A animação é muito mais fluída e dinâmica do que se vê normalmente nos filmes animados da DC, o que torna as cenas de ação deveras interessantes. No entanto, o traço é bem ruinzinho, o filme é extremamente lotado com personagens e conceitos do universo da personagem - que, portanto, são no geral mal aproveitados -, além de usar exageradamente recursos simplistas e bobos de roteiro que normalmente são encontrados nesse tipo de animação.
Sem dúvidas é, tecnicamente, uma das melhores séries da televisão atual. O visual magnânimo, fruto de uma direção de arte e fotografias excepcionais, só eleva a loucura que a direção e a edição - cujo trabalho deve ser uma insanidade - realizam de forma extremamente única.
É realmente um absurdo ter sido cancelada tão precocemente. Embora realmente não tenha cumprido todo o potencial que demonstrou ter no primeiro episódio, a série ainda assim foi ótimo, possuindo diversas qualidades. A parte técnica é, quase inteiramente, ótima. A fotografia, direção de arte, a direção, a maquiagem, efeitos especiais, etc. Ambientação e atmosfera perfeitas para gerar uma expansão do universo sombrio da DC - que era planejada, como dito em entrevistas e pela participação tanto do Vingador Fantasma quanto do Demônio Azul. Seria de um deleite absurdo ver um John Constantine nesse universo. Infelizmente, novamente isso vai ficar apenas no plano das ideias.
É uma guinada positiva em relação aos últimos filmes do Batman. Embora a animação continue fraquíssima, com movimentos travados e sem fluidez, ainda há uma quantidade de ação bem bacana e proveitosa. Isso se dá, principalmente, pela grande quantidade de vilões que aparecem - e são bem-vindos -, o que é algo diretamente retirado da HQ original. Ademais, fiquei surpreso por quão competente foi o desenvolvimento do relacionamento entre Bruce e Selina - até fiquei na esperança que pudesse dar margem para uma futura adaptação animada dos eventos recentes do run do Tom King - e quão natural ficou a integração com o universo compartilhado das animações.
Sobre o trabalho de voz, confesso que, no geral, não curti tanto, mas o destaque negativo sem dúvidas fica com o dublador do Coringa, um dos piores de que me lembro.
Sobre o final. É curiosíssimo como 2/3 do filme são extremamente fiéis à história original do Jeph Loeb, com uma grande quantidade de diálogos e momentos exatamente idênticos. Esse fato só poderia nos levar a crer que o encerramento seria tão fidedigno quanto, e fiquei extremamente surpreso quando não o foi. Não acho que o Hush seja um vilão tão icônico além de sua própria história, portanto, alterar sua identidade não me parece, abstratamente e per si, um grande problema. Porém, embora a parte final seja bastante competente, a revelação não me agradou muito e desperdiçou bastante potencial dramático - que seria bem-vindo.
Surpreendente de tão bom. Extremamente divertido, com um tom cômico bem acertado. A animação é infinitamente superior a dos demais filmes animados da DC, e esse fator, junto com uma ótima direção, faz as cenas de ação terem uma qualidade incrível, assim como uma inventividade muito positiva.
O ritmo lento e a belíssima fotografia são os fatores fundamentais para o sucesso na criação da atmosfera misteriosa e confusa. A edição, que propicia ao filme seguir o tempo psicológico também contribui nesse aspecto, que é, sem dúvidas, o ponto alto. No meio de tanto espaço, talvez um pouco mais de história e drama seria algo positivo, mas, ainda assim, o resultado é positivo.
Visualmente excepcional, com uma direção também ótima, apesar das limitações da época. A trama, no geral, tinha me capturado desde o início, mas foi me perdendo um pouco no decorrer. O final, no entanto, é incrível: se eu fosse mais suscetível a sentir medo com audiovisual, alguns momentos perto do desfecho me deixariam realmente assustado.
