É, não dá não. Eles não deixam a DC ser DC. Aí trazem fórmula Marvel achando que vai melhorar alguma coisa. Consegue se manter tão mediano quanto. Tá difícil.
Um dos pontos negativos para mim é que toda hora que a Mulher-Maravilha atacava, subia a música da amazona cantando. Acho isso até um pouco amador demais para um projeto desse tamanho.
O mundo inteiro sabe quem é Michael Jordan, mas para aqueles que cresceram nos anos 90, era um prazer saber quem era o melhor jogador de basquete de todos os tempos. Ele não só era um mestre nas quadras, como também se tornou parte da cultura popular, como rockstars ou astros do cinema.
“The Last Dance” é uma minissérie documental de 10 episódios sobre a campanha 1997-98 do Chicago Bulls que, como o próprio título diz, foi a última dança. Um dos diferenciais da obra é a sua montagem. A exemplo disso o primeiro episódio conta um pouco da história de Michael. E lá de 97, é puxada uma linha cronológica para o passado, a fim de contar como ele chegou ao Bulls, e outras passagens de sua carreira antes do primeiro tricampeonato. E essa mescla entre a última dança e os outros campeonatos faz com que os episódios não se tornem cansativos. Muito pelo contrário, traz um dinamismo excepcional, deixando sempre a vontade de assistir o próximo.
Outro aspecto que me agradou bastante foi o foco. Logicamente, Jordan foi o mais mostrado durante todos os 10 episódios, porém Scottie Pippen, Dennis Rodman e outros tiveram grande destaque. Ponto positivo para não tornar Jordan o centro e salvador de tudo. Sem os seus companheiros de equipe e o técnico, não teriam construído todo o seu legado.
Destaque também para as entrevistas de diversos ex jogadores de basquete, jornalistas, técnicos e dirigentes. Várias passagens hilárias, principalmente as de Jordan, trouxeram um lado cômico para o documentário.
No geral, é realmente uma obra completa, cheia de conteúdo, montagem dinâmica, uso perfeito da trilha sonora escolhida, roteiro muito bem desenvolvido e escrito, enfim… me perdoem os fãs de LeBron James, mas Michael Jordan é o maior e melhor jogador de basquete de todos os tempos.
Avaliação: ★10
Me segue no insta pra acompanhar o meu trabalho: @jivagoachkar
Estava eu fuçando no catálogo do HBO GO nesse início de 2021, quando me deparei com essa minissérie documental intitulada “The Movies”. Uma parceria entre a CNN e a HBO que nos brindou com 12 episódios, 2 para cada período histórico do cinema hollywoodiano, a começar pela “Golden Age”, a Era de Ouro de Hollywood, com todo o seu glamour. Durante a projeção, várias personalidades do cinema são entrevistados e dão suas visões a respeito de diretores que moldaram estilos, filmes precursores de técnicas cinematográficas e até mesmo movimentos políticos e sociais.
Porém, como toda obra como essa, é absolutamente impossível de assistir sem sentir falta de várias obras que conhecemos e gostamos que não foram citadas. Mas particularmente, me dei por satisfeito, pelo documentário ter abordado muitos dos meus filmes favoritos, como Amadeus, O Silêncio dos Inocentes, Fogo Contra Fogo, Taxi Driver, entre outros.
Carregada de dinamismo, “The Movies” é uma série que você engole em poucos dias, querendo saber mais e mais sobre a história do Cinema. E, infelizmente, não há como não sentir falta também de terem abordado o cinema sul americano, europeu e asiático com maior profundidade. Porém, como estamos falando de um documentário focado apenas no cinema estadunidense, dá pra deixar passar.
Essa recomendação é para os amantes do Cinema, que desejam saber um pouco mais, mesmo que de forma rasa, sobre a história da Sétima Arte. Um mundo em que podemos adentrar e transformar nossas vidas através dele.
Avaliação: ★9
Me segue no insta para acompanhar o meu trabalho: @jivagoachkar
Quando você vai ao Cinema assistir um filme de ação, thriller, espionagem, normalmente vê um filme padronizado hollywoodiano, onde há sempre um personagem sedutor, carregando um heroísmo batido nas costas, mulheres com um corpo malhado e quase sempre nada inteligentes, e uma linha do tempo linear que só é interrompida com um plot twist meia boca. TENET não tem nada disso. E é por isso que amei tanto ele. É um filme de ação? É. É apenas mais uma missão pra salvar o mundo? É. Mas tem vários algos a mais nesse filme que me conquistaram a cada sequência dele que me tiraram o fôlego.
