão Tony Stark é um babaca, fazendo do vilão, mais um sujeito mal tratado pelo bilionário. Basicamente, se o Homem de Ferro estivesse vivo, o Mystério não ligaria contra o Homem-Aranha. Pois é.
Felizmente, nem tudo é ruim em relação ao vilão, no momento em que o Beck olha pra plateia, é quando o Gylenhall exibe toda a teatralidade necessária e bem vinda, foi um acerto pra compensar um erro, sem Gylenhall, eu diria que o Mystério é só mais um dentre muitos vilões robóticos da Marvel Studios. Tem umas piadas muito ruins, aquele professor, era uma das melhores coisas sobre o primeiro filme e como toda sequência da Marvel, o alívio se torna incômodo cômico...
Mas tirando isso, grande parte do filme me trouxe um sentimento de estar lendo um gibi, pois o Parker do Holland é muito puro, timido e tem aquela "sorte" que o personagem sempre tem.
O romance como todos os filmes do Aranha, é excelente, um dos pontos mais alto e diferente da melancolia de Maguire e Dust, da improvisação flertante de Garfield e Stone, Holland e Zendaya trazem inocência e é lindo.
Além disso, tem meu uso favorito do Sentido Aranha (Me recuso a chamar de Arrepio do Peter), em diversos momentos, me senti no jogo de PS4.
Gostei bastante da ação, gosto do núcleo colegial e o Jonn Watts, apresenta cenas de ação muito mais bacanas que Homecoming, mas falta algo nele, falta um pouco de narrativa visual. Quando o projetor do Mystério cai, a câmera não consegue enfatizar o fato de que o objeto que será a chave pro herói descobrir o seu vilão. Também tem o fato de que o filme pensa que o jovem é tecnológico o tempo todo (Sério, eu tenho 17 e eu não leio Buzzfeed, só faço os quiz quando estou entediado)[spoiler]
Logo em seus primeiros minutos de projeção, com um estrondoso e claustrofóbico ambiente dos módulos, eu já sabia que O Primeiro Homem seria um filme memorável. E conforme as cenas foram passando, eu estava cada vez mais imerso no drama de Neil Armstrong, claro, quase me perdendo nas cenas claustrofóbicas, mas extremamente envolvido, até chegar a conclusão, a qual sinceramente, é o ápice. O ÁPICE DO FILME. O momento onde todas aquelas cenas melodramáticas se juntaram para me fazer desabar diante do que eu estava assistindo.
Os créditos rolaram e eu estava lá chorando, pensando que seria apenas um filme de astronauta legal. Chazelle conseguiu novamente. Melhor filme do ano.
BUMBLEBEE | COMO UMA CRIANÇA COM POUCOS BRINQUEDOS, MAS MUITA IMAGINAÇÃO
7 dias atrás por João Guilherme Fidelis para o site Torre de Vigilância
Um bom personagem faz com que você goste dele. Um excelente personagem faz com que você sofra por ele. Você, leitor, deve estar se perguntando por que eu comecei minha crítica de Bumblebee com esta afirmação? Pois este é o primeiro filme de Transformers, sobre personagens, desde a estreia do primeiro, em 2007. Há 11 anos, ninguém esperaria que os brinquedos da década de 80 fariam tanto sucesso nas telonas, a ponto de revolucionar a indústria de efeitos especiais.
Todavia, Hollywood, infelizmente, segue uma lógica megalomaníaca conhecida como: “Faça uma sequência. Faça maior.” As quatro sequências as quais se seguiram, superaram o primeiro filme, em escala, mas não, em alma. Felizmente, 11 anos depois, Bumblebee, o primeiro spin-off dos robôs disfarçados, chega aos cinemas, fazendo a alma falar mais muito mais alto.
Em Bumblebee, essa alma , a qual habita a película, não reside no garoto perdedor, o qual se descobre um herói, algumas horas depois. Mas sim, na garota ansiosa para escapar das mudanças de sua vida. Os dois compartilham algo em comum: Uma amizade com seu carro.
Parafraseando Bobby Bolivia: “O motorista não escolhe o carro. O carro é quem escolhe o motorista. Há uma ligação mística entre homem e máquina.” Definitivamente, há algo místico entre a interação de Charlie Watson (Hailee Steinfeld) e Bumblebee (Dylan O’Brien). Não apenas místico e inexplicável, mas mágico, encantador. Um encanto o qual é transcrito através dos olhares, humanos e robóticos. Os olhares dizem tudo em Bumblebee. Aquele senso de maravilhamento, descoberta, aquele gostinho da simplicidade trazido pela infância, é a essência a qual permeia a obra.