Os dois primeiros episódios possuem um nível muito bom, e mostravam um potencial gigantesco para o resto da série. No entanto, surpreendentemente, os episódios 4 e 5 decaem a um patamar inacreditável: parece que tudo piora. A direção diminui de qualidade até parecer amadora, com algumas cenas bem mal realizadas, o roteiro deixa os personagens extremamente superficiais - e, vale dizer, irritantes -, e até mesmo o Dominic Cooper diminui um pouco o bom trabalho que vinha fazendo antes com sua atuação. Sorte que o episódio final foi redentor e retornou à qualidade que a série havia demonstrado no início.
Como as comparações são inevitáveis, o filme de 2012, um dos meus favoritos, definitivamente ainda é minha adaptação predileta. Embora aqui as atuações sejam extremamente competentes também, destacando Dominic Cooper, Lily Collins, Olivia Colman, Adeel Akhtar e David Bradley - o David Oyelowo não tinha me convencido, mas tem algumas cenas incríveis no episódio final -, ainda prefiro basicamente o elenco todo do musical - embora confesso que a dupla Thenardier ainda me deixa balançado, pois ambas são sensacionais. Ademais, a série - obviamente por conta de orçamento e etc - é bem fraquinha no que concerne o visual, que não é um dos pontos fortes e, na verdade, é bem genérico para uma produção da BBC. No entanto, o óbvio mérito dela sobre o longa de 2012 é, por ter maior duração, apresentar a história de forma mais ampla e coesa, o que sucede bastante nos 3 primeiros episódios, mas falha miseravelmente nos dois seguintes.
Tem uma história bem competente com personagens bacanas e uma abordagem interessante. Ademais, as cenas de ação, embora sejam poucas, são surpreendentemente bem dirigidas e realizadas. Talvez seja um pouco longo e o final peque um pouco, mas vale a pena ver - isso se você conseguir perdoar a péssima fotografia, que me incomodou 90% do tempo e me fez questionar se a imagem havia passado por um filtro meia-boca de Instagram.
A ambientação é incrível graças ao ótimo conjunto de fotografia e direção de arte. Por conta desse aspecto, o filme já vale a pena para aqueles que, como eu, admiram o gótico e o macabro. A história é simples, e isso funcionou para mim até o final, que se perdeu demais - embora a ideia e, novamente, o visual fossem interessantíssimos.
Não assisti a série original dos 13 fantasmas, infelizmente, então o aspecto nostálgico não pegou em mim. Porém, inegavelmente o filme é divertido como de praxe nas animações do personagem. No entanto, como muitos, achei o final meio decepcionante porque ele subverte a revisão que vinha sido construída, embora deixe uma interessante e bem-vinda margem pra dúvidas.
A inventividade e a imaginação dos roteiros do Miyazaki são coisas fantásticas, inigualáveis. Princesa Mononoke tem um universo incrível, que é elevado pela animação belíssima.
Curiosamente, achei a parte sonora - não só a trilha sonora, mas os efeitos de som mesmo - meio incômoda, e isso me tirou do filme em alguns momentos, mas nada demais.
Temporada ótima, incrível. Superior à primeira em diversos aspectos, o que me surpreendeu bastante. A parte técnica é incrível, assim como as atuações - vejo tanta gente focando no ótimo J.K. Simmons que às vezes esquecem de quão excelente é Olivia Williams. Os personagens, sobretudo os coadjuvantes, se elevam e tornam o todo muito mais interessante, assim como o suspense e os mistérios, que são muito bem trabalhados.
É uma pena que a série tenha sido cancelada pois ela definitivamente merecia mais reconhecimento - o episódio que explica a origem da passagem é simplesmente excepcional. O final, embora não seja tão aberto - e, portanto, decepcionante - quanto poderia ser, ainda assim possui um enorme potencial para ser continuado.
Surpreendentemente competente. A história evoca muito bem as obras da autora, que aqui é personagem, em uma ficção histórica que parte de uma premissa interessante.
A falta de experiência dos realizadores e o porte do filme, no entanto, são notáveis. Alguns momentos se destacam, possuindo diálogos realmente ótimos e interessantes, porém a direção e o roteiro falham na criação do ritmo, que é extremamente acelerado e incômodo, tornando diversas situações irreais e desperdiçando um potencial que a todo momento vê-se que existe. Tudo acontece muito rápido, o que não permite tornar o mistério tão interessante como poderia ser, assim como prejudica na profundidade dos personagens.
