Henry não mereceu o papel de Pierre, que é pra mim um dos personagens mais preciosos de Guerra e Paz. Pierre merecia mais! Mas Audrey e Mel Ferrer estavam perfeitos. Enquanto lia o livro imaginava Natasha do mesmo jeito que Audrey - discordo das produções mais novas que a tornaram loira, e Mel Ferrer respeitou a elegância e conflitos de Andrei. Mas amei o filme.
O romance foi muito forçado e não consegui shippar esse casal. Gostei da tentativa de explorar o personagem Arnold mas que pena que o reduziram daquela forma; espero que se houver uma temporada isso seja feito outra vez mas de maneira mais sensível e original. O episódio sobre Denise se saiu melhor, mesmo que também simplista. Valeu pelo 6 episódio que foi meu favorito, a discussão do casal no mercado foi um dos detalhes que fazem Master of None ser tão sincera e querida.
o filme é uma válida e merecida homenagem aos atores profissionais, que fazem o ofício pelo puro amor à arte, e aos atores do dia a dia: nós, meros seres humanos comuns. Somos todos atores, e podemos ser quem quisermos, mas na maior parte do tempo somos o que esperam que sejamos. Quem quer entender mais sobre, leiam/estudem processos de subjetivação, self em Mead, Freud e papeis sociais em psicologia social.
O coringa é filho de Gotham, é um de seus produtos, é o resultado de uma sociedade que maltrata seus pequenos, não os protege para dedicar suas verbas aos ricos e não assiste suas necessidades básicas enquanto ser humano. Estes fatores nunca serão argumento para a criação de uma pessoa violenta como o Coringa, mas uma sociedade doentia como Gotham, que alimenta e ao mesmo tempo ignora a produção e proliferação diária de bandidos e violência, não pode simplesmente agir como se não tivesse responsabilidade sobre seus cidadãos. Penny Fleck é Gotham e também é filha de Gotham, não poderia agir diferente para com seu filho. O agravante na história de Penny e Arthur, que poderia servir de argumento para a discussão acerca de o Coringa ser ou não um produto da violência de Gotham, é a doença mental; ela é especialmente importante para entender o desequilíbrio e perturbações mentais pelo qual o personagem é atravessado ao longo do filme, resultando em episódios absurdos de violência, e para entendermos também que é a partir deste filtro que o Coringa enxerga sua vida. Mais uma vez Gotham é culpada por oferecer um serviço de assistência social que pouco se preocupa com a saúde de Arthur, produzindo profissionais cansados e desinteressados, uma instituição para doentes mentais que é mais doente que seus pacientes, e enfim cortando o pouco de atenção que o sistema teria para dar. Repito: estes fatos não são, nunca, argumento para alguém "meter o louco" e matar pessoas, mas o Estado precisa, sempre, manter-se atento e voltar-se para a produção de serviços de assistência social e de psicologia de qualidade. Lembrando que isso também não é a resposta definitiva para a violência urbana e práticas violentas.
É interessante notar também que o filme se desenvolve a partir do mesmo filtro pelo qual Arthur enxerga sua vida, mas os fatos estão lá. Ele matou pessoas a sangue frio, e não se pode ter pena dele por isso. Não acredito que o filme nos guie a sentir isso, inclusive porque não somos expectadores passivos nesta película. Um dos elementos mais importantes no filme é exatamente esse: nossa atividade enquanto expectadores para tentar entender o que se passa na cabeça do Coringa. O filme realmente aconteceu, foram alucinações ou mesmo "faz de conta"? Em diversas cenas vemos Arthur encenar ideias, desejos, momentos em que ele é uma pessoa amada, aplaudida, ovacionada. O relacionamento com Sophie foi alucinação ou encenação mental? A sua ida ao programa televisivo foi alucinação ou encenação mental, imaginação? E a cena após o acidente com a viatura? Todos encenamos desejos mentalmente, mas a patologia se estabelece quando não mais sabemos o que foi real ou imaginado e isso atrapalha nossa vida diária. Arthur sabe que imaginou essas coisas, ele não sabe que imaginou (alucinações) ou isso tudo realmente aconteceu? As cenas com Bruce Wayne, que achei desnecessária, me deixaram bastante confusa quanto a essa discussão acerca da realidade, mas pra mim, é um dos elementos mais interessantes do filme, porque é o único evento que sabemos que de fato aconteceu.