Eis aqui um grande exemplo de duas das maiores influências no ser humano: religião e ganância. Daniel Day-Lewis, como comentar sobre Sangue Negro e não dar crédito ao melhor ator de todos os tempos? Até onde o ser humano vai para agregar sua riqueza material? Até que ponto ignorar família, moral, valores fundamentais em prol de ser rico e bem visto pela sociedade? E não só isso. Há um limite? Quanto mais tem, mais quer? Não saber a hora de parar? Se deixar cegar os olhos para o que realmente importa enxergar? E acima de toda a crítica religiosa que está no filme, acima de qualquer religião, está a fé, genuína, autêntica e intocável, dentro de cada um de nós e de maneira singular. Paul Thomas Anderson não decepciona. Magnolia ainda é o meu filme favorito do diretor. Ah, Sangue Negro está disponível no Telecine Play.
Muito provavelmente quando eu rever o filme, analisarei cada detalhe com mais atenção, mas é inegável que Boogie Nights foi uma bela preparação para o que viria a ser Magnolia. E assim como Magnolia, Boogie Nights mostra a ascensão e queda de seus personagens com muita maestria. Uma grande reflexão sobre a indústria pornográfica, em como ela é usada para alguém que precisa de uma fuga, alguém que quer fazer arte, alguém que quer apenas dinheiro, o corpo e a beleza como produtos rentáveis, o mundo do estrelato, das drogas, da ganância e ambição desenfreados, enfim, dá pra acreditar que PTA tinha apenas 26 anos quando escreveu e dirigiu essa obra belíssima? O filme está disponível no HBO GO.
Buscando assistir mais filmes da produtora A24, temos esse filme de estreia do diretor Rashid Johnson, sobre um jovem afro-americano que é contratado para ser motorista de um rico empresário. Seria a porta de entrada para um futuro promissor em sua vida, se não fossem alguns acontecimentos inesperados que alternam o curso de seu destino para sempre. Segundo filme que assisto do Ashton Sanders. O primeiro foi o belíssimo "Moonlight". E aqui ele dá um show também. Filme disponível no HBO GO.
Durante a sessão, eu realmente comecei a pensar em acabar com tudo. Charlie Kaufman me conquistou quando assisti "Adaptação" e "Brilho eterno de uma mente sem lembranças". Nessa primeira visitação de "Estou pensando em acabar com tudo" eu senti muita monotonia e também não captei claramente algumas coisas que, após ver algumas críticas fazendo um paralelo com o livro, me fez ver as coisas sob outra ótica. Não sei até que ponto o acho um bom filme, mas sem dúvidas me deixou com vontade de ler o livro. O filme está disponível na Netflix.
Contando com um prólogo excepcionalmente bem construído, Anticristo é um daqueles filmes cheios de camadas, metáforas e simbolismos que é sempre muito gostoso pesquisar após a sessão a respeito de todas as mensagens subliminares. E não, não é um filme para as massas. O filme conta com cenas explícitas, chocantes e aparentemente repulsivas, mas que possuem, sim, um propósito dentro da narrativa. Os temas do luto, do prazer enquanto pecado, Adão e Eva, O Éden, o simbolismo das mulheres queimadas como bruxas em séculos passados e outros, estão presentes no filme. Ainda digerindo essa obra incomum de Lars Von Trier. O filme está disponível no Globoplay.
É inegável que a vida moderna nos influencia tanto a ponto de inconscientemente nos pegarmos acelerados, desejando tudo ao mesmo tempo. "Walker" é um filme não para nos converter ao budismo, tampouco para nos convencer de alguma coisa e sim um apelo à contemplação, espiritualidade e um ritmo de vida mais lento face à velocidade das cidades modernas. Respire. Contemple. Medite. Eu mesmo estou fazendo muito isso ultimamente. O filme está disponível no MUBI.
Jóhann Jóhannsson dirigiu essa película filmada com uma Super 8 em P&B na Antártida. Ele também compôs a Trilha Sonora, incrivelmente bela, como era esperado. Afinal, desde que conheci seu trabalho, lá em 2009, nunca ouvi uma obra ruim sua. E "End of Summer" me fez refletir tanto a respeito da minha vida, ao mesmo tempo em que me desligou um pouco dela. Acho que nunca quis ser tanto um pinguim como agora. O filme está disponível no MUBI.
