Uma total perda de tempo. Se vocês tiverem interesse pelo caso, leiam alguma matéria sobre o caso, é capaz que tenha mais informações que esses 4 episódios desnecessários. Vou colocar como spoiler pois acredito que alguém possa estar lendo enquanto assiste.
Se depois que fizeram as entrevistas e todas as filmagem e viram que não tiveram sucesso em conseguir o motivo ou progredir com o caso, por que fazer um doc. em 4 partes? Por que colocar o título justamente aquilo que não se encontra no filme? Um doc. de 1 hora estaria mais do que suficiente para o material que eles tinham.
Repetem as mesmas cenas do passado da família o tempo todo, repetitivo, cansativo, nada é revelado. Se o advogado não iria contar o que ele acha que foi o motivo, diminui o tempo de tela dele, coloca só que ele sabe e não quer dizer, mas não, colocam o velho para falar por 2 horas e não dizer nada.
A parte da jornalista que entrevistou o menino (agora um homem), parece que foi gravada em áudio e vídeo. Por que em nenhum momento ouvimos o que ele tem a dizer? A voz dele não aparece no doc. Eles tentaram contanto com ele atualmente? Poderiam falar que ele se recusou a gravar, ou que não foi encontrado. É muito frustrante. O advogado não revelar nada, eles não ouvirem ele, nem mesmo mostrarem alguma declaração antiga dele. Ficamos 4 episódios parados no mesmo lugar. Completamente frustrante.
Falando em do ponto de vista de quem leu o mangá. Até a metade é bem fiel e eu estava curtindo, a caracterização é boa e isso em uma adaptação deixa o coração dos fãs quentinho (poder vê-los de carne e osso), também gostei da fotografia e o CGI é aceitável, as atuações também são bem convincentes. Mas do meio pro final achei horrível.
Simplesmente não desenvolveram o Nakoshi e o Ito, as questões que são centrais pra eles no mangá não foram abordadas no filme e isso foi terrível. As duas questões que são centrais, a aparência do Nakoshi (e tudo mais que é exigido pela sociedade para que você seja "aceito") e a sexualidade do Ito. Não é que isso possa ser omitido, isso é o mangá, é a história, é a critíca. Tudo se desenvolve pra isso. A trepanação é feita e o resultado é a visão de homunculus e a tentativa de resolvê-los. O Yakuza e colegial são introduções. Se colocaram o que era "menos" importante, como não colocar o que é mais importante? Não é que fizeram isso errado, eles nem fizeram.
Outro problema é a falta de uma trilha sonora de qualidade para momentos de suspense. A trilha é genérica e opaca o que contribui pra falta de ritmo do filme. Acredito que quem leu o mangá não gostou e quem assistir sem ter lido também não irá gostar, pois ficou bem confuso e arrastado. Infelizmente algo que tinha um potencial gigantesco foi desperdiçado.
As críticas e problemáticas que o mangá Homunculus aborda foram ou superficialmente tocados ou completamente ignoradas, leiam o mangá é o melhor que se pode fazer.
Achei a série excelente no que se propôs, dar uma visão mais feminista por assim dizer, expor a misoginia e usar o caso para expor toda a problemática do machismo inglês da época, seja do assassino, da polícia, da imprensa ou da sociedade que não se importava com os casos por serem "prostitutas". A própria montagem da série mostra isso, o foco é nas vítimas, só vemos o assassino no final, isso não só dá o suspense da série como também mostra que ele não é o personagem principal aqui, além do tempo de tela que ele quase não tem.
Mas isso causa alguns problemas no final, que pra mim ficou confuso. É natural que depois de tanto tempo acompanhando os casos e as investigações, a gente tenha interesse nele e nos policiais, e a série "cortar" isso meio deixa um sentimento que está inacabado. Sim, eles dizem o que aconteceu com ele e com os policiais, mas falta informação.
Queria mais detalhes da "investigação da investigação" (se é que teve) e do próprio assassino. Pelo sotaque fica claro que na fita não era ele, investigaram quem era? Ele assumiu as cartas? Acharam quem escreveu? Ele realmente tinha problemas mentais e o júri decidiu que não para se ter justiça pelas vítimas? Ele chegou a confessar que realmente buscava prostitutas ou os crimes visavam todas as mulheres? Por que?
Me parece que ele deu uma confissão detalhada, mas a série omitiu as informações. Vou tentar fazer uma paralelo com o Ted Bundy, as vezes as séries e filmes sobre ele focam tanto nele, suas motivações, que realmente esquecem das vítimas e glamorizam o assassino. Aqui fizeram bem em focar nas vítimas, mas acho que ficou muito raso o nosso conhecimento sobre o assassino o que acaba prejudicando um entendimento mais global de todo o caso.
Segundo episódio: achei muito abrupto. No primeiro tivemos uma bela discussão sobre o racismo nos EUA, pitadas de mistério e só no final partimos para o fantástico. Neste segundo (que parece ser já um final de temporada), já estamos no mundo mágico, tem portal, feitiço, criaturas, ordem secretas, jardim do Éden.... pera lá, senhor roteirista, desenvolve melhor essas ideias ai. Sair jogando na tela sem nenhum desenvolvimento anterior só deixou tudo confuso e menos interessante do que deveria ser.
Excelente! Confesso que fui assistir por ser um caso policial, tema que gosto, então esperava algo no estilo do O. J. Simpson, a minissérie faz isso, tem esse lado policial, criminal e judicial, mas vai muito além.
Fiquei contente ao ver que eles fizeram um retrato bem amplo e complexo do caso, abordando temas importantes, como a homofobia no esporte, os abusos que são cometidos contra os atletas, os casos de ETC e como a NFL lida com isso, como a indústria bilionária que se tornou o futebol americano pode estar prejudicando os próprios jogadores.
