"The Matrix", que é conhecido até somente como "Matrix" nacionalmente, é um filme espetacular cuja importância para a história mundial do cinema é óbvia principalmente por conta da agilidade narrativa pautada claramente na ficção científica, da fotografia e das cenas de ação que são até invejáveis. Tendo a tecnologia como a sua essência, as questões filosóficas, políticas e religiosas levantadas por eles são graciosas, além de trazer à tona o Mito da Caverna, a metáfora criada por Platão a respeito dos conceitos de escuridão e ignorância, luz e conhecimento e toda a distinção entre a aparência e a realidade, fundamental para a teoria do Mundo das Ideias. E há perguntas maravilhosamente colocadas à nossa disposição através de personagens emblemáticos. Keanu Reeves, através do protagonista Thomas A. Anderson, conhecido amplamente como Neo, é o destaque, mas Carrie Anne-Moss, através da personagem Trinity, e Laurence Fishburne, através do personagem Morpheus, são responsáveis pela condução da trama de maneira majestosa. E Hugo Weaving, através do antagonista Agente Smith, é impressionante para mostrar "algo" que despreza a raça humana por conta de uma justificativa que prende a atenção de qualquer um que esteja acompanhando todas as cenas. O que é a realidade? O que te motiva a saber sobre a realidade? O que faz você ter certeza de que isso é a realidade? Qual é a diferença entre a certeza e a realidade? Até onde o ser humano é capaz de ir para mostrar que é capaz de criar? O que é a criação? O que aconteceria se as máquinas dominassem o mundo? O que diferencia uma máquina de um ser humano?
Tem um momento em que "algo" está se aproximando do ator enquanto ele está sentando na cadeira e de costas, mas, aí ele olha diretamente para "o que" nós sabemos que é o diretor filmando e depois para trás lá para o corredor... É uma "beleza" de atuação, hein?! E aí, depois de uma enrolação estúpida com a tal personagem que deveria ficar pelo menos muda em sua esquizofrenia "para todo o sempre", vem uma trama bem cretina onde o sujeito fez algo e nem se lembrava... Precisa ter talento até para enrolar o público, mas essa escrotice nem isso consegue...
Com exceção das boas atuações e dos belos efeitos visuais, eu não gostei tanto do filme "Dune", conhecido por aqui como "Duna", quanto eu pensei que eu gostaria. Em minha opinião, pelo menos para uma consideração de filme sem ser focado em sua sequência, o enredo deixou a desejar. Dado o estilo épico que certamente tentaria atingir diversos públicos e não apenas um específico, algumas explicações poderiam ser mencionadas a respeito das crenças dos povos nele mostrados. Apesar de todo o conceito de ficção científica pender para um universo fantasioso, eu pensava que o intuito era uma aproximação de ideias realistas e a abordagem de cada uma delas principalmente para o tal controle político claramente ali existente.
do vagão foi gravada em um lugar apertado onde, se, na vida real, o Leon tivesse tirado aquele lança-foguetes do rabo do jeito que ele tirou e atirasse, todo mundo já teria morrido explodido (e não que isso fosse algo ruim, porque ali, dado o roteiro porco, não teve um personagem que a gente pudesse dar importância ou quisesse que vivesse)...
vaca voando quando teve a explosão na cidade (aliás, no "bairro")... Além disso, após a "emoção" dos personagens juntos ali, só faltou eles darem um abraço quando eles saíram do túnel depois que o Leon tirou do rabo dele aquele lança-foguetes, atirou de perto e todo mundo pareceu pular de um trampolim...
Eu jamais pensava que eu iria zombar de uma das minhas franquias preferidas de todos os tempos, mas é isso aí...
Dá para perceber que o vergonhoso filme "Resident Evil: Welcome to Raccoon City", conhecido aqui como "Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City", tem problemas principalmente por conta do baixo orçamento (e até um descaso daqueles que consideraram a produção, que afeta claramente as intenções do diretor e de sua equipe, além dos precários efeitos visuais), mas a trama deixa claro que pretende se utilizar, apesar da maneira esculhambada, em diversos detalhes de localidades e até onde for possível, de sua fidelidade com relação aos videogames. Mas não com total respeito. E aí o público precisaria decidir se quer que as adaptações cinematográficas sejam repletas de ineditismos, algo que pode ser delicado, ou se quer que tudo seja praticamente parecido com o que está nos clássicos tão contemplados ao longo do tempo. Em minha opinião, como sendo uma obra mencionada para agradar quem já tem contato com os personagens, que foram descaracterizados de maneira estúpida com relação às suas designações até de bravura e seriedade na franquia para ser jogada, o filme exerce, dentro de suas limitações, aquilo que está objetivado a fazer para apenas "caminhar" com a sua trama que consegue, além de tudo, tentar se cercar de um alívio cômico que não serve para nada e irrita quem sempre prezou pela seriedade. E é isso. Nas mãos de determinados diretores ambiciosos e pagos com valores até além do esperado, por assim dizer, ele provavelmente teria tido até camadas de explicações e riquezas de detalhes além do que aqui está feito, mas não foi o que ocorreu. E não somente por causa dos desenvolvedores diretos desse projeto. Se for para "alguém" ser culpado pela falta de "embargos" aqui, que seja a empresa que, apesar de saber que existe um público que tem um carinho por essa franquia amplamente interessante, apostou nele sem ter feito isso da maneira como certamente poderia ter feito e atendendo às ideias de diretores com propostas que superem os absurdos desse diretor. Mas fica aqui um produto para o mero entretenimento que garante a atenção de alguns de seus admiradores, sendo eu um deles e sempre querendo ver o que estiver decidido a ser feito para trazer conteúdo sobre a franquia, que sempre foi uma das minhas favoritas. E eu não gostei do que eu vi.
