Filme ruim. Ponto. Vi só por causa de indicação do canal Refúgio Cult e cheguei à conclusão que nossos gostos não batem. O filme parece uma novela mal feita. Drama sem profundidade. Personagens planos, atores fracos, direção péssima. Nem a fotografia salva e quando aparece sangue parece tinta vermelha diluída. Tem uns clichês para parecer profundo, mas é só um dramalhão novelesco. Nenhum personagem convence e talvez tenha as cenas de sexo mais mal filmadas que já vi. Não que fosse para ser sensual, longe disso, era para ser violento, mas as cenas ficaram tão caricatas que não dá nem para sentir horror da violência, os personagens nem tiram a roupa transar e o sexo é tão fake que fica difícil acreditar no sofrimento da mulher. O filme estava tão ruim, e vendo que aquela tortura cinematográfica ia durar ainda 1 hora, que resolvi acelerar. A partir da metade vi apenas pequenos trechos que confirmaram minha impressão da primeira hora. O final é pretensamente libertador, mas é tão clichê que só dá mais raiva por ter perdido tempo com aquilo. Depois disso até tirei minha inscrição do canal Refúgio Cult. Não foi a primeira vez que me decepcionei com uma indicação. Nossos gostos não batem mesmo.
O filme conta a história de uma parte das guerras religiosas na Europa. Apesar de algumas liberdades de roteiro, apresenta bem o clima da época, com destaque para a conhecida "Noite de São Bartolomeu" e o massacre dos protestantes na França.
Totalmente inverossímil é a princesa sair na rua procurando alguém para transar e por sorte encontrar um tipo de mendigo como o Vicente Perez deitado na rua e pronto para o sexo.. ahahaha
No geral o filme poderia ser um pouco mais curto. Como é comum nos filmes franceses, o que não falta é falação dos personagens, mas é um filme bom que vale pelas atuações e pela beleza de uma jovem Isabelle Adjani.
Um bom roteiro desperdiçado. O filme até que ia bem, a virada de roteiro realmente surpreende, mas depois fica bem simplório. Poderia ser um filme bem mais interessante se tivesse trabalhado melhor o final, que não convence nem um pouco. O roteiro é bem construído até o "Plot twist"
Quando tenta punir os casal, o filme força a barra para fazer o expectador terminar o filme com o sentimento de justiça sendo feita e os malvados punidos, mas tudo é muito simplório.
No final de semana resolvi ver este clássico do cinema. Confesso que fiquei hipnotizado. O filme é um tipo de Alice no País das Maravilhas lisérgico. Produto típico dos anos 60. Hoje em dia seria acusado de explorar demais o corpo de Jane Fonda. E que bela mulher! Ela troca de roupa várias vezes durante o filme, vestindo modelitos, cada um mais estranho que outro, nessa odisseia espacial e sexual. Quase um pornô soft, mas de qualidade e engraçado. Aliás, o filme tem muito humor e é leve, para dar muitas risadas, até dos "efeitos especiais" toscos, mas o que passa é todos estavam se divertindo ao fazer o filme. Não dá para deixar de mencionar o sensual "Hello, pretty, pretty", dito pela personagem de Anita Pallenberg, a tirana, para Barbarella, ou David Hemmings, o grande ator de Blow Up, perguntando a Barbarella: Are you typical of Earth women? e ela responde: I'm about average. Realmente, ela estava acima da media. Jane Fonda estava no ápice de sua beleza neste filme. Para gostar do filme tem que entrar na brincadeira e se divertir também, rindo junto com os atores. Nada sério, mas um belo momento do cinema. O filme fica na cabeça e me pego revendo vários trechos deliciosos dele no youtube.
Excelente terror. A história surpreende e a atriz principal é ótima. Achei ótimos os diálogos da mãe com a filha. Nem sabia que a Mylène Farmer também era atriz, só conhecia ela como cantora. Não tem grande destaque, mas também não passa vergonha. Gostei do roteiro que nos leva por um caminho até nos surpreender de forma bem original.
Filme fraco. Classifico como "filme de terror de sessão da tarde". Resolvi ver porque estava com uma boa classificação no telecine. Depois soube que era uma refilmagem de um filme oriental. Acredito que o filme original seja bom, mas este é bem fraquinho. Inacreditável como alguém pega um roteiro bom, uma atriz conhecida e consiga fazer filme tão sem sal. Não existe nenhuma química entre os personagens. Jessica Alba está inexpressiva e a ligação da sua personagem com o seu par, Paul, não convence ninguém. Adaptação burocrática e sem imaginação.
