Aprende-se muito pouco escutando apenas o eco da própria voz. Fatos e contrapontos históricos, divergentes daquilo que nos foram apresentados como verdades incontestáveis, são importantíssimos para não nos tornarmos cegos diante da guerra política e ideológica que parece estar muito longe de chegar a uma ponderação aqui no Brasil. Olhar as coisas com criticidade e um certo distanciamento emocional, é questão de sobrevivência em terra de bárbaros. Neste ponto, a proposta do documentário é interessante. Contesta alguns registros de acontecimentos pouco abordados e questionados nas didáticas escolares, pesquisas e discussões abertas. Histórias possuem lados e devemos sempre levar isso em consideração mediante os nossos posicionamentos. Isto posto, levanto alguns desconfortos como espectadora da 2ª temporada: O que foi aquela participação verborrágica do Lobão? Politicamente falando, tá pra existir figura mais sazonal e confusa que ele... Nunca decide em quem e no que bater. Na dúvida, bate em todo mundo. Outra situação constrangedora: Terem perguntado para o Ivo Herzog se houve ditadura ou "ditabranda", quando seu próprio pai provou do veneno; e dizerem também de modo implícito, que o regime militar no fim das contas não teve um saldo tão ruim assim para o país, foi o cúmulo da indolência e mau-caratismo. Entendo perfeitamente quando Rubens Paiva se recusa a dialogar com essas pessoas.
Confronto de ideias são fundamentais. Contudo, o modo expresso no documentário, pareceu mais incitação à polêmicas fragmentadas e gratuitas. Os episódios seguintes com o Eduardo Bueno estão bem mais interessantes.
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Guia Politicamente Incorreto
3.2 9Aprende-se muito pouco escutando apenas o eco da própria voz. Fatos e contrapontos históricos, divergentes daquilo que nos foram apresentados como verdades incontestáveis, são importantíssimos para não nos tornarmos cegos diante da guerra política e ideológica que parece estar muito longe de chegar a uma ponderação aqui no Brasil. Olhar as coisas com criticidade e um certo distanciamento emocional, é questão de sobrevivência em terra de bárbaros.
Neste ponto, a proposta do documentário é interessante. Contesta alguns registros de acontecimentos pouco abordados e questionados nas didáticas escolares, pesquisas e discussões abertas. Histórias possuem lados e devemos sempre levar isso em consideração mediante os nossos posicionamentos.
Isto posto, levanto alguns desconfortos como espectadora da 2ª temporada:
O que foi aquela participação verborrágica do Lobão? Politicamente falando, tá pra existir figura mais sazonal e confusa que ele... Nunca decide em quem e no que bater. Na dúvida, bate em todo mundo.
Outra situação constrangedora: Terem perguntado para o Ivo Herzog se houve ditadura ou "ditabranda", quando seu próprio pai provou do veneno; e dizerem também de modo implícito, que o regime militar no fim das contas não teve um saldo tão ruim assim para o país, foi o cúmulo da indolência e mau-caratismo. Entendo perfeitamente quando Rubens Paiva se recusa a dialogar com essas pessoas.
Confronto de ideias são fundamentais. Contudo, o modo expresso no documentário, pareceu mais incitação à polêmicas fragmentadas e gratuitas.
Os episódios seguintes com o Eduardo Bueno estão bem mais interessantes.