O filme é interessante pela temática, mas eu acredito que, quando há "absurdismos" envolvidos, o público pode tirar as suas conclusões e buscar significados através de diversos simbolismos ali apresentados, por exemplo. Explicações, em filmes como "Old", que é "Tempo" por aqui, só estragam a nossa experiência. M. Night Shyamalan tem ideias incríveis, mas ele costuma estragar, por assim dizer, algumas delas por conta de sua pretensão ao redor de determinadas superficialidades. E aqui o que ocorreu é que, apesar do esforço do diretor e de sua equipe para filmá-lo durante um longo tempo em uma praia, que é algo difícil até com relação aos enquadramentos de câmera, há personagens que não possuem química e diálogos incomuns onde alguns deles despejam seus conhecimentos apenas para o público saber o que está acontecendo ali. Para mim, é tão frustrante ver tudo aquilo e buscar uma explicação até determinado ponto realista quanto uma que simplesmente beira ao imaginário até como uma espécie de crítica social.
É inacreditável o que aconteceu aqui! Já que seria a falta de respeito com uma das melhores heroínas de todos os tempos como foi, deveriam ter feito uma série! Porque a Natasha Romanoff merecia um roteiro melhor!
Por conta certamente das considerações da diretora Cate Shortland, todos os personagens masculinos são tratados de maneira humilhante (pois eles são colocados como exploradores, idiotas ou palhaços)! O que fizeram com o Treinador foi vergonhoso! E não por ele ser a tal Antonia Dreykov, mas sim porque ele mal apareceu e demonstrou que imitava só um pouco os Vingadores e já logo apanhava ou parava! Era para ter aparecido um vilão aterrorizando e sendo inteligente (e não ser até despistado)! E a intimidação do General Dreykov, que tem trejeitos de agenciador de meretrício, soou forçada e até como erro de militância por causa da tal "trava" que atua através do cheiro do ordinário contra as mulheres! Ela, apesar daquele impedimento, jamais ficaria acuada daquele jeito e com feição de medrosa, mas sim demonstraria raiva (ou seja, teve erro até de construção de personagem)! Na intenção de fazer crítica social, foi patético vê-la apanhar na cara! Nem a trama de Budapeste, que era algo que os fãs queriam saber, teve seu momento! Foram uns minutos de explicação "por cima" e só! O tal Rick Mason, que seria considerado como O Agente, surge do nada para arrumar até helicóptero em qualquer lugar onde ela está! E ela, foragida do governo americano, caminha numa boa até em estação de trem de qualquer país sem nem ser notada pelo povo! E, após cair de prédio e bater em tudo o que vê pela frente, ela aparece sem arranhões! E o paraquedas deixado lá por "qualquer alguém" para salvá-la, além de, diante de destroços caindo, poder ser aberto sem nem ser atingido por nada ali? Só Yelena Belova se salva (e que apresenta uma luta brilhante quando elas se encontram no apartamento, mas só que para nada)! E ele foi um filme lançado agora, mas ele deveria ter acontecido há uns cinco anos!
Meus amigos, isso é que é filme para mandar para os quintos dos infernos todas as explicações que tentarão ser obtidas após o seu término e senti-lo com toda a força de vontade de experiência possível!
Aquele desespero todo de Enid Baines gritando "por favor seja ela!" para Alice Lee me pegou de jeito! E, a partir do momento em que a protagonista decide se desfazer de sua sanidade e sentir tudo aquilo que vai contra sua "proteção de pessoas", o seu mundo se torna evidente! Ela vai ser o horror de sua existência, porque é isso que ela está destinada a ser! Mas a sua suposta intenção de fazer justiça como compensação pela perda da irmã permanece em sua mente até quando ela decide raptar a moça inocente, levar para os seus pais e, diante de "elementos televisivos" configurando a realidade, fingir que está diante de uma família feliz! Ela quer isso de qualquer maneira! É a sua obsessão! E o seu país "estará" até livre da violência porque sua justiça "foi feita"! Até a taxa de empregos "aumentará"! É isso aí... Dá vontade de enlouquecer de vez em quando e fantasiar de qualquer maneira uma vida do jeito que nós queremos!