Esse encanto não é limitado ao que pode ser visto nas telas, mas à forma como pode ser presenciada. Travis Knight traz pureza em sua direção, como uma criança, mas é extremamente maduro e confortável com o seu primeiro live-action, trazendo combates nítidos e extremamente objetivos. Knight extrai todo o potencial emotivo de seu elenco, dos momentos mais dramáticos até os mais cômicos. Boa parte se deve ao eficiente roteiro de Christina Hodson, simples, redondo e com um humor extremamente genuíno e inocente, o qual funciona, em todas as ocasiões.
O humor de Bumblebee é funcional em todas as cenas as quais está presente e arrancam as gargalhadas mais genuínas do espectador, um feito extremamente raro para a safra atual de blockbusters, o qual sacrifica o peso em prol das piadas. Felizmente, Bumblebee utiliza os dois para fortalecer o vínculo entre a audiência e os personagens. A escolha de ambientar a trama nos anos 80 é um belo convite à nostalgia e se mistura de forma sinérgica à trama. Ajuda a delimitar alguns limites narrativos para tornar a escrita mais coerente.
Não se engane, Bumblebee não é um reboot. Apesar de contar com designs mais simplificados, há inúmeras referências aos filmes de Bay, desde personagens à eventos os quais definiram alguns dos principais aspectos do robô, em 2007. Há um imenso respeito para com todas as gerações de fãs. Não apenas remete à Geração-1, como também ao Spielberg, em sua mais pura essência, não se dispondo de muitos recursos para criar uma experiência memorável.
Bumblebee é o ditado “menos é mais” executado com excelência. Simplicidade, inocência e encanto, andam lado a lado e nunca se separam, nem mesmo após o espectador deixar a sessão. É um filme o qual aquece seu coração. É como uma criança com poucos brinquedos, mas muita imaginação. Não é apenas o melhor Transformers, é um dos filmes mais encantadores e divertidos do ano.
Don't you, forget about me Will you stand above me? Look my way, never love me Rain keeps falling, rain keeps falling Down, down, down O final de Bumblebee foi um dos finais mais emocionantes de 2018, para mim, como um fã da franquia desde 2007. Ver a Charlie se despedindo dele, após ela finalmente ter se encontrado como pessoa, partiu meu coração. Mas quando ele se transformou em um camaro e andou ao lado do Optimus na ponte, aquilo aqueceu meu coração. As duas gerações mais populares de Transformers finalmente estavam alinhadas. QUE FILME!
Bumblebee é o ditado “menos é mais” executado com excelência. Simplicidade, inocência e encanto, andam lado a lado e nunca se separam, nem mesmo após o espectador deixar a sessão. É um filme o qual aquece seu coração. É como uma criança com poucos brinquedos, mas muita imaginação. Não é apenas o melhor Transformers, é um dos filmes mais encantadores e divertidos do ano.
Crítica completa publicada no site Torre de Vigilância, no dia 17/12/2018 às 21:04.
Aquaman é predominantemente visual. Não há demérito algum nisso. É um bom filme. Minto, é um ótimo filme. Algumas pessoas acreditam que a arte de contar histórias está estritamente associada à força do roteiro. Entretanto, o redator o qual vos escreve, discorda fortemente desta lógica. É possível contar histórias através da estética. Em alguns casos, imagens dizem mais do que palavras. Não quero dizer que o roteiro é um elemento desnecessário para uma obra. Entretanto, a força de Aquaman não está no roteiro, está nos visuais, em tudo o que cerca Atlântida.
Quando James Wan pediu para que os produtores e Zack Snyder não apresentassem a cidade submersa em Liga da Justiça, pois tinha um grande papel dentro da narrativa de Aquaman, ele não estava brincando. A forte inspiração na arte épica de Ivan Reis e Paul Pelletier dos Novos 52, é notável e precisa ser admirada. O mar nunca pareceu tão interessante ou fascinante. A direção de arte de Bill Bzerski é excepcional. Somando os belíssimos cenários ao olhar único de James Wan na direção, temos um filme o qual você precisa ver para crer.