No entanto, essa junção de fatores poderia ser bem mais catastrófica, e o filme é suficientemente divertido para os fãs do gênero, que devem saber, no entanto, que não encontrarão nenhuma pérola.
Um drama histórico bem competente. Realmente não possui nada que o torne revolucionário ou quebrador de paradigmas, mas ainda assim sucede graças a diversos aspectos. As atuações, ao todo, são boas, com destaque às duas protagonistas - ao meu ver, inclusive, Margot Robbie merecia a indicação ao Oscar no lugar da Amy Adams. O visual é ótimo e qualquer apreciador de filmes de época vai apreciá-lo. A parte política falha um pouco por ser muito complexa para ser reduzida a duas horas, o que torna alguns eventos um tanto confusos como irreais.
Tenho certo apreço pelo cotidiano e ordinário. Provavelmente foi por isso que não achei o filme tão maçante quanto eu imaginei que acharia. No entanto, ainda assim, não gosto da estrutura do documentário, bastante aleatório e sem um fio condutor para essa demonstração cotidiana.
Não é tosco ou bobo como pode parecer. Tem efeitos especiais surpreendentemente bons e cenas de ação bem competentes, e o ator principal - filho do Andy Serkis, vale sempre lembrar - é incrivelmente bom. É quase a definição pura de sessão da tarde. Tivesse visto alguns anos antes, eu provavelmente teria gostado bastante.
Uma surpresa extremamente grata e já é um dos meus guilty pleasures do ano - emboran nem tão guilty assim. Em A Mula, Clint Eastwood conseguiu me cativar tanto com sua direção quanto atuação e me conduziu da forma que queria - e sem maior resistência - por onde ele queria. Assim, me diverti, ri, me emocionei, quase chorei. Os problemas que o filme possui não foram capazes de estragar minha experiência, então como eu poderia não ser grato?
Começa bem, parecendo bastante promissor. No entanto, depois se perde em uma enxurrada de conceitos e ideias que não são desenvolvidas o bastante a ponto de serem interessante nem aproveitadas. Por conta disso também é que diversos aspectos acabam não passando da superficialidade e caindo na falta de naturalidade - como a relação da ciborgue com o "pai", a esposa desse, os eventos do passado, entre outros.
As cenas de ação, que não são poucas, são o que fazem o filme não se tornar insuportável. Elevam ele de uma boa forma, de modo que possa até fazer alguns ignorarem ou esquecerem os defeitos.
Embora trate de uma figura e de momentos extremamente interessantes - e com grande potencial -, a abordagem é demasiadamente documental para combinar com as necessidades que uma narrativa requer. Nessa relação entre essa abordagem narrativa e a própria narrativa - que engrandece o trabalho de edição -, A Grande Aposta sei sai bem melhor.
Realmente surpreendente - e de forma positiva. São 12 anos de material cortados e montados de uma forma simplesmente excelente, extremamente coesa e que sucede em causar o impacto que o seu conteúdo requer. Uma espécie de Boyhood documental que, no entanto, na minha opinião, supera o filme comparado.
Mulher-Maravilha: Linhagem de Sangue
3.2 62 Assista AgoraA animação é muito mais fluída e dinâmica do que se vê normalmente nos filmes animados da DC, o que torna as cenas de ação deveras interessantes. No entanto, o traço é bem ruinzinho, o filme é extremamente lotado com personagens e conceitos do universo da personagem - que, portanto, são no geral mal aproveitados -, além de usar exageradamente recursos simplistas e bobos de roteiro que normalmente são encontrados nesse tipo de animação.
Big Mouth (3ª Temporada)
4.0 68A melhor das três.
Legion (3ª Temporada)
4.0 60Sem dúvidas é, tecnicamente, uma das melhores séries da televisão atual. O visual magnânimo, fruto de uma direção de arte e fotografias excepcionais, só eleva a loucura que a direção e a edição - cujo trabalho deve ser uma insanidade - realizam de forma extremamente única.