O filme internacional "Censor" me cativou de um jeito impressionante principalmente pela estética e sua vontade de honrar filmes clássicos. E ele faz isso apresentando um terror psicológico que não dá rápidas respostas e que vai construindo seu mistérios com lentas suspeitas. Além de referenciar um momento da história onde determinados filmes foram alvo de denúncia dos que vivem "em nome da moral e dos bons costumes", a crítica sobre a atualidade está clara. Através da protagonista Enid Baines, vivida pela atriz Niamh Algar, nós sentimos, se nós formos fazer uma consideração de interpretação e não algumas além da tal, o envolvimento de uma pessoa com um trabalho interessantemente perturbador e sua inquietação com algo que ocorreu envolvendo a sua família. E nós pensamos em como seria provar do gosto de fazer algo que é o oposto daquilo que você está "destinado" a fazer. Os limites entre a insanidade e a sanidade podem ser considerados como parâmetros para discussões, mas, diante de tantas cenas perturbadoras que são apresentadas para nós diariamente através de notícias, por exemplo, não estaria o terror dentro de nós? Um filme assim promove uma experiência incrível para ser sentida com absoluta entrega e só depois ser analisada diante de diversas prováveis interpretações. Através dele, a diretora Prano Bailey-Bond já está ganhando elogios, mas ela tem um minifilme chamado "Nasty", que possui algo aparecendo ali como uma proposital grafia incorreta para a franquia "Evil Dead" como sendo "Evil Dad" e que pode ser percebido no atual lançamento...
O que eu gosto no filme "Spoorloos", conhecido internacionalmente também como "The Vanishing" principalmente e nacionalmente como "O Silêncio do Lago", é a intencional ousadia da frieza aqui:
Raymond Lemorne fez Rex Hofman ver o que aconteceu com Saskia Wagter... E é isso aí... É tipo algo "você quer saber o que aconteceu com ela? Você vai saber"... "É isso que você quer? Já que é assim, você vai ter o que você quer"... E pronto... "Você quer?" E só... E ele soube o que aconteceu... Já que esse é o interesse dele e do público que está vendo... E não tem punição, não tem resolução, não tem solução...
se tivesse sido um filme dentro de um filme, por exemplo, onde as atrizes e os atores dos primeiros filmes da franquia fossem caçados por algum assassino fanático pelo enredo ou algo do tipo, mas usando as críticas sobre a corrupção de policiais e tudo isso, será que não teria sido melhor do que um filme comum com uma trama, que além de ser sobre um sujeito que surgiu do nada para "seguir" as ideias de John Kramer, corre o risco de ser cansativa por conta de possíveis continuações?
"Quando Eu Era Vivo" é o filme nacional de terror que eu considero como o meu favorito. Marco Dutra fez um trabalho impressionante sobre ele e conseguiu adaptar "A arte de Produzir Efeito Sem Causa", o livro de Lourenço Mutarelli, de forma brilhante. Antõnio Fagundes, o meu ator nacional preferido, está sensacional como o Senhor Zé (ou José), considerado como Sênior, bem como Marat Descartes está sinistramente interessante como Júnior e Sandy está sutilmente bela como Bruna. O tormento central é a fixação na juventude e no passado, bem como, através da nostalgia, a tentativa de se manter equilibrado "desenhando" o presente como aterrorizante e inferior aos momentos já vividos (e tendo sido eles agradáveis ou não). A fotografia sombria do filme é incrível (e principalmente nos momentos em que há objetos de esoterismo ocupando os ambientes), bem como o simbolismo contido nas cabeças de gesso, nas demonstrações religiosas, nas músicas cantadas ou ouvidas pelos personagens e nas percepções dos comportamentos de cada um deles. E há uma desconfiança sobre o que eles estão presenciando ser algo imaginado ou não. É uma obra que possui uma atmosfera intrigante, mórbida, tétrica e, acima de tudo, capaz de gerar discussões sobre tudo o que nos causa medo desde a infância e envolve principalmente a família e os hábitos da sociedade diante do cristianismo, do misticismo, do ocultismo, do paganismo e diversas classificações de crenças populares.
Como eu pensei que o filme "In the Earth" teria um enredo repleto de ideias amplas e sobrevivência envolvendo conceitos coletivos, eu poderia considerá-lo como simplista, mas eu creio que há uma interpretação interessante para ele:
o ser humano, ao invés de prezar por determinadas religiões (e tentar se referenciar por situações descritas ou até imaginações em forma de considerações de previsões), por exemplo, deveria buscar se comunicar com a Natureza de maneira harmoniosa, ou seja, respeitando o que ela lhe oferece de bom grado e, de alguma maneira, tentar entrar em um acordo com ela para tentar evitar diversos tipos de catástrofes (e isso inclui doenças principalmente causadas por vírus).
Como filme de terror, dentro da especificação de terror sobrenatural, o filme internacional "The Unholy", que é "Rogai por Nós" nacionalmente, é interessante. Ele entregou um enredo com sustos e com um desenvolvimento que já dava para ser esperado. Jeffrey Dean Morgan é um dos grandes atores do gênero.
Embora eu adore principalmente os filmes de terror, um dos meus filmes internacionais preferidos de todos os tempos é "Titanic". Seja pela atuação excepcional de Leonardo DiCaprio e de Kate Winslet, seja pela direção exemplar de James Cameron, seja pela fotografia maravilhosa, seja pela trilha sonora inspirada na cultura celta e marcante na voz de Celine Dion com a música "My Heart Will Go On" e, acima de tudo, seja pela minha consideração afetiva, ele é o filme que eu posso ver quantas vezes eu quiser e me emocionar em todas elas.