A série consegue tocar em muitos temas relevantes em apenas 3 episódios. Problemáticas como, o machismo e abuso doméstico do pai do Aaron Hernandez, além de sua homofobia, pai este que era conhecido como "O rei" na comunidade e em casa batia a cabeça da esposa na pia até ela desmaiar.
Homofobia que é bem retrata pelos depoimentos dos atletas que não podiam se assumir e até mesmo entravam para o esporte pelo esteriótipo de "machão". Uma passagem muito tocante sobre isso é do rapaz gay que entrou para o esporte, engordou e se descuidou por completo fisicamente para se encaixar no esteriótipo "machão". Então eu pensei, ele não precisava ter engordado ou se negligenciado para parecer hétero, e logo ele diz que fazia isso para não ter um motivo de nunca ter uma namorada. Você sente como as pessoas são afetadas pela homofobia e são privadas de suas próprias vidas.
Acho que até a questão imigratória eles conseguem abordar parcialmente. Vejam a diferença nos casos dos imigrantes na saída da boate e do caso principal. Sim, eram casos com evidências diferentes, o caso principal era bem mais sólido, mas será que se o duplo homicídio da boate fosse contra dois americanos brancos e não dois imigrantes de Cabo Verde, ele seria inocentado?
São muitos detalhes que te fazem pensar. O papel da mídia de forma covarde tentando explorar a sexualidade dele, os promotores praticamente criminalizando suas tatuagens...
Outra fala que achei muito boa é do pai do amigo (talvez namorado) de escola dele, que aceitou o filho e me pareceu ser uma excelente pessoa. O senhor levanta uma questão sobre a maconha. Parece que na época em o Hernandez estava usando e começou a se envolver com aquele traficante que lhe vendeu uma arma, a maconha não era legalizada lá e hoje é. Então o senhor questiona, será que se fosse hoje e ele pudesse comprar em uma farmácia sem depender de alguém perigoso para intermediar, ele teria seguido esse caminho? Não dá para saber, mas são coisas a se pensar.
Por fim, gostei muito da reflexão sobre a felicidade. Ele era rico, tinha uma esposa, uma filha, uma mansão, sucesso profissional. Mas ele era feliz? Acho que ficou claro que dentro dele ainda estava tudo muito confuso e aparentemente poderia ter sido resolvido muitos anos antes se as pessoas conseguissem respeitar mais umas as outras.
O maior horror que passei vendo o filme, foi ouvir algumas vaias de parte do público da sala no momento do beijo gay inicial. Lamentável o tempo que estamos vivendo.
Relacionamento da Drª Carr não parece contribuir para o desenvolvimento da personagem e no meu ponto de vista foi um tanto quanto desnecessário. A série é bem pautada em seus personagens e eventos reais, sei que não é um documentário, mas a verdadeira Drª Carr nunca foi lésbica ou teve aquele relacionamento. Um forma de levantar questões importantes com essa personagem seria o fato dela ser uma mulher em posição de liderança em um ambiente predominantemente masculino, isso é abordado de leve quando ela é assediada naquela confraternização, mas o tema, machismo, poderia ser bem mais explorado e é bem provável que a personagem real tenha sofrido com isso de fato.
Sobre o plot do Tench e seu filho/esposa. A palavra que defina é cansativo e um tanto forçado. É desgastante vê-lo voar o tempo todo e tentar estar em dois lugares ao mesmo tempo, isso acaba cansando o espectador (agravado pelo fato do caso em si de Atlante já ser bem cansativo), mas de modo geral é interessante.
Não vi evolução no Holden, ele começa com o plot das crises e isso é logo abandoado, disperso e com a arrogância beirando ao limite. Jim Barney leva o caso nas costas.
Manson está simplesmente PERFEITO. Cabe destacar que todos os assassinos e vários dos outros personagens da série possuem uma caracterização extremamente bem feita, mas com o Manson eu vi a perfeição. Detalhe que focam nele no momento que retiram as algemas, o contrate dos guardas grandes e fortes, aquelas algemas nas mãos, pés... e tudo isso refletido na figura de uma homem franzino, o contraste foi muito bem construído. Você vê que ele entra como um homem franzino e vai crescendo, no final é um gigante, reflete tudo que ele teve que aprender a respeito de relações interpessoais, já que foi preso muito jovem e é difícil sobreviver sem o porte físico em um lugar onde a violência física impera. Nota, é o mesmo ator que faz o Manson em Era uma Vez em... Hollywood.
Definição do caso de Atlanta e B.T.K. Aqui tempos dois pontos complicados da temporada. A escolha de Atlanta foi problemática, o caso não tem desfecho e é BEM cansativo. Sim, foi interessante ver a política no meio e como as coisas funcionam no mundo real, mas acredito que poderia ter sido trabalhado de uma forma mais dinâmica. B.T.K., para mim outro problema da temporada. Durante toda a primeira temporada nos é prometido o B.T.K e na segunda o prometido não foi entregue. Sim, eu sei que ele só foi preso em 2005, então a série não tem como pegá-lo, mas acho que deveria ter mais foco nele já que foi tão divulgado na primeira temporada.
Aspectos técnicos. Continuam excelentes. Fotografia, direção de arte, trilha sonora (notaram que toca "Cease to Exist" do Manson?), a direção no geral é muito boa, mas peca. Um exemplo: a cena do Hooldn fazendo triatlo com uma cruz, era realmente necessário? Talvez seja o simbolismo...
Peço perdão pelo texto enorme, só agora percebi, fui escrevendo em sem pensar muito e uma só vez, perdoem os prováveis erros.
