Não vou chegar ao ponto de dizer que o filme é ruim, mas chega em uma certa altura, quando já está faltando uma meia hora pra acabar, que começa a dar sono.
Os irmãos Russo conseguiram o que parecia impossível, superaram o ótimo O Soldado Invernal. Esses diretores estão no caminho certo em manter esse universo coeso, ao contrário de outros que entregaram filmes que não tinham nenhum compromisso em amarrar todas essas histórias. Homem Aranha e Pantera Negra certamente tiveram destaque mais do que merecido, mas foi o Homem Formiga que roubou a cena. Mal posso esperar para ver os irmãos Russo voltarem a nos surpreender com Vingadores 3 e 4.
Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos, é considerado por Paul Schrader sua obra prima, o que gerou em mim grande expectativa. Um filme que, até este início de 2014, ninguém se importou em distribuir no Brasil. Falado em japonês, tive de assistir legendado em inglês mesmo, na ótima edição que a Criterion Collection lançou nos EUA. Logo nos créditos iniciais, já senti falta da parceria com Giorgio Moroder, que certamente teria dado à trilha sonora tons mais épicos. Como o título já entrega, a história é dividida em quatro capítulos, mas de nenhuma maneira senti que esse trabalho tão aclamado de um dos meus diretores prediletos, fosse o filme definitivo sobre a vida do mais aclamado ainda Yukio Mishima (1925-1970). Schrader preferiu adicionar à cinebiografia do escritor trechos de algumas de suas obras mais importantes, como O Pavilhão Dourado (1956), A Casa de Kyoko (1959) e Cavalos em Fuga (1969). Desse modo, o que vemos na tela são pequenas passagens da vida de Mishima intercaladas com adaptações destas obras, o que é até uma maneira muito inteligente de despertar o interesse pelos livros e peças do autor, isso eu admito. O quarto e último segmento do filme é dedicado aos últimos momentos de Mishima, que, no dia 25 de Novembro de 1970, acompanhado de 4 membros do Tatenokai (uma milícia que defendia as tradições japonesas e lutava pela volta do imperador ao poder),renderam o comandante do quartel general das Forças de Auto-Defesa japonesas em Tóquio.
Ele realizou um discurso patriótico na tentativa de convencer os soldados a restituírem ao Imperador os seus poderes. Notando a indiferença dos soldados, Yukio Mishima cometeu seppuku, o ritual suicida samurai, cortando o ventre até expor as vísceras. Especula-se que Mishima tenha preparado sua morte por um ano. John Nathan, seu biógrafo, tradutor e amigo, acredita que ele teria criado este cenário como pretexto para o suicídio ritual com o qual sempre sonhou.
Concluíndo, Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos, é sim, o filme que trouxe maior realização pessoal à Schrader, mas provavelmente agrada mais aos fãs do escritor, do que aos fãs do Próprio Paul Schrader.
Trainspotting certamente é um ótimo filme, mas também é doente. É doente por contar histórias muito reais, de gente drogada que mal se abala por deixar um bebê morrer de fome e só se dá conta do ocorrido quando a criança já está em decomposição no berço. Uma cena que me causou revolta e repulsa por todos os personagens envolvidos, mas que, na trama, tem pouco mais importância do que o mar de fezes em que Spud acorda na casa da namorada. Acredito que eles tenham sim acertado em mostrar o quanto é vazia e alienada a vida de quem se entrega à drogadição, e além de um ótimo elenco ainda jovem em 1996, o filme é pontuado por uma trilha sonora perfeita. Trainspotting teve a princípio uma distribuição muito limitada no Brasil, e ficou muitos anos fora de catálogo, o que contribui para que só muito recentemente, com o relançamento do DVD, eu pudesse assisti-lo. Pretendo ainda ler o livro, lançado por aqui em 2005, porém, assistir Trainspotting novamente, na melhor das hipóteses, é como levar um soco na boca do estomago e pedir outro.
Shane Black é um troll. Achei genial a ideia que tiveram pro Mandarim, mas que foi uma baita trollada, isso foi. Os filmes anteriores nos preparavam pra outra história, outro desfecho, outro Mandarim. A Mark 42 consegue ser ao mesmo tempo a melhor e a pior armadura que ele já teve. Achei aquelas falhadas dela muito legais, máquinas que nunca te deixam na mão não existem, e, embora esses filmes sejam pura fantasia, (e dos três Homem de Ferro esse com certeza é o que mais força pra ficção) esses pequenos toques de realismo fazem tudo ficar mais suportável. Também achei todas aquelas sequencias de Stark e Rhodes sem armadura uma forte lembrança da época em que Black roteirizou Máquina Mortífera. Um filme que não é livre de defeitos, mas que acerta em querer se distanciar dos anteriores, e tenho certeza que não sou o único a pensar isso, mesmo tendo vilões que soltam fogo pela boca, ainda tem duas ou três ideias que parecem ter sido recicladas do Batman de Christopher Nolan.