Pegaram um enredo aleatório e decidiram colocar na franquia... Foi um desperdício de talento sobre Samuel L. Jackson, que nem foi tão bem aproveitado. O problema não foi nem quererem levar Chris Rock a sério (porque isso até é possível), mas já sacar logo do que se tratava tudo na metade do filme e ter a revelação de modo praticamente desesperado para quererem dar uma continuidade. Eu logo pensei "era essa a tal ideia de Chris Rock?", sendo que "qualquer um" poderia pensar em um enredo assim e decidir fazer o filme. Não foi uma ideia brilhante como parecia ser quando o filme foi divulgado. E as armadilhas são até agonizantes e interessantes, mas a trama da investigação foi enfadonha. Eu acho que, já que é assim, deveriam colocar como um universo e expandir isso com séries, por exemplo... Já que é só para referenciar John Kramer, então já deveriam fazer algumas séries derivadas e alguns filmes derivados para depois juntarem diversos personagens e agradarem realmente os fãs... Eu pensava que ia ser algo incomum, mas a motivação de quem está fazendo os jogos principalmente contra a corrupção da polícia deveria não ser com armadilhas e sim com exposições públicas e julgamentos (porque, caso contrário, soaria como a vingança pessoal que acabou sendo (algo que John Kramer tanto queria que não ocorresse, ou seja, ao contrário de ser somente pessoal, ser algo para dar uma lição para impactar na consciência social)... E, ao invés disso tudo, eu pensava que poderia até ser um filme dentro de um filme, onde poderiam estar filmando sobre a franquia e os personagens originais sendo mortos por algum assassino fanático pela franquia (ou algo do tipo)... Mas foi uma trama qualquer... Bom, como vai ter continuação, vão precisar dar seguimento no enredo até se tornar cansativo...
Contudo, apesar de reclamar, eu gosto... E eu até quero mais...
Eu gosto da franquia "Saw", que é "Jogos Mortais" por aqui, e considero o primeiro filme como o melhor de todos. As armadilhas são interessantes, mas toda a motivação do principal responsável por tudo o que está acontecendo é impactante. E ele pode até ser considerado como alguém que diretamente não comete assassinatos. Tudo o que é mostrado, envolvendo a investigação policial e as suspeitas até o momento da descoberta principal, é impressionante, interessante e primoroso. As atuações de todos os personagens são envolventes. Cary Elwes como Lawrence Gordon, Danny Glover como David Tapp, Dina Meyer como Detective Allison Kerry, Michael Emerson como Zep Hindle, Shawnee Smith como Amanda Young e Tobin Bell como John Kramer estão formidáveis.
"Saint Maud" é o meu filme internacional preferido do ano. Ele poderia ser conhecido internacionalmente também possivelmente como "Saint Mahthildis" e nacionalmente como "Santa Matilde". É possível perceber que Rose Glass é uma diretora que tem ideias cinematográficas interessantes. Além da fotografia do filme ser bonita, ele tem uma atmosfera repleta de drama, suspense e terror, bem como as atuações são brilhantes. A atriz Morfydd Clark nos mostra uma protagonista interessante e com uma solidão capaz de gerar uma rotina impactante. Ela vive uma mulher chamada Katie, que, após enfrentar um evento traumático no hospital psiquiátrico onde trabalha, decide se interessar pelo catolicismo e se chamar Maud (uma variação do nome Matilde), mas principalmente para, de uma maneira propositalmente santificável, por assim dizer, tentar se esquecer de um passado envolto em comportamentos certamente considerados como lascivos. E ela passa a trabalhar como cuidadora de uma mulher chamada Amanda, que é interpretada de maneira majestosa pela atriz Jennifer Ehle. Apesar de estar enfrentando uma doença tenebrosa, Amanda gosta de celebrar o hedonismo e vive em saudosismo aos seus bons tempos de dançarina. Nós nos deparamos com as interações entre elas e até duvidamos se poderia ou não ter ali uma amizade. Ao demonstrar interesse pelo comportamento progressivamente religiosamente fanático de sua empregada recente (que é até masoquista por conta de sua fé), Amanda desperta nela uma espécie de "missão" em prol de "salvar a sua alma". E aí nós presenciamos momentos que nos apresentam conteúdos de interesses clínicos, críticas sociais necessárias essencialmente sobre a religiosidade, questionamentos sobre a sexualidade e simbologias interessantes de variados tipos.
No filme "The Witches", que é "Convenção das Bruxas" por aqui, eu adoro o modo como as bruxas, apesar de terem um plano malvado, são divertidas até quando estão querendo atacar as crianças!
