Não achei a personagem principal muito carismática. A trilha sonora (principalmente com Confident) me pareceu cheia de escolhas estranhas. Ainda assim, a animação tem sua leveza e beleza. Não é um filme muito marcante, certamente não está entre os melhores... Mas não será o tempo mais perdido da sua vida.
Dan está ótimo, mas Zoe fica devendo um pouco (ou terá sido a personagem?). O tema é interessante e, embora muito discutido, pouco abordado como foco principal: Existe amizade entre homens e mulheres? Gostei da proposta, mas achei o roteiro fraco.
Eu tenho dificuldade em levar musicais a sério. Artisticamente, eu aprecio e admiro profundamente; mas pessoalmente, simplesmente não é o meu gênero favorito. Qual, então, não foi a minha surpresa ao me ver tão investida, ao ponto de ser levada às lágrimas?
A história consegue criar um nível de empatia grande, o casal principal tem química, as músicas viciam e encantam.
O final cria aquela sensação agridoce, que nos marca e permanece mesmo após os créditos. Ou talvez seja só eu e meu maior medo: os "e se" e caminhos não percorridos.
Embora eu ainda tenha achado um ou dois momentos forçados demais (até para um musical), e também fosse gostar mais se os personagens secundários tivessem mais história, o filme ainda assim faz jus à empolgação que todos demonstram após vê-lo. No mínimo, você sairá com algumas músicas fantásticas para adicionar na sua playlist: City of Stars e The Fools Who Dream, por exemplo.
A ideia de um ser humano com acesso a uma maior proporção do cérebro, mas sem tantas emoções foi algo que já tinha viso em um seriado de sci-fi. A quem quiser saber, EMBORA SEJA UM SPOILER EM POTENCIAL DA SÉRIE:
Lucy começa a se desintegrar porque seu corpo não consegue aguentar todo aquele conhecimento, todos aqueles poderes que seu cérebro começa a desenvolver. Então, até que ponto estamos sequer preparados para usarmos mais de nossos cérebros? Quanto isso seria prejudicial a nós mesmos, na forma como hoje somos?
As questões levantadas são interessantes e, no mínimo, nos fazem refletir um pouco.
Quanto aos paralelos à natureza mais primitiva, foi um toque interessante, algo que posso apreciar em si... Mas que também quebrou um pouco da imersão, com cenas desconectadas do resto.
No geral, um bom filme. Mas eu senti que ficou faltando algo para desenvolver o potencial total... Irônico, não?
É fácil se perder com histórias de loop temporal, porque a repetição pode cansar rápido. Porém, o filme soube ir adicionando novos elementos para manter a atenção, nos exatos momentos em que ficaria cansativo demais
da mensagem de Undertale: "Você morrerá e morrerá, até estar cansado e desistir? Ou continuará morrendo e voltando, tentando fazer a coisa certa e trazer uma possibilidade de um futuro melhor?" e, é claro, pensando desta forma, a ideia de perseverança e esperança é bem legal.
Há um toque emocionante e doloroso, além de ótimas atuações. Aliás, Kaya é aquela pessoa que literalmente é linda até debaixo d'água (embora Jessica também não fique nadinha atrás).
A história de duas pessoas quebradas, que precisavam se encontrar para se completarem e se ajudarem a seguir em frente. A cena final foi bastante intensa, e a sombra do sorriso no rosto da Linda após enterrar a boneca foi incrível.
Tem tanta coisa problemática nesse filme, que eu poderia passar horas fazendo textão. Porém, chegou um momento que minha raiva foi tanta que só conseguirei citar os seguintes momentos:
"Jake: I can get a piece of ass anytime I want. Shit, I got Caroline in my bedroom right now, passed out cold. I could violate her ten different ways if I wanted to."
Jake: I’ll make a deal with you. Let me keep these [Samantha’s underwear]. I’ll let you take Caroline home... She’s so blitzed she won’t know the difference.
Mas, também, o que se pode esperar de um filme onde
o único personagem que representa os poc é constantemente chamado de esquisito e ainda por cima tem um gongo (?) tocando em, literalmente, todas as suas cenas?
"Mike: Dad, I didn’t hit her. I’d like to very much and probably will later, but give me a break. You know my method. I don’t hit her when you’re just down the hall."
o protagonista é um dos maiores babacas já vistos, que apenas se interessa pela garota porque ela "o olha como se estivesse apaixonada" e, imediatamente, começa a procurá-la, sem terminar o namoro antes? Aliás, chegando a bater a porta na cara da namorada bêbada, prendendo o cabelo dela na porta, PARA LIGAR PARA A OUTRA que ele talvez esteja interessado.
Sugiro que deixemos este clássico morrer, porque embora possa ter sido um bom filme para a população dos anos 80 (muito menos conscientes dos problemas contidos no roteiro), atualmente ele é apenas uma ofensa de mais de uma hora.
A Bailarina
3.6 196 Assista AgoraNão achei a personagem principal muito carismática. A trilha sonora (principalmente com Confident) me pareceu cheia de escolhas estranhas. Ainda assim, a animação tem sua leveza e beleza. Não é um filme muito marcante, certamente não está entre os melhores... Mas não será o tempo mais perdido da sua vida.
Será Que?
