Visualmente interessante, com algumas boas atuações, outras deliciosas, figurino sempre no ponto e então temos um Paolo Gucci completamente caricata e risível que parece ter saído direto de um vídeo da Katy Perry (sem querer ofender a mother). E que, apesar de abismal, ainda não foi o ápice. Também não direi que o ápice foi a forçada de sotaques muito mal italianizados, porque, qual é né?! Creio que já estamos acostumados com esse tipo de aberração em Hollywood. O maior incômodo pra mim na verdade foram as constantes afirmações da magnitude da marca e do sobrenome. Foi muito mais do que era preciso para o espectador situar-se na história e entender como aquelas pessoas/personagens eram. E acredito que, nesse caso, não era intenção dos envolvidos fazer um filme que incomodasse, mas, isso aqui foi eu chutando a imparcialidade e levando para o lado pessoal, porque é algo que me irrita mesmo. De um modo geral, curti o quanto foram pretensiosos ao optar por contar essa história, independente do desconhecido lugar onde queriam chegar.
Deixou uma vontade de coexistir ali entre eles em um daqueles apartamentos frios. Parecem ser tão aconchegantes. Daria tudo pra ver as árvores florescendo na primavera ou moer o café sob o vislumbre das cores do outono... Enfim. Por aqui foi uma viagem satisfatória entre os sensos. E talvez só?
De um lado um filme delicado e bonito com 75 minutos de visuais confortantes e acolhedores. Do outro, uma melancolia às vezes caricata, um tema pesado e algumas questões existenciais, por ora subjetivas ao olhar do expectador e intensas demais para esses mesmos escassos minutos. Nessa balança também pode-se colocar a fragilidade das emoções na adolescência e a clássica euforia de um romance - tão repentino quanto o impulso inicial do filme, mas retratado com bastante sutileza aqui. Nada atípico para a fase que se deseja mostrar, deixando de lado as estranhezas. No entanto vai ter quem diga que o único momento genuíno foi a enjeitada ao café preto... (e essas pessoas até podem ter um ponto) Enfim. Subestima um pouco o intelecto de quem assiste? Subestima... Mas Deus nos livre de ter um coming of age sáfico meio defeituoso livre de perspectiva masculina, complexidades e tragédias, não é mesmo? Apesar de que passa muito perto de alguns desses itens rs E citando um comentário on point que vi em outra rede: it's so gorgeous, tender and nostalgic that its occasional corniness don't much matter to me. Malick could never.
um filme construído na dualidade. Vários temas incríveis, no entanto abordados de maneira quase que incompleta. Cortes e edições que incomodam, mas compensados pela estética e pelos cenários da época (sendo assim uma justificativa temporal), sendo um primor pra quem é aficionado pela nostalgia oitentista pois serve os excessos e maneirismos daquela década e por isso prende até o final. Enfim, são muitos aspectos que te obrigam a assistir tudo. Te obrigam, porém, de uma maneira consensual e não "arrastada", por ser, no fim, uma obra visual satisfatória.
Sou apaixonada! É um filme encantador sobre amadurecimento, sobre arriscar e entregar-se. Poético e extremamente sensorial. Reclama-se de que não dá pra ver a proposta do longa, quando a mesma está bem clara e imposta, tanto na metáfora genial com o mar, quanto no decorrer dos eventos e diálogos, que são sucedidos em um ritmo próprio, quase que em tempo real. O que aliás, é uma característica notável. O monótono também pode ser agradável, especialmente quando envolto por um clima acalentador, tão presente à ponto de quase transpassar a tela.
Vi esse filme pela primeira vez no ano passado e ainda é uma tarefa árdua expressar com palavras as sensações que ele causa. O olhar lapidado-pelo-tempo da Mélanie, as cores, as câmeras, a atmosfera que ela cria... Ah! É preferível discorrer sobre percepções mais sociais, que penso ser uma das motivações-chefe desse longa. É terrível perceber como ainda estamos fadados, mesmo que inconscientemente, à romantizar algumas relações abusivas, sim, e é bem complicado reconhecer. O relacionamento retratado nesse filme não é um caso à parte, não é mais aceitável por termos sido cativados ou criado expectativas desde o início, é assustador e ponto. A realidade é assustadora.