Demorou um pouco, mas enfim assisti Manchester by the Sea, filme que rendeu o Oscar de Melhor Ator a Casey Affleck. Embora aparentemente morno, o filme nos entrega personagens que à sua própria maneira estão enfrentando o duro momento do luto em suas vidas, com grande destaque para o personagem de Affleck. Ele transborda uma tristeza que não é gritante, é uma tristeza contida, interna, que não é demonstrada por gritos ou choros intensos, e sim por uma melancolia extrema. Na vida, enfrentamos os diversos tipos de luto. A dura lição é de que a vida tem que continuar e talvez encontremos muitas alegrias ainda...
O último filme experimental (acredito) de Malick, apesar de desconexo, traz reflexões poéticas e filosóficas a respeito da vida moderna, das relações humanas, da natureza humana, tudo isso regado a uma cinematografia e estética que só ele consegue trazer em seus filmes. Dos experimentais, foi o que eu menos gostei. Ainda assim, belo.
Pessoal problematizando o curta-metragem de MIL NOVECENTOS E TRINTA E SEIS: parem de passar vergonha. Enquanto não inventarem a máquina do tempo, não vai dar pra mudar todas as obras que fazem parte da cultura da época.
Acreditem, eu sou um cara difícil para o Cinema nacional. Muito embora eu discorde de que só hajam filmes ruins por aqui, ainda existe um bloqueio em mim que me faz demorar a dar o play nesses filmes. E eu fiquei muito satisfeito por ter decidido assistir "Como Nossos Pais", da Diretora Laís Bodanzky. Apesar do ritmo às vezes se perder pelo caminho, é um filme que traz à tona a reflexão sobre a relação monogâmica do casamento, sobre o que leva uma pessoa a cometer adultério, a cultura patriarcal e, acima de tudo, a relação que temos com os nossos pais, principalmente com a nossa mãe. Achei um trabalho realmente satisfatório que emociona em alguns momentos.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraÉ, não dá não. Eles não deixam a DC ser DC. Aí trazem fórmula Marvel achando que vai melhorar alguma coisa. Consegue se manter tão mediano quanto. Tá difícil.
O Grande Truque
4.2 2,0K Assista AgoraFilme brilhante.
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraAs pessoas estão começando a dar o devido valor para Man of Steel. <3
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KUm dos pontos negativos para mim é que toda hora que a Mulher-Maravilha atacava, subia a música da amazona cantando. Acho isso até um pouco amador demais para um projeto desse tamanho.
Arremesso Final
4.7 187 Assista AgoraO mundo inteiro sabe quem é Michael Jordan, mas para aqueles que cresceram nos anos 90, era um prazer saber quem era o melhor jogador de basquete de todos os tempos. Ele não só era um mestre nas quadras, como também se tornou parte da cultura popular, como rockstars ou astros do cinema.
“The Last Dance” é uma minissérie documental de 10 episódios sobre a campanha 1997-98 do Chicago Bulls que, como o próprio título diz, foi a última dança. Um dos diferenciais da obra é a sua montagem. A exemplo disso o primeiro episódio conta um pouco da história de Michael. E lá de 97, é puxada uma linha cronológica para o passado, a fim de contar como ele chegou ao Bulls, e outras passagens de sua carreira antes do primeiro tricampeonato. E essa mescla entre a última dança e os outros campeonatos faz com que os episódios não se tornem cansativos. Muito pelo contrário, traz um dinamismo excepcional, deixando sempre a vontade de assistir o próximo.
Outro aspecto que me agradou bastante foi o foco. Logicamente, Jordan foi o mais mostrado durante todos os 10 episódios, porém Scottie Pippen, Dennis Rodman e outros tiveram grande destaque. Ponto positivo para não tornar Jordan o centro e salvador de tudo. Sem os seus companheiros de equipe e o técnico, não teriam construído todo o seu legado.
Destaque também para as entrevistas de diversos ex jogadores de basquete, jornalistas, técnicos e dirigentes. Várias passagens hilárias, principalmente as de Jordan, trouxeram um lado cômico para o documentário.
No geral, é realmente uma obra completa, cheia de conteúdo, montagem dinâmica, uso perfeito da trilha sonora escolhida, roteiro muito bem desenvolvido e escrito, enfim… me perdoem os fãs de LeBron James, mas Michael Jordan é o maior e melhor jogador de basquete de todos os tempos.
Avaliação: ★10
Me segue no insta pra acompanhar o meu trabalho: @jivagoachkar
The Movies (1ª Temporada)
4.0 3Estava eu fuçando no catálogo do HBO GO nesse início de 2021, quando me deparei com essa minissérie documental intitulada “The Movies”. Uma parceria entre a CNN e a HBO que nos brindou com 12 episódios, 2 para cada período histórico do cinema hollywoodiano, a começar pela “Golden Age”, a Era de Ouro de Hollywood, com todo o seu glamour. Durante a projeção, várias personalidades do cinema são entrevistados e dão suas visões a respeito de diretores que moldaram estilos, filmes precursores de técnicas cinematográficas e até mesmo movimentos políticos e sociais.
