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Trilha sonora impecável (destaque para o clássico dos barzinhos que arrebenta qualquer um que tenha coração "Fui fiel", de Pablo) amarração de histórias, cenas, roteiro, dilemas humanos, reflexão sobre vingança e justiça, série à altura do elenco de primeira qualidade que a fez. Uma hora você ama, outra hora odeia o personagem, julga, se põe no lugar, vive o drama, tenta entender. Que série maravilhosa, pqp. Falta palavra pra descrever.
Elisa e Vicente: o que Freud se sacudiu no túmulo foi brincadeira
Douglas: já quis matar mas terminei amando esse desgraçado (cada frase, detalhe cômico dele me arrebentava "fazer uma forcinha" kjkjkk)
Antenor: grande fdp da história toda se for ver bem direitinho
Celso: curiosamente intocável (famoso bom malandro)
Rose: fechamento de verdade pra qualquer hora
Fátima: MVP da série
Heitor: hipócrita safado, começou a gota da reconciliação e depois achou ruim o que ele mesmo incentivou, além de pagar a língua
Débora: certa, apenas (apesar de momentos bem "branco de classe média" e do vacilo no dia da praia)
Regina: quis defender e terminei defendendo, mas não dava pra dizer que ela não sabia onde ela tava se metendo (personagem coadjuvante muito braba, crescia na medida que o próprio drama ia crescendo)
o sotaque por incrível que pareça tava até bom, sinal que a emissora absorveu as críticas (ainda assim acho que faltou ator nordestino, maaaaaas, fazer o quê)
Acabei de assistir. Vertiginoso. Queria ter lido o livro antes pra poder ter mais bagagem pra falar, mas no geral, conseguiu ser um filme que acompanha a escrita de Clarice, enigmática, visceral, vertiginosa, inconformada, filosófica e que beira o budismo, paradoxal. Diálogo interno e de fluxo de consciência, fala sobre amor, morte, identidade no mundo, coragem mas principalmente, sobre medo e paixão. O nunca estar pronto, nunca saber o que virá. Senti o filme que pesou um pouco nas imagens (acho que diálogos poderiam se sobrepor à algumas celas) e em algumas vezes nas falas (que são boas, mas foram muitas). Senti falta de um silenciozinho (mas já que é fluxo de consciência não faria sentido talvez, certo?). Tudo isso deixou um pouco cansativo, sem muito respiro. Mas ainda assim é bom. Maria Fernanda está belíssima e atuando muito bem, igual Samira Nancassa, maravilhosas. Destaque para fotografia muito bonita e referências de A paixão de Joana D'Arc, de Dreyer, em algumas cenas.