Pode não ser o melhor filme de Lars Von Trier, mas ainda assim achei muito bom. Trier é um cineasta perturbado e é bom que seja, pelo menos é um dos poucos diretores atuais que posso chamar de "cineasta". O filme fala bastante sobre arte e da sublimação que ela permite, cometendo "crimes" à vista de todos. Este é do tipo de filme que muitos vão odiar, criticar, sair da sala de cinema antes do final do filme e outros vão amar a aplaudir, como aconteceu em Cannes. Só não dá para ficar indiferente. Me lembro de outro filme de Lars, "Melancolia", que gosto muito, que um amigo contou que tinha visto o pior filme da vida dele, e que o filme tinha sido tão ruim, mas tão ruim, que ele não tinha conseguido dormir a noite inteira. Ele pode ter achado o filme ruim, mas o filme o tocou profundamente, Lars é um manipulador de emoções, goste ou não goste de seus filmes, ele vai te faze pensar no dia seguinte. O filme segue 12 anos da vida de um "serial killer", Jack, que não tem nenhum cuidado ao preparar seus crimes e chega a confessá-los sem ser preso. Paralelo a isso, vemos o personagem Virgílio, conduzindo Jack pelo Inferno, como no livro de Dante. Aliás Virgílio é interpretado por Bruno Ganz, que interpretou o anjo principal de "Asas do Desejo" e também Hitler, no filme "A Queda". Achei aqui uma relação forte de Virgílio com a figura do anjo e também pela polêmica que houve em Cannes no ano de lançamento do filme. Apesar de pesado, o filme tem um humor negro que nos faz sentir culpados de rir de algumas situações absurdas do filme. É sempre Lars manipulando nossas emoções. Qual é limite da Arte? Ela nos permite "cometer crimes"? Lars é misógino e cruel? A Arte de Lars von Trier perturba quem o assiste e por isso ele é tão bom.
Um filme delicioso. Desde a primeira cena já começa bem. Roteiro genial. Sutil e profundo. Já tinha visto anos atrás e revi agora e confirmei tudo que achava do filme. Um filme que merecidamente ganhou o Oscar com uma atuação maravilhosa da Diane Keaton. Talvez o melhor filme de Woody Allen.
Filme médio. Pipocão de Hollywood. Quem gosta de filmes de zumbis tem opções bem melhores. Aliás, é mais um filme de ação no qual os zumbis entram só para dar a tensão necessária. Não é ruim, mas também não é bom. Diverte como filme de ação. Até o supertrash "Zumbis Nazistas na neve" é melhor.
A ideia do filme é boa e ele começa muito bem, mas do meio para o final perde um pouco o rumo. Poderia ser um grande filme, mas infelizmente se perde. 3 estrelas pelo início e pela ótima ideia. Se o diretor tivesse sabido resolver melhor a trama, seria um filme excepcional. Vale como diversão.
Pipocão cheio de clichês. Nada surpreende nesse filme. Atuações bem canastronas. Linha clássica do bobão/covarde que ao longo do filme vira heroi, bela mocinha decidida durona que vai se apaixonar pelo mocinho e coadjuvantes que vão superar suas limitações trabalhando em conjunto. Nem acho que isso é spoiler, porque dá para imaginar o "plot" do filme logo nas primeiras cenas, aliás, dá para "ver" o filme todo só pelo trailer.
Filme não vai te fazer pensar em nada, esvaziar a cabeça porque não vai ter surpresas. Quem vê este tipo de filme há algum tempo já sabe tudo que vai acontecer.
Nem falo do final, que não nos permite um escapismo, tipo o mal sempre perde, mas pelo próprio comportamento dos personagens.
Afinal, o que seria dos filmes de terror se os mocinhos fossem sempre inteligentes, não é? A gente já vê a furada logo no início, em vez de levar a namorada para Paris, o mocinho leva a moça para passar um fim de semana acampado à beira de um lago pra lá de sem graça, além disso fazendo camping selvagem! Em terras tupiniquins ninguém ficaria tranquilo naquele lugar isolado ao ver um bando de pivetes.
Apesar dos defeitos, o filme diverte e consegue colocar algumas cenas bem tensas. Bom exemplo do "terror de sobrevivência".
Filme fraco. A ideia é até interessante, mas muito mal realizada. Com pretensões filosóficas o filme usa e abusa de clichês. As situações não têm sentido, o "timing" dos eventos não batem (personagens com tempo evidentemente insuficiente para fazer certas coisas, a não ser que fossem o Usain Bolt). Diálogos fracos e roteiro cheio de pontas soltas. As atuações também são sofríveis, não sei se por causa dos diálogos fracos ou por falha da direção. Da metade para o final acelerei o vídeo para não perder mais tempo.