3.5 913 Assista AgoraDan está ótimo, mas Zoe fica devendo um pouco (ou terá sido a personagem?). O tema é interessante e, embora muito discutido, pouco abordado como foco principal: Existe amizade entre homens e mulheres? Gostei da proposta, mas achei o roteiro fraco.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraEu tenho dificuldade em levar musicais a sério. Artisticamente, eu aprecio e admiro profundamente; mas pessoalmente, simplesmente não é o meu gênero favorito. Qual, então, não foi a minha surpresa ao me ver tão investida, ao ponto de ser levada às lágrimas?
A história consegue criar um nível de empatia grande, o casal principal tem química, as músicas viciam e encantam.
O final cria aquela sensação agridoce, que nos marca e permanece mesmo após os créditos. Ou talvez seja só eu e meu maior medo: os "e se" e caminhos não percorridos.
Embora eu ainda tenha achado um ou dois momentos forçados demais (até para um musical), e também fosse gostar mais se os personagens secundários tivessem mais história, o filme ainda assim faz jus à empolgação que todos demonstram após vê-lo. No mínimo, você sairá com algumas músicas fantásticas para adicionar na sua playlist: City of Stars e The Fools Who Dream, por exemplo.
Lucy
3.3 3,3K Assista AgoraA ideia de um ser humano com acesso a uma maior proporção do cérebro, mas sem tantas emoções foi algo que já tinha viso em um seriado de sci-fi. A quem quiser saber, EMBORA SEJA UM SPOILER EM POTENCIAL DA SÉRIE:
Fringe
Agora,
Lucy começa a se desintegrar porque seu corpo não consegue aguentar todo aquele conhecimento, todos aqueles poderes que seu cérebro começa a desenvolver. Então, até que ponto estamos sequer preparados para usarmos mais de nossos cérebros? Quanto isso seria prejudicial a nós mesmos, na forma como hoje somos?
Quanto aos paralelos à natureza mais primitiva, foi um toque interessante, algo que posso apreciar em si... Mas que também quebrou um pouco da imersão, com cenas desconectadas do resto.
No geral, um bom filme. Mas eu senti que ficou faltando algo para desenvolver o potencial total... Irônico, não?
ARQ
3.1 218 Assista AgoraÉ fácil se perder com histórias de loop temporal, porque a repetição pode cansar rápido. Porém, o filme soube ir adicionando novos elementos para manter a atenção, nos exatos momentos em que ficaria cansativo demais
como a Hannah passar a lembrar, assim como o Sonny, etc.
No primeiro momento, o final me frustrou, mas em questão de segundos pensando, ele me lembrou [SPOILER SOBRE >>>GAME<<< ABRA POR SUA CONTA E RISCO]
da mensagem de Undertale: "Você morrerá e morrerá, até estar cansado e desistir? Ou continuará morrendo e voltando, tentando fazer a coisa certa e trazer uma possibilidade de um futuro melhor?" e, é claro, pensando desta forma, a ideia de perseverança e esperança é bem legal.
Ainda assim, fiquei um pouco desapontada
de não sabermos mais sobre toda a questão apocalíptica/distópica que serviu de pano de fundo.
A Grande Ilusão
3.5 366 Assista grátisHá um toque emocionante e doloroso, além de ótimas atuações. Aliás, Kaya é aquela pessoa que literalmente é linda até debaixo d'água (embora Jessica também não fique nadinha atrás).
A história de duas pessoas quebradas, que precisavam se encontrar para se completarem e se ajudarem a seguir em frente. A cena final foi bastante intensa, e a sombra do sorriso no rosto da Linda após enterrar a boneca foi incrível.
Gatinhas e Gatões
3.4 713 Assista AgoraTem tanta coisa problemática nesse filme, que eu poderia passar horas fazendo textão. Porém, chegou um momento que minha raiva foi tanta que só conseguirei citar os seguintes momentos:
"Jake: I can get a piece of ass anytime I want. Shit, I got Caroline in my bedroom right now, passed out cold. I could violate her ten different ways if I wanted to."
Claro, também:
Jake: I’ll make a deal with you. Let me keep these [Samantha’s underwear]. I’ll let you take Caroline home... She’s so blitzed she won’t know the difference.
Mas, também, o que se pode esperar de um filme onde
uma noiva casa quando está obviamente fora de si, por conta dos efeitos de algum medicamento, então seu consentimento não deveria nem valer?
O que esperar de um filme onde
fag/faggot é usado para se referir a um cara que não faz o estilo "machão pegador"?
O que esperar quando
a única personagem que usa colete ortopédico não tem NENHUMA fala e é usada UNICAMENTE como motivo de riso JUSTAMENTE POR USAR O COLETE.
O que esperar se
o único personagem que representa os poc é constantemente chamado de esquisito e ainda por cima tem um gongo (?) tocando em, literalmente, todas as suas cenas?
O que esperar, também, ao ouvir, logo no começo:
"Mike: Dad, I didn’t hit her. I’d like to very much and probably will later, but give me a break. You know my method. I don’t hit her when you’re just down the hall."
Mas, principalmente, o que fazer quando
o protagonista é um dos maiores babacas já vistos, que apenas se interessa pela garota porque ela "o olha como se estivesse apaixonada" e, imediatamente, começa a procurá-la, sem terminar o namoro antes? Aliás, chegando a bater a porta na cara da namorada bêbada, prendendo o cabelo dela na porta, PARA LIGAR PARA A OUTRA que ele talvez esteja interessado.
Sugiro que deixemos este clássico morrer, porque embora possa ter sido um bom filme para a população dos anos 80 (muito menos conscientes dos problemas contidos no roteiro), atualmente ele é apenas uma ofensa de mais de uma hora.