Ainda falando em Wan, o diretor não apenas sabe como apresentar cada canto dos vastos setes mares, como também coordena com maestria as cenas de ação. Planos-sequência são constantes aqui e dão um frescor único ao subgênero. Wan utiliza-se bastante do estilo aplicado por Zack Snyder, mas o aperfeiçoa, elevando-o à enésima potência. Outro acerto é como o diretor conhece seu elenco. Arthur Curry e Mera, se adaptam aos atores Jason Momoa e Amber Heard, e não o contrário. São mudanças as quais fortalecem o sentido da palavra adaptação. Momoa e Heard possuem uma química provocativa incrível, a maquiagem e penteado da dupla, contribuem para o surrealismo da produção, respirando quadrinhos.
Entretanto, o melhor personagem da projeção é Orm, brilhantemente interpretado por Patrick Wilson, o qual entrega uma performance extremamente imponente. Wilson está para Orm, assim como Shannon está para Zod. Ambos são personagens os quais possuem uma presença de tela formidável. Outro membro do elenco o qual é impossível de desviar os olhos da tela, é Nicole Kidman como Atlana, com um background muito maior em relação a sua contraparte dos quadrinhos. O Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II), apesar de ser o elo mais fraco do elenco, é perfeitamente adaptado com sua linha de raciocínio extremamente vingativa e direta.
Outro aspectivo majoritariamente negativo, é a trilha sonora composta por Rupert Gregson Williams. Com exceção de duas faixas, o trabalho do compositor soa genérico aos ouvidos e destoa da perfeição visual apresentada pelo filme. O tema de Aquaman mal pode ser ouvido ou identificado, o que enfraquece, mas não compromete a imersão do espectador para com o filme.
O roteiro de Will Beal e David Leslie Johnson, não chega à superfície do script de Johns nos quadrinhos do personagem, apesar de oferecer muitos momentos genuinamente engraçados e frases as quais poderiam ser facilmente lidas em quadrinhos da Era de Prata. É um script bobo, porém simples e focado, sem muitas incongruências na trama a qual busca apresentar. Desempenha sua função, mas não é inspirado como algumas das produções anteriores da DC Comics.
Para finalizar, pode-se dizer que Aquaman é um marco para o cinema de quadrinhos. É o filme mais bonito do subgênero desde Valerian e Watchmen. É um verdadeiro colírio para os olhos e garante uma experiência apesar de imperfeita, extremamente única ao espectador. É a obra-prima e a experiência cinematográfica visual do ano. As premiações de efeitos visuais procurarão por um rei, mas encontrarão algo melhor: Um herói.
Todo filme possui uma linha tênue entre o bom e o ruim. Venom transforma essa linha em um círculo. Se a metáfora não foi compreendida, então é melhor que a principal questão seja respondida: Venom é um filme bom? Não. Venom é um filme ruim? Também não. Antes que se crie determinada confusão por parte do leitor e controvérsia por parte do leitor, é hora de relembrar as raízes do personagem: Os anos 90. Conhecido também como uma época sombrias para as histórias em quadrinho, onde a maioria - não todas - as narrativas se baseavam em personagens anatomicamente fortes, extremamente ambíguos moralmente e claro, trabucos, muitos trabucos.
Venom ganhou seu espaço como spin-off do Homem-Aranha a partir da minissérie Protetor Letal, onde o simbionte faz um acordo com o herói e se muda para São Francisco para se tornar um justiceiro com um senso de moralidade estranho, ingênuo e engraçado. É justamente dessa fonte que o filme do personagem bebe. A diferença? Não há um Escalador de Paredes e sinceramente, depois de assistir ao filme, não precisa.
Venom cria seu próprio universo: Sombrio, sem grandes intenções, extremamente raso e com um senso de humor particularmente fascinante, resumido em fome e matança. Claramente, parece um filme horrível, mas estes não são apenas os problemas do filme, cinematograficamente falando, como também são suas maiores qualidades.
O maneirismo estranho de Tom Hardy encarnado na pele do fracassado Eddie Brock se tornaria uma tragédia triste nas mãos de qualquer outro diretor e cairia para um nível piegas, mas nas mãos de Rob Fleischer, tudo isso é motivo para o público rir com o filme, tirar sarro do sofrimento do protagonista e não, rir do filme. Por isso, Hardy é a alma do filme. Ele transforma as falas mais vergonhosas em algo genuinamente engraçado, se transformando em um personagem extremamente carismático, não apenas como Brock, mas como Venom também, aqui, retratado como uma gosma faminta e pronto. Por incrível que pareça, há uma história de amor nas entrelinhas entre esses dois seres de espécies diferentes e é estranha.