À começar pelo fato de que a personagem, mesmo inconformada com a passividade da mãe em relação ao pai, envolve-se em algo parecido sem perceber.
Esse envolvimento deve justamente explanar como funciona a mente do lado afetado pela dissimulação alheia e como é difícil livrar-se dessa prisão (por vezes invisível), porque, como espectadores, nós acabamos por sentir o mesmo, somos colocados de certa forma na primeira pessoa, mas com a vantagem de portar a clareza da situação. E por isso esse filme é essencial. Obrigada, Mélanie 💙
"I love stories of love cropping up unexpectedly in life almost as a problem, as something you don't ask for, something that messes everything up and makes you rethink everything." Todd Haynes exprimindo a essência sublime desse filme. <3
Diálogos indispensáveis pra vida. É incrível a forma como Godard retrata a (des)ventura do viver de uma forma poeticamente aceitável e nos leva a pausar para refletir em todos os segmentos. Vejo isso como resultado de um diretor no ápice do exercício de sua plasticidade e inventividade. E quanto à Anna Karina.. Que mulher! Mesmo em uma personagem empática e indecifrável, ela consegue carregar mais do que nunca a expressividade à flor da pele (ou melhor, dos olhos?).
Uma obra singela e ao mesmo tempo um turbilhão de emoções, desde os cenários acalentadores até a abordagem - praticamente filosófica - da construção de relações que transpassam o ser. Esse, sem dúvidas, é um daqueles filmes para assistir e guardar em um lugar reservado do coração.
É de transbordar a alma com sentimentos deliciosos. E em relação à crença que é abordada no filme, achei no mínimo curioso como relacionavam o paladar à fé. Já a ligação que fazem entre esse sentido e o prazer/satisfação, é linda e só reforça várias coisas que aprendemos nesse dito "mundo da arte". Enfim... Sensacional!
Gostei bastante do modo com que esse roteiro anda em contramão ao padrão de filmes do gênero, da típica mistura de fotografia e cenário que encanta e desperta uma vontade de viver a história... Confesso que até o final meio vago me agradou. Apesar de geralmente frustrantes, são essas surpresas finais que deixam um filme mais interessante, não é mesmo? Gilberto Gil e Caetano na trilha somados a beleza estonteante da Emily Blunt são outros fatores, não menos importantes, que fazem desse filme um conjunto incrível.
Entendi o ritmo lento do filme como sendo uma exemplificação implicitamente explícita do ritmo drogado de levar a vida. Uma conclusão tão nonsense quanto às falas da Greta, acho que fui levemente contagiada. Mas enfim, passa uma malemolência instigante, gostosa, sei lá, me agradou.
Incrível, entrou definitivamente para a minha lista de filmes favoritos. Me arrependi amargamente de ter adiado assistir antes graças a crítica mais apontada: "filme cansativo bla bla bla"... Well, a primeira impressão que o filme exprime realmente é de ser um roteiro parado, mas se levar em consideração que a trama dura apenas um fim de semana (obviamente nota-se pelo título) é possível compreender que esses diálogos estendidos fazem parte do diferencial do filme. Aliás, o aprofundamento do assunto através de diálogos extensos é o diferencial do filme. Afinal, se fosse encaixar diálogos rápidos, no estilo de 500 Days Of Summer por exemplo (não estou comparando, claro), o nome do filme seria Year haha. Enfim, só um comentário aleatório pra quem, por um acaso, cogitar não assistir esse filme por causa do "filme cansativo bla bla bla". Vale a pena.
Casa Gucci
3.2 707 Assista AgoraVisualmente interessante, com algumas boas atuações, outras deliciosas, figurino sempre no ponto e então temos um Paolo Gucci completamente caricata e risível que parece ter saído direto de um vídeo da Katy Perry (sem querer ofender a mother). E que, apesar de abismal, ainda não foi o ápice. Também não direi que o ápice foi a forçada de sotaques muito mal italianizados, porque, qual é né?! Creio que já estamos acostumados com esse tipo de aberração em Hollywood. O maior incômodo pra mim na verdade foram as constantes afirmações da magnitude da marca e do sobrenome. Foi muito mais do que era preciso para o espectador situar-se na história e entender como aquelas pessoas/personagens eram. E acredito que, nesse caso, não era intenção dos envolvidos fazer um filme que incomodasse, mas, isso aqui foi eu chutando a imparcialidade e levando para o lado pessoal, porque é algo que me irrita mesmo. De um modo geral, curti o quanto foram pretensiosos ao optar por contar essa história, independente do desconhecido lugar onde queriam chegar.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraO melhor desse filme é vir aqui conferir o choro dos "cutucados". Nota 10 pelo entretenimento.