Matrix
4.3 2,5K Assista Agora"The Matrix", que é conhecido até somente como "Matrix" nacionalmente, é um filme espetacular cuja importância para a história mundial do cinema é óbvia principalmente por conta da agilidade narrativa pautada claramente na ficção científica, da fotografia e das cenas de ação que são até invejáveis. Tendo a tecnologia como a sua essência, as questões filosóficas, políticas e religiosas levantadas por eles são graciosas, além de trazer à tona o Mito da Caverna, a metáfora criada por Platão a respeito dos conceitos de escuridão e ignorância, luz e conhecimento e toda a distinção entre a aparência e a realidade, fundamental para a teoria do Mundo das Ideias. E há perguntas maravilhosamente colocadas à nossa disposição através de personagens emblemáticos. Keanu Reeves, através do protagonista Thomas A. Anderson, conhecido amplamente como Neo, é o destaque, mas Carrie Anne-Moss, através da personagem Trinity, e Laurence Fishburne, através do personagem Morpheus, são responsáveis pela condução da trama de maneira majestosa. E Hugo Weaving, através do antagonista Agente Smith, é impressionante para mostrar "algo" que despreza a raça humana por conta de uma justificativa que prende a atenção de qualquer um que esteja acompanhando todas as cenas. O que é a realidade? O que te motiva a saber sobre a realidade? O que faz você ter certeza de que isso é a realidade? Qual é a diferença entre a certeza e a realidade? Até onde o ser humano é capaz de ir para mostrar que é capaz de criar? O que é a criação? O que aconteceria se as máquinas dominassem o mundo? O que diferencia uma máquina de um ser humano?
O Alerta
2.9 64 Assista AgoraQue absurdo de filme patético é esse "Caveat", conhecido nacionalmente como "O Alerta"...
Tem um momento em que "algo" está se aproximando do ator enquanto ele está sentando na cadeira e de costas, mas, aí ele olha diretamente para "o que" nós sabemos que é o diretor filmando e depois para trás lá para o corredor... É uma "beleza" de atuação, hein?! E aí, depois de uma enrolação estúpida com a tal personagem que deveria ficar pelo menos muda em sua esquizofrenia "para todo o sempre", vem uma trama bem cretina onde o sujeito fez algo e nem se lembrava... Precisa ter talento até para enrolar o público, mas essa escrotice nem isso consegue...
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraCom exceção das boas atuações e dos belos efeitos visuais, eu não gostei tanto do filme "Dune", conhecido por aqui como "Duna", quanto eu pensei que eu gostaria. Em minha opinião, pelo menos para uma consideração de filme sem ser focado em sua sequência, o enredo deixou a desejar. Dado o estilo épico que certamente tentaria atingir diversos públicos e não apenas um específico, algumas explicações poderiam ser mencionadas a respeito das crenças dos povos nele mostrados. Apesar de todo o conceito de ficção científica pender para um universo fantasioso, eu pensava que o intuito era uma aproximação de ideias realistas e a abordagem de cada uma delas principalmente para o tal controle político claramente ali existente.
Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City
2.2 581Aquela cena vagabunda
do vagão foi gravada em um lugar apertado onde, se, na vida real, o Leon tivesse tirado aquele lança-foguetes do rabo do jeito que ele tirou e atirasse, todo mundo já teria morrido explodido (e não que isso fosse algo ruim, porque ali, dado o roteiro porco, não teve um personagem que a gente pudesse dar importância ou quisesse que vivesse)...
Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City
2.2 581Só para lembrar algo importante: um minuto de silêncio pela
vaca voando quando teve a explosão na cidade (aliás, no "bairro")... Além disso, após a "emoção" dos personagens juntos ali, só faltou eles darem um abraço quando eles saíram do túnel depois que o Leon tirou do rabo dele aquele lança-foguetes, atirou de perto e todo mundo pareceu pular de um trampolim...
Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City
2.2 581Dá para perceber que o vergonhoso filme "Resident Evil: Welcome to Raccoon City", conhecido aqui como "Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City", tem problemas principalmente por conta do baixo orçamento (e até um descaso daqueles que consideraram a produção, que afeta claramente as intenções do diretor e de sua equipe, além dos precários efeitos visuais), mas a trama deixa claro que pretende se utilizar, apesar da maneira esculhambada, em diversos detalhes de localidades e até onde for possível, de sua fidelidade com relação aos videogames. Mas não com total respeito. E aí o público precisaria decidir se quer que as adaptações cinematográficas sejam repletas de ineditismos, algo que pode ser delicado, ou se quer que tudo seja praticamente parecido com o que está nos clássicos tão contemplados ao longo do tempo. Em minha opinião, como sendo uma obra mencionada para agradar quem já tem contato com os personagens, que foram descaracterizados de maneira estúpida com relação às suas designações até de bravura e seriedade na franquia para ser jogada, o filme exerce, dentro de suas limitações, aquilo que está objetivado a fazer para apenas "caminhar" com a sua trama que consegue, além de tudo, tentar se cercar de um alívio cômico que não serve para nada e irrita quem sempre prezou pela seriedade. E é isso. Nas mãos de determinados diretores ambiciosos e pagos com valores até além do esperado, por assim dizer, ele provavelmente teria tido até camadas de explicações e riquezas de detalhes além do que aqui está feito, mas não foi o que ocorreu. E não somente por causa dos desenvolvedores diretos desse projeto. Se for para "alguém" ser culpado pela falta de "embargos" aqui, que seja a empresa que, apesar de saber que existe um público que tem um carinho por essa franquia amplamente interessante, apostou nele sem ter feito isso da maneira como certamente poderia ter feito e atendendo às ideias de diretores com propostas que superem os absurdos desse diretor. Mas fica aqui um produto para o mero entretenimento que garante a atenção de alguns de seus admiradores, sendo eu um deles e sempre querendo ver o que estiver decidido a ser feito para trazer conteúdo sobre a franquia, que sempre foi uma das minhas favoritas. E eu não gostei do que eu vi.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraO filme é interessante pela temática, mas eu acredito que, quando há "absurdismos" envolvidos, o público pode tirar as suas conclusões e buscar significados através de diversos simbolismos ali apresentados, por exemplo. Explicações, em filmes como "Old", que é "Tempo" por aqui, só estragam a nossa experiência. M. Night Shyamalan tem ideias incríveis, mas ele costuma estragar, por assim dizer, algumas delas por conta de sua pretensão ao redor de determinadas superficialidades. E aqui o que ocorreu é que, apesar do esforço do diretor e de sua equipe para filmá-lo durante um longo tempo em uma praia, que é algo difícil até com relação aos enquadramentos de câmera, há personagens que não possuem química e diálogos incomuns onde alguns deles despejam seus conhecimentos apenas para o público saber o que está acontecendo ali. Para mim, é tão frustrante ver tudo aquilo e buscar uma explicação até determinado ponto realista quanto uma que simplesmente beira ao imaginário até como uma espécie de crítica social.
