David Fincher nos trás um filme muito profundo, com reflexos de uma bipolaridade tripla, lapsos de reflexão, aceitação e anarquia do ser, em estado psicológico, utilizando do instinto animal, fugindo da racionalidade, para alcançá-la, em estado de natureza de paz, ou mortem. O que de fato para mim não é apenas um filme, mas sim uma obra, é atemporal, e não se limita a película, pois o mais interessante é usar das idéias dos diálogos, para reflexão da própria vida. A fotografia do filme é sensacional, a cada "ato", as palhetas de cores vão se alterando, desde o começo onde mostra aquelas cores mais conforme o meio corporativo, e depois nas reuniões uma palidez, mórbida e morta. No começo vemos o personagem do Edward como um prisioneiro da sociedade, trabalho, consumismo e cafeína, inclusive existem vários quadros desse filme com alguma referência ao café. O problema começa a partir da sua insônia, o que faz ele não ter nenhum momento na vida de real descanso, de fugir um pouco dessa realidade, aprisionada. Um grande ponto e engraçado, é quando freqüenta um grupo de ajuda e ele finalmente consegue sonhar, mas mesmo assim engaiolado, com um pingüim no sonho, que nada mais é do que a metáfora representada do próprio Jack, um uniformizado. Cabe ao meu entendimento, que a seguir desse momento, de sonho, ele não consegue mais distinguir a noção da realidade, ficando realmente louco, dando uma reviravolta muito boa e maluca dessa vida dele, assim
aflorando duas consciências, pessoas imaginárias, Tyler e Marla. Marla a consciência "sã" de Jack, que o tempo todo está discutindo com ele, para voltar a realidade, o superego, fato que mostra que ela realmente não existe, quando ela vai na reunião de grupo a respeito de doença masculina, e ninguém fala nada, quando ela atravessa a rua, ninguém buzina. Enquanto Tyler é o oposto do que nós conhecemos ser o Jack, apesar de serem a mesma pessoa, azul e vermelho, contraste. Sobre o clube da luta em si, o mais interessante são as 2 primeiras regras, que são as mesmas, não falar sobre o clube, e o clube cada vez mais, mais tem pessoas.
Um filme de fantasia que não conduz a figura da mulher como objetivo final de ficar com um príncipe, típicos filmes disney, mas de mostrar uma menina não submissa ao decorrer da obra. Existem dois planos, o real e o fantástico, assim Ofélia usa como escape os contos de fada, fuga da vida ambientada por uma guerra civil e melancolia pela morte do verdadeiro pai, introduzindo esse violência real e psicológica nesse mundo fantástico, numa aventura, um rito, cheios de tarefas, procurando buscar motivos, alcançando o seu mérito, prêmio. E durante essas tarefas existe o intermediário, o Fauno, que sempre testa ela. O diferencial é por ser uma fábula também não muito visualmente bonita, tudo bem grotesco, um grande exemplo é que em vez de uma fadinha é um inseto, representa o que para a maioria das pessoas seria algo nojento. E contém várias metáforas dos questionamentos, obediências e ética, coisas que quando somos crianças sempre fazemos o contrário do que pedido por natureza, mas a evolução disso que é magnífico, o que era simples como desobedecer, comendo uma simples uva, se torna na nobreza metafórica de dar importância a vida de um ser inocente, o bebê, incapaz de se proteger, assim como ela de fato é, a Ofélia uma criança em meio a tanta violência. Por fim não poderia deixar de falar o quão maravilhosa é a maquiagem desse filme, tanto o fauno como devorador, estão demais.
Filme excelente, experiência visual muito boa, de cara encaramos um prólogo com jogadas de sombras que já dão dicas do restante dessa obra, juntamente com a trilha sonora que as vezes até exagera no volume da montagem, adoro. A abordagem do filme é da obsessão e pela transformação, do branco para o preto, que não são apenas cores, mas sim de traços da personalidade da personagem da Natalie Portman, que fica nisso, ou ela é totalmente branca e puritana como no começo do filme ou preta e selvagem no final, nunca cinza, nunca com equilíbrio. Dessa forma cabe a minha interpretação que ela quer ser perfeita, obsessivamente, como o cisne branco a princípio e depois como negro, tentando se espelhar na persona da Mila Kunis. Cassel e a personagem da Mãe da Natalie são grandes intermediários para ela, o que lhe deixa doida, com alucinações, deixando ela com a saída negra, da liberdade e da pseudo perfeição, pois não existe ninguém para guiar ela para o equilíbrio, tal fato que
Filme que tocou a minha infância, desde sempre adoro essa temática halloween, terror e horror, então começa a partir desse filme a admiração por alguns dos trabalhos do Tim Burton. Gosto muito de como Jack fica frustado pela rotina e tenta aflorar das suas limitações de seu festival, dando certo ou não, nada mais interessante do que explorar outras ideias dentro de suas temáticas.