Apesar de Hardy ser o destaque, está estampado na cara do resto do elenco, a mesma energia trazida por Hardy. Riz Ahmed traz um tom ameaçador e temperamental com o empresário unidimensional Carlton Drake, quase uma sátira de Elon Musk e mesmo com motivações rasas, elas soam muito mais críveis devido ao compromisso de Ahmed para com o papel. O verdadeiro problema reside na falta de interação com o simbionte Riot, mas este é um problema para ser abordado em outro parágrafo. Pois bem, Venom possui um vilão unidimensional interessante, por que não possuir um interesse romântico unidimensional interessante? Michelle Williams dá vida a Annie, a namorada de Eddie, ela e Hardy se divertem juntos e assim como o protagonista, as falas as quais dariam vergonha alheia em teoria, se tornam as mais genuinamente engraçadas e críveis.
A direção de Rob Fleischer traz um certo frescor para o subgênero, não apenas pelo absurdo e a literal e proposital falta de seriedade e ambição e pela ótima direção de elenco, mas pelas caóticas cenas de ação. Não tão caóticas quanto Bay nem tão caoticamente bem organizadas quanto as de Snyder, mas no meio desses dois estilos de direção. Tudo fica ainda melhor com a trilha sonora composta por Ludwig Gohanson, o qual já havia presenteado o subgênero com a trilha sonora de Pantera Negra. Aqui, o compositor adota um tom menos tribal e mais agitado e melancólico, transitando entre Blade Runner e AC/DC. É necessário elogiar também a supervisão de efeitos especiais de Paul Franklin, conferindo extrema expressividade às criaturas de dentes afiados.
O verdadeiro aspecto o qual continua ruim, mesmo após enxergar como um guilty pleasure, é o terceiro ato. É impossível notar a transição do segundo para o terceiro ato, a montagem falha em preparar o espectador para o clímax e a batalha final entre Venom e Riot, além de curta, é confusa. É o único momento o qual a direção e até mesmo o VFX falham. Resta apenas ao espectador aceitar a conclusão e aproveitar alguns frames em slow-motion.
Mas deixando todos os defeitos do filme de lado (E são muitos), Venom deve ser enxergado como uma adaptação de um personagem dos anos 90: Raso, exagerado, mas extremamente carismático. Mas não apenas isso, estamos diante da (não ironicamente) comédia romântica do milênio. Como um sábio disse: "Ele protege. Ele defende. Ele protege. Mas acima de tudo, ele quer seu hospedeiro de volta."
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraAlguém mais achou estranho
Não ter o Simba reagindo de forma estranha depois que o Pumba canta que estava peidando, mas mesmo assim, terem incluído aquele som? É um detalhe pequeno, mas me incomodou demais
Se Preparem foi a cena musical mais anti-clímax que eu já vi, nem pro Favreau trazer algo mais assustador.
A morte do Mufasa foi fraquíssima. Faltou uma resposta emocional à traição do irmão, o olhar de ter sido tapeado
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraE eu pensava que o meu problema com esse filme seria a falta de expressão dos animais, mas isso foi ok e as soluções foram boas, mas meu deus, esse filme consegue reduzir todo momento importante da animação a momentos.
É como se o filme soubesse que você sabe o que está por vir e dissesse: "Você já sentiu antes, não se atreva a sentir de novo."
Impressiona visualmente, falha emocionalmente na mesma medida
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraMesmo com a interferência do estúdio, Simon Kinberg foi capaz de entregar um filme tenso, caótico e poderoso ainda que contido.
A melhor coisa sobre Fênix Negra é trazer uma atmosfera crua contrastando com os intermináveis filmes da Marvel Studios.
Homem-Aranha 2
3.6 1,1K Assista Agora15 anos depois, envelheceu como um bom vinho. Insuperável.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraZack Snyder, a mente dele, não estávamos prontos.
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraQuem não gosta desse filme, ou é um DCnauta frustrado por não receber um filme sombrio a la Zack Snyder ou um Marvete sem tamanho que reclama de infantilidade, mas aplaude os Guardiões da Galáxia.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraBoa história sobre pertencimento, mas deveria ter acabado no terceiro.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista Agora"Homem-Aranha: Longe de Casa" é bom, Tom Holland é o Peter Parker mais carismático e em diversos momentos traduz perfeitamente a obra de Stan Lee e Steve Ditko, mas sofre com a presença exagerada do Homem de Ferro, mesmo que ele esteja morto.
[spoiler]Algo que me incomodou muito foi toda aquela cena do avião tocando Led Zepellin, como se o Happy estivesse vendo no Peter, o Tony. Aquilo era realmente necessário?