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraÉ inacreditável o que aconteceu aqui! Já que seria a falta de respeito com uma das melhores heroínas de todos os tempos como foi, deveriam ter feito uma série! Porque a Natasha Romanoff merecia um roteiro melhor!
Por conta certamente das considerações da diretora Cate Shortland, todos os personagens masculinos são tratados de maneira humilhante (pois eles são colocados como exploradores, idiotas ou palhaços)! O que fizeram com o Treinador foi vergonhoso! E não por ele ser a tal Antonia Dreykov, mas sim porque ele mal apareceu e demonstrou que imitava só um pouco os Vingadores e já logo apanhava ou parava! Era para ter aparecido um vilão aterrorizando e sendo inteligente (e não ser até despistado)! E a intimidação do General Dreykov, que tem trejeitos de agenciador de meretrício, soou forçada e até como erro de militância por causa da tal "trava" que atua através do cheiro do ordinário contra as mulheres! Ela, apesar daquele impedimento, jamais ficaria acuada daquele jeito e com feição de medrosa, mas sim demonstraria raiva (ou seja, teve erro até de construção de personagem)! Na intenção de fazer crítica social, foi patético vê-la apanhar na cara! Nem a trama de Budapeste, que era algo que os fãs queriam saber, teve seu momento! Foram uns minutos de explicação "por cima" e só! O tal Rick Mason, que seria considerado como O Agente, surge do nada para arrumar até helicóptero em qualquer lugar onde ela está! E ela, foragida do governo americano, caminha numa boa até em estação de trem de qualquer país sem nem ser notada pelo povo! E, após cair de prédio e bater em tudo o que vê pela frente, ela aparece sem arranhões! E o paraquedas deixado lá por "qualquer alguém" para salvá-la, além de, diante de destroços caindo, poder ser aberto sem nem ser atingido por nada ali? Só Yelena Belova se salva (e que apresenta uma luta brilhante quando elas se encontram no apartamento, mas só que para nada)! E ele foi um filme lançado agora, mas ele deveria ter acontecido há uns cinco anos!
Censor
3.1 123Meus amigos, isso é que é filme para mandar para os quintos dos infernos todas as explicações que tentarão ser obtidas após o seu término e senti-lo com toda a força de vontade de experiência possível!
Aquele desespero todo de Enid Baines gritando "por favor seja ela!" para Alice Lee me pegou de jeito! E, a partir do momento em que a protagonista decide se desfazer de sua sanidade e sentir tudo aquilo que vai contra sua "proteção de pessoas", o seu mundo se torna evidente! Ela vai ser o horror de sua existência, porque é isso que ela está destinada a ser! Mas a sua suposta intenção de fazer justiça como compensação pela perda da irmã permanece em sua mente até quando ela decide raptar a moça inocente, levar para os seus pais e, diante de "elementos televisivos" configurando a realidade, fingir que está diante de uma família feliz! Ela quer isso de qualquer maneira! É a sua obsessão! E o seu país "estará" até livre da violência porque sua justiça "foi feita"! Até a taxa de empregos "aumentará"! É isso aí... Dá vontade de enlouquecer de vez em quando e fantasiar de qualquer maneira uma vida do jeito que nós queremos!