Nunca li o livro homônimo de Antoine de Saint-Exupéry, porém, vendo esse filme de quase 40 anos atrás, fica fácil entender por que a obra é a terceira mais traduzida no mundo. Me pergunto se a fábula moderna é mesmo dirigidas às crianças, ou à criança esquecida que há dentro de cada adulto. A narrativa encanta e destoa muito do que é feito hoje em dia, já que vivemos em uma época em que o entretenimento trabalha de modo a fazer com que as pessoas pensem cada vez menos. Bons efeitos especiais e a ótima interação entre o pequeno Steven Warner com o maravilhoso elenco completam o pacote. A maneira como personagens fantásticos como a serpente, a raposa e a rosa são retratados mostra a solução criativa pra que astros como Bob Fosse e Gene Wilder fossem aproveitados ao máximo, não limitando-se a dublar os mesmos. Por fim, Richard Kiley interpretando o piloto, alter ego do próprio Saint-Exupéry, é a peça que melhor representa o expectador já crescido que desaprendeu o encanto das coisas mais simples da vida.
As pessoas fazem muita confusão ao chamar esse filme de nojento. Com toda certeza, o tema que ele aborda é dos mais repugnantes, mas em momento algum ele apela para cenas de virar o estômago ou diálogos de baixo calão. Trata-se de uma comédia sobre segredos, e as consequências de dividi-los com as outras pessoas, ainda que a trama fuja completamente do lugar comum, o que acaba sendo o seu ponto forte. É certo que ninguém é 100% normal quando visto de perto, e que ainda assim, bizarrice tem limites! Porém, o filme mostra que, quando não se pode apagar o passado, o melhor mesmo é não sair falando sobre ele com os outros, principalmente com o seu namorado(a)... No dia em que Amy (Melinda Page) resolve cair na besteira de compartilhar um segredinho grotesco com seu parceiro John (Bryce Johnson), com quem está prestes a se casar, sua vida vira do avesso, e ela aprende da pior maneira o valor do silêncio. Uma boa comédia sim, e corajosa por sinal, em tempos de filmes cada vez mais iguais, Um Segredo Animal é uma ótima pedida.
Fui injusto com esse O Espetacular Homem Aranha. Falei em vários lugares que o filme era ruim antes mesmo de assisti-lo. Tudo isso por raiva da Sony Pictures, que anunciou um Homem Aranha 4 com Sam Raimi e todo o antigo elenco, mas no final resolveu fazer esse reboot sem consultar ninguém. Mas agora, depois de assistido, tenho que dar o braço a torcer. Não é aquele filme que eu iria ao cinema ver 3 vezes, como fiz em 2002, não mudou minha vida, mas parando pra pensar, ele acertou em muitos pequenos detalhes que os outros filmes erraram ou simplesmente ignoraram. Detalhes como a teia, que agora sim é lançada por lançadores mecânicos, o uniforme, que dessa vez foi diferente dos quadrinhos, mas com uma textura e cores muito mais bonitas, as lentes da máscara... Conseguiram inclusive transformar Peter Parker em um adolescente do século XXI, com costumes e comportamento que o Parker de Tobey Maguire não tinha, mas que criam uma identificação muito maior com o público masculino, principalmente o americano. Os personagens também já não são tão ingênuos, a exemplo de tia May, que parece entender tudo o que acontece com o sobrinho assim que liga a TV. A escolha do elenco foi mais um ponto a favor, desde Martin Sheen como tio Ben até Emma Stone como Gwen Stacy, (respeitando a cronologia do aracnídeo nas HQ's, já que ele a conheceu bem antes de Mary Jane). Quanto ao vilão Lagarto, um dos vilões mais bacanas da galeria do Aranha, ele só aparece de fato na segunda metade do filme, é muito bem feito, os efeitos especiais parecem menos berrantes agora, aliás, tudo é mais sóbrio,simples, e discreto, a começar pelos créditos. Também limitaram a quantidade de personagens. Por mais que J. Jonah Jameson faça falta com suas gaiatices, só deverá aparecer nas continuações, assim como Norman e Harry Osborn. Por fim, a "história não contada" dos Pais de Peter Parker continuou não contada, e não fez falta, embora o roteiro deixe claro que ainda insistirão nesse assunto no futuro. Certamente vou querer assistir os próximos, não sei se Marc Webb se tornará um desses diretores geniais, do tipo que existem poucos no mercado, mas merece crédito por entregar uma superprodução mais focada na história do que na pirotecnia e no CGI.
Acho que as histórias tristes são as melhores por que, em meio ao cotidiano que embrutece a todos, elas nos emocionam e nos fazem lembrar que somos de carne e osso, que estamos vivos! O filme não segue linearmente pra contar a (sofrida) história de vida de uma das maiores cantoras do século XX, Edith Piaf. Cheio de indas e vindas que podem até confundir os mais desatentos. Impressiona também a entrega da atriz Marion Cottilard, que teve que abrir mão da vaidade pra ficar mais parecida com Piaf, em um trabalho de maquiagem que a deixa praticamente irreconhecível. Merecidíssimo o seu Oscar de melhor atriz em 2008. Quanto à cantora, largada nas ruas desde cedo, não teve escolha a não ser cantar para sobreviver. Um gênio que poderia ter tido um destino melhor se, ainda na infância, tivesse sido cuidada e protegida, mas não se pode contar só com a ajuda dos santos, e sua vida, ainda que não tenha sido em vão, foi também cheia de perdas e vícios, que a levaram aos seus derradeiros 47 anos com a saúde de uma idosa com o dobro da idade. Concluindo, é um filme pra se ter no acervo pessoal.