Além disso, a EDITH é uma sigla para: Even Dead I'm The Hero (Mesmo morto, eu sou o herói) basicamente dizendo que Stark ainda é o protagonista, mesmo morto!
Além disso, senti falta de alguma menção ao Tio Ben, tem pelo menos um, dois ou três momentos em que ele poderia ter sido referenciado.
Sabe aquele momento em que o Peter vê a lápide nas ilusões do Mystério? Ali era o momento perfeito. Afinal, o Tio Ben morre por causa do egoísmo do Peter, logo ele se culpa até hoje por isso. Já o Tony...o Tony morreu porque quis satisfazer um desejo de vingança.
Na verdade, eles perderam a oportunidade em ter duas figuras paternas nesse filme. Não sei se já repararam, mas Homem-Aranha (2002), Homem-Aranha 2 (2004), O Espetacular Homem-Aranha (2012) e Aranhaverso (2018) são filmes em que os protagonistas tem duas figuras paternas.
Além disso, é outro filme para reafirmar o quão Tony Stark é um babaca, fazendo do vilão, mais um sujeito mal tratado pelo bilionário. Basicamente, se o Homem de Ferro estivesse vivo, o Mystério não ligaria contra o Homem-Aranha. Pois é.
Felizmente, nem tudo é ruim em relação ao vilão, no momento em que o Beck olha pra plateia, é quando o Gylenhall exibe toda a teatralidade necessária e bem vinda, foi um acerto pra compensar um erro, sem Gylenhall, eu diria que o Mystério é só mais um dentre muitos vilões robóticos da Marvel Studios.
Tem umas piadas muito ruins, aquele professor, era uma das melhores coisas sobre o primeiro filme e como toda sequência da Marvel, o alívio se torna incômodo cômico...
Mas tirando isso, grande parte do filme me trouxe um sentimento de estar lendo um gibi, pois o Parker do Holland é muito puro, timido e tem aquela "sorte" que o personagem sempre tem.
O romance como todos os filmes do Aranha, é excelente, um dos pontos mais alto e diferente da melancolia de Maguire e Dust, da improvisação flertante de Garfield e Stone, Holland e Zendaya trazem inocência e é lindo.
Além disso, tem meu uso favorito do Sentido Aranha (Me recuso a chamar de Arrepio do Peter), em diversos momentos, me senti no jogo de PS4.
Gostei bastante da ação, gosto do núcleo colegial e o Jonn Watts, apresenta cenas de ação muito mais bacanas que Homecoming, mas falta algo nele, falta um pouco de narrativa visual.
Quando o projetor do Mystério cai, a câmera não consegue enfatizar o fato de que o objeto que será a chave pro herói descobrir o seu vilão. Também tem o fato de que o filme pensa que o jovem é tecnológico o tempo todo (Sério, eu tenho 17 e eu não leio Buzzfeed, só faço os quiz quando estou entediado)[spoiler]
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista Agora"Where's is your momy?"
*Barulho do céu se partindo*
Bruce Wayne abraça a órfã
PAM PAM PAM PAM PAM PAM PAM PAM PAM
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraThey tried to get rid of me
But from Ocean to Ocean
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraLogo em seus primeiros minutos de projeção, com um estrondoso e claustrofóbico ambiente dos módulos, eu já sabia que O Primeiro Homem seria um filme memorável. E conforme as cenas foram passando, eu estava cada vez mais imerso no drama de Neil Armstrong, claro, quase me perdendo nas cenas claustrofóbicas, mas extremamente envolvido, até chegar a conclusão, a qual sinceramente, é o ápice. O ÁPICE DO FILME. O momento onde todas aquelas cenas melodramáticas se juntaram para me fazer desabar diante do que eu estava assistindo.
Os créditos rolaram e eu estava lá chorando, pensando que seria apenas um filme de astronauta legal. Chazelle conseguiu novamente. Melhor filme do ano.
Bumblebee
3.5 538BUMBLEBEE | COMO UMA CRIANÇA COM POUCOS BRINQUEDOS, MAS MUITA IMAGINAÇÃO
7 dias atrás por João Guilherme Fidelis para o site Torre de Vigilância
Um bom personagem faz com que você goste dele. Um excelente personagem faz com que você sofra por ele. Você, leitor, deve estar se perguntando por que eu comecei minha crítica de Bumblebee com esta afirmação? Pois este é o primeiro filme de Transformers, sobre personagens, desde a estreia do primeiro, em 2007. Há 11 anos, ninguém esperaria que os brinquedos da década de 80 fariam tanto sucesso nas telonas, a ponto de revolucionar a indústria de efeitos especiais.
