Últimas opiniões enviadas
-
Guerra Civil
191
-
Em cenas de enquadramento fixo, personagens pálidos - e quase sempre inexpressivos - pintam um mundo de indiferença. De paisagens banais e cotidianas emergem episódios repletos de sátiras, críticas, filosofias e com toques de humor, pincelando assuntos que vão desde as múltiplas faces da morte à completa apatia do mundo moderno. Por falsos desejos de felicidade e com as histórias dos dois vendedores de "artigos de diversão" menos divertidos de todos os tempos, Roy Andersson nos apresenta sua visão sobre a sociedade, pessoas e suas vidas - num mundo no qual, no fim das contas, cada um só quer seguir adiante com a sua.
O capítulo final destoa num filme já bastante destoante, trazendo críticas e reflexões ainda mais pesadas que as anteriores. É um filme que merece ser visto com calma e paciência, e que nos deixa com uma grande questão em seus últimos momentos: é certo usar as pessoas apenas para o seu próprio prazer? A resposta eu não tenho, e ela provavelmente fica pra outro dia. Pois já é quarta-feira, está tarde, e eu preciso acordar cedo pra trabalhar amanhã.
Últimos recados
- Nenhum recado para João Gabriel Coli.
Eu não sei que atrocidade o governo federal fez pra que Texas e Califórnia se tornassem aliados, mas deve ter sido algo tão absurdo que nem o Alex Garland teve coragem de contar.