Só o "curta" (não sei se da para classifica-lo assim) da história de Carl e sua esposa, já conta com lágrimas de emoções, filme que mexe muito comigo, a caracterização rabugenta de um senhor de idade, identifica demais com a minha vida, a pixel realmente sabe mexer comigo.
O problema de ver esse filme é ler antes esses comentários, sério, é criado um hype enorme nesse filme, que pra mim não passa de mediano. Os únicos aspectos que valem a pena são: o clima de tensão criado através do medo apenas sonoro e contado pelas transmissões, que apesar de interessante, chega em um ponto que satura demais, e o quebra cabeça que é pra mim a parte mais intrigante e ao mesmo tempo besta, porque quando é descoberto o motivo disso tudo, não convence e broxa muito, mas resolve-lo deixa o telespectador com vontade de entender e soluciona-lo também.
Nem sei por onde começar, sabe, é um filme que foi feito com muito carinho, fica claro e é fato, pois o Spike já havia começado o roteiro e a produção há um bom tempo, transmitindo suas ideias de maneira maravilhosa, com o Joaquin que trás consigo, uma atuação digna, onde o contraste da melancolia e felicidade são expressa de maneira magnifica. Spike se preocupa de maneira clara entre essa ideia, da alegria e da tristeza, através das cores das roupas do Theodore e na maquiagem(ou na sua ausência), manifestação somada com a fotografia incrível que simplesmente transbordam do que realmente se trata o filme, o amor, um tema batido já no cinema, mas que soube explorar de uma forma diferente, um romance/drama/sci-fi.
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Os Olhos de Minha Mãe
3.6 180 Assista AgoraMinha recomendação é não assistir esse filme.
O Babadook
3.5 2,0KQue moleque irritante...
V/H/S: Viral
1.8 301Um lixo.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraDavid Fincher nos trás um filme muito profundo, com reflexos de uma bipolaridade tripla, lapsos de reflexão, aceitação e anarquia do ser, em estado psicológico, utilizando do instinto animal, fugindo da racionalidade, para alcançá-la, em estado de natureza de paz, ou mortem. O que de fato para mim não é apenas um filme, mas sim uma obra, é atemporal, e não se limita a película, pois o mais interessante é usar das idéias dos diálogos, para reflexão da própria vida. A fotografia do filme é sensacional, a cada "ato", as palhetas de cores vão se alterando, desde o começo onde mostra aquelas cores mais conforme o meio corporativo, e depois nas reuniões uma palidez, mórbida e morta. No começo vemos o personagem do Edward como um prisioneiro da sociedade, trabalho, consumismo e cafeína, inclusive existem vários quadros desse filme com alguma referência ao café. O problema começa a partir da sua insônia, o que faz ele não ter nenhum momento na vida de real descanso, de fugir um pouco dessa realidade, aprisionada. Um grande ponto e engraçado, é quando freqüenta um grupo de ajuda e ele finalmente consegue sonhar, mas mesmo assim engaiolado, com um pingüim no sonho, que nada mais é do que a metáfora representada do próprio Jack, um uniformizado. Cabe ao meu entendimento, que a seguir desse momento, de sonho, ele não consegue mais distinguir a noção da realidade, ficando realmente louco, dando uma reviravolta muito boa e maluca dessa vida dele, assim
aflorando duas consciências, pessoas imaginárias, Tyler e Marla. Marla a consciência "sã" de Jack, que o tempo todo está discutindo com ele, para voltar a realidade, o superego, fato que mostra que ela realmente não existe, quando ela vai na reunião de grupo a respeito de doença masculina, e ninguém fala nada, quando ela atravessa a rua, ninguém buzina. Enquanto Tyler é o oposto do que nós conhecemos ser o Jack, apesar de serem a mesma pessoa, azul e vermelho, contraste. Sobre o clube da luta em si, o mais interessante são as 2 primeiras regras, que são as mesmas, não falar sobre o clube, e o clube cada vez mais, mais tem pessoas.