Eu vi errado ou só tinha um cara no carro fazendo a segurança do aeroporto? Ela não poderia ter saído da floresta, ido até ele, acho que ele não iria atirar, apenas prender ela, já que é uma aia, dai ela pegava ele de surpresa com a arma na bota, ele nunca iria achar que ela estava armada. Dai ficaram tacando pedras no cara e lavando rajada de fuzil? A marta da menininha voltou arrependida, dizendo que contaria tudo e seria perdoada, mas nada aconteceu... Sei lá, sei lá...
Não li o livro, apenas vi ao filme, mas vi que nos livros as criaturas também não são descritas e nem é revelada sua origem. O livro foca (e o filme também) na jornada dos personagens na escuridão.
O que eu entendi foi o seguinte (ou a teoria que criei para entender), as criaturas podem ser de tudo, aliens, seres de outra dimensão (bem provavel), demonios.... Mas eu fico com seres de outra dimensão, até pelo efeito que causa nos humanos.
Bem, fica claro que quando a pessoa ver essas criatuas, fica louca e acaba entrando em um surto, talvez um ser de outra dimensão seja complexo demais para a mente humana. Nesse "surto" parece que a pessoa "sonha" com algo belo e acaba se matando, como a filha que acaba vendo a mãe (já falecida). Isso de ser belo também é falado por aqueles que viram e não morreram.
Os que viram e não morreram já tinham problemas mentais. Acredito que a mente humana "normal" não é capaz de compreender um ser de outra dimensão, mas um mente já problemática, é. Por isso eles só enxergam a beleza das criaturas e não são afetados pela loucura.
O que me leva a acreditar que o final é falso. Acho que em algum momento no rio ou na floresta, ela viu, entrou em surto e morreu. A instituição para cegos e o final feliz seria uma alucinação por ter visto as criaturas. Ela viu a beleza delas. Mas não li o livro, não sei de nada, são só impressões.
Para acompanhar o que “Castle Rock” estava mostrando aos fãs com a revelação da identidade de The Kid, é preciso pensar quando Henry (André Holland) se aventurou na floresta no Episódio 6, “Filter”, e conheceu Odin (homem surdo) e Willie. Durante a conversa, Odin explicou que o som que Henry ouve em seus ouvidos é “o Schisma” - essencialmente, o que Henry e seu pai ouviram durante todos esses anos foi a existência de outros universos alternativos.
Episódio 9 confirma a teoria de que existem universos alternativos que se cruzam na cidade de Castle Rock. Começa com The Kid (Bill Skarsgård), vivendo uma vida normal como médico e pesquisador de doença de Alzheimer e nós também descobrimos o seu nome real: Henry Deaver.
O que estamos vendo ao longo do episódio 9 é um desses universos alternativos, um desses "other heres, other nows", que Odin descreveu em "Filter". No começo da temporada, aprendemos com a mãe de Henry, Ruth, que ela perdeu um bebê antes que ela e seu marido, o pastor Matthew Deaver, adotassem Henry. O episódio 9 está nos mostrando todo um outro universo, onde Ruth não perdeu o bebê. The Kid também é chamado de Henry Deaver - em certa medida, The Kid e Henry são duas versões da mesma identidade.
O universo do Kid inclui mudanças importantes da versão do Castle Rock que estamos vendo na série até agora. Primeiro, Henry Deaver neste universo é The Kid e, portanto, Ruth e Matthew nunca adotaram. O Garoto cresceu basicamente com a mesma infância que o Henry que vimos até agora, que incluiu seu pai ouvindo “a Voz de Deus” na floresta, que agora sabemos ser o Schisma, a presença de universos alternativos. Nesta versão do universo alternativo, Matthew também levou seu filho, The Kid, para tentar ouvir o Schisma na floresta. Ao contrário de Henry, parece que The Kid nunca conseguiu.
Ruth no mundo do Kid não ficou por perto quando Matthew começou a ficar assustador e abusivo. Em vez disso, ela aceitou a proposta Alan Pangborn quando The Kid era jovem e fugiu com ele, deixando Matthew. Aparentemente, o relacionamento do garoto com Matthew era basicamente inexistente. Neste universo, Matthew nunca morreu durante a infância de seu filho, em vez disso viveu mais ou menos 15 anos antes de cometer suicídio, que é o que atraiu The Kid de volta a Castle Rock.
O que o garoto encontra na casa de seu pai é a grande revelação do episódio: uma criança em uma gaiola. Espelhando o primeiro episódio da temporada, a descoberta abala a cidade, assim como The Kid. Ainda mais confuso, a criança na gaiola diz que ele é Henry Deaver. Quando The Kid escuta as fitas gravadas de seu pai que por anos ouviu o Schisma, descobre o que realmente está acontecendo.
A criança na gaiola é Henry Deaver e, além disso, ele é o mesmo personagem que seguimos até agora em Castle Rock. Parece que o jovem Henry, sem saber, viajou através do Schisma e entrou em um universo alternativo - e outro Castle Rock.
Quando ele finalmente encontrou Matthew no novo universo, Henry disse a ele que ele era seu filho e que ele ouviu a Voz de Deus. Isso abalou Matthew significativamente porque, em seu universo, Henry tinha ido embora com a mãe; ele nunca adotou. Além do mais, apesar da esperança de Matthew de que seu Henry ouvisse o som na floresta, The Kid nunca ouviu. Primeiro Matthew pensou que o menino realmente fosse seu filho, pois ele sabia de detalhes sobre ele, mas depois Matthew chegou a pensar que o jovem Henry era na verdade o diabo. Isso levou Matthew a trancar o jovem Henry em uma gaiola por anos.