Vai realmente deixar muitas saudades.
Monstro do Pântano (1ª Temporada)
3.6 125É realmente um absurdo ter sido cancelada tão precocemente. Embora realmente não tenha cumprido todo o potencial que demonstrou ter no primeiro episódio, a série ainda assim foi ótimo, possuindo diversas qualidades. A parte técnica é, quase inteiramente, ótima. A fotografia, direção de arte, a direção, a maquiagem, efeitos especiais, etc. Ambientação e atmosfera perfeitas para gerar uma expansão do universo sombrio da DC - que era planejada, como dito em entrevistas e pela participação tanto do Vingador Fantasma quanto do Demônio Azul. Seria de um deleite absurdo ver um John Constantine nesse universo. Infelizmente, novamente isso vai ficar apenas no plano das ideias.
Batman: Silêncio
3.5 114 Assista AgoraÉ uma guinada positiva em relação aos últimos filmes do Batman. Embora a animação continue fraquíssima, com movimentos travados e sem fluidez, ainda há uma quantidade de ação bem bacana e proveitosa. Isso se dá, principalmente, pela grande quantidade de vilões que aparecem - e são bem-vindos -, o que é algo diretamente retirado da HQ original. Ademais, fiquei surpreso por quão competente foi o desenvolvimento do relacionamento entre Bruce e Selina - até fiquei na esperança que pudesse dar margem para uma futura adaptação animada dos eventos recentes do run do Tom King - e quão natural ficou a integração com o universo compartilhado das animações.
Sobre o trabalho de voz, confesso que, no geral, não curti tanto, mas o destaque negativo sem dúvidas fica com o dublador do Coringa, um dos piores de que me lembro.
Sobre o final. É curiosíssimo como 2/3 do filme são extremamente fiéis à história original do Jeph Loeb, com uma grande quantidade de diálogos e momentos exatamente idênticos. Esse fato só poderia nos levar a crer que o encerramento seria tão fidedigno quanto, e fiquei extremamente surpreso quando não o foi. Não acho que o Hush seja um vilão tão icônico além de sua própria história, portanto, alterar sua identidade não me parece, abstratamente e per si, um grande problema. Porém, embora a parte final seja bastante competente, a revelação não me agradou muito e desperdiçou bastante potencial dramático - que seria bem-vindo.
Batman vs As Tartarugas Ninja
3.6 55 Assista AgoraSurpreendente de tão bom. Extremamente divertido, com um tom cômico bem acertado. A animação é infinitamente superior a dos demais filmes animados da DC, e esse fator, junto com uma ótima direção, faz as cenas de ação terem uma qualidade incrível, assim como uma inventividade muito positiva.
Melhor animação da DC no ano até agora.
Terra Assombrada
3.0 74 Assista AgoraO ritmo lento e a belíssima fotografia são os fatores fundamentais para o sucesso na criação da atmosfera misteriosa e confusa. A edição, que propicia ao filme seguir o tempo psicológico também contribui nesse aspecto, que é, sem dúvidas, o ponto alto. No meio de tanto espaço, talvez um pouco mais de história e drama seria algo positivo, mas, ainda assim, o resultado é positivo.
O Gato Preto
4.1 54 Assista AgoraVisualmente excepcional, com uma direção também ótima, apesar das limitações da época. A trama, no geral, tinha me capturado desde o início, mas foi me perdendo um pouco no decorrer. O final, no entanto, é incrível: se eu fosse mais suscetível a sentir medo com audiovisual, alguns momentos perto do desfecho me deixariam realmente assustado.
Os Miseráveis
4.1 28Os dois primeiros episódios possuem um nível muito bom, e mostravam um potencial gigantesco para o resto da série. No entanto, surpreendentemente, os episódios 4 e 5 decaem a um patamar inacreditável: parece que tudo piora. A direção diminui de qualidade até parecer amadora, com algumas cenas bem mal realizadas, o roteiro deixa os personagens extremamente superficiais - e, vale dizer, irritantes -, e até mesmo o Dominic Cooper diminui um pouco o bom trabalho que vinha fazendo antes com sua atuação. Sorte que o episódio final foi redentor e retornou à qualidade que a série havia demonstrado no início.