Finalmente vi Cidade das Mulheres. Sei, era uma falha na minha formação. Finalmente resolvi isso. Quando eu era mais jovem, não gostava de Fellini, porque não entendia Fellini. Até que um dia, aos 20 e poucos anos, vi 81/2 e finalmente entendi como deveria seus filmes, e só saí ganhando. Fellini é pura poesia. Vejo seus filmes como grandes obras poéticas. Cidade das Mulheres é mais. Quando começa o filme, ri bastante, parecia uma pornochanchada brasileira, com o tarado atacando a mulher fácil no trem, aos poucos o filme muda e vai te conquistando, mostrando a perplexidade e o fascínio de um homem pelas mulheres, todas as mulheres. No filme vemos seus medos, suas fantasias, suas paixões, seus erros. Um filme poético no qual não se deve procurar uma história linear mas antes de tudo sentir e apreciar belas imagens, como a tobogã de lembranças. Fico imaginando como deve ter sido divertido para Mastroianni ter atuado neste filme, sendo, em muitos momentos, o único homem em cena, em meio a uma "cidade" só de mulheres.
Filme ruim, com roteiro que nos faz sentir raiva da burrice dos personagens. Dei 2 estrelas porque já vi piores, mas este não vale a pena o tempo gasto em vê-lo. Talvez desse um curta, se fosse até a meia-hora inicial. A música se salva, mas se quisesse ouvir música ligaria o spotify. Não sei se são spoilers, mas lá vai a lista de cenas sem sentido:
A vizinha do outro lado do lago vai sozinha no meio da noite conferir porque viu as luzes acesas e achou que poderiam ter invadido a casa? Ora, nem no Canadá alguém faria isso. Julles volta para a casa para se costurar e grita horrores quando se costura. Na fuga de barco, ela consegue falar para o vizinho ir jantar com elas mas não consegue pedir socorro, mesmo a Jackie dizendo que vai matá-la de qualquer maneira? Jackie aceita o jantar, apesar de dizer a Julles o tempo todo que vai matá-la na manhã seguinte. Bastava inventar uma desculpa para não ter jantar. Julles escolhe o pior momento para contar à vizinha sobre a Jackie. Jackie amarra os punhos de Julles na cama para esperar a manhã seguinte para jogá-la de novo da pedra.. Ora, a autópsia não ia ver as marcas nos punhos? No dia seguinte ela resolve tirar os pontos que Julles tinha feito no ferimento, para a polícia não vê-los.. Ora, e os buracos dos pontos na pele? Ninguém ia notar? Apesar de fraca, sem conseguir reagir a nada, Julles passa a noite se contorcendo violentamente na cama. Se tinha tanta energia assim, porque não fugiu quando Jackie estava matando a vizinha no andar de cima da casa? Quando consegue dopar Jackie, em vez de amarrar a doida e chamar a polícia, deixa ela desmaiada na pedra e "foge' de carro. Na falta de corda, eu no mínimo teria feito uns ferimentos na doida, para ela não poder andar ou usar armas. Aí pensei, bom se salvou, pegou o carro e está na estrada, mas pensei que ela ia bater com o carro, pois dirigia chorando e gritando, mas não, do nada resolve voltar para procurar Jackie e só fica sofrendo lembrando dos amassos que dava com Jackie. A atriz que faz Julles é muito limitada ou a direção foi péssima. Não causa nenhuma empatia como sofrimento dela. Eu até senti um alívio quando Jackie finalmente joga Julie na pedra e finalmente consegue matar a namorada. Tanta burrice já estava irritando e pelo menos Jackie tinha humor. O final da vingança é ainda mais ridículo. Então em vez de viver Julles prefere voltar e gravar um vídeo contando como vai matar a Jackie... E se Jackie não tivesse tomado insulina? Não ia ter vingança nenhuma. Mesmo sabendo que vai ter um AVC, Jackie tem seu momento Julles e em vez de pegar o carro, ou chamar socorro, prefere correr no mato, acelerando o coração e aumentando a chance de AVC...
Resumindo, a personagem principal é tão burra, desperdiça tantas chances de se salvar que acabei torcendo pela psicopata acabar logo com a história.
O filme tem um "quê" de Parasita, mas se passando na Índia. Mostra a relação entre patrões e empregados numa Índia dividida em castas. O que mais me incomodou, é que as relações, apesar de serem bem diferentes das que existem no Brasil, não estão muito longe da nossa realidade. Vide o caso da "escrava" de família encontrada em Minas Gerais. Caso que é mais comum que imaginamos, com muitas famílias "adotando" crianças para serem suas escravas. No Brasil a vida do pobre também não tem muito valor e as pessoas estão tão acostumadas à violência cotidiana dos ricos em relação aos pobres que acham normal o que vivemos. Mesmo os supostos ricos "esclarecidos", que acham que tratam bem seus empregados, estão inseridos neste mecanismo de exploração, assim como no Brasil. Vendo o filme a gente fica chocado por causa da diferença entre ricos e pobres, mas devíamos ficar ainda mais chocados ao saber que apesar de mais pobre a Índia é menos desigual que o Brasil. Assim como no Parasita coreano, na Índia e no Brasil, os parasitas são os ricos.