De alguma forma, apesar de ficar preso por mais de uma década, Henry não envelheceu e permaneceu com 12 anos durante o tempo todo. Depois que The Kid resgata ele, Molly e The Kid levam Henry para a floresta, onde ele tenta encontrar o Schisma novamente. Molly acaba sendo baleada acidentalmente (ela anteriormente viu uma visão de si mesma morrendo na floresta no Episódio 8, mas não entendeu), e The Kid e Henry de alguma forma viajam de volta para o outro universo, que é a versão de Castle Rock.
Embora Henry tenha ficado trancado na gaiola de Matthew por algo como 15 anos, ele só está desaparecido há seis dias em seu universo original, e é descoberto no meio de um lago congelado pelo Xerife Pangborn. Aparentemente, Henry reprimiu, ou não conseguiu lembrar, toda a sua experiência no outro universo. Isso é provavelmente como resultado de estar tão traumatizado pela gaiola, juntamente com o fato de que, mesmo que uma tonelada de tempo tenha passado, ele nunca envelheceu ou cresceu. De volta ao seu próprio universo, Henry cresce normalmente e se torna o protagonista da série como o conhecemos.
Enquanto isso, The Kid deixou seu universo, onde ele é Henry Deaver, e está preso no universo alternativo. Ele é eventualmente descoberto pelo Warden Lacey, que não acredita nele quando ele explica que ele é Henry Deaver. Depois de pelo menos algum tempo, Lacey aprisiona The Kid na jaula da Penitenciária de Shawshank. Como Henry, apesar de estar na gaiola por anos, The Kid nunca envelhece. Lacey se mata no início da temporada, assim como Matthew fez no universo do The Kid, e isso leva os guardas de Shawshank a finalmente encontrá-lo na gaiola do episódio 1. Quando os guardas perguntarem o nome dele no início da temporada, O garoto diz "Henry Deaver" - na verdade, ele estava realmente dando seu nome, e não apenas pedindo por Henry.
Então agora sabemos o que aconteceu com Henry quando ele desapareceu por aqueles seis dias quando ele era jovem: ele viajou para uma versão do universo alternativo de Castle Rock, e foi aprisionado lá. E nós sabemos de onde veio The Kid: ele é Henry daquele outro universo, que não existe na versão de Castle Rock que estamos assistindo todo esse tempo.
Nós também aprendemos algumas dicas interessantes sobre o que está acontecendo com o The Kid. Durante toda a primeira temporada, onde quer que o The Kid vá, a tragédia, a loucura e a morte parecem se seguir. É por isso que Warden Lacey o trancou para começar e disse que ele era o diabo. Acontece que a mesma coisa aconteceu com Henry quando ele estava no universo errado, de acordo com Matthew, que também fazia parte do motivo pelo qual Henry estava enjaulado. Parece que as pessoas que não pertencem ao universo em que estão inseridas têm efeitos adversos nas coisas e nas pessoas - o elemento fora de lugar aparentemente distorce o mundo ao seu redor.
A questão agora é: o que isso tudo significará para os personagens, já que a primeira temporada de “Castle Rock” chega ao fim? Will The Kid será capaz de retornar ao seu próprio universo, e a vida que ele deixou lá - e como ele lidaria com tudo o que aconteceu com ele? Que efeitos podem surgir de tentar devolver o Kid aonde ele pertence? Como o Schisma afetará Molly, que claramente pode sentir o outro universo?
E talvez o mais importante: se The Kid e Henry pudessem viajar entre os universos, o que mais poderia fazer em Castle Rock?
Essas baixas avaliações. Vocês não tem sentimentos? O filme não é perfeito, mas está longe de ser um desastre. Eu acho que a maioria das classificações são baseadas em expectativas. Eu vi o filme sem saber nada sobre ele. Ele tem excelentes atuações, boa direção e transmite acima de tudo uma mensagem extremamente forte e significativa, abordando temas como depressão, bullying e a morte, em como as pessoas lidam com o sofrimento e principalmente como cada um tanta "fugir" de sua realidade para não encarar seus demônios.
Talvez a mistura de realidade e fantasia, fantasia como uma fuga da realidade, não seja algo que agrade a maioria, como em The Transfiguration ou Sucker Punch por exemplo, mas é impossível não se comover com os dramas de cada personagem e ver beleza na metáfora dos gigantes.
"Eles prosperam com o medo das pessoas. Para isso, definem um grupo que podem assustar e odiar. Depois, desvirtuam completamente quem somos." - Philip Toelkes.
O Homem do Norte
3.7 932 Assista Agorapessoal, a anya taylor-joy tem um bom tempo de tela? ou só aparece em uma cena ou outra? sou fã e queria ver por causa dela, ela aparece muito? <3
Por que Matei Minha Família?
2.5 56 Assista AgoraUma total perda de tempo. Se vocês tiverem interesse pelo caso, leiam alguma matéria sobre o caso, é capaz que tenha mais informações que esses 4 episódios desnecessários. Vou colocar como spoiler pois acredito que alguém possa estar lendo enquanto assiste.
Se depois que fizeram as entrevistas e todas as filmagem e viram que não tiveram sucesso em conseguir o motivo ou progredir com o caso, por que fazer um doc. em 4 partes? Por que colocar o título justamente aquilo que não se encontra no filme? Um doc. de 1 hora estaria mais do que suficiente para o material que eles tinham.
Repetem as mesmas cenas do passado da família o tempo todo, repetitivo, cansativo, nada é revelado. Se o advogado não iria contar o que ele acha que foi o motivo, diminui o tempo de tela dele, coloca só que ele sabe e não quer dizer, mas não, colocam o velho para falar por 2 horas e não dizer nada.