Romantic Prelude
4.1 1Deixou uma vontade de coexistir ali entre eles em um daqueles apartamentos frios. Parecem ser tão aconchegantes. Daria tudo pra ver as árvores florescendo na primavera ou moer o café sob o vislumbre das cores do outono... Enfim. Por aqui foi uma viagem satisfatória entre os sensos. E talvez só?
Meu Primeiro Verão
3.9 58 Assista AgoraDe um lado um filme delicado e bonito com 75 minutos de visuais confortantes e acolhedores. Do outro, uma melancolia às vezes caricata, um tema pesado e algumas questões existenciais, por ora subjetivas ao olhar do expectador e intensas demais para esses mesmos escassos minutos. Nessa balança também pode-se colocar a fragilidade das emoções na adolescência e a clássica euforia de um romance - tão repentino quanto o impulso inicial do filme, mas retratado com bastante sutileza aqui.
Nada atípico para a fase que se deseja mostrar, deixando de lado as estranhezas. No entanto vai ter quem diga que o único momento genuíno foi a enjeitada ao café preto... (e essas pessoas até podem ter um ponto)
Enfim. Subestima um pouco o intelecto de quem assiste? Subestima... Mas Deus nos livre de ter um coming of age sáfico meio defeituoso livre de perspectiva masculina, complexidades e tragédias, não é mesmo? Apesar de que passa muito perto de alguns desses itens rs
E citando um comentário on point que vi em outra rede: it's so gorgeous, tender and nostalgic that its occasional corniness don't much matter to me. Malick could never.
Meu Primeiro Verão
3.9 58 Assista Agoratô muito triste!!!!
agora também quero alguém pra dividir um cordão comestível e fazer promessa de dedo!!!!
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista Agoraé como diria dona álvara... coisa triste é o sapatão estelionatário
Minha Adorável Lavanderia
3.5 72um filme construído na dualidade. Vários temas incríveis, no entanto abordados de maneira quase que incompleta. Cortes e edições que incomodam, mas compensados pela estética e pelos cenários da época (sendo assim uma justificativa temporal), sendo um primor pra quem é aficionado pela nostalgia oitentista pois serve os excessos e maneirismos daquela década e por isso prende até o final. Enfim, são muitos aspectos que te obrigam a assistir tudo. Te obrigam, porém, de uma maneira consensual e não "arrastada", por ser, no fim, uma obra visual satisfatória.
Paris is Burning
4.5 242"and that's shade!"
Beira-Mar
2.7 454Sou apaixonada! É um filme encantador sobre amadurecimento, sobre arriscar e entregar-se. Poético e extremamente sensorial. Reclama-se de que não dá pra ver a proposta do longa, quando a mesma está bem clara e imposta, tanto na metáfora genial com o mar, quanto no decorrer dos eventos e diálogos, que são sucedidos em um ritmo próprio, quase que em tempo real. O que aliás, é uma característica notável. O monótono também pode ser agradável, especialmente quando envolto por um clima acalentador, tão presente à ponto de quase transpassar a tela.
Respire
3.8 290 Assista AgoraVi esse filme pela primeira vez no ano passado e ainda é uma tarefa árdua expressar com palavras as sensações que ele causa. O olhar lapidado-pelo-tempo da Mélanie, as cores, as câmeras, a atmosfera que ela cria... Ah! É preferível discorrer sobre percepções mais sociais, que penso ser uma das motivações-chefe desse longa. É terrível perceber como ainda estamos fadados, mesmo que inconscientemente, à romantizar algumas relações abusivas, sim, e é bem complicado reconhecer. O relacionamento retratado nesse filme não é um caso à parte, não é mais aceitável por termos sido cativados ou criado expectativas desde o início, é assustador e ponto. A realidade é assustadora.