Porém, como toda obra como essa, é absolutamente impossível de assistir sem sentir falta de várias obras que conhecemos e gostamos que não foram citadas. Mas particularmente, me dei por satisfeito, pelo documentário ter abordado muitos dos meus filmes favoritos, como Amadeus, O Silêncio dos Inocentes, Fogo Contra Fogo, Taxi Driver, entre outros.
Carregada de dinamismo, “The Movies” é uma série que você engole em poucos dias, querendo saber mais e mais sobre a história do Cinema. E, infelizmente, não há como não sentir falta também de terem abordado o cinema sul americano, europeu e asiático com maior profundidade. Porém, como estamos falando de um documentário focado apenas no cinema estadunidense, dá pra deixar passar.
Essa recomendação é para os amantes do Cinema, que desejam saber um pouco mais, mesmo que de forma rasa, sobre a história da Sétima Arte. Um mundo em que podemos adentrar e transformar nossas vidas através dele.
Avaliação: ★9
Me segue no insta para acompanhar o meu trabalho: @jivagoachkar
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraQuando você vai ao Cinema assistir um filme de ação, thriller, espionagem, normalmente vê um filme padronizado hollywoodiano, onde há sempre um personagem sedutor, carregando um heroísmo batido nas costas, mulheres com um corpo malhado e quase sempre nada inteligentes, e uma linha do tempo linear que só é interrompida com um plot twist meia boca. TENET não tem nada disso. E é por isso que amei tanto ele. É um filme de ação? É. É apenas mais uma missão pra salvar o mundo? É. Mas tem vários algos a mais nesse filme que me conquistaram a cada sequência dele que me tiraram o fôlego.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraA minha expectativa foi saciada. Que baita experiência esse filme, meu Deus do céu.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraFinalmente comprado o ingresso pro IMAX dia 30/10.
Agora é só esperar e rir da cara do CAMRIP.
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraEis aqui um grande exemplo de duas das maiores influências no ser humano: religião e ganância. Daniel Day-Lewis, como comentar sobre Sangue Negro e não dar crédito ao melhor ator de todos os tempos? Até onde o ser humano vai para agregar sua riqueza material? Até que ponto ignorar família, moral, valores fundamentais em prol de ser rico e bem visto pela sociedade? E não só isso. Há um limite? Quanto mais tem, mais quer? Não saber a hora de parar? Se deixar cegar os olhos para o que realmente importa enxergar? E acima de toda a crítica religiosa que está no filme, acima de qualquer religião, está a fé, genuína, autêntica e intocável, dentro de cada um de nós e de maneira singular. Paul Thomas Anderson não decepciona. Magnolia ainda é o meu filme favorito do diretor. Ah, Sangue Negro está disponível no Telecine Play.
Boogie Nights: Prazer Sem Limites
4.0 551 Assista AgoraMuito provavelmente quando eu rever o filme, analisarei cada detalhe com mais atenção, mas é inegável que Boogie Nights foi uma bela preparação para o que viria a ser Magnolia. E assim como Magnolia, Boogie Nights mostra a ascensão e queda de seus personagens com muita maestria. Uma grande reflexão sobre a indústria pornográfica, em como ela é usada para alguém que precisa de uma fuga, alguém que quer fazer arte, alguém que quer apenas dinheiro, o corpo e a beleza como produtos rentáveis, o mundo do estrelato, das drogas, da ganância e ambição desenfreados, enfim, dá pra acreditar que PTA tinha apenas 26 anos quando escreveu e dirigiu essa obra belíssima? O filme está disponível no HBO GO.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraNão dou moral pra opinião de quem assistiu em qualidade CAM.