Todavia, Hollywood, infelizmente, segue uma lógica megalomaníaca conhecida como: “Faça uma sequência. Faça maior.” As quatro sequências as quais se seguiram, superaram o primeiro filme, em escala, mas não, em alma. Felizmente, 11 anos depois, Bumblebee, o primeiro spin-off dos robôs disfarçados, chega aos cinemas, fazendo a alma falar mais muito mais alto.
Em Bumblebee, essa alma , a qual habita a película, não reside no garoto perdedor, o qual se descobre um herói, algumas horas depois. Mas sim, na garota ansiosa para escapar das mudanças de sua vida. Os dois compartilham algo em comum: Uma amizade com seu carro.
Parafraseando Bobby Bolivia: “O motorista não escolhe o carro. O carro é quem escolhe o motorista. Há uma ligação mística entre homem e máquina.” Definitivamente, há algo místico entre a interação de Charlie Watson (Hailee Steinfeld) e Bumblebee (Dylan O’Brien). Não apenas místico e inexplicável, mas mágico, encantador. Um encanto o qual é transcrito através dos olhares, humanos e robóticos. Os olhares dizem tudo em Bumblebee. Aquele senso de maravilhamento, descoberta, aquele gostinho da simplicidade trazido pela infância, é a essência a qual permeia a obra.
Esse encanto não é limitado ao que pode ser visto nas telas, mas à forma como pode ser presenciada. Travis Knight traz pureza em sua direção, como uma criança, mas é extremamente maduro e confortável com o seu primeiro live-action, trazendo combates nítidos e extremamente objetivos. Knight extrai todo o potencial emotivo de seu elenco, dos momentos mais dramáticos até os mais cômicos. Boa parte se deve ao eficiente roteiro de Christina Hodson, simples, redondo e com um humor extremamente genuíno e inocente, o qual funciona, em todas as ocasiões.
O humor de Bumblebee é funcional em todas as cenas as quais está presente e arrancam as gargalhadas mais genuínas do espectador, um feito extremamente raro para a safra atual de blockbusters, o qual sacrifica o peso em prol das piadas. Felizmente, Bumblebee utiliza os dois para fortalecer o vínculo entre a audiência e os personagens. A escolha de ambientar a trama nos anos 80 é um belo convite à nostalgia e se mistura de forma sinérgica à trama. Ajuda a delimitar alguns limites narrativos para tornar a escrita mais coerente.
Não se engane, Bumblebee não é um reboot. Apesar de contar com designs mais simplificados, há inúmeras referências aos filmes de Bay, desde personagens à eventos os quais definiram alguns dos principais aspectos do robô, em 2007. Há um imenso respeito para com todas as gerações de fãs. Não apenas remete à Geração-1, como também ao Spielberg, em sua mais pura essência, não se dispondo de muitos recursos para criar uma experiência memorável.
Bumblebee é o ditado “menos é mais” executado com excelência. Simplicidade, inocência e encanto, andam lado a lado e nunca se separam, nem mesmo após o espectador deixar a sessão. É um filme o qual aquece seu coração. É como uma criança com poucos brinquedos, mas muita imaginação. Não é apenas o melhor Transformers, é um dos filmes mais encantadores e divertidos do ano.
Bumblebee
3.5 538Don't you, forget about me
Will you stand above me?
Look my way, never love me
Rain keeps falling, rain keeps falling
Down, down, down
O final de Bumblebee foi um dos finais mais emocionantes de 2018, para mim, como um fã da franquia desde 2007. Ver a Charlie se despedindo dele, após ela finalmente ter se encontrado como pessoa, partiu meu coração. Mas quando ele se transformou em um camaro e andou ao lado do Optimus na ponte, aquilo aqueceu meu coração. As duas gerações mais populares de Transformers finalmente estavam alinhadas. QUE FILME!
Transformers: O Último Cavaleiro
2.6 508 Assista AgoraA obra-prima do cinema ilógico contemporâneo
Bumblebee
3.5 538Bumblebee é o ditado “menos é mais” executado com excelência. Simplicidade, inocência e encanto, andam lado a lado e nunca se separam, nem mesmo após o espectador deixar a sessão. É um filme o qual aquece seu coração. É como uma criança com poucos brinquedos, mas muita imaginação. Não é apenas o melhor Transformers, é um dos filmes mais encantadores e divertidos do ano.