À começar pelo fato de que a personagem, mesmo inconformada com a passividade da mãe em relação ao pai, envolve-se em algo parecido sem perceber.
Amor à Tarde
4.1 41 Assista Agora"Je rêve d'une vie qui ne soit faite que de premières amours et d'amours durables."
De Canção Em Canção
2.9 373 Assista Agora!!!!!!!
Carol
3.9 1,5K Assista Agora"I love stories of love cropping up unexpectedly in life almost as a problem, as something you don't ask for, something that messes everything up and makes you rethink everything." Todd Haynes exprimindo a essência sublime desse filme. <3
Viver a Vida
4.2 391Diálogos indispensáveis pra vida. É incrível a forma como Godard retrata a (des)ventura do viver de uma forma poeticamente aceitável e nos leva a pausar para refletir em todos os segmentos. Vejo isso como resultado de um diretor no ápice do exercício de sua plasticidade e inventividade. E quanto à Anna Karina.. Que mulher! Mesmo em uma personagem empática e indecifrável, ela consegue carregar mais do que nunca a expressividade à flor da pele (ou melhor, dos olhos?).
Nada É Para Sempre
3.6 191 Assista AgoraUma obra singela e ao mesmo tempo um turbilhão de emoções, desde os cenários acalentadores até a abordagem - praticamente filosófica - da construção de relações que transpassam o ser. Esse, sem dúvidas, é um daqueles filmes para assistir e guardar em um lugar reservado do coração.
A Festa de Babette
4.0 243É de transbordar a alma com sentimentos deliciosos.
E em relação à crença que é abordada no filme, achei no mínimo curioso como relacionavam o paladar à fé. Já a ligação que fazem entre esse sentido e o prazer/satisfação, é linda e só reforça várias coisas que aprendemos nesse dito "mundo da arte". Enfim... Sensacional!
A História Sem Fim
3.8 973 Assista AgoraDa série: clássicos da sessão da tarde.
Procura-se um Amor que Goste de Cachorros
3.0 242 Assista Agora5 estrelas para o personagem estranhamente apaixonável do John Cusack, dsclp.
Gia - Fama e Destruição
4.0 646 Assista Agora"With Gia, it was always about the sex... Every look, every move, every minute. Every day. Sex."
Meu Amor de Verão
3.0 210Gostei bastante do modo com que esse roteiro anda em contramão ao padrão de filmes do gênero, da típica mistura de fotografia e cenário que encanta e desperta uma vontade de viver a história... Confesso que até o final meio vago me agradou. Apesar de geralmente frustrantes, são essas surpresas finais que deixam um filme mais interessante, não é mesmo?
Gilberto Gil e Caetano na trilha somados a beleza estonteante da Emily Blunt são outros fatores, não menos importantes, que fazem desse filme um conjunto incrível.
Imagine Eu e Você
3.7 743Tão... nhaw <3
Retratos Sublimes
3.1 39 Assista AgoraEntendi o ritmo lento do filme como sendo uma exemplificação implicitamente explícita do ritmo drogado de levar a vida. Uma conclusão tão nonsense quanto às falas da Greta, acho que fui levemente contagiada.
Mas enfim, passa uma malemolência instigante, gostosa, sei lá, me agradou.
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraIncrível, entrou definitivamente para a minha lista de filmes favoritos. Me arrependi amargamente de ter adiado assistir antes graças a crítica mais apontada: "filme cansativo bla bla bla"... Well, a primeira impressão que o filme exprime realmente é de ser um roteiro parado, mas se levar em consideração que a trama dura apenas um fim de semana (obviamente nota-se pelo título) é possível compreender que esses diálogos estendidos fazem parte do diferencial do filme. Aliás, o aprofundamento do assunto através de diálogos extensos é o diferencial do filme. Afinal, se fosse encaixar diálogos rápidos, no estilo de 500 Days Of Summer por exemplo (não estou comparando, claro), o nome do filme seria Year haha. Enfim, só um comentário aleatório pra quem, por um acaso, cogitar não assistir esse filme por causa do "filme cansativo bla bla bla". Vale a pena.
Missão: Impossível - Protocolo Fantasma
3.7 1,7K Assista AgoraLéa Seydoux cara!