Filme excelente. Um terror construído aos poucos, sem pressa, o que pode decepcionar alguns mais acostumados a sangue jorrando e ritmo frenético. Mas o diretor dá seu tempo para construir personagens. Na primeira meia-hora nem dá para perceber que estamos vendo um filme de terror, a não ser pelo terror cotidiano de uma guerra nos anos 1980 (Irã-Iraque). A guerra e o terror são panos de fundo para falar sobre a condição da mulher no mundo islâmico, um terror que acompanha as mulheres sempre, não importa onde elas estejam, como vemos desde a primeira cena do filme.
Numa cena em que a personagem está fugindo do terror sobrenatural, ela acaba presa pela polícia por estar sem véu no meio da rua. O guarda quando a vê ainda pergunta para ela, agressivo, "Tá pensando que está na Suíça?"
Há muito tempo eu não via um filme de terror que me desse arrepios. Nada de sangue jorrando ou cabeças decepadas, a não ser de uma boneca. Um terror montado a partir de expectativas, com personagens verossímeis.
Enredo meio batido. Grupo de jovens acampa e são atacados por algum maluco assassino. Segue todos os clichês do gênero, inclusive com a luta final entre os "bons" e os "maus" e a clássica força do malvado que mesmo ferido mortalmente consegue lutar com o mocinho de igual para igual. Altamente previsível, mas de todo modo, bem realizado.
A história é boa, apesar de não ter surpresas. Quem acompanha filmes de terror já decifra a razão de tudo antes da metade do filme. Mas o filme é uma boa diversão, com bastante humor negro. Algumas situações parecem sem sentido, afinal, por que cargas d'água a moça sai do carro para andar sozinha no meio de uma estrada deserta e o namorado fica no carro e ninguém acha perigoso, mas no final isso fica bem explicado e tem todo sentido dentro do filme. Filme despretensioso, terror eficiente e clássico. Gostei de ver e recomendo.
Filme prometia, mas o roteiro e filmagem cheios de clichês fáceis de filmes de ação me decepcionou completamente. Pelo título fui assistir esperando um filme de terror e veio um filme coreano adolescente de pancadaria e muito sangue jorrando. Os personagens são caricatos de filmes coreanos. Final previsível e simplório.
Bom filme nacional. Mostra as pequenas e grandes violências do cotidiano. Aparentemente não acontece nada, mas aos poucos o diretor vai construindo um cenário sobre as relações sociais no Brasil. A som é importante no filme, ajudando a criar expectativas, tensão. Nada é óbvio no filme. O diretor te surpreende o tempo todo. Quando você pensa que o filme vai cair na mesmice de histórias fáceis, ele te mostra outro aspecto. Se depois de meia hora de filme você ainda acha que não está acontecendo nada, é porque ou você não conhece o Brasil ou então você já aceita essa violência como natural.
Sou fã do David Lynch. O filme dele que menos gostei foi o que era mais normal: "Uma história Verdadeira". Me lembro quando fui ver Cidade dos Sonhos e, apesar do filme ter mais de 2h, não senti o tempo passar. Queria mais. Naomi Watts está linda e faz uma atuação primorosa. Saí maravilhado do cinema, como se saindo de um bom sonho. Cada cena é uma surpresa. Não adianta procurar ordem cronológica, o filme se monta a partir de sensações. Para mim é o melhor de Lynch. Até hoje revejo cenas do filme e me arrepio. Isso é cinema, isso é arte. Quem quer tudo mastigado e processado, vai ver outro diretor. Lynch fica na sua cabeça.
Terra Amarga
2.9 15Filme ruim. Ponto. Vi só por causa de indicação do canal Refúgio Cult e cheguei à conclusão que nossos gostos não batem. O filme parece uma novela mal feita. Drama sem profundidade. Personagens planos, atores fracos, direção péssima. Nem a fotografia salva e quando aparece sangue parece tinta vermelha diluída. Tem uns clichês para parecer profundo, mas é só um dramalhão novelesco. Nenhum personagem convence e talvez tenha as cenas de sexo mais mal filmadas que já vi. Não que fosse para ser sensual, longe disso, era para ser violento, mas as cenas ficaram tão caricatas que não dá nem para sentir horror da violência, os personagens nem tiram a roupa transar e o sexo é tão fake que fica difícil acreditar no sofrimento da mulher.