O Labirinto do Fauno
4.2 2,9KUm filme de fantasia que não conduz a figura da mulher como objetivo final de ficar com um príncipe, típicos filmes disney, mas de mostrar uma menina não submissa ao decorrer da obra. Existem dois planos, o real e o fantástico, assim Ofélia usa como escape os contos de fada, fuga da vida ambientada por uma guerra civil e melancolia pela morte do verdadeiro pai, introduzindo esse violência real e psicológica nesse mundo fantástico, numa aventura, um rito, cheios de tarefas, procurando buscar motivos, alcançando o seu mérito, prêmio. E durante essas tarefas existe o intermediário, o Fauno, que sempre testa ela. O diferencial é por ser uma fábula também não muito visualmente bonita, tudo bem grotesco, um grande exemplo é que em vez de uma fadinha é um inseto, representa o que para a maioria das pessoas seria algo nojento. E contém várias metáforas dos questionamentos, obediências e ética, coisas que quando somos crianças sempre fazemos o contrário do que pedido por natureza, mas a evolução disso que é magnífico, o que era simples como desobedecer, comendo uma simples uva, se torna na nobreza metafórica de dar importância a vida de um ser inocente, o bebê, incapaz de se proteger, assim como ela de fato é, a Ofélia uma criança em meio a tanta violência. Por fim não poderia deixar de falar o quão maravilhosa é a maquiagem desse filme, tanto o fauno como devorador, estão demais.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraFilme excelente, experiência visual muito boa, de cara encaramos um prólogo com jogadas de sombras que já dão dicas do restante dessa obra, juntamente com a trilha sonora que as vezes até exagera no volume da montagem, adoro. A abordagem do filme é da obsessão e pela transformação, do branco para o preto, que não são apenas cores, mas sim de traços da personalidade da personagem da Natalie Portman, que fica nisso, ou ela é totalmente branca e puritana como no começo do filme ou preta e selvagem no final, nunca cinza, nunca com equilíbrio. Dessa forma cabe a minha interpretação que ela quer ser perfeita, obsessivamente, como o cisne branco a princípio e depois como negro, tentando se espelhar na persona da Mila Kunis. Cassel e a personagem da Mãe da Natalie são grandes intermediários para ela, o que lhe deixa doida, com alucinações, deixando ela com a saída negra, da liberdade e da pseudo perfeição, pois não existe ninguém para guiar ela para o equilíbrio, tal fato que
na hora do balé ela até erra quando faz o papel do cisne branco.
O Estranho Mundo de Jack
4.1 1,3K Assista AgoraFilme que tocou a minha infância, desde sempre adoro essa temática halloween, terror e horror, então começa a partir desse filme a admiração por alguns dos trabalhos do Tim Burton. Gosto muito de como Jack fica frustado pela rotina e tenta aflorar das suas limitações de seu festival, dando certo ou não, nada mais interessante do que explorar outras ideias dentro de suas temáticas.
Up: Altas Aventuras
4.3 3,8K Assista AgoraSó o "curta" (não sei se da para classifica-lo assim) da história de Carl e sua esposa, já conta com lágrimas de emoções, filme que mexe muito comigo, a caracterização rabugenta de um senhor de idade, identifica demais com a minha vida, a pixel realmente sabe mexer comigo.
Pontypool
3.1 222 Assista AgoraO problema de ver esse filme é ler antes esses comentários, sério, é criado um hype enorme nesse filme, que pra mim não passa de mediano. Os únicos aspectos que valem a pena são: o clima de tensão criado através do medo apenas sonoro e contado pelas transmissões, que apesar de interessante, chega em um ponto que satura demais, e o quebra cabeça que é pra mim a parte mais intrigante e ao mesmo tempo besta, porque quando é descoberto o motivo disso tudo, não convence e broxa muito, mas resolve-lo deixa o telespectador com vontade de entender e soluciona-lo também.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraNem sei por onde começar, sabe, é um filme que foi feito com muito carinho, fica claro e é fato, pois o Spike já havia começado o roteiro e a produção há um bom tempo, transmitindo suas ideias de maneira maravilhosa, com o Joaquin que trás consigo, uma atuação digna, onde o contraste da melancolia e felicidade são expressa de maneira magnifica. Spike se preocupa de maneira clara entre essa ideia, da alegria e da tristeza, através das cores das roupas do Theodore e na maquiagem(ou na sua ausência), manifestação somada com a fotografia incrível que simplesmente transbordam do que realmente se trata o filme, o amor, um tema batido já no cinema, mas que soube explorar de uma forma diferente, um romance/drama/sci-fi.