Censor
3.1 123O filme internacional "Censor" me cativou de um jeito impressionante principalmente pela estética e sua vontade de honrar filmes clássicos. E ele faz isso apresentando um terror psicológico que não dá rápidas respostas e que vai construindo seu mistérios com lentas suspeitas. Além de referenciar um momento da história onde determinados filmes foram alvo de denúncia dos que vivem "em nome da moral e dos bons costumes", a crítica sobre a atualidade está clara. Através da protagonista Enid Baines, vivida pela atriz Niamh Algar, nós sentimos, se nós formos fazer uma consideração de interpretação e não algumas além da tal, o envolvimento de uma pessoa com um trabalho interessantemente perturbador e sua inquietação com algo que ocorreu envolvendo a sua família. E nós pensamos em como seria provar do gosto de fazer algo que é o oposto daquilo que você está "destinado" a fazer. Os limites entre a insanidade e a sanidade podem ser considerados como parâmetros para discussões, mas, diante de tantas cenas perturbadoras que são apresentadas para nós diariamente através de notícias, por exemplo, não estaria o terror dentro de nós? Um filme assim promove uma experiência incrível para ser sentida com absoluta entrega e só depois ser analisada diante de diversas prováveis interpretações. Através dele, a diretora Prano Bailey-Bond já está ganhando elogios, mas ela tem um minifilme chamado "Nasty", que possui algo aparecendo ali como uma proposital grafia incorreta para a franquia "Evil Dead" como sendo "Evil Dad" e que pode ser percebido no atual lançamento...
O Silêncio do Lago
3.7 176O que eu gosto no filme "Spoorloos", conhecido internacionalmente também como "The Vanishing" principalmente e nacionalmente como "O Silêncio do Lago", é a intencional ousadia da frieza aqui:
Raymond Lemorne fez Rex Hofman ver o que aconteceu com Saskia Wagter... E é isso aí... É tipo algo "você quer saber o que aconteceu com ela? Você vai saber"... "É isso que você quer? Já que é assim, você vai ter o que você quer"... E pronto... "Você quer?" E só... E ele soube o que aconteceu... Já que esse é o interesse dele e do público que está vendo... E não tem punição, não tem resolução, não tem solução...
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 528 Assista AgoraEu fico pensando o seguinte:
se tivesse sido um filme dentro de um filme, por exemplo, onde as atrizes e os atores dos primeiros filmes da franquia fossem caçados por algum assassino fanático pelo enredo ou algo do tipo, mas usando as críticas sobre a corrupção de policiais e tudo isso, será que não teria sido melhor do que um filme comum com uma trama, que além de ser sobre um sujeito que surgiu do nada para "seguir" as ideias de John Kramer, corre o risco de ser cansativa por conta de possíveis continuações?
Quando Eu Era Vivo
2.9 323"Quando Eu Era Vivo" é o filme nacional de terror que eu considero como o meu favorito. Marco Dutra fez um trabalho impressionante sobre ele e conseguiu adaptar "A arte de Produzir Efeito Sem Causa", o livro de Lourenço Mutarelli, de forma brilhante. Antõnio Fagundes, o meu ator nacional preferido, está sensacional como o Senhor Zé (ou José), considerado como Sênior, bem como Marat Descartes está sinistramente interessante como Júnior e Sandy está sutilmente bela como Bruna. O tormento central é a fixação na juventude e no passado, bem como, através da nostalgia, a tentativa de se manter equilibrado "desenhando" o presente como aterrorizante e inferior aos momentos já vividos (e tendo sido eles agradáveis ou não). A fotografia sombria do filme é incrível (e principalmente nos momentos em que há objetos de esoterismo ocupando os ambientes), bem como o simbolismo contido nas cabeças de gesso, nas demonstrações religiosas, nas músicas cantadas ou ouvidas pelos personagens e nas percepções dos comportamentos de cada um deles. E há uma desconfiança sobre o que eles estão presenciando ser algo imaginado ou não. É uma obra que possui uma atmosfera intrigante, mórbida, tétrica e, acima de tudo, capaz de gerar discussões sobre tudo o que nos causa medo desde a infância e envolve principalmente a família e os hábitos da sociedade diante do cristianismo, do misticismo, do ocultismo, do paganismo e diversas classificações de crenças populares.
Maldição da Floresta
2.1 61Como eu pensei que o filme "In the Earth" teria um enredo repleto de ideias amplas e sobrevivência envolvendo conceitos coletivos, eu poderia considerá-lo como simplista, mas eu creio que há uma interpretação interessante para ele:
o ser humano, ao invés de prezar por determinadas religiões (e tentar se referenciar por situações descritas ou até imaginações em forma de considerações de previsões), por exemplo, deveria buscar se comunicar com a Natureza de maneira harmoniosa, ou seja, respeitando o que ela lhe oferece de bom grado e, de alguma maneira, tentar entrar em um acordo com ela para tentar evitar diversos tipos de catástrofes (e isso inclui doenças principalmente causadas por vírus).
Rogai Por Nós
2.3 409 Assista AgoraComo filme de terror, dentro da especificação de terror sobrenatural, o filme internacional "The Unholy", que é "Rogai por Nós" nacionalmente, é interessante. Ele entregou um enredo com sustos e com um desenvolvimento que já dava para ser esperado. Jeffrey Dean Morgan é um dos grandes atores do gênero.
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraEmbora eu adore principalmente os filmes de terror, um dos meus filmes internacionais preferidos de todos os tempos é "Titanic". Seja pela atuação excepcional de Leonardo DiCaprio e de Kate Winslet, seja pela direção exemplar de James Cameron, seja pela fotografia maravilhosa, seja pela trilha sonora inspirada na cultura celta e marcante na voz de Celine Dion com a música "My Heart Will Go On" e, acima de tudo, seja pela minha consideração afetiva, ele é o filme que eu posso ver quantas vezes eu quiser e me emocionar em todas elas.
