Eu esperava mais. Algo com uma mensagem clara de desconstrução do machismo. Fiquei o filme todo esperando isso. Não sei pq deram tanta ênfase na "escola" que só reforçou todos os erros e babaquices machistas. Pra no fim, no último instante mostra q ela tava bem sem homem? Não rolou. Não ficou claro isso. O filme o tempo todo andou pelo machismo. Poderiam até a metade do filme mostrar a personagem seguindo esses erros mas da metade pro fim mostrar tbm o aprendizado, amadurecimento e a guinada da personagem em autoconhecimento. Enfim. Tem uma ou outra parte engraçada. Mas não me convenceu.
Surpreendeu de forma positiva. Muito positiva. Se fosse um desses diretores classudos com seus filmes abstratos provavelmente seria aclamado. Eu amei. Se vc quer plot twist, é plot twist q vc vai ter. O filme anda por cima do imprevisível e quando vc acha que sabe o q vai acontecer ele revira tudo e joga na sua cara. Eu pensei q o filme ia tratar de inveja e vai permeando numa trama interessante que aborda abuso, pedofilia. O final é magistral. Eu gostei q assisti mais de uma vez. E, claro, que assistindo outras vezes a pessoa vai percebendo certas nuances q passaram despercebidas. Os diálogos, as cores, cenários etc. As atuações das duas atrizes tbm surpreende. Digo, elas foram muito boas. Eu achei excelente. Allison Williams arrasou demais. Lembrei dela do filme Corra. A bixa vai da 'mocinha fofinha - quero colocar num potinho e proteger' a 'vadia malvada' em segundos. Foi assim em Corra. E aqui tem essas nuances sobre sua personagem. É uma atriz que vai do drama a comédia muito bem. Talento que chama neah!! Já quero ela linda arrasando nos grandes filmes. A Logan Browning não fica atrás. Goste muito da atuação dela tbm. Linda. Lindas, shippei, shippei muito e no final gritei "CASALZÃO DA PORRA!". Enfim, amei o filme.
Mais um terro bom. Não entrega nada muito fácil porque muitas coisas está nas entrelinhas. Cheio de simbolismos que precisam ser interpretado. O tipo de filme que seria bom assistir mais de uma vez. Porque a cada vez que assisti-lo a pessoa percebe algo novo que não havia percebido na vez anterior. As atuações estão excelentes. Como todos falaram a Toni Collette leva o filme pra si o que não desmerece em nada os outros atores. A pequena Milly Shapiro se apresenta como uma grande promessa e tbm surpreende entregando uma atuação tão natural.
SPOILER - SPOLER - SPOILER - SPOILER - SPOILER
O filme prende a atenção do inicio ao fim. Não o achei parado como vi muita gente comentar. É um filme longo, realmente, mas longe de ser monótono. O espectador fica querendo entender cada parte e juntar as peças. O que começa voltado aos problemas familiares, magoas, a culpa (essa questão da culpa é muito forte), a falta de diálogo entre os membros da família e todos esses problemas. Há bons diálogos até reflexivos que favorece a parte dramática do filme. Sim, porque tem um drama familiar. A matriarca embora morta parece que exerceu/exerce uma influência muito forte na família. Percebemos o quão problemática essa família é. O filme segue nesse campo racional e psicológico até a parte sobrenatural ir sendo plantada. Durante a projeção achei bem desenvolvida essa "transição", se assim posso dizer. Ou seria melhor essa ligação racional-psicológico-sobrenatural? Eu achei que ficou bem encaixado. O final explica o nome do filme. A pessoa pode ficar "mas por que hereditário?". Esperando algo que tenha a ver com alguma doença ou coisa do tipo. Isso até metade do filme quando as coisas começam a mudar de perspectiva.