Muitos podem querer comparar esse Coringa ao dos quadrinhos, mas eu não li os quadrinhos e o pouco conheço de Coringa vem mesmo dos filmes, então o leio a partir do que me foi mostrado no filme.
O que mais me doeu nessa temporada foi a tentativa desesperada de dar novos pretendentes à Mary só pra suprir a falta que Matthew faz não só à personagem quanto aos espectadores. Seria mais inteligente deixá-la de luto por toda a 4ª temporada e apresentar um novo pretendente tão bom quanto Matthew na quinta. Só acho. Ah, e eu aceito a morte de todo mundo, menos a de Lady Violet.
Ouso dizer que boa parte da educação mundial, e principalmente brasileira, que é a que mais conheço, é paternalista. Bater em criança malcriada, falar com ela de pé, colocar o dedo em seu rosto em posição ameaçadora para que ela entenda seu lugar como inferior a um adulto são exemplos dessa educação. Uma criança que apanha e não chora é criança que está acostumada a apanhar; uma criança que vê violência e não se choca é criança que está acostumada com violência. No caso de Beth, o abuso foi extremo e perturbador para alguém que não teve tempo de entender o mundo nem de ter uma completa interação com ele, inclusive no âmbito social. As consequências foram trágicas, mas o tratamento veio a tempo e a sorte beijou essa menina presenteando-a com bons pais que não desistiram dela, mesmo sendo adotada, e conseguiu, com ajuda de especialistas, ter um desenvolvimento digno de qualquer ser humano. De um certo modo, não posso acreditar que hoje Beth tenha uma mente inteiramente normal, visto que até o narrador do filme diz que esse tipo de dor fica pro resto da vida, cria raízes na personalidade da criança. Mas a mensagem fica: sejam bons pais, sua criança é a coisa mais importante - e frágil - do mundo.
Como já citado por aqui, me deixa triste ver uma ideia tão boa ser tão mal aproveitada. James DeMonaco tinha tudo em mãos: uma boa fotografia, ótimos atores dispostos a trabalhar bem e uma ótima equipe de produção, mas não soube aproveitar a jóia que tinha conseguido, assim como em Cidade do Crime (aliás, o que há de errado com o Ethan Hawke?). Enfim, teria sido uma jogada sábia explorar esse tema e seria válido uma hora a mais de duração se fosse preciso, mas tá aí, ficou essa bosta que eu tive desprazer de assistir.
Eu poderia dizer que o filme tem ótimas atuações, uma ótima fotografia, um bom enredo, uma direção perfeita, diálogos cortantes e coesos, marcantes e cheios de pensamentos próprios. Poderia dizer várias coisas e babar o Tetsuya Nakashima por horas. Mas acho que dizer "Que filme genial do caralho!" já é o suficiente. P.S.: - Eu também ouvi o barulho de algo desaparecendo. Mas não foi "ploc"... foi "bum!".
Poderia ter sido bem melhor, apesar de a fotografia ser uma coisa de linda e de gostar de tudo e qualquer coisa que a Saoirse Ronan faz. Acho que seria válido ter abordado as histórias sobre os outros planetas da Peregrina e deixar mais claro a personalidade da Melanie. Mas a luta de filosofias e ideologias sobre humanidade ficou bem legal e clara. De resto, é um filme legal.