Como as comparações são inevitáveis, o filme de 2012, um dos meus favoritos, definitivamente ainda é minha adaptação predileta. Embora aqui as atuações sejam extremamente competentes também, destacando Dominic Cooper, Lily Collins, Olivia Colman, Adeel Akhtar e David Bradley - o David Oyelowo não tinha me convencido, mas tem algumas cenas incríveis no episódio final -, ainda prefiro basicamente o elenco todo do musical - embora confesso que a dupla Thenardier ainda me deixa balançado, pois ambas são sensacionais. Ademais, a série - obviamente por conta de orçamento e etc - é bem fraquinha no que concerne o visual, que não é um dos pontos fortes e, na verdade, é bem genérico para uma produção da BBC. No entanto, o óbvio mérito dela sobre o longa de 2012 é, por ter maior duração, apresentar a história de forma mais ampla e coesa, o que sucede bastante nos 3 primeiros episódios, mas falha miseravelmente nos dois seguintes.
Projeto Gutenberg
3.0 1Tem uma história bem competente com personagens bacanas e uma abordagem interessante. Ademais, as cenas de ação, embora sejam poucas, são surpreendentemente bem dirigidas e realizadas. Talvez seja um pouco longo e o final peque um pouco, mas vale a pena ver - isso se você conseguir perdoar a péssima fotografia, que me incomodou 90% do tempo e me fez questionar se a imagem havia passado por um filtro meia-boca de Instagram.
Errementari: O Ferreiro e o Diabo
3.2 174 Assista AgoraA ambientação é incrível graças ao ótimo conjunto de fotografia e direção de arte. Por conta desse aspecto, o filme já vale a pena para aqueles que, como eu, admiram o gótico e o macabro. A história é simples, e isso funcionou para mim até o final, que se perdeu demais - embora a ideia e, novamente, o visual fossem interessantíssimos.
Scooby-Doo e a Maldição do 13° Fantasma
3.5 25 Assista AgoraNão assisti a série original dos 13 fantasmas, infelizmente, então o aspecto nostálgico não pegou em mim. Porém, inegavelmente o filme é divertido como de praxe nas animações do personagem. No entanto, como muitos, achei o final meio decepcionante porque ele subverte a revisão que vinha sido construída, embora deixe uma interessante e bem-vinda margem pra dúvidas.
Princesa Mononoke
4.4 944 Assista AgoraA inventividade e a imaginação dos roteiros do Miyazaki são coisas fantásticas, inigualáveis. Princesa Mononoke tem um universo incrível, que é elevado pela animação belíssima.
Curiosamente, achei a parte sonora - não só a trilha sonora, mas os efeitos de som mesmo - meio incômoda, e isso me tirou do filme em alguns momentos, mas nada demais.
Counterpart: Mundo Paralelo (2ª Temporada)
4.3 13Temporada ótima, incrível. Superior à primeira em diversos aspectos, o que me surpreendeu bastante. A parte técnica é incrível, assim como as atuações - vejo tanta gente focando no ótimo J.K. Simmons que às vezes esquecem de quão excelente é Olivia Williams. Os personagens, sobretudo os coadjuvantes, se elevam e tornam o todo muito mais interessante, assim como o suspense e os mistérios, que são muito bem trabalhados.
É uma pena que a série tenha sido cancelada pois ela definitivamente merecia mais reconhecimento - o episódio que explica a origem da passagem é simplesmente excepcional. O final, embora não seja tão aberto - e, portanto, decepcionante - quanto poderia ser, ainda assim possui um enorme potencial para ser continuado.
Agatha and the Truth of Murder
3.2 5Surpreendentemente competente. A história evoca muito bem as obras da autora, que aqui é personagem, em uma ficção histórica que parte de uma premissa interessante.