O segundo filme de Paul Schrader na direção, apresenta George C. Scott, ótimo, na pele de um pai desesperado, um pequeno empresário e homem religioso do interior dos EUA, atrás de sua filha no submundo da prostituição e pornografia pesada de Los Angeles. Em sua pequena cruzada recorre à ajuda de um detetive cínico e uma atriz pornô. Lembra muito 8 Milímetros (1999), de Joel Schumacher, mas não apela tanto para a violência, e tem um final muito mais feliz. Notam-se também algumas cenas que parecem se repetir mais tarde nos melhores filmes de Schrader, que se seguiram logo após este Hardcore: Gigolô Americano (1980) e Cat People (1982).Hardcore também pode ser considerado "primo" de Taxi Driver (1976) de Martin Scorcese, já que foi escrito pelo mesmo Paul Schrader e tem várias semelhanças na narrativa. Eu tive que assistir o DVD com legendas em português de Portugal, (já que o mesmo não se encontra no mercado nacional) onde perde-se bons diálogos com gírias como "pila", "marada", "broche", "chui", entre outras que me fazem querer revê-lo apenas no idioma original. Não é o melhor filme do diretor, mas com certeza está entre os melhores de sua melhor safra!
Filme fraquinho, depois de anos Nicole Kidman e Nicolas Cage voltam a trabalhar com o diretor Joel Schumacher, mas parece que ele está perdendo a mão de vez, uma história que vai se arrastando, surpresas que não surpreendem ninguém, e um final triste.
Outra película que demorei bastante para ver, e só consegui graças ao torrent. Como tudo que se espera demais gera demasiada expectativa, confesso que o Ninotchka não se parece nada com o que eu imaginava. Sequer é uma comédia escrachada. Tem muito romance, altas doses de propaganda anti comunista já no pré guerra, embora a personagem, em certos momentos, cause empatia com suas idéias socialistas e sua rígida moral bolchevique. A quantidade de diálogos rápidos é outro ponto que chama atenção, certamente um recurso da época para não alongar demais os filmes.Garbo está engraçadíssima desde o primeiro momento que surge na tela, metódica e expressiva como um robô, lembrando muito o Sheldon Cooper de The Big Bang Theory. Uma pena que o galanteador Conde d'Agoult (Melvyn Douglas) a faça amolecer logo, depois que, de muita insistência e já quase desistindo, ele consegue arrancar a primeira gargalhada de sua amada, e a dura camada de gelo cai, revelando uma mulher cheia de desejos iguais aos das ocidentais que ela tanto criticava. Também é muito bom ver Bela Lugosi atuar de verdade sem aqueles trejeitos caricatos que o eternizaram como Drácula, mas infelizmente ele aparece menos de 3 minutos o filme todo. Para ver e rever.
Não é péssimo como andam dizendo por aí. Os efeitos especiais estão muito melhores do que os do antecessor, nem parece que o orçamento desse filme é quase metade do orçamento do anterior.Os personagens coadjuvantes são legais, (embora a participação do vilão Blecaute seja medíocre), mas não foi dessa vez que fizeram o Motoqueiro Fantasma do sonho dos fãs. O Motoqueiro é sombrio, e é extremamente urbano, então não vejo muito o por quê de ele ficar vagando pela Turquia, seu lugar é em Nova York. Aquela cena do ritual também é muito fraca, nem parece que o roteiro é do mesmo David S. Goyer que escreveu a trilogia de Blade, o caçador de vampiros. Acho que o que falta nessa franquias ão bons diretores de filmes de terror, por que foi bacana ver o motoqueiro surtado, com as roupas queimadas , soltando fumaça preta e andando em uma V-Max em estradas à luz do dia, mas no geral ficou com a maior cara daqueles filmes do Jason Sthatam, como a série Carga Explosiva.
É incrível ver logo ali abaixo, 130 almas que clicaram em "Não quero ver". Deixando essa gente de lado, Christopher Nolan deve ter sim seus defeitos, afinal é humano, mas como diretor de cinema, se erra em alguma coisa, são erros tão irrelevantes que ninguém nota. Os acham que notam algum erro na verdade estão vendo outra coisa. Quanto à esse filme, realmente, não se pode dizer que é melhor que o antecessor, que tem uma carga dramática muito intensa, além da interpretação magistral do saudoso Heath Ledger, mas quanta ação! Ação do começo ao fim, um novo veículo muito mais intimidador ( O Morcego), revelações surpreendentes e a maior surra que o homem morcego já levou em sua vida, tudo pra aprender a se reerguer na hora em que Gotham precisa de seu herói. Só lamento não poder ver no cinema mais vezes.