Tudo é uma metáfora para duas críticas: a primeira e mais importante é a nossa relação para com nossa vida. Acho que todos concordamos que às vezes, e até na maioria das vezes, não gostamos do que temos, do que vivemos, de quem nos tornamos e por conta dessa infelicidade nos tornamos atores. A partir do momento em que sou feliz no trabalho mas não tenho plena paz em casa, viro uma atriz e finjo que tudo está bem. Acho que é isso que acontece no filme, mas ao invés de nós mesmos atuarmos, contratamos atores, como é o caso de Oscar, e a prova disso é quando o Oscar deixa sua filha em casa e diz "Seu castigo, minha pobre Angéle, é você ser quem é. Ter que conviver consigo mesma"; sem falar no último "compromisso" dele, que é um homem que chega em casa e vai viver com sua família de macacos. Ah, e lembrando da cena da motorista colocando uma máscara para ir para casa. O outro ponto que notei e que já foi citado por aqui é a crítica aos atores que deixaram a arte de lado para virar produto. A arte de atuar, de se tornar outra pessoa, a beleza do teatro foi substituído por atuações comerciais, supérfluas e direcionadas estritamente ao lazer. O diálogo entre Oscar e seu chefe dentro da limo resume bem isso "- O que o faz insistir nessa linha, Oscar? - Aquilo que me fez começar: A beleza do ato. - A Beleza? Dizem que ela está nos olhos, nos olhos de quem vê. E se não houver mais quem olhe?"
Não sei se estou certa, mas recebi o filme como uma homenagem aos atores que levam sua arte a sério e à todas as pessoas que, sem saber, são atrizes/atores no seu dia-a-dia. Posso estar errada, não sei, vi o filme hoje e ainda tento digerir pois sinto que meu cérebro virou algodão. Ou talvez seja tudo puro surrealismo moderno. Vai saber.
É maravilhoso falar mal de alguém que agiu errado, falar de uma jovem que depois de uma noite de bebedeira acabou fazendo besteira (até porque ela agiu sozinha, não é mesmo?), mas é muito feio falar da sua amiga que está pegando no pênis do seu amigo bem na sua frente.
É um filme forte e até difícil de se acreditar, e apesar de suas pequeninas falhas, ainda convence.
Pra quem ainda não viu: faça do seu cérebro uma esponja ou qualquer outra coisa que seja flexível e que possa absorver coisas absurdas que ainda sim fazem sentido. Mr. Nobody é um filme que, apesar de confuso, vai tornar sua vida mais fácil, porque não importa a escolha que você faça, todas as opções estão certas, mas também podem estar erradas já que não se pode provar que você mesmo existe, porque talvez você exista numa outra dimensão, ou até mesmo numa história de um garoto de 9 anos... É. Apenas veja o filme e deixe sua vida se desenrolar.
Sinceramente, The Walking Dead tem tudo pra ser uma série do caralho, pena que não é. Sinto falta do desenvolvimento dos personagens, de explicações sobre essa estrutura afetiva entre eles, sobre como o grupo se formou, quem encontrou quem e ainda mais: sinto falta de explicações sobre esse apocalipse zumbi. Tudo fica muito sem nexo quando não se tem informações sobre o "antes" de tudo acontecer. As coisas simplesmente rolam sem precisar de antecedentes... Sem falar que os zumbis parecem que são "de lua", tem hora que correm, tem hora que não; tem hora que a pessoa morta acorda um dia depois, outra hora acorda 5 minutos depois. Fora isso, as parte técnica da série é espetacular.
Guerra e Paz
3.9 105 Assista AgoraHenry não mereceu o papel de Pierre, que é pra mim um dos personagens mais preciosos de Guerra e Paz. Pierre merecia mais! Mas Audrey e Mel Ferrer estavam perfeitos. Enquanto lia o livro imaginava Natasha do mesmo jeito que Audrey - discordo das produções mais novas que a tornaram loira, e Mel Ferrer respeitou a elegância e conflitos de Andrei. Mas amei o filme.
Mulan
3.2 1,0K Assista AgoraQue desgosto, na moral... terminei de assistir na base da raiva
Master of None (2ª Temporada)
4.4 214 Assista AgoraO romance foi muito forçado e não consegui shippar esse casal. Gostei da tentativa de explorar o personagem Arnold mas que pena que o reduziram daquela forma; espero que se houver uma temporada isso seja feito outra vez mas de maneira mais sensível e original. O episódio sobre Denise se saiu melhor, mesmo que também simplista. Valeu pelo 6 episódio que foi meu favorito, a discussão do casal no mercado foi um dos detalhes que fazem Master of None ser tão sincera e querida.