Crítica completa publicada no site Torre de Vigilância, no dia 17/12/2018 às 21:04.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraAquaman é predominantemente visual. Não há demérito algum nisso. É um bom filme. Minto, é um ótimo filme. Algumas pessoas acreditam que a arte de contar histórias está estritamente associada à força do roteiro. Entretanto, o redator o qual vos escreve, discorda fortemente desta lógica. É possível contar histórias através da estética. Em alguns casos, imagens dizem mais do que palavras. Não quero dizer que o roteiro é um elemento desnecessário para uma obra. Entretanto, a força de Aquaman não está no roteiro, está nos visuais, em tudo o que cerca Atlântida.
Quando James Wan pediu para que os produtores e Zack Snyder não apresentassem a cidade submersa em Liga da Justiça, pois tinha um grande papel dentro da narrativa de Aquaman, ele não estava brincando. A forte inspiração na arte épica de Ivan Reis e Paul Pelletier dos Novos 52, é notável e precisa ser admirada. O mar nunca pareceu tão interessante ou fascinante. A direção de arte de Bill Bzerski é excepcional. Somando os belíssimos cenários ao olhar único de James Wan na direção, temos um filme o qual você precisa ver para crer.
Ainda falando em Wan, o diretor não apenas sabe como apresentar cada canto dos vastos setes mares, como também coordena com maestria as cenas de ação. Planos-sequência são constantes aqui e dão um frescor único ao subgênero. Wan utiliza-se bastante do estilo aplicado por Zack Snyder, mas o aperfeiçoa, elevando-o à enésima potência. Outro acerto é como o diretor conhece seu elenco. Arthur Curry e Mera, se adaptam aos atores Jason Momoa e Amber Heard, e não o contrário. São mudanças as quais fortalecem o sentido da palavra adaptação. Momoa e Heard possuem uma química provocativa incrível, a maquiagem e penteado da dupla, contribuem para o surrealismo da produção, respirando quadrinhos.
Entretanto, o melhor personagem da projeção é Orm, brilhantemente interpretado por Patrick Wilson, o qual entrega uma performance extremamente imponente. Wilson está para Orm, assim como Shannon está para Zod. Ambos são personagens os quais possuem uma presença de tela formidável. Outro membro do elenco o qual é impossível de desviar os olhos da tela, é Nicole Kidman como Atlana, com um background muito maior em relação a sua contraparte dos quadrinhos. O Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II), apesar de ser o elo mais fraco do elenco, é perfeitamente adaptado com sua linha de raciocínio extremamente vingativa e direta.
Outro aspectivo majoritariamente negativo, é a trilha sonora composta por Rupert Gregson Williams. Com exceção de duas faixas, o trabalho do compositor soa genérico aos ouvidos e destoa da perfeição visual apresentada pelo filme. O tema de Aquaman mal pode ser ouvido ou identificado, o que enfraquece, mas não compromete a imersão do espectador para com o filme.
O roteiro de Will Beal e David Leslie Johnson, não chega à superfície do script de Johns nos quadrinhos do personagem, apesar de oferecer muitos momentos genuinamente engraçados e frases as quais poderiam ser facilmente lidas em quadrinhos da Era de Prata. É um script bobo, porém simples e focado, sem muitas incongruências na trama a qual busca apresentar. Desempenha sua função, mas não é inspirado como algumas das produções anteriores da DC Comics.
Para finalizar, pode-se dizer que Aquaman é um marco para o cinema de quadrinhos. É o filme mais bonito do subgênero desde Valerian e Watchmen. É um verdadeiro colírio para os olhos e garante uma experiência apesar de imperfeita, extremamente única ao espectador. É a obra-prima e a experiência cinematográfica visual do ano. As premiações de efeitos visuais procurarão por um rei, mas encontrarão algo melhor: Um herói.
Crítica publicada no site Torre de Vigilância
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraFinalmente o Hipnotizador está recebendo o reconhecimento que ele merece como antagonista.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraÉ o mais perto que eu chegarei em assistir a um show do Queen e eu agradeço a todos os envolvidos por este filme.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraTotalmente relevante para o cenário político atual do nosso país.
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 613 Assista AgoraEu provavelmente assistirei de novo, pois não foi o que eu esperava.