O que dizer, é a melhor história do Batman já publicada nos quadrinhos. Causa uma certa estranheza ver aqueles personagens passarem do traço rebuscado de Frank Miller para o traço limpo e liso da animação. Com certeza algumas poucas cenas mais polêmicas foram limadas , assim como a narração em off que o Batman fazia em diversas ocasiões... ainda assim, não vejo a hora de ver a parte 2, espero que sigam a graphic novel à risca, já que o conteúdo é um dedo na ferida de muitos.
Gostei por tratar-se de um clássico dos anos 30. Boa fotografia, som ok, mas está longe de ser a obra prima de James Whale. Não li o romance de Mary Shelley, mas dá pra ver que o filme não segue o livro à risca.
Demorei 30 anos pra assistir Footloose, e, acho que durante esse tempo, acabei por criar demasiada expectativa em cima do clássico. Merecidamente, alavancou a carreira de Kevin Bacon, mesmo que essa história de "rapaz da cidade grande que vai morar em cidadezinha do interior e abala o modo de vida de todos" já tenha sido usada à exaustão no cinema. A música tema de Kenny Loggins é com certeza uma das melhores de todas as películas dos anos 80. A atuação de John Lithgow, como o fervoroso reverendo que proíbe a dança na pequena cidade depois da morte do filho, é a mais humana do filme, que, apesar de não ser propriamente um Flashdance (1983) diverte e aumenta a saudade de uma década que não volta mais.
Não é ruim, mas pra ser bom precisa melhorar muito. Esperava mais do Martin Campbell. Abusaram do CGI, os Guardiões precisavam mesmo ser digitais? Os outros lanternas tem pouco tempo de tela, e o vilão não agrada. O planeta Oa parece um lugar demasiado frio e sem cor, assim como muitas das cenas passadas na Terra. Pontos positivos: Ryan Reynolds dá conta do papel, Blake Lively como seu par romântico, idem, e Mark Strong está perfeito na pele do futuro vilão Sinestro. Espero que mudem completamente o tom do filme em uma eventual continuação.
Os fãs dos quadrinhos bem que tentaram torcer o nariz pra esse filme, alegando que os 12 capítulos de Watchmen deveriam ter uma hora de duração cada. Bobagem! Snyder conseguiu o impossível, condensando a longa história em pouco mais de 3 horas de duração. Os fãs mais xiitas vão notar alguns atalhos que o diretor usou para poupar tempo à trama, mas nada que descaracterize a obra. O cuidado de Snyder com todos os detalhes beira à insanidade, tamanha a perfeição, desde figurinos, trilha sonora, a engenhosa abertura feita pro deleite dos leitores da HQ... A cena final onde se dá o clímax do filme foi a única alteração drástica feita, mas ainda assim, só veio pra deixar a história mais próxima da realidade.
São tantas as piadas e frases de efeito desse filme, que fica difícil escolher uma favorita. Robert Downey Jr. está hilário na pele de um astro megalômano de Hollywood (inspirado em Russel Crowe) que faz um procedimento cirúrgico para tornar-se negro a fim de interpretar um sargento afro americano que lutou no Vietnã. O resto do elenco também brilha, e muito, até Tom Cruise, que revela uma veia cômica nunca antes vista e arranca boas risadas com uma caracterização completamente oposta à do galã por quem as meninas apaixonaram-se em Top Gun (1986). Destaque também para Jack Black no papel de um comediante viciado em drogas aos moldes do já falecido Chris Farley (1964 –1997) . Com certeza uma das maiores comédias dos últimos tempos, pode até ter ofendido alguns grupos, mas ainda assim não apela para as baixarias e plágios em cima de outros filmes da maioria das comédias americanas de hoje em dia. Trovão Tropical é, com certeza, a obra prima de Ben Stiller, que além de protagonizar conseguiu conduzir tudo com a maestria de um veterano .
Assisti à esse filme esperando uma produção cheia de efeitos toscos e constrangedores, e qual não foi minha surpresa ao ver que as técnicas desenvolvidas pelo fotógrafo Arthur Edeson em 1933 eram magníficas e continuaram modernas até bem recentemente! Um filme muito divertido, dirigido pelo célebre James Whale, só pude assistir esse clássico há poucos anos, depois que a Universal resolveu relançar alguns grandes filmes de terror dos anos 30 e 40 em dvd. Uma pena que a maioria das pessoas não dê mais atenção a filmes tão antigos (e maravilhosos) como esse.
As Cinco Pessoas Que Você Encontra no Céu
3.8 159Não vou chegar ao ponto de dizer que o filme é ruim, mas chega em uma certa altura, quando já está faltando uma meia hora pra acabar, que começa a dar sono.
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraOs irmãos Russo conseguiram o que parecia impossível, superaram o ótimo O Soldado Invernal. Esses diretores estão no caminho certo em manter esse universo coeso, ao contrário de outros que entregaram filmes que não tinham nenhum compromisso em amarrar todas essas histórias. Homem Aranha e Pantera Negra certamente tiveram destaque mais do que merecido, mas foi o Homem Formiga que roubou a cena. Mal posso esperar para ver os irmãos Russo voltarem a nos surpreender com Vingadores 3 e 4.
Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos
4.0 32Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos, é considerado por Paul Schrader sua obra prima, o que gerou em mim grande expectativa. Um filme que, até este início de 2014, ninguém se importou em distribuir no Brasil. Falado em japonês, tive de assistir legendado em inglês mesmo, na ótima edição que a Criterion Collection lançou nos EUA. Logo nos créditos iniciais, já senti falta da parceria com Giorgio Moroder, que certamente teria dado à trilha sonora tons mais épicos. Como o título já entrega, a história é dividida em quatro capítulos, mas de nenhuma maneira senti que esse trabalho tão aclamado de um dos meus diretores prediletos, fosse o filme definitivo sobre a vida do mais aclamado ainda Yukio Mishima (1925-1970). Schrader preferiu adicionar à cinebiografia do escritor trechos de algumas de suas obras mais importantes, como O Pavilhão Dourado (1956), A Casa de Kyoko (1959) e Cavalos em Fuga (1969). Desse modo, o que vemos na tela são pequenas passagens da vida de Mishima intercaladas com adaptações destas obras, o que é até uma maneira muito inteligente de despertar o interesse pelos livros e peças do autor, isso eu admito. O quarto e último segmento do filme é dedicado aos últimos momentos de Mishima, que, no dia 25 de Novembro de 1970, acompanhado de 4 membros do Tatenokai (uma milícia que defendia as tradições japonesas e lutava pela volta do imperador ao poder),renderam o comandante do quartel general das Forças de Auto-Defesa japonesas em Tóquio.
Ele realizou um discurso patriótico na tentativa de convencer os soldados a restituírem ao Imperador os seus poderes. Notando a indiferença dos soldados, Yukio Mishima cometeu seppuku, o ritual suicida samurai, cortando o ventre até expor as vísceras.
Especula-se que Mishima tenha preparado sua morte por um ano. John Nathan, seu biógrafo, tradutor e amigo, acredita que ele teria criado este cenário como pretexto para o suicídio ritual com o qual sempre sonhou.
Concluíndo, Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos, é sim, o filme que trouxe maior realização pessoal à Schrader, mas provavelmente agrada mais aos fãs do escritor, do que aos fãs do Próprio Paul Schrader.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraTrainspotting certamente é um ótimo filme, mas também é doente. É doente por contar histórias muito reais, de gente drogada que mal se abala por deixar um bebê morrer de fome e só se dá conta do ocorrido quando a criança já está em decomposição no berço. Uma cena que me causou revolta e repulsa por todos os personagens envolvidos, mas que, na trama, tem pouco mais importância do que o mar de fezes em que Spud acorda na casa da namorada. Acredito que eles tenham sim acertado em mostrar o quanto é vazia e alienada a vida de quem se entrega à drogadição, e além de um ótimo elenco ainda jovem em 1996, o filme é pontuado por uma trilha sonora perfeita. Trainspotting teve a princípio uma distribuição muito limitada no Brasil, e ficou muitos anos fora de catálogo, o que contribui para que só muito recentemente, com o relançamento do DVD, eu pudesse assisti-lo. Pretendo ainda ler o livro, lançado por aqui em 2005, porém, assistir Trainspotting novamente, na melhor das hipóteses, é como levar um soco na boca do estomago e pedir outro.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraShane Black é um troll. Achei genial a ideia que tiveram pro Mandarim, mas que foi uma baita trollada, isso foi. Os filmes anteriores nos preparavam pra outra história, outro desfecho, outro Mandarim. A Mark 42 consegue ser ao mesmo tempo a melhor e a pior armadura que ele já teve. Achei aquelas falhadas dela muito legais, máquinas que nunca te deixam na mão não existem, e, embora esses filmes sejam pura fantasia, (e dos três Homem de Ferro esse com certeza é o que mais força pra ficção) esses pequenos toques de realismo fazem tudo ficar mais suportável. Também achei todas aquelas sequencias de Stark e Rhodes sem armadura uma forte lembrança da época em que Black roteirizou Máquina Mortífera. Um filme que não é livre de defeitos, mas que acerta em querer se distanciar dos anteriores, e tenho certeza que não sou o único a pensar isso, mesmo tendo vilões que soltam fogo pela boca, ainda tem duas ou três ideias que parecem ter sido recicladas do Batman de Christopher Nolan.
O Pequeno Príncipe
3.9 442 Assista AgoraNunca li o livro homônimo de Antoine de Saint-Exupéry, porém, vendo esse filme de quase 40 anos atrás, fica fácil entender por que a obra é a terceira mais traduzida no mundo. Me pergunto se a fábula moderna é mesmo dirigidas às crianças, ou à criança esquecida que há dentro de cada adulto. A narrativa encanta e destoa muito do que é feito hoje em dia, já que vivemos em uma época em que o entretenimento trabalha de modo a fazer com que as pessoas pensem cada vez menos. Bons efeitos especiais e a ótima interação entre o pequeno Steven Warner com o maravilhoso elenco completam o pacote. A maneira como personagens fantásticos como a serpente, a raposa e a rosa são retratados mostra a solução criativa pra que astros como Bob Fosse e Gene Wilder fossem aproveitados ao máximo, não limitando-se a dublar os mesmos. Por fim, Richard Kiley interpretando o piloto, alter ego do próprio Saint-Exupéry, é a peça que melhor representa o expectador já crescido que desaprendeu o encanto das coisas mais simples da vida.