O filme estava tão ruim, e vendo que aquela tortura cinematográfica ia durar ainda 1 hora, que resolvi acelerar. A partir da metade vi apenas pequenos trechos que confirmaram minha impressão da primeira hora. O final é pretensamente libertador, mas é tão clichê que só dá mais raiva por ter perdido tempo com aquilo. Depois disso até tirei minha inscrição do canal Refúgio Cult. Não foi a primeira vez que me decepcionei com uma indicação. Nossos gostos não batem mesmo.
A Rainha Margot
3.9 110 Assista AgoraO filme conta a história de uma parte das guerras religiosas na Europa. Apesar de algumas liberdades de roteiro, apresenta bem o clima da época, com destaque para a conhecida "Noite de São Bartolomeu" e o massacre dos protestantes na França.
Totalmente inverossímil é a princesa sair na rua procurando alguém para transar e por sorte encontrar um tipo de mendigo como o Vicente Perez deitado na rua e pronto para o sexo.. ahahaha
No geral o filme poderia ser um pouco mais curto. Como é comum nos filmes franceses, o que não falta é falação dos personagens, mas é um filme bom que vale pelas atuações e pela beleza de uma jovem Isabelle Adjani.
Observadores
3.0 413 Assista AgoraUm bom roteiro desperdiçado. O filme até que ia bem, a virada de roteiro realmente surpreende, mas depois fica bem simplório. Poderia ser um filme bem mais interessante se tivesse trabalhado melhor o final, que não convence nem um pouco.
O roteiro é bem construído até o "Plot twist"
e mesmo quando a mocinha transa com o fotógrafo,
Quando tenta punir os casal, o filme força a barra para fazer o expectador terminar o filme com o sentimento de justiça sendo feita e os malvados punidos, mas tudo é muito simplório.
Barbarella
3.2 277 Assista AgoraNo final de semana resolvi ver este clássico do cinema.
Confesso que fiquei hipnotizado. O filme é um tipo de Alice no País das Maravilhas lisérgico. Produto típico dos anos 60.
Hoje em dia seria acusado de explorar demais o corpo de Jane Fonda. E que bela mulher! Ela troca de roupa várias vezes durante o filme, vestindo modelitos, cada um mais estranho que outro, nessa odisseia espacial e sexual. Quase um pornô soft, mas de qualidade e engraçado.
Aliás, o filme tem muito humor e é leve, para dar muitas risadas, até dos "efeitos especiais" toscos, mas o que passa é todos estavam se divertindo ao fazer o filme.
Não dá para deixar de mencionar o sensual "Hello, pretty, pretty", dito pela personagem de Anita Pallenberg, a tirana, para Barbarella, ou David Hemmings, o grande ator de Blow Up, perguntando a Barbarella: Are you typical of Earth women? e ela responde: I'm about average. Realmente, ela estava acima da media. Jane Fonda estava no ápice de sua beleza neste filme.
Para gostar do filme tem que entrar na brincadeira e se divertir também, rindo junto com os atores. Nada sério, mas um belo momento do cinema. O filme fica na cabeça e me pego revendo vários trechos deliciosos dele no youtube.
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 750Excelente terror. A história surpreende e a atriz principal é ótima. Achei ótimos os diálogos da mãe com a filha. Nem sabia que a Mylène Farmer também era atriz, só conhecia ela como cantora. Não tem grande destaque, mas também não passa vergonha.
Gostei do roteiro que nos leva por um caminho até nos surpreender de forma bem original.
O Olho do Mal
3.0 431 Assista AgoraFilme fraco. Classifico como "filme de terror de sessão da tarde". Resolvi ver porque estava com uma boa classificação no telecine. Depois soube que era uma refilmagem de um filme oriental. Acredito que o filme original seja bom, mas este é bem fraquinho. Inacreditável como alguém pega um roteiro bom, uma atriz conhecida e consiga fazer filme tão sem sal. Não existe nenhuma química entre os personagens. Jessica Alba está inexpressiva e a ligação da sua personagem com o seu par, Paul, não convence ninguém. Adaptação burocrática e sem imaginação.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraPode não ser o melhor filme de Lars Von Trier, mas ainda assim achei muito bom. Trier é um cineasta perturbado e é bom que seja, pelo menos é um dos poucos diretores atuais que posso chamar de "cineasta".
O filme fala bastante sobre arte e da sublimação que ela permite, cometendo "crimes" à vista de todos. Este é do tipo de filme que muitos vão odiar, criticar, sair da sala de cinema antes do final do filme e outros vão amar a aplaudir, como aconteceu em Cannes. Só não dá para ficar indiferente.