Holy Motors
3.9 652Reassisti esse filme depois de cursar 5 anos de Psicologia e mantenho minha opinião:
o filme é uma válida e merecida homenagem aos atores profissionais, que fazem o ofício pelo puro amor à arte, e aos atores do dia a dia: nós, meros seres humanos comuns. Somos todos atores, e podemos ser quem quisermos, mas na maior parte do tempo somos o que esperam que sejamos.
Quem quer entender mais sobre, leiam/estudem processos de subjetivação, self em Mead, Freud e papeis sociais em psicologia social.
[spoiler][/spoiler]
Pousando no Amor
4.5 249"Quem pediu esfoliação?"
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraO coringa é filho de Gotham, é um de seus produtos, é o resultado de uma sociedade que maltrata seus pequenos, não os protege para dedicar suas verbas aos ricos e não assiste suas necessidades básicas enquanto ser humano. Estes fatores nunca serão argumento para a criação de uma pessoa violenta como o Coringa, mas uma sociedade doentia como Gotham, que alimenta e ao mesmo tempo ignora a produção e proliferação diária de bandidos e violência, não pode simplesmente agir como se não tivesse responsabilidade sobre seus cidadãos. Penny Fleck é Gotham e também é filha de Gotham, não poderia agir diferente para com seu filho. O agravante na história de Penny e Arthur, que poderia servir de argumento para a discussão acerca de o Coringa ser ou não um produto da violência de Gotham, é a doença mental; ela é especialmente importante para entender o desequilíbrio e perturbações mentais pelo qual o personagem é atravessado ao longo do filme, resultando em episódios absurdos de violência, e para entendermos também que é a partir deste filtro que o Coringa enxerga sua vida. Mais uma vez Gotham é culpada por oferecer um serviço de assistência social que pouco se preocupa com a saúde de Arthur, produzindo profissionais cansados e desinteressados, uma instituição para doentes mentais que é mais doente que seus pacientes, e enfim cortando o pouco de atenção que o sistema teria para dar. Repito: estes fatos não são, nunca, argumento para alguém "meter o louco" e matar pessoas, mas o Estado precisa, sempre, manter-se atento e voltar-se para a produção de serviços de assistência social e de psicologia de qualidade. Lembrando que isso também não é a resposta definitiva para a violência urbana e práticas violentas.
É interessante notar também que o filme se desenvolve a partir do mesmo filtro pelo qual Arthur enxerga sua vida, mas os fatos estão lá. Ele matou pessoas a sangue frio, e não se pode ter pena dele por isso. Não acredito que o filme nos guie a sentir isso, inclusive porque não somos expectadores passivos nesta película. Um dos elementos mais importantes no filme é exatamente esse: nossa atividade enquanto expectadores para tentar entender o que se passa na cabeça do Coringa. O filme realmente aconteceu, foram alucinações ou mesmo "faz de conta"? Em diversas cenas vemos Arthur encenar ideias, desejos, momentos em que ele é uma pessoa amada, aplaudida, ovacionada. O relacionamento com Sophie foi alucinação ou encenação mental? A sua ida ao programa televisivo foi alucinação ou encenação mental, imaginação? E a cena após o acidente com a viatura? Todos encenamos desejos mentalmente, mas a patologia se estabelece quando não mais sabemos o que foi real ou imaginado e isso atrapalha nossa vida diária. Arthur sabe que imaginou essas coisas, ele não sabe que imaginou (alucinações) ou isso tudo realmente aconteceu? As cenas com Bruce Wayne, que achei desnecessária, me deixaram bastante confusa quanto a essa discussão acerca da realidade, mas pra mim, é um dos elementos mais interessantes do filme, porque é o único evento que sabemos que de fato aconteceu.
Muitos podem querer comparar esse Coringa ao dos quadrinhos, mas eu não li os quadrinhos e o pouco conheço de Coringa vem mesmo dos filmes, então o leio a partir do que me foi mostrado no filme.