Um Segredo Animal
2.4 15 Assista AgoraAs pessoas fazem muita confusão ao chamar esse filme de nojento. Com toda certeza, o tema que ele aborda é dos mais repugnantes, mas em momento algum ele apela para cenas de virar o estômago ou diálogos de baixo calão. Trata-se de uma comédia sobre segredos, e as consequências de dividi-los com as outras pessoas, ainda que a trama fuja completamente do lugar comum, o que acaba sendo o seu ponto forte. É certo que ninguém é 100% normal quando visto de perto, e que ainda assim, bizarrice tem limites! Porém, o filme mostra que, quando não se pode apagar o passado, o melhor mesmo é não sair falando sobre ele com os outros, principalmente com o seu namorado(a)... No dia em que Amy (Melinda Page) resolve cair na besteira de compartilhar um segredinho grotesco com seu parceiro John (Bryce Johnson), com quem está prestes a se casar, sua vida vira do avesso, e ela aprende da pior maneira o valor do silêncio. Uma boa comédia sim, e corajosa por sinal, em tempos de filmes cada vez mais iguais, Um Segredo Animal é uma ótima pedida.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraFui injusto com esse O Espetacular Homem Aranha. Falei em vários lugares que o filme era ruim antes mesmo de assisti-lo. Tudo isso por raiva da Sony Pictures, que anunciou um Homem Aranha 4 com Sam Raimi e todo o antigo elenco, mas no final resolveu fazer esse reboot sem consultar ninguém. Mas agora, depois de assistido, tenho que dar o braço a torcer. Não é aquele filme que eu iria ao cinema ver 3 vezes, como fiz em 2002, não mudou minha vida, mas parando pra pensar, ele acertou em muitos pequenos detalhes que os outros filmes erraram ou simplesmente ignoraram. Detalhes como a teia, que agora sim é lançada por lançadores mecânicos, o uniforme, que dessa vez foi diferente dos quadrinhos, mas com uma textura e cores muito mais bonitas, as lentes da máscara... Conseguiram inclusive transformar Peter Parker em um adolescente do século XXI, com costumes e comportamento que o Parker de Tobey Maguire não tinha, mas que criam uma identificação muito maior com o público masculino, principalmente o americano. Os personagens também já não são tão ingênuos, a exemplo de tia May, que parece entender tudo o que acontece com o sobrinho assim que liga a TV. A escolha do elenco foi mais um ponto a favor, desde Martin Sheen como tio Ben até Emma Stone como Gwen Stacy, (respeitando a cronologia do aracnídeo nas HQ's, já que ele a conheceu bem antes de Mary Jane). Quanto ao vilão Lagarto, um dos vilões mais bacanas da galeria do Aranha, ele só aparece de fato na segunda metade do filme, é muito bem feito, os efeitos especiais parecem menos berrantes agora, aliás, tudo é mais sóbrio,simples, e discreto, a começar pelos créditos. Também limitaram a quantidade de personagens. Por mais que J. Jonah Jameson faça falta com suas gaiatices, só deverá aparecer nas continuações, assim como Norman e Harry Osborn. Por fim, a "história não contada" dos Pais de Peter Parker continuou não contada, e não fez falta, embora o roteiro deixe claro que ainda insistirão nesse assunto no futuro. Certamente vou querer assistir os próximos, não sei se Marc Webb se tornará um desses diretores geniais, do tipo que existem poucos no mercado, mas merece crédito por entregar uma superprodução mais focada na história do que na pirotecnia e no CGI.
Piaf - Um Hino ao Amor
4.3 1,1K Assista AgoraAcho que as histórias tristes são as melhores por que, em meio ao cotidiano que embrutece a todos, elas nos emocionam e nos fazem lembrar que somos de carne e osso, que estamos vivos! O filme não segue linearmente pra contar a (sofrida) história de vida de uma das maiores cantoras do século XX, Edith Piaf. Cheio de indas e vindas que podem até confundir os mais desatentos. Impressiona também a entrega da atriz Marion Cottilard, que teve que abrir mão da vaidade pra ficar mais parecida com Piaf, em um trabalho de maquiagem que a deixa praticamente irreconhecível. Merecidíssimo o seu Oscar de melhor atriz em 2008. Quanto à cantora, largada nas ruas desde cedo, não teve escolha a não ser cantar para sobreviver. Um gênio que poderia ter tido um destino melhor se, ainda na infância, tivesse sido cuidada e protegida, mas não se pode contar só com a ajuda dos santos, e sua vida, ainda que não tenha sido em vão, foi também cheia de perdas e vícios, que a levaram aos seus derradeiros 47 anos com a saúde de uma idosa com o dobro da idade. Concluindo, é um filme pra se ter no acervo pessoal.