Me lembro de outro filme de Lars, "Melancolia", que gosto muito, que um amigo contou que tinha visto o pior filme da vida dele, e que o filme tinha sido tão ruim, mas tão ruim, que ele não tinha conseguido dormir a noite inteira. Ele pode ter achado o filme ruim, mas o filme o tocou profundamente, Lars é um manipulador de emoções, goste ou não goste de seus filmes, ele vai te faze pensar no dia seguinte.
O filme segue 12 anos da vida de um "serial killer", Jack, que não tem nenhum cuidado ao preparar seus crimes e chega a confessá-los sem ser preso. Paralelo a isso, vemos o personagem Virgílio, conduzindo Jack pelo Inferno, como no livro de Dante. Aliás Virgílio é interpretado por Bruno Ganz, que interpretou o anjo principal de "Asas do Desejo" e também Hitler, no filme "A Queda". Achei aqui uma relação forte de Virgílio com a figura do anjo e também pela polêmica que houve em Cannes no ano de lançamento do filme.
Apesar de pesado, o filme tem um humor negro que nos faz sentir culpados de rir de algumas situações absurdas do filme. É sempre Lars manipulando nossas emoções.
Qual é limite da Arte? Ela nos permite "cometer crimes"? Lars é misógino e cruel? A Arte de Lars von Trier perturba quem o assiste e por isso ele é tão bom.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraUm filme delicioso. Desde a primeira cena já começa bem. Roteiro genial. Sutil e profundo. Já tinha visto anos atrás e revi agora e confirmei tudo que achava do filme. Um filme que merecidamente ganhou o Oscar com uma atuação maravilhosa da Diane Keaton. Talvez o melhor filme de Woody Allen.
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraO filme é bom, mas o final não convence. Sarah Paulson está se especializando em filmes do tipo. A trama envolve, mas degringola no fim. Uma pena.
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraFilme médio. Pipocão de Hollywood. Quem gosta de filmes de zumbis tem opções bem melhores. Aliás, é mais um filme de ação no qual os zumbis entram só para dar a tensão necessária. Não é ruim, mas também não é bom. Diverte como filme de ação. Até o supertrash "Zumbis Nazistas na neve" é melhor.
A Caverna
2.7 290 Assista AgoraA ideia do filme é boa e ele começa muito bem, mas do meio para o final perde um pouco o rumo. Poderia ser um grande filme, mas infelizmente se perde. 3 estrelas pelo início e pela ótima ideia. Se o diretor tivesse sabido resolver melhor a trama, seria um filme excepcional. Vale como diversão.
No Limite do Amanhã
3.8 1,5K Assista AgoraPipocão cheio de clichês. Nada surpreende nesse filme. Atuações bem canastronas. Linha clássica do bobão/covarde que ao longo do filme vira heroi, bela mocinha decidida durona que vai se apaixonar pelo mocinho e coadjuvantes que vão superar suas limitações trabalhando em conjunto. Nem acho que isso é spoiler, porque dá para imaginar o "plot" do filme logo nas primeiras cenas, aliás, dá para "ver" o filme todo só pelo trailer.
Filme não vai te fazer pensar em nada, esvaziar a cabeça porque não vai ter surpresas. Quem vê este tipo de filme há algum tempo já sabe tudo que vai acontecer.
Sem Saída
3.3 734Filme bom, no geral, mas poderia ser melhor.
Nem falo do final, que não nos permite um escapismo, tipo o mal sempre perde, mas pelo próprio comportamento dos personagens.
Afinal, o que seria dos filmes de terror se os mocinhos fossem sempre inteligentes, não é? A gente já vê a furada logo no início, em vez de levar a namorada para Paris, o mocinho leva a moça para passar um fim de semana acampado à beira de um lago pra lá de sem graça, além disso fazendo camping selvagem! Em terras tupiniquins ninguém ficaria tranquilo naquele lugar isolado ao ver um bando de pivetes.
Apesar dos defeitos, o filme diverte e consegue colocar algumas cenas bem tensas. Bom exemplo do "terror de sobrevivência".
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraFilme fraco. A ideia é até interessante, mas muito mal realizada. Com pretensões filosóficas o filme usa e abusa de clichês. As situações não têm sentido, o "timing" dos eventos não batem (personagens com tempo evidentemente insuficiente para fazer certas coisas, a não ser que fossem o Usain Bolt). Diálogos fracos e roteiro cheio de pontas soltas. As atuações também são sofríveis, não sei se por causa dos diálogos fracos ou por falha da direção. Da metade para o final acelerei o vídeo para não perder mais tempo.