A parte da jornalista que entrevistou o menino (agora um homem), parece que foi gravada em áudio e vídeo. Por que em nenhum momento ouvimos o que ele tem a dizer? A voz dele não aparece no doc. Eles tentaram contanto com ele atualmente? Poderiam falar que ele se recusou a gravar, ou que não foi encontrado. É muito frustrante. O advogado não revelar nada, eles não ouvirem ele, nem mesmo mostrarem alguma declaração antiga dele. Ficamos 4 episódios parados no mesmo lugar. Completamente frustrante.
Incêndios
4.5 1,9K Assista AgoraInfelizmente percebi o plot twist antes dele ser revelado, então perdeu um pouco do impacto. Mesmo assim um belíssimo filme.
Mare of Easttown
4.4 654 Assista AgoraFamília quebrada do caralho, tá doido.
Homunculus
2.5 49 Assista AgoraFalando em do ponto de vista de quem leu o mangá. Até a metade é bem fiel e eu estava curtindo, a caracterização é boa e isso em uma adaptação deixa o coração dos fãs quentinho (poder vê-los de carne e osso), também gostei da fotografia e o CGI é aceitável, as atuações também são bem convincentes. Mas do meio pro final achei horrível.
Simplesmente não desenvolveram o Nakoshi e o Ito, as questões que são centrais pra eles no mangá não foram abordadas no filme e isso foi terrível. As duas questões que são centrais, a aparência do Nakoshi (e tudo mais que é exigido pela sociedade para que você seja "aceito") e a sexualidade do Ito. Não é que isso possa ser omitido, isso é o mangá, é a história, é a critíca. Tudo se desenvolve pra isso. A trepanação é feita e o resultado é a visão de homunculus e a tentativa de resolvê-los. O Yakuza e colegial são introduções. Se colocaram o que era "menos" importante, como não colocar o que é mais importante? Não é que fizeram isso errado, eles nem fizeram.
Outro problema é a falta de uma trilha sonora de qualidade para momentos de suspense. A trilha é genérica e opaca o que contribui pra falta de ritmo do filme. Acredito que quem leu o mangá não gostou e quem assistir sem ter lido também não irá gostar, pois ficou bem confuso e arrastado. Infelizmente algo que tinha um potencial gigantesco foi desperdiçado.
As críticas e problemáticas que o mangá Homunculus aborda foram ou superficialmente tocados ou completamente ignoradas, leiam o mangá é o melhor que se pode fazer.
O Estripador (1ª Temporada)
3.6 56 Assista AgoraAchei a série excelente no que se propôs, dar uma visão mais feminista por assim dizer, expor a misoginia e usar o caso para expor toda a problemática do machismo inglês da época, seja do assassino, da polícia, da imprensa ou da sociedade que não se importava com os casos por serem "prostitutas". A própria montagem da série mostra isso, o foco é nas vítimas, só vemos o assassino no final, isso não só dá o suspense da série como também mostra que ele não é o personagem principal aqui, além do tempo de tela que ele quase não tem.
Mas isso causa alguns problemas no final, que pra mim ficou confuso. É natural que depois de tanto tempo acompanhando os casos e as investigações, a gente tenha interesse nele e nos policiais, e a série "cortar" isso meio deixa um sentimento que está inacabado. Sim, eles dizem o que aconteceu com ele e com os policiais, mas falta informação.
Queria mais detalhes da "investigação da investigação" (se é que teve) e do próprio assassino. Pelo sotaque fica claro que na fita não era ele, investigaram quem era? Ele assumiu as cartas? Acharam quem escreveu? Ele realmente tinha problemas mentais e o júri decidiu que não para se ter justiça pelas vítimas? Ele chegou a confessar que realmente buscava prostitutas ou os crimes visavam todas as mulheres? Por que?
Me parece que ele deu uma confissão detalhada, mas a série omitiu as informações. Vou tentar fazer uma paralelo com o Ted Bundy, as vezes as séries e filmes sobre ele focam tanto nele, suas motivações, que realmente esquecem das vítimas e glamorizam o assassino. Aqui fizeram bem em focar nas vítimas, mas acho que ficou muito raso o nosso conhecimento sobre o assassino o que acaba prejudicando um entendimento mais global de todo o caso.
Lovecraft Country (1ª Temporada)
4.1 403Segundo episódio: achei muito abrupto. No primeiro tivemos uma bela discussão sobre o racismo nos EUA, pitadas de mistério e só no final partimos para o fantástico. Neste segundo (que parece ser já um final de temporada), já estamos no mundo mágico, tem portal, feitiço, criaturas, ordem secretas, jardim do Éden.... pera lá, senhor roteirista, desenvolve melhor essas ideias ai. Sair jogando na tela sem nenhum desenvolvimento anterior só deixou tudo confuso e menos interessante do que deveria ser.
Estranho Acidente
3.5 14Jacqueline Sassard <3
A Mente do Assassino: Aaron Hernandez
3.9 47 Assista AgoraExcelente! Confesso que fui assistir por ser um caso policial, tema que gosto, então esperava algo no estilo do O. J. Simpson, a minissérie faz isso, tem esse lado policial, criminal e judicial, mas vai muito além.
Fiquei contente ao ver que eles fizeram um retrato bem amplo e complexo do caso, abordando temas importantes, como a homofobia no esporte, os abusos que são cometidos contra os atletas, os casos de ETC e como a NFL lida com isso, como a indústria bilionária que se tornou o futebol americano pode estar prejudicando os próprios jogadores.
A série consegue tocar em muitos temas relevantes em apenas 3 episódios. Problemáticas como, o machismo e abuso doméstico do pai do Aaron Hernandez, além de sua homofobia, pai este que era conhecido como "O rei" na comunidade e em casa batia a cabeça da esposa na pia até ela desmaiar.