Hardcore - No Submundo do Sexo
3.6 39O segundo filme de Paul Schrader na direção, apresenta George C. Scott, ótimo, na pele de um pai desesperado, um pequeno empresário e homem religioso do interior dos EUA, atrás de sua filha no submundo da prostituição e pornografia pesada de Los Angeles. Em sua pequena cruzada recorre à ajuda de um detetive cínico e uma atriz pornô. Lembra muito 8 Milímetros (1999), de Joel Schumacher, mas não apela tanto para a violência, e tem um final muito mais feliz. Notam-se também algumas cenas que parecem se repetir mais tarde nos melhores filmes de Schrader, que se seguiram logo após este Hardcore: Gigolô Americano (1980) e Cat People (1982).Hardcore também pode ser considerado "primo" de Taxi Driver (1976) de Martin Scorcese, já que foi escrito pelo mesmo Paul Schrader e tem várias semelhanças na narrativa.
Eu tive que assistir o DVD com legendas em português de Portugal, (já que o mesmo não se encontra no mercado nacional) onde perde-se bons diálogos com gírias como "pila", "marada", "broche", "chui", entre outras que me fazem querer revê-lo apenas no idioma original. Não é o melhor filme do diretor, mas com certeza está entre os melhores de sua melhor safra!
Reféns
2.6 870Filme fraquinho, depois de anos Nicole Kidman e Nicolas Cage voltam a trabalhar com o diretor Joel Schumacher, mas parece que ele está perdendo a mão de vez, uma história que vai se arrastando, surpresas que não surpreendem ninguém, e um final triste.
Ninotchka
4.1 113 Assista AgoraOutra película que demorei bastante para ver, e só consegui graças ao torrent. Como tudo que se espera demais gera demasiada expectativa, confesso que o Ninotchka não se parece nada com o que eu imaginava. Sequer é uma comédia escrachada. Tem muito romance, altas doses de propaganda anti comunista já no pré guerra, embora a personagem, em certos momentos, cause empatia com suas idéias socialistas e sua rígida moral bolchevique. A quantidade de diálogos rápidos é outro ponto que chama atenção, certamente um recurso da época para não alongar demais os filmes.Garbo está engraçadíssima desde o primeiro momento que surge na tela, metódica e expressiva como um robô, lembrando muito o Sheldon Cooper de The Big Bang Theory. Uma pena que o galanteador Conde d'Agoult (Melvyn Douglas) a faça amolecer logo, depois que, de muita insistência e já quase desistindo, ele consegue arrancar a primeira gargalhada de sua amada, e a dura camada de gelo cai, revelando uma mulher cheia de desejos iguais aos das ocidentais que ela tanto criticava. Também é muito bom ver Bela Lugosi atuar de verdade sem aqueles trejeitos caricatos que o eternizaram como Drácula, mas infelizmente ele aparece menos de 3 minutos o filme todo. Para ver e rever.
Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança
2.4 1,6K Assista AgoraNão é péssimo como andam dizendo por aí. Os efeitos especiais estão muito melhores do que os do antecessor, nem parece que o orçamento desse filme é quase metade do orçamento do anterior.Os personagens coadjuvantes são legais, (embora a participação do vilão Blecaute seja medíocre), mas não foi dessa vez que fizeram o Motoqueiro Fantasma do sonho dos fãs. O Motoqueiro é sombrio, e é extremamente urbano, então não vejo muito o por quê de ele ficar vagando pela Turquia, seu lugar é em Nova York. Aquela cena do ritual também é muito fraca, nem parece que o roteiro é do mesmo David S. Goyer que escreveu a trilogia de Blade, o caçador de vampiros. Acho que o que falta nessa franquias ão bons diretores de filmes de terror, por que foi bacana ver o motoqueiro surtado, com as roupas queimadas , soltando fumaça preta e andando em uma V-Max em estradas à luz do dia, mas no geral ficou com a maior cara daqueles filmes do Jason Sthatam, como a série Carga Explosiva.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraÉ incrível ver logo ali abaixo, 130 almas que clicaram em "Não quero ver". Deixando essa gente de lado, Christopher Nolan deve ter sim seus defeitos, afinal é humano, mas como diretor de cinema, se erra em alguma coisa, são erros tão irrelevantes que ninguém nota. Os acham que notam algum erro na verdade estão vendo outra coisa. Quanto à esse filme, realmente, não se pode dizer que é melhor que o antecessor, que tem uma carga dramática muito intensa, além da interpretação magistral do saudoso Heath Ledger, mas quanta ação! Ação do começo ao fim, um novo veículo muito mais intimidador ( O Morcego), revelações surpreendentes e a maior surra que o homem morcego já levou em sua vida, tudo pra aprender a se reerguer na hora em que Gotham precisa de seu herói. Só lamento não poder ver no cinema mais vezes.
Batman: O Cavaleiro das Trevas - Parte 1
4.2 356 Assista AgoraO que dizer, é a melhor história do Batman já publicada nos quadrinhos. Causa uma certa estranheza ver aqueles personagens passarem do traço rebuscado de Frank Miller para o traço limpo e liso da animação. Com certeza algumas poucas cenas mais polêmicas foram limadas , assim como a narração em off que o Batman fazia em diversas ocasiões... ainda assim, não vejo a hora de ver a parte 2, espero que sigam a graphic novel à risca, já que o conteúdo é um dedo na ferida de muitos.