Cidade das Mulheres
3.9 41Finalmente vi Cidade das Mulheres. Sei, era uma falha na minha formação. Finalmente resolvi isso. Quando eu era mais jovem, não gostava de Fellini, porque não entendia Fellini. Até que um dia, aos 20 e poucos anos, vi 81/2 e finalmente entendi como deveria seus filmes, e só saí ganhando. Fellini é pura poesia. Vejo seus filmes como grandes obras poéticas. Cidade das Mulheres é mais. Quando começa o filme, ri bastante, parecia uma pornochanchada brasileira, com o tarado atacando a mulher fácil no trem, aos poucos o filme muda e vai te conquistando,
mostrando a perplexidade e o fascínio de um homem pelas mulheres, todas as mulheres. No filme vemos seus medos, suas fantasias, suas paixões, seus erros. Um filme poético no qual não se deve procurar uma história linear mas antes de tudo sentir e apreciar belas imagens, como a tobogã de lembranças.
Fico imaginando como deve ter sido divertido para Mastroianni ter atuado neste filme, sendo, em muitos momentos, o único homem em cena, em meio a uma "cidade" só de mulheres.
O Que Nos Mantêm Vivos
2.8 155 Assista AgoraFilme ruim, com roteiro que nos faz sentir raiva da burrice dos personagens. Dei 2 estrelas porque já vi piores, mas este não vale a pena o tempo gasto em vê-lo.
Talvez desse um curta, se fosse até a meia-hora inicial. A música se salva, mas se quisesse ouvir música ligaria o spotify.
Não sei se são spoilers, mas lá vai a lista de cenas sem sentido:
A vizinha do outro lado do lago vai sozinha no meio da noite conferir porque viu as luzes acesas e achou que poderiam ter invadido a casa? Ora, nem no Canadá alguém faria isso.
Julles volta para a casa para se costurar e grita horrores quando se costura. Na fuga de barco, ela consegue falar para o vizinho ir jantar com elas mas não consegue pedir socorro, mesmo a Jackie dizendo que vai matá-la de qualquer maneira?
Jackie aceita o jantar, apesar de dizer a Julles o tempo todo que vai matá-la na manhã seguinte. Bastava inventar uma desculpa para não ter jantar.
Julles escolhe o pior momento para contar à vizinha sobre a Jackie.
Jackie amarra os punhos de Julles na cama para esperar a manhã seguinte para jogá-la de novo da pedra.. Ora, a autópsia não ia ver as marcas nos punhos? No dia seguinte ela resolve tirar os pontos que Julles tinha feito no ferimento, para a polícia não vê-los.. Ora, e os buracos dos pontos na pele? Ninguém ia notar?
Apesar de fraca, sem conseguir reagir a nada, Julles passa a noite se contorcendo violentamente na cama. Se tinha tanta energia assim, porque não fugiu quando Jackie estava matando a vizinha no andar de cima da casa?
Quando consegue dopar Jackie, em vez de amarrar a doida e chamar a polícia, deixa ela desmaiada na pedra e "foge' de carro. Na falta de corda, eu no mínimo teria feito uns ferimentos na doida, para ela não poder andar ou usar armas. Aí pensei, bom se salvou, pegou o carro e está na estrada, mas pensei que ela ia bater com o carro, pois dirigia chorando e gritando, mas não, do nada resolve voltar para procurar Jackie e só fica sofrendo lembrando dos amassos que dava com Jackie.
A atriz que faz Julles é muito limitada ou a direção foi péssima. Não causa nenhuma empatia como sofrimento dela. Eu até senti um alívio quando Jackie finalmente joga Julie na pedra e finalmente consegue matar a namorada. Tanta burrice já estava irritando e pelo menos Jackie tinha humor.
O final da vingança é ainda mais ridículo. Então em vez de viver Julles prefere voltar e gravar um vídeo contando como vai matar a Jackie... E se Jackie não tivesse tomado insulina? Não ia ter vingança nenhuma. Mesmo sabendo que vai ter um AVC, Jackie tem seu momento Julles e em vez de pegar o carro, ou chamar socorro, prefere correr no mato, acelerando o coração e aumentando a chance de AVC...
Resumindo, a personagem principal é tão burra, desperdiça tantas chances de se salvar que acabei torcendo pela psicopata acabar logo com a história.
O Tigre Branco
3.8 403 Assista AgoraO filme tem um "quê" de Parasita, mas se passando na Índia.
Mostra a relação entre patrões e empregados numa Índia dividida em castas. O que mais me incomodou, é que as relações, apesar de serem bem diferentes das que existem no Brasil, não estão muito longe da nossa realidade. Vide o caso da "escrava" de família encontrada em Minas Gerais. Caso que é mais comum que imaginamos, com muitas famílias "adotando" crianças para serem suas escravas.