Homofobia que é bem retrata pelos depoimentos dos atletas que não podiam se assumir e até mesmo entravam para o esporte pelo esteriótipo de "machão". Uma passagem muito tocante sobre isso é do rapaz gay que entrou para o esporte, engordou e se descuidou por completo fisicamente para se encaixar no esteriótipo "machão". Então eu pensei, ele não precisava ter engordado ou se negligenciado para parecer hétero, e logo ele diz que fazia isso para não ter um motivo de nunca ter uma namorada. Você sente como as pessoas são afetadas pela homofobia e são privadas de suas próprias vidas.
Acho que até a questão imigratória eles conseguem abordar parcialmente. Vejam a diferença nos casos dos imigrantes na saída da boate e do caso principal. Sim, eram casos com evidências diferentes, o caso principal era bem mais sólido, mas será que se o duplo homicídio da boate fosse contra dois americanos brancos e não dois imigrantes de Cabo Verde, ele seria inocentado?
São muitos detalhes que te fazem pensar. O papel da mídia de forma covarde tentando explorar a sexualidade dele, os promotores praticamente criminalizando suas tatuagens...
Outra fala que achei muito boa é do pai do amigo (talvez namorado) de escola dele, que aceitou o filho e me pareceu ser uma excelente pessoa. O senhor levanta uma questão sobre a maconha. Parece que na época em o Hernandez estava usando e começou a se envolver com aquele traficante que lhe vendeu uma arma, a maconha não era legalizada lá e hoje é. Então o senhor questiona, será que se fosse hoje e ele pudesse comprar em uma farmácia sem depender de alguém perigoso para intermediar, ele teria seguido esse caminho? Não dá para saber, mas são coisas a se pensar.
Por fim, gostei muito da reflexão sobre a felicidade. Ele era rico, tinha uma esposa, uma filha, uma mansão, sucesso profissional. Mas ele era feliz? Acho que ficou claro que dentro dele ainda estava tudo muito confuso e aparentemente poderia ter sido resolvido muitos anos antes se as pessoas conseguissem respeitar mais umas as outras.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraO maior horror que passei vendo o filme, foi ouvir algumas vaias de parte do público da sala no momento do beijo gay inicial. Lamentável o tempo que estamos vivendo.
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 412 Assista AgoraA série continua muito boa e vale a pena ser assistido, porém acredito que perdeu um pouco de seu brilho nessa temporada.
Relacionamento da Drª Carr não parece contribuir para o desenvolvimento da personagem e no meu ponto de vista foi um tanto quanto desnecessário. A série é bem pautada em seus personagens e eventos reais, sei que não é um documentário, mas a verdadeira Drª Carr nunca foi lésbica ou teve aquele relacionamento. Um forma de levantar questões importantes com essa personagem seria o fato dela ser uma mulher em posição de liderança em um ambiente predominantemente masculino, isso é abordado de leve quando ela é assediada naquela confraternização, mas o tema, machismo, poderia ser bem mais explorado e é bem provável que a personagem real tenha sofrido com isso de fato.
Sobre o plot do Tench e seu filho/esposa. A palavra que defina é cansativo e um tanto forçado. É desgastante vê-lo voar o tempo todo e tentar estar em dois lugares ao mesmo tempo, isso acaba cansando o espectador (agravado pelo fato do caso em si de Atlante já ser bem cansativo), mas de modo geral é interessante.
Não vi evolução no Holden, ele começa com o plot das crises e isso é logo abandoado, disperso e com a arrogância beirando ao limite. Jim Barney leva o caso nas costas.
Pontos altos, Ed Kemper como sempre, mesmo tendo apenas uma cena, é sempre excelente. Destaco o fim do diálogo dele com o Holden que fez arrepiar.
— Como se captura uma fantasia?
— Não captura. Se ele for bom, nem perceberão. Ele viverá como todos,terá relacionamentos, emprego.
— Assassinos não conseguem lidar com a vida real. Têm um histórico de marginalização, cedem sob a pressão do que fizeram, cometem erros.
— Parece que tudo o que sabe sobre serial killers se resume aos queforam capturados.
Manson está simplesmente PERFEITO. Cabe destacar que todos os assassinos e vários dos outros personagens da série possuem uma caracterização extremamente bem feita, mas com o Manson eu vi a perfeição. Detalhe que focam nele no momento que retiram as algemas, o contrate dos guardas grandes e fortes, aquelas algemas nas mãos, pés... e tudo isso refletido na figura de uma homem franzino, o contraste foi muito bem construído. Você vê que ele entra como um homem franzino e vai crescendo, no final é um gigante, reflete tudo que ele teve que aprender a respeito de relações interpessoais, já que foi preso muito jovem e é difícil sobreviver sem o porte físico em um lugar onde a violência física impera. Nota, é o mesmo ator que faz o Manson em Era uma Vez em... Hollywood.
Definição do caso de Atlanta e B.T.K. Aqui tempos dois pontos complicados da temporada. A escolha de Atlanta foi problemática, o caso não tem desfecho e é BEM cansativo. Sim, foi interessante ver a política no meio e como as coisas funcionam no mundo real, mas acredito que poderia ter sido trabalhado de uma forma mais dinâmica. B.T.K., para mim outro problema da temporada. Durante toda a primeira temporada nos é prometido o B.T.K e na segunda o prometido não foi entregue. Sim, eu sei que ele só foi preso em 2005, então a série não tem como pegá-lo, mas acho que deveria ter mais foco nele já que foi tão divulgado na primeira temporada.
Aspectos técnicos. Continuam excelentes. Fotografia, direção de arte, trilha sonora (notaram que toca "Cease to Exist" do Manson?), a direção no geral é muito boa, mas peca. Um exemplo: a cena do Hooldn fazendo triatlo com uma cruz, era realmente necessário? Talvez seja o simbolismo...
Peço perdão pelo texto enorme, só agora percebi, fui escrevendo em sem pensar muito e uma só vez, perdoem os prováveis erros.