Frankenstein
4.0 285 Assista AgoraGostei por tratar-se de um clássico dos anos 30. Boa fotografia, som ok, mas está longe de ser a obra prima de James Whale. Não li o romance de Mary Shelley, mas dá pra ver que o filme não segue o livro à risca.
Footloose: Ritmo Louco
3.6 510 Assista AgoraDemorei 30 anos pra assistir Footloose, e, acho que durante esse tempo, acabei por criar demasiada expectativa em cima do clássico. Merecidamente, alavancou a carreira de Kevin Bacon, mesmo que essa história de "rapaz da cidade grande que vai morar em cidadezinha do interior e abala o modo de vida de todos" já tenha sido usada à exaustão no cinema. A música tema de Kenny Loggins é com certeza uma das melhores de todas as películas dos anos 80. A atuação de John Lithgow, como o fervoroso reverendo que proíbe a dança na pequena cidade depois da morte do filho, é a mais humana do filme, que, apesar de não ser propriamente um Flashdance (1983) diverte e aumenta a saudade de uma década que não volta mais.
Lanterna Verde
2.4 2,4K Assista AgoraNão é ruim, mas pra ser bom precisa melhorar muito. Esperava mais do Martin Campbell. Abusaram do CGI, os Guardiões precisavam mesmo ser digitais? Os outros lanternas tem pouco tempo de tela, e o vilão não agrada. O planeta Oa parece um lugar demasiado frio e sem cor, assim como muitas das cenas passadas na Terra. Pontos positivos: Ryan Reynolds dá conta do papel, Blake Lively como seu par romântico, idem, e Mark Strong está perfeito na pele do futuro vilão Sinestro. Espero que mudem completamente o tom do filme em uma eventual continuação.
Lula, o Filho do Brasil
2.7 1,1K Assista AgoraUma peça publicitária financiada com dinheiro de puxa sacos do ex-presidente como Eike Batista pra alavancar a candidatura da Dilma.
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista AgoraOs fãs dos quadrinhos bem que tentaram torcer o nariz pra esse filme, alegando que os 12 capítulos de Watchmen deveriam ter uma hora de duração cada. Bobagem! Snyder conseguiu o impossível, condensando a longa história em pouco mais de 3 horas de duração. Os fãs mais xiitas vão notar alguns atalhos que o diretor usou para poupar tempo à trama, mas nada que descaracterize a obra. O cuidado de Snyder com todos os detalhes beira à insanidade, tamanha a perfeição, desde figurinos, trilha sonora, a engenhosa abertura feita pro deleite dos leitores da HQ... A cena final onde se dá o clímax do filme foi a única alteração drástica feita, mas ainda assim, só veio pra deixar a história mais próxima da realidade.
Trovão Tropical
3.2 967 Assista AgoraSão tantas as piadas e frases de efeito desse filme, que fica difícil escolher uma favorita. Robert Downey Jr. está hilário na pele de um astro megalômano de Hollywood (inspirado em Russel Crowe) que faz um procedimento cirúrgico para tornar-se negro a fim de interpretar um sargento afro americano que lutou no Vietnã. O resto do elenco também brilha, e muito, até Tom Cruise, que revela uma veia cômica nunca antes vista e arranca boas risadas com uma caracterização completamente oposta à do galã por quem as meninas apaixonaram-se em Top Gun (1986). Destaque também para Jack Black no papel de um comediante viciado em drogas aos moldes do já falecido Chris Farley (1964 –1997) . Com certeza uma das maiores comédias dos últimos tempos, pode até ter ofendido alguns grupos, mas ainda assim não apela para as baixarias e plágios em cima de outros filmes da maioria das comédias americanas de hoje em dia. Trovão Tropical é, com certeza, a obra prima de Ben Stiller, que além de protagonizar conseguiu conduzir tudo com a maestria de um veterano .
O Homem Invisível
3.9 156 Assista AgoraAssisti à esse filme esperando uma produção cheia de efeitos toscos e constrangedores, e qual não foi minha surpresa ao ver que as técnicas desenvolvidas pelo fotógrafo Arthur Edeson em 1933 eram magníficas e continuaram modernas até bem recentemente! Um filme muito divertido, dirigido pelo célebre James Whale, só pude assistir esse clássico há poucos anos, depois que a Universal resolveu relançar alguns grandes filmes de terror dos anos 30 e 40 em dvd. Uma pena que a maioria das pessoas não dê mais atenção a filmes tão antigos (e maravilhosos) como esse.
X-Men Origens: Wolverine
3.2 2,2K Assista AgoraUm filme a ser esquecido. E pensar que filmes como Gladiador eu não assisti no cinema, e esse X-Men Origens: Wolverine, sim...
Um Trem para as Estrelas
3.5 28Como é que faz para adicionar o nome do Fausto Fawcett no elenco?