Filho Nativo
3.2 21 Assista AgoraBuscando assistir mais filmes da produtora A24, temos esse filme de estreia do diretor Rashid Johnson, sobre um jovem afro-americano que é contratado para ser motorista de um rico empresário. Seria a porta de entrada para um futuro promissor em sua vida, se não fossem alguns acontecimentos inesperados que alternam o curso de seu destino para sempre. Segundo filme que assisto do Ashton Sanders. O primeiro foi o belíssimo "Moonlight". E aqui ele dá um show também. Filme disponível no HBO GO.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraDurante a sessão, eu realmente comecei a pensar em acabar com tudo. Charlie Kaufman me conquistou quando assisti "Adaptação" e "Brilho eterno de uma mente sem lembranças". Nessa primeira visitação de "Estou pensando em acabar com tudo" eu senti muita monotonia e também não captei claramente algumas coisas que, após ver algumas críticas fazendo um paralelo com o livro, me fez ver as coisas sob outra ótica. Não sei até que ponto o acho um bom filme, mas sem dúvidas me deixou com vontade de ler o livro. O filme está disponível na Netflix.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraContando com um prólogo excepcionalmente bem construído, Anticristo é um daqueles filmes cheios de camadas, metáforas e simbolismos que é sempre muito gostoso pesquisar após a sessão a respeito de todas as mensagens subliminares. E não, não é um filme para as massas. O filme conta com cenas explícitas, chocantes e aparentemente repulsivas, mas que possuem, sim, um propósito dentro da narrativa. Os temas do luto, do prazer enquanto pecado, Adão e Eva, O Éden, o simbolismo das mulheres queimadas como bruxas em séculos passados e outros, estão presentes no filme. Ainda digerindo essa obra incomum de Lars Von Trier. O filme está disponível no Globoplay.
Walker
4.0 14É inegável que a vida moderna nos influencia tanto a ponto de inconscientemente nos pegarmos acelerados, desejando tudo ao mesmo tempo. "Walker" é um filme não para nos converter ao budismo, tampouco para nos convencer de alguma coisa e sim um apelo à contemplação, espiritualidade e um ritmo de vida mais lento face à velocidade das cidades modernas. Respire. Contemple. Medite. Eu mesmo estou fazendo muito isso ultimamente. O filme está disponível no MUBI.
End of Summer
3.5 2Jóhann Jóhannsson dirigiu essa película filmada com uma Super 8 em P&B na Antártida. Ele também compôs a Trilha Sonora, incrivelmente bela, como era esperado. Afinal, desde que conheci seu trabalho, lá em 2009, nunca ouvi uma obra ruim sua. E "End of Summer" me fez refletir tanto a respeito da minha vida, ao mesmo tempo em que me desligou um pouco dela. Acho que nunca quis ser tanto um pinguim como agora. O filme está disponível no MUBI.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraDemorou um pouco, mas enfim assisti Manchester by the Sea, filme que rendeu o Oscar de Melhor Ator a Casey Affleck. Embora aparentemente morno, o filme nos entrega personagens que à sua própria maneira estão enfrentando o duro momento do luto em suas vidas, com grande destaque para o personagem de Affleck. Ele transborda uma tristeza que não é gritante, é uma tristeza contida, interna, que não é demonstrada por gritos ou choros intensos, e sim por uma melancolia extrema. Na vida, enfrentamos os diversos tipos de luto. A dura lição é de que a vida tem que continuar e talvez encontremos muitas alegrias ainda...
De Canção Em Canção
2.9 373 Assista AgoraO último filme experimental (acredito) de Malick, apesar de desconexo, traz reflexões poéticas e filosóficas a respeito da vida moderna, das relações humanas, da natureza humana, tudo isso regado a uma cinematografia e estética que só ele consegue trazer em seus filmes. Dos experimentais, foi o que eu menos gostei. Ainda assim, belo.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraQuem assistiu no Cinema, assistiu. Quem não assistiu, chora.
Marinheiro Popeye Encontra o Marujo Sinbad
3.4 15 Assista AgoraPessoal problematizando o curta-metragem de MIL NOVECENTOS E TRINTA E SEIS: parem de passar vergonha. Enquanto não inventarem a máquina do tempo, não vai dar pra mudar todas as obras que fazem parte da cultura da época.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraAmigos, se tiverem interesse, eu finalmente gravei a minha crítica sobre o filme:
https://www.youtube.com/watch?v=B4zzHGpiG0Q
Águas Profundas
2.5 365 Assista AgoraMeu Deus, Adrian Lyne voltou? *-*
Como Nossos Pais
3.8 444Acreditem, eu sou um cara difícil para o Cinema nacional. Muito embora eu discorde de que só hajam filmes ruins por aqui, ainda existe um bloqueio em mim que me faz demorar a dar o play nesses filmes. E eu fiquei muito satisfeito por ter decidido assistir "Como Nossos Pais", da Diretora Laís Bodanzky. Apesar do ritmo às vezes se perder pelo caminho, é um filme que traz à tona a reflexão sobre a relação monogâmica do casamento, sobre o que leva uma pessoa a cometer adultério, a cultura patriarcal e, acima de tudo, a relação que temos com os nossos pais, principalmente com a nossa mãe. Achei um trabalho realmente satisfatório que emociona em alguns momentos.
Nota 8,0
Em breve, crítica no meu canal.