No Brasil a vida do pobre também não tem muito valor e as pessoas estão tão acostumadas à violência cotidiana dos ricos em relação aos pobres que acham normal o que vivemos.
Mesmo os supostos ricos "esclarecidos", que acham que tratam bem seus empregados, estão inseridos neste mecanismo de exploração, assim como no Brasil.
Vendo o filme a gente fica chocado por causa da diferença entre ricos e pobres, mas devíamos ficar ainda mais chocados ao saber que apesar de mais pobre a Índia é menos desigual que o Brasil.
Assim como no Parasita coreano, na Índia e no Brasil, os parasitas são os ricos.
Sob a Sombra
3.4 338 Assista AgoraFilme excelente. Um terror construído aos poucos, sem pressa, o que pode decepcionar alguns mais acostumados a sangue jorrando e ritmo frenético.
Mas o diretor dá seu tempo para construir personagens. Na primeira meia-hora nem dá para perceber que estamos vendo um filme de terror, a não ser pelo terror cotidiano de uma guerra nos anos 1980 (Irã-Iraque).
A guerra e o terror são panos de fundo para falar sobre a condição da mulher no mundo islâmico, um terror que acompanha as mulheres sempre, não importa onde elas estejam, como vemos desde a primeira cena do filme.
Numa cena em que a personagem está fugindo do terror sobrenatural, ela acaba presa pela polícia por estar sem véu no meio da rua. O guarda quando a vê ainda pergunta para ela, agressivo, "Tá pensando que está na Suíça?"
Há muito tempo eu não via um filme de terror que me desse arrepios. Nada de sangue jorrando ou cabeças decepadas, a não ser de uma boneca. Um terror montado a partir de expectativas, com personagens verossímeis.
A Casa de Cera
3.1 2,1K Assista AgoraEnredo meio batido. Grupo de jovens acampa e são atacados por algum maluco assassino. Segue todos os clichês do gênero, inclusive com a luta final entre os "bons" e os "maus" e a clássica força do malvado que mesmo ferido mortalmente consegue lutar com o mocinho de igual para igual. Altamente previsível, mas de todo modo, bem realizado.
Rota da Morte
3.1 280 Assista AgoraA história é boa, apesar de não ter surpresas. Quem acompanha filmes de terror já decifra a razão de tudo antes da metade do filme. Mas o filme é uma boa diversão, com bastante humor negro.
Algumas situações parecem sem sentido, afinal, por que cargas d'água a moça sai do carro para andar sozinha no meio de uma estrada deserta e o namorado fica no carro e ninguém acha perigoso, mas no final isso fica bem explicado e tem todo sentido dentro do filme.
Filme despretensioso, terror eficiente e clássico. Gostei de ver e recomendo.
A Bruxa: Parte 1 - A Subversão
3.8 94 Assista AgoraFilme prometia, mas o roteiro e filmagem cheios de clichês fáceis de filmes de ação me decepcionou completamente. Pelo título fui assistir esperando um filme de terror e veio um filme coreano adolescente de pancadaria e muito sangue jorrando. Os personagens são caricatos de filmes coreanos. Final previsível e simplório.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraBom filme nacional. Mostra as pequenas e grandes violências do cotidiano. Aparentemente não acontece nada, mas aos poucos o diretor vai construindo um cenário sobre as relações sociais no Brasil. A som é importante no filme, ajudando a criar expectativas, tensão. Nada é óbvio no filme. O diretor te surpreende o tempo todo. Quando você pensa que o filme vai cair na mesmice de histórias fáceis, ele te mostra outro aspecto. Se depois de meia hora de filme você ainda acha que não está acontecendo nada, é porque ou você não conhece o Brasil ou então você já aceita essa violência como natural.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraFilme muito bom, mas pesado. Não é para todos os gostos. Violência e sexo. Achando bom ou ruim, não dá para ser indiferente.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraSou fã do David Lynch. O filme dele que menos gostei foi o que era mais normal: "Uma história Verdadeira". Me lembro quando fui ver Cidade dos Sonhos e, apesar do filme ter mais de 2h, não senti o tempo passar. Queria mais. Naomi Watts está linda e faz uma atuação primorosa. Saí maravilhado do cinema, como se saindo de um bom sonho. Cada cena é uma surpresa. Não adianta procurar ordem cronológica, o filme se monta a partir de sensações. Para mim é o melhor de Lynch. Até hoje revejo cenas do filme e me arrepio. Isso é cinema, isso é arte. Quem quer tudo mastigado e processado, vai ver outro diretor. Lynch fica na sua cabeça.