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraEu vi errado ou só tinha um cara no carro fazendo a segurança do aeroporto? Ela não poderia ter saído da floresta, ido até ele, acho que ele não iria atirar, apenas prender ela, já que é uma aia, dai ela pegava ele de surpresa com a arma na bota, ele nunca iria achar que ela estava armada. Dai ficaram tacando pedras no cara e lavando rajada de fuzil? A marta da menininha voltou arrependida, dizendo que contaria tudo e seria perdoada, mas nada aconteceu... Sei lá, sei lá...
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraEP 10. Será que agora esse revolução anda? Ou só servirá de gancho para a próxima temporada? Só temos mais 3 episódios...
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraAinda nem vi o ep. 09, mas ele tá com 5.6 no IMDB. Eita!
Bandidos na TV
4.2 260 Assista AgoraSérie realmente muito boa, mas o que se destacou para mim foi a trilha sonora primorosa! Só pra avisar que tem playlist no spotify, vale a pena.
Guava Island
4.0 248Como já dizia o poeta: "La La Land é o caralho, meu musical é Guava Island".
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraNão li o livro, apenas vi ao filme, mas vi que nos livros as criaturas também não são descritas e nem é revelada sua origem. O livro foca (e o filme também) na jornada dos personagens na escuridão.
O que eu entendi foi o seguinte (ou a teoria que criei para entender), as criaturas podem ser de tudo, aliens, seres de outra dimensão (bem provavel), demonios.... Mas eu fico com seres de outra dimensão, até pelo efeito que causa nos humanos.
Bem, fica claro que quando a pessoa ver essas criatuas, fica louca e acaba entrando em um surto, talvez um ser de outra dimensão seja complexo demais para a mente humana. Nesse "surto" parece que a pessoa "sonha" com algo belo e acaba se matando, como a filha que acaba vendo a mãe (já falecida). Isso de ser belo também é falado por aqueles que viram e não morreram.
Os que viram e não morreram já tinham problemas mentais. Acredito que a mente humana "normal" não é capaz de compreender um ser de outra dimensão, mas um mente já problemática, é. Por isso eles só enxergam a beleza das criaturas e não são afetados pela loucura.
O que me leva a acreditar que o final é falso. Acho que em algum momento no rio ou na floresta, ela viu, entrou em surto e morreu. A instituição para cegos e o final feliz seria uma alucinação por ter visto as criaturas. Ela viu a beleza delas.
Mas não li o livro, não sei de nada, são só impressões.
O Outro Lado da Rua
3.5 96- ... é cedo? - É tarde...
Castle Rock (1ª Temporada)
3.7 173[S01E09] - CONTÉM SPOILERS!
Para acompanhar o que “Castle Rock” estava mostrando aos fãs com a revelação da identidade de The Kid, é preciso pensar quando Henry (André Holland) se aventurou na floresta no Episódio 6, “Filter”, e conheceu Odin (homem surdo) e Willie. Durante a conversa, Odin explicou que o som que Henry ouve em seus ouvidos é “o Schisma” - essencialmente, o que Henry e seu pai ouviram durante todos esses anos foi a existência de outros universos alternativos.
Episódio 9 confirma a teoria de que existem universos alternativos que se cruzam na cidade de Castle Rock. Começa com The Kid (Bill Skarsgård), vivendo uma vida normal como médico e pesquisador de doença de Alzheimer e nós também descobrimos o seu nome real: Henry Deaver.
O que estamos vendo ao longo do episódio 9 é um desses universos alternativos, um desses "other heres, other nows", que Odin descreveu em "Filter". No começo da temporada, aprendemos com a mãe de Henry, Ruth, que ela perdeu um bebê antes que ela e seu marido, o pastor Matthew Deaver, adotassem Henry. O episódio 9 está nos mostrando todo um outro universo, onde Ruth não perdeu o bebê. The Kid também é chamado de Henry Deaver - em certa medida, The Kid e Henry são duas versões da mesma identidade.
O universo do Kid inclui mudanças importantes da versão do Castle Rock que estamos vendo na série até agora. Primeiro, Henry Deaver neste universo é The Kid e, portanto, Ruth e Matthew nunca adotaram. O Garoto cresceu basicamente com a mesma infância que o Henry que vimos até agora, que incluiu seu pai ouvindo “a Voz de Deus” na floresta, que agora sabemos ser o Schisma, a presença de universos alternativos. Nesta versão do universo alternativo, Matthew também levou seu filho, The Kid, para tentar ouvir o Schisma na floresta. Ao contrário de Henry, parece que The Kid nunca conseguiu.
Ruth no mundo do Kid não ficou por perto quando Matthew começou a ficar assustador e abusivo. Em vez disso, ela aceitou a proposta Alan Pangborn quando The Kid era jovem e fugiu com ele, deixando Matthew. Aparentemente, o relacionamento do garoto com Matthew era basicamente inexistente. Neste universo, Matthew nunca morreu durante a infância de seu filho, em vez disso viveu mais ou menos 15 anos antes de cometer suicídio, que é o que atraiu The Kid de volta a Castle Rock.
O que o garoto encontra na casa de seu pai é a grande revelação do episódio: uma criança em uma gaiola. Espelhando o primeiro episódio da temporada, a descoberta abala a cidade, assim como The Kid. Ainda mais confuso, a criança na gaiola diz que ele é Henry Deaver. Quando The Kid escuta as fitas gravadas de seu pai que por anos ouviu o Schisma, descobre o que realmente está acontecendo.
A criança na gaiola é Henry Deaver e, além disso, ele é o mesmo personagem que seguimos até agora em Castle Rock. Parece que o jovem Henry, sem saber, viajou através do Schisma e entrou em um universo alternativo - e outro Castle Rock.