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 528 Assista AgoraQue decepção, hein?!
Pegaram um enredo aleatório e decidiram colocar na franquia... Foi um desperdício de talento sobre Samuel L. Jackson, que nem foi tão bem aproveitado. O problema não foi nem quererem levar Chris Rock a sério (porque isso até é possível), mas já sacar logo do que se tratava tudo na metade do filme e ter a revelação de modo praticamente desesperado para quererem dar uma continuidade. Eu logo pensei "era essa a tal ideia de Chris Rock?", sendo que "qualquer um" poderia pensar em um enredo assim e decidir fazer o filme. Não foi uma ideia brilhante como parecia ser quando o filme foi divulgado. E as armadilhas são até agonizantes e interessantes, mas a trama da investigação foi enfadonha. Eu acho que, já que é assim, deveriam colocar como um universo e expandir isso com séries, por exemplo... Já que é só para referenciar John Kramer, então já deveriam fazer algumas séries derivadas e alguns filmes derivados para depois juntarem diversos personagens e agradarem realmente os fãs... Eu pensava que ia ser algo incomum, mas a motivação de quem está fazendo os jogos principalmente contra a corrupção da polícia deveria não ser com armadilhas e sim com exposições públicas e julgamentos (porque, caso contrário, soaria como a vingança pessoal que acabou sendo (algo que John Kramer tanto queria que não ocorresse, ou seja, ao contrário de ser somente pessoal, ser algo para dar uma lição para impactar na consciência social)... E, ao invés disso tudo, eu pensava que poderia até ser um filme dentro de um filme, onde poderiam estar filmando sobre a franquia e os personagens originais sendo mortos por algum assassino fanático pela franquia (ou algo do tipo)... Mas foi uma trama qualquer... Bom, como vai ter continuação, vão precisar dar seguimento no enredo até se tornar cansativo...
Jogos Mortais
3.7 1,6K Assista AgoraEu gosto da franquia "Saw", que é "Jogos Mortais" por aqui, e considero o primeiro filme como o melhor de todos. As armadilhas são interessantes, mas toda a motivação do principal responsável por tudo o que está acontecendo é impactante. E ele pode até ser considerado como alguém que diretamente não comete assassinatos. Tudo o que é mostrado, envolvendo a investigação policial e as suspeitas até o momento da descoberta principal, é impressionante, interessante e primoroso. As atuações de todos os personagens são envolventes. Cary Elwes como Lawrence Gordon, Danny Glover como David Tapp, Dina Meyer como Detective Allison Kerry, Michael Emerson como Zep Hindle, Shawnee Smith como Amanda Young e Tobin Bell como John Kramer estão formidáveis.
Saint Maud
3.5 336 Assista Agora"Saint Maud" é o meu filme internacional preferido do ano. Ele poderia ser conhecido internacionalmente também possivelmente como "Saint Mahthildis" e nacionalmente como "Santa Matilde". É possível perceber que Rose Glass é uma diretora que tem ideias cinematográficas interessantes. Além da fotografia do filme ser bonita, ele tem uma atmosfera repleta de drama, suspense e terror, bem como as atuações são brilhantes. A atriz Morfydd Clark nos mostra uma protagonista interessante e com uma solidão capaz de gerar uma rotina impactante. Ela vive uma mulher chamada Katie, que, após enfrentar um evento traumático no hospital psiquiátrico onde trabalha, decide se interessar pelo catolicismo e se chamar Maud (uma variação do nome Matilde), mas principalmente para, de uma maneira propositalmente santificável, por assim dizer, tentar se esquecer de um passado envolto em comportamentos certamente considerados como lascivos. E ela passa a trabalhar como cuidadora de uma mulher chamada Amanda, que é interpretada de maneira majestosa pela atriz Jennifer Ehle. Apesar de estar enfrentando uma doença tenebrosa, Amanda gosta de celebrar o hedonismo e vive em saudosismo aos seus bons tempos de dançarina. Nós nos deparamos com as interações entre elas e até duvidamos se poderia ou não ter ali uma amizade. Ao demonstrar interesse pelo comportamento progressivamente religiosamente fanático de sua empregada recente (que é até masoquista por conta de sua fé), Amanda desperta nela uma espécie de "missão" em prol de "salvar a sua alma". E aí nós presenciamos momentos que nos apresentam conteúdos de interesses clínicos, críticas sociais necessárias essencialmente sobre a religiosidade, questionamentos sobre a sexualidade e simbologias interessantes de variados tipos.
A Convenção das Bruxas
3.5 1K Assista AgoraNo filme "The Witches", que é "Convenção das Bruxas" por aqui, eu adoro o modo como as bruxas, apesar de terem um plano malvado, são divertidas até quando estão querendo atacar as crianças!
Medéia
3.8 74Eu gosto da racionalidade contida na visão de Lars Von Trier para o filme "Medea", que é conhecido como "Medéia" por aqui!