Que filmão, hein.
[spoiler][/spoiler]
Frank
3.7 599 Assista Agora"let's fuck"
Bichas, o Documentário
4.3 83A tentativa de diferenciar o "A" e o "O" do Bruno fala mais do que parece. :(
O Porco Espinho
4.3 366Sensibilidade define.
Downton Abbey (4ª Temporada)
4.4 159 Assista AgoraO que mais me doeu nessa temporada foi a tentativa desesperada de dar novos pretendentes à Mary só pra suprir a falta que Matthew faz não só à personagem quanto aos espectadores. Seria mais inteligente deixá-la de luto por toda a 4ª temporada e apresentar um novo pretendente tão bom quanto Matthew na quinta. Só acho. Ah, e eu aceito a morte de todo mundo, menos a de Lady Violet.
A Ira de um Anjo
4.0 281Ouso dizer que boa parte da educação mundial, e principalmente brasileira, que é a que mais conheço, é paternalista. Bater em criança malcriada, falar com ela de pé, colocar o dedo em seu rosto em posição ameaçadora para que ela entenda seu lugar como inferior a um adulto são exemplos dessa educação. Uma criança que apanha e não chora é criança que está acostumada a apanhar; uma criança que vê violência e não se choca é criança que está acostumada com violência. No caso de Beth, o abuso foi extremo e perturbador para alguém que não teve tempo de entender o mundo nem de ter uma completa interação com ele, inclusive no âmbito social. As consequências foram trágicas, mas o tratamento veio a tempo e a sorte beijou essa menina presenteando-a com bons pais que não desistiram dela, mesmo sendo adotada, e conseguiu, com ajuda de especialistas, ter um desenvolvimento digno de qualquer ser humano. De um certo modo, não posso acreditar que hoje Beth tenha uma mente inteiramente normal, visto que até o narrador do filme diz que esse tipo de dor fica pro resto da vida, cria raízes na personalidade da criança. Mas a mensagem fica: sejam bons pais, sua criança é a coisa mais importante - e frágil - do mundo.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraUm belo ensaio sobre o sentir, sobre o querer realizar em carne o amor e sobre como esses sentimentos humanos são atemporais.
Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista AgoraComo já citado por aqui, me deixa triste ver uma ideia tão boa ser tão mal aproveitada. James DeMonaco tinha tudo em mãos: uma boa fotografia, ótimos atores dispostos a trabalhar bem e uma ótima equipe de produção, mas não soube aproveitar a jóia que tinha conseguido, assim como em Cidade do Crime (aliás, o que há de errado com o Ethan Hawke?). Enfim, teria sido uma jogada sábia explorar esse tema e seria válido uma hora a mais de duração se fosse preciso, mas tá aí, ficou essa bosta que eu tive desprazer de assistir.
Confissões
4.2 855Eu poderia dizer que o filme tem ótimas atuações, uma ótima fotografia, um bom enredo, uma direção perfeita, diálogos cortantes e coesos, marcantes e cheios de pensamentos próprios. Poderia dizer várias coisas e babar o Tetsuya Nakashima por horas. Mas acho que dizer "Que filme genial do caralho!" já é o suficiente.
P.S.: - Eu também ouvi o barulho de algo desaparecendo. Mas não foi "ploc"... foi "bum!".
A Hospedeira
3.2 2,2KPoderia ter sido bem melhor, apesar de a fotografia ser uma coisa de linda e de gostar de tudo e qualquer coisa que a Saoirse Ronan faz. Acho que seria válido ter abordado as histórias sobre os outros planetas da Peregrina e deixar mais claro a personalidade da Melanie. Mas a luta de filosofias e ideologias sobre humanidade ficou bem legal e clara. De resto, é um filme legal.
Traz Outro Amigo Também
4.3 32E foi aí que surgiu a Mansão Foster para Amigos Imaginários... n.
Game of Thrones (3ª Temporada)
4.6 1,8K Assista AgoraDaenerys Targaryen, minha filha, você anda muito foda. Pqp.