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 613 Assista AgoraLily James é um amor
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraCooper vai entrar na corrida do Oscar com certeza
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraTodo filme possui uma linha tênue entre o bom e o ruim. Venom transforma essa linha em um círculo. Se a metáfora não foi compreendida, então é melhor que a principal questão seja respondida: Venom é um filme bom? Não. Venom é um filme ruim? Também não. Antes que se crie determinada confusão por parte do leitor e controvérsia por parte do leitor, é hora de relembrar as raízes do personagem: Os anos 90. Conhecido também como uma época sombrias para as histórias em quadrinho, onde a maioria - não todas - as narrativas se baseavam em personagens anatomicamente fortes, extremamente ambíguos moralmente e claro, trabucos, muitos trabucos.
Venom ganhou seu espaço como spin-off do Homem-Aranha a partir da minissérie Protetor Letal, onde o simbionte faz um acordo com o herói e se muda para São Francisco para se tornar um justiceiro com um senso de moralidade estranho, ingênuo e engraçado. É justamente dessa fonte que o filme do personagem bebe. A diferença? Não há um Escalador de Paredes e sinceramente, depois de assistir ao filme, não precisa.
Venom cria seu próprio universo: Sombrio, sem grandes intenções, extremamente raso e com um senso de humor particularmente fascinante, resumido em fome e matança. Claramente, parece um filme horrível, mas estes não são apenas os problemas do filme, cinematograficamente falando, como também são suas maiores qualidades.
O maneirismo estranho de Tom Hardy encarnado na pele do fracassado Eddie Brock se tornaria uma tragédia triste nas mãos de qualquer outro diretor e cairia para um nível piegas, mas nas mãos de Rob Fleischer, tudo isso é motivo para o público rir com o filme, tirar sarro do sofrimento do protagonista e não, rir do filme. Por isso, Hardy é a alma do filme. Ele transforma as falas mais vergonhosas em algo genuinamente engraçado, se transformando em um personagem extremamente carismático, não apenas como Brock, mas como Venom também, aqui, retratado como uma gosma faminta e pronto. Por incrível que pareça, há uma história de amor nas entrelinhas entre esses dois seres de espécies diferentes e é estranha.
Apesar de Hardy ser o destaque, está estampado na cara do resto do elenco, a mesma energia trazida por Hardy. Riz Ahmed traz um tom ameaçador e temperamental com o empresário unidimensional Carlton Drake, quase uma sátira de Elon Musk e mesmo com motivações rasas, elas soam muito mais críveis devido ao compromisso de Ahmed para com o papel. O verdadeiro problema reside na falta de interação com o simbionte Riot, mas este é um problema para ser abordado em outro parágrafo. Pois bem, Venom possui um vilão unidimensional interessante, por que não possuir um interesse romântico unidimensional interessante? Michelle Williams dá vida a Annie, a namorada de Eddie, ela e Hardy se divertem juntos e assim como o protagonista, as falas as quais dariam vergonha alheia em teoria, se tornam as mais genuinamente engraçadas e críveis.
A direção de Rob Fleischer traz um certo frescor para o subgênero, não apenas pelo absurdo e a literal e proposital falta de seriedade e ambição e pela ótima direção de elenco, mas pelas caóticas cenas de ação. Não tão caóticas quanto Bay nem tão caoticamente bem organizadas quanto as de Snyder, mas no meio desses dois estilos de direção. Tudo fica ainda melhor com a trilha sonora composta por Ludwig Gohanson, o qual já havia presenteado o subgênero com a trilha sonora de Pantera Negra. Aqui, o compositor adota um tom menos tribal e mais agitado e melancólico, transitando entre Blade Runner e AC/DC. É necessário elogiar também a supervisão de efeitos especiais de Paul Franklin, conferindo extrema expressividade às criaturas de dentes afiados.
O verdadeiro aspecto o qual continua ruim, mesmo após enxergar como um guilty pleasure, é o terceiro ato. É impossível notar a transição do segundo para o terceiro ato, a montagem falha em preparar o espectador para o clímax e a batalha final entre Venom e Riot, além de curta, é confusa. É o único momento o qual a direção e até mesmo o VFX falham. Resta apenas ao espectador aceitar a conclusão e aproveitar alguns frames em slow-motion.
Mas deixando todos os defeitos do filme de lado (E são muitos), Venom deve ser enxergado como uma adaptação de um personagem dos anos 90: Raso, exagerado, mas extremamente carismático. Mas não apenas isso, estamos diante da (não ironicamente) comédia romântica do milênio. Como um sábio disse: "Ele protege. Ele defende. Ele protege. Mas acima de tudo, ele quer seu hospedeiro de volta."
Carambolas, Venom é fascinante.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraHe defends
He attacks
He protects
But mostly important
He wants his host back