A falta de experiência dos realizadores e o porte do filme, no entanto, são notáveis. Alguns momentos se destacam, possuindo diálogos realmente ótimos e interessantes, porém a direção e o roteiro falham na criação do ritmo, que é extremamente acelerado e incômodo, tornando diversas situações irreais e desperdiçando um potencial que a todo momento vê-se que existe. Tudo acontece muito rápido, o que não permite tornar o mistério tão interessante como poderia ser, assim como prejudica na profundidade dos personagens.
No entanto, essa junção de fatores poderia ser bem mais catastrófica, e o filme é suficientemente divertido para os fãs do gênero, que devem saber, no entanto, que não encontrarão nenhuma pérola.
Free Solo
4.1 157 Assista AgoraSó uma coisa: haja coração!
Detainment
3.3 82Loucura, simplesmente loucura. Não é fácil de assistir. Embora não haja nenhuma cena explícita, é pesadíssimo de qualquer forma.
Duas Rainhas
3.4 343 Assista AgoraUm drama histórico bem competente. Realmente não possui nada que o torne revolucionário ou quebrador de paradigmas, mas ainda assim sucede graças a diversos aspectos. As atuações, ao todo, são boas, com destaque às duas protagonistas - ao meu ver, inclusive, Margot Robbie merecia a indicação ao Oscar no lugar da Amy Adams. O visual é ótimo e qualquer apreciador de filmes de época vai apreciá-lo. A parte política falha um pouco por ser muito complexa para ser reduzida a duas horas, o que torna alguns eventos um tanto confusos como irreais.
No Interior do Alabama: A Vida Em Hale County
2.6 32Tenho certo apreço pelo cotidiano e ordinário. Provavelmente foi por isso que não achei o filme tão maçante quanto eu imaginei que acharia. No entanto, ainda assim, não gosto da estrutura do documentário, bastante aleatório e sem um fio condutor para essa demonstração cotidiana.
O Menino Que Queria Ser Rei
2.7 86 Assista AgoraNão é tosco ou bobo como pode parecer. Tem efeitos especiais surpreendentemente bons e cenas de ação bem competentes, e o ator principal - filho do Andy Serkis, vale sempre lembrar - é incrivelmente bom. É quase a definição pura de sessão da tarde. Tivesse visto alguns anos antes, eu provavelmente teria gostado bastante.
A Mula
3.6 354 Assista AgoraUma surpresa extremamente grata e já é um dos meus guilty pleasures do ano - emboran nem tão guilty assim. Em A Mula, Clint Eastwood conseguiu me cativar tanto com sua direção quanto atuação e me conduziu da forma que queria - e sem maior resistência - por onde ele queria. Assim, me diverti, ri, me emocionei, quase chorei. Os problemas que o filme possui não foram capazes de estragar minha experiência, então como eu poderia não ser grato?
Alita: Anjo de Combate
3.6 812 Assista AgoraComeça bem, parecendo bastante promissor. No entanto, depois se perde em uma enxurrada de conceitos e ideias que não são desenvolvidas o bastante a ponto de serem interessante nem aproveitadas. Por conta disso também é que diversos aspectos acabam não passando da superficialidade e caindo na falta de naturalidade - como a relação da ciborgue com o "pai", a esposa desse, os eventos do passado, entre outros.
As cenas de ação, que não são poucas, são o que fazem o filme não se tornar insuportável. Elevam ele de uma boa forma, de modo que possa até fazer alguns ignorarem ou esquecerem os defeitos.
Vice
3.5 488 Assista AgoraEmbora trate de uma figura e de momentos extremamente interessantes - e com grande potencial -, a abordagem é demasiadamente documental para combinar com as necessidades que uma narrativa requer. Nessa relação entre essa abordagem narrativa e a própria narrativa - que engrandece o trabalho de edição -, A Grande Aposta sei sai bem melhor.
Minding the Gap
4.1 73Realmente surpreendente - e de forma positiva. São 12 anos de material cortados e montados de uma forma simplesmente excelente, extremamente coesa e que sucede em causar o impacto que o seu conteúdo requer. Uma espécie de Boyhood documental que, no entanto, na minha opinião, supera o filme comparado.