Holy Motors
3.9 652Posso não estar certa, mas eis meu entendimento do filme:
Tudo é uma metáfora para duas críticas: a primeira e mais importante é a nossa relação para com nossa vida. Acho que todos concordamos que às vezes, e até na maioria das vezes, não gostamos do que temos, do que vivemos, de quem nos tornamos e por conta dessa infelicidade nos tornamos atores. A partir do momento em que sou feliz no trabalho mas não tenho plena paz em casa, viro uma atriz e finjo que tudo está bem. Acho que é isso que acontece no filme, mas ao invés de nós mesmos atuarmos, contratamos atores, como é o caso de Oscar, e a prova disso é quando o Oscar deixa sua filha em casa e diz "Seu castigo, minha pobre Angéle, é você ser quem é. Ter que conviver consigo mesma"; sem falar no último "compromisso" dele, que é um homem que chega em casa e vai viver com sua família de macacos. Ah, e lembrando da cena da motorista colocando uma máscara para ir para casa.
O outro ponto que notei e que já foi citado por aqui é a crítica aos atores que deixaram a arte de lado para virar produto. A arte de atuar, de se tornar outra pessoa, a beleza do teatro foi substituído por atuações comerciais, supérfluas e direcionadas estritamente ao lazer. O diálogo entre Oscar e seu chefe dentro da limo resume bem isso "- O que o faz insistir nessa linha, Oscar?
- Aquilo que me fez começar: A beleza do ato.
- A Beleza? Dizem que ela está nos olhos, nos olhos de quem vê. E se não houver mais quem olhe?"
Não sei se estou certa, mas recebi o filme como uma homenagem aos atores que levam sua arte a sério e à todas as pessoas que, sem saber, são atrizes/atores no seu dia-a-dia. Posso estar errada, não sei, vi o filme hoje e ainda tento digerir pois sinto que meu cérebro virou algodão.
Ou talvez seja tudo puro surrealismo moderno. Vai saber.
Depois de Lúcia
3.8 1,1KEu gosto de filmes assim: realistas, perturbadores e que deixam em evidência a podridão da sociedade. Como é fácil julgar...
É maravilhoso falar mal de alguém que agiu errado, falar de uma jovem que depois de uma noite de bebedeira acabou fazendo besteira (até porque ela agiu sozinha, não é mesmo?), mas é muito feio falar da sua amiga que está pegando no pênis do seu amigo bem na sua frente.
É um filme forte e até difícil de se acreditar, e apesar de suas pequeninas falhas, ainda convence.
O Cheiro do Ralo
3.7 1,1K Assista Agora"Sai, eu sou casada".
Recife Frio
4.3 314"Sou Lia de Itamaracá"
Sr. Ninguém
4.3 2,7KPra quem ainda não viu: faça do seu cérebro uma esponja ou qualquer outra coisa que seja flexível e que possa absorver coisas absurdas que ainda sim fazem sentido. Mr. Nobody é um filme que, apesar de confuso, vai tornar sua vida mais fácil, porque não importa a escolha que você faça, todas as opções estão certas, mas também podem estar erradas já que não se pode provar que você mesmo existe, porque talvez você exista numa outra dimensão, ou até mesmo numa história de um garoto de 9 anos... É. Apenas veja o filme e deixe sua vida se desenrolar.
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KSinceramente, The Walking Dead tem tudo pra ser uma série do caralho, pena que não é.
Sinto falta do desenvolvimento dos personagens, de explicações sobre essa estrutura afetiva entre eles, sobre como o grupo se formou, quem encontrou quem e ainda mais: sinto falta de explicações sobre esse apocalipse zumbi. Tudo fica muito sem nexo quando não se tem informações sobre o "antes" de tudo acontecer. As coisas simplesmente rolam sem precisar de antecedentes... Sem falar que os zumbis parecem que são "de lua", tem hora que correm, tem hora que não; tem hora que a pessoa morta acorda um dia depois, outra hora acorda 5 minutos depois.
Fora isso, as parte técnica da série é espetacular.
Medo e Delírio
3.7 552 Assista AgoraUm filme ácido de humor ácido sobre o ácido. Pois é.