Quando ele finalmente encontrou Matthew no novo universo, Henry disse a ele que ele era seu filho e que ele ouviu a Voz de Deus. Isso abalou Matthew significativamente porque, em seu universo, Henry tinha ido embora com a mãe; ele nunca adotou. Além do mais, apesar da esperança de Matthew de que seu Henry ouvisse o som na floresta, The Kid nunca ouviu. Primeiro Matthew pensou que o menino realmente fosse seu filho, pois ele sabia de detalhes sobre ele, mas depois Matthew chegou a pensar que o jovem Henry era na verdade o diabo. Isso levou Matthew a trancar o jovem Henry em uma gaiola por anos.
De alguma forma, apesar de ficar preso por mais de uma década, Henry não envelheceu e permaneceu com 12 anos durante o tempo todo. Depois que The Kid resgata ele, Molly e The Kid levam Henry para a floresta, onde ele tenta encontrar o Schisma novamente. Molly acaba sendo baleada acidentalmente (ela anteriormente viu uma visão de si mesma morrendo na floresta no Episódio 8, mas não entendeu), e The Kid e Henry de alguma forma viajam de volta para o outro universo, que é a versão de Castle Rock.
Embora Henry tenha ficado trancado na gaiola de Matthew por algo como 15 anos, ele só está desaparecido há seis dias em seu universo original, e é descoberto no meio de um lago congelado pelo Xerife Pangborn. Aparentemente, Henry reprimiu, ou não conseguiu lembrar, toda a sua experiência no outro universo. Isso é provavelmente como resultado de estar tão traumatizado pela gaiola, juntamente com o fato de que, mesmo que uma tonelada de tempo tenha passado, ele nunca envelheceu ou cresceu. De volta ao seu próprio universo, Henry cresce normalmente e se torna o protagonista da série como o conhecemos.
Enquanto isso, The Kid deixou seu universo, onde ele é Henry Deaver, e está preso no universo alternativo. Ele é eventualmente descoberto pelo Warden Lacey, que não acredita nele quando ele explica que ele é Henry Deaver. Depois de pelo menos algum tempo, Lacey aprisiona The Kid na jaula da Penitenciária de Shawshank. Como Henry, apesar de estar na gaiola por anos, The Kid nunca envelhece. Lacey se mata no início da temporada, assim como Matthew fez no universo do The Kid, e isso leva os guardas de Shawshank a finalmente encontrá-lo na gaiola do episódio 1. Quando os guardas perguntarem o nome dele no início da temporada, O garoto diz "Henry Deaver" - na verdade, ele estava realmente dando seu nome, e não apenas pedindo por Henry.
Então agora sabemos o que aconteceu com Henry quando ele desapareceu por aqueles seis dias quando ele era jovem: ele viajou para uma versão do universo alternativo de Castle Rock, e foi aprisionado lá. E nós sabemos de onde veio The Kid: ele é Henry daquele outro universo, que não existe na versão de Castle Rock que estamos assistindo todo esse tempo.
Nós também aprendemos algumas dicas interessantes sobre o que está acontecendo com o The Kid. Durante toda a primeira temporada, onde quer que o The Kid vá, a tragédia, a loucura e a morte parecem se seguir. É por isso que Warden Lacey o trancou para começar e disse que ele era o diabo. Acontece que a mesma coisa aconteceu com Henry quando ele estava no universo errado, de acordo com Matthew, que também fazia parte do motivo pelo qual Henry estava enjaulado. Parece que as pessoas que não pertencem ao universo em que estão inseridas têm efeitos adversos nas coisas e nas pessoas - o elemento fora de lugar aparentemente distorce o mundo ao seu redor.
A questão agora é: o que isso tudo significará para os personagens, já que a primeira temporada de “Castle Rock” chega ao fim? Will The Kid será capaz de retornar ao seu próprio universo, e a vida que ele deixou lá - e como ele lidaria com tudo o que aconteceu com ele? Que efeitos podem surgir de tentar devolver o Kid aonde ele pertence? Como o Schisma afetará Molly, que claramente pode sentir o outro universo?
E talvez o mais importante: se The Kid e Henry pudessem viajar entre os universos, o que mais poderia fazer em Castle Rock?
Castle Rock (1ª Temporada)
3.7 173S01E09 - Que viagem é essa véi?
Extinção
2.9 433 Assista AgoraSe você tiver forças de conseguir assistir até o meio/final, até que não é tão ruim. O complicado é suportar o começo.
O Bosque (1ª Temporada)
3.6 182 Assista AgoraTentaram copiar True Detective, mas esqueceram que Rust Cohle só existe um.
Eu Mato Gigantes
3.2 153 Assista AgoraEssas baixas avaliações. Vocês não tem sentimentos? O filme não é perfeito, mas está longe de ser um desastre. Eu acho que a maioria das classificações são baseadas em expectativas. Eu vi o filme sem saber nada sobre ele. Ele tem excelentes atuações, boa direção e transmite acima de tudo uma mensagem extremamente forte e significativa, abordando temas como depressão, bullying e a morte, em como as pessoas lidam com o sofrimento e principalmente como cada um tanta "fugir" de sua realidade para não encarar seus demônios.
Talvez a mistura de realidade e fantasia, fantasia como uma fuga da realidade, não seja algo que agrade a maioria, como em The Transfiguration ou Sucker Punch por exemplo, mas é impossível não se comover com os dramas de cada personagem e ver beleza na metáfora dos gigantes.
Tenham mais sensibilidade. <3
Wild Wild Country
4.3 265 Assista Agora"Eles prosperam com o medo das pessoas. Para isso, definem um grupo que podem assustar e odiar. Depois, desvirtuam completamente quem somos." - Philip Toelkes.