Um bom filme. Não há nada muito surpreendente ou uma super reviravolta. O roteiro é simples e até previsível. Mas isso não é um problema já que filmes assim existe aos montes. Muitos fizeram/fazem sucesso e muito são até ruins. Vide Missão Impossível e Velozes e Furioso, por exemplo. Nao que estes sejam ruins (algumas das continuações talvez). Ocean's 8 não é filme ruim. Prende a atenção e é divertido. O destaque maior fica com o belo elenco. E que elenco!!! Tanta mulher maravilhosa em cena que deixa a pessoa encantada. Anne Hathaway, Cate Blanchett, Helena Bonham Carter, Sarah Paulson e a talentosíssima Sandra Bullock. Cara, olha esse elenco? Eu fiquei babando. Não tem nem o que comentar da atuação delas. São fodas e estavam maravilhosamente bem em suas personagens. Amei a personagem da Anne ela estava tãããaao sexy *-* Não sentia confiança na Rihanna como atriz mas nesse filme ela realmente se superou. Estava solta mais a vontade e natural.Não sei se foi por que a personagem era muito dela mesma mas ficou muito bom. As oito arrasaram, fato. Anne Hathaway e Sarah Paulson tem meu coração todinho.
Depois de Para Todos os Garotos que Já Amei fica difícil achar um clichê bonzinho kkkkk Nos outros filmes que segue nesse mesmo caminhos os comentários giram como "depois de Para todos os garotos que já Amei tava procurado um filme e achei essa bomba" kkkk
Não sei o que achei desse filme. É um clichêzão no melhor estilo clichê. Não sei definir se eu não gostei ou se gostei mais ou menos. É, talvez, eu tenha mais ou menos gostado dele. Assisti mais por motivos de: Bella Thorne. Gosto muito dela mas ela tem procurar filmes melhores que explore mais a atuação dela e q saia da zona de conforto. Ah, tbm queria ver a Mae Whitman. No mais, é um filme mais ou menos cheio dos clichê que se espera desses clichê e super previsível como os clichês são.
UM CLICHÊ BOM!!!! Um clichê que dá gosto de assistir. É, realmente, o problema não é o filme ser clichê mas ser um bom clichê. Quando vi esse filme sendo muito comentado fiquei logo com o pé atrás por motivos de trauma por causa daquela bomba, vulgo Barraca do beijo, que chama de filme. Fui assisti esperando algo bem ruinzinho como Barraca do beijo. Mas foi uma linda surpresa ver que esse não é só bom mas muito superior em todos os sentidos à BB. Não vele nem comparações. É dirigido por uma mulher e isso muito me agradou. Que mais mulheres dirijam filmes.
SPOILER - SPOILER - SPOILER
Apesar de clichê a estória é envolvente. É fácil se apegar aos personagens. Em Para Todos os Garotos que já Amei os garotOs não são escrotos, babacas machista o que me chamou atenção. Eles agem como seres racionais kkkk As personagens são cativantes. Teve algumas cenas que gostei bastante e até me surpreendi. Eu pensei que depois que o namoro do Josh terminou ele iria finalmente reparar na Lara Jean. Ira surtar, querer manchar a imagem do outro cara a todo custo (talvez até brigar pra mostrar que está "lutando" pela mina e que merece muito reconhecimento por isso), querer mostrar q ele seria o único garoto que seria o certo pra ela e marcar território. Ou ainda se mostrar um carinha agressivo-fofo que não controla os impulsos mas que a Lara poderia cura-lo... e todas essas ideias equivocadas q lotam os romances, principalmente para adolescentes. Porque basta romantizar qualquer tipo de relação, pelo jeito até as abusivas (em pleno 2018), para que todo mundo se derreta. Tendo "amor"... É um filme leve, fofo. Pra assistir descontraidamente e passar o tempo.
As vezes eu tenho dificuldades com alguns filme antigos, principalmente, os que se tornam clássicos. A pessoa vai assistir com altas expectativas o que pode ser um pouco decepcionante. Entendo que para a época o filme possa, sim, ter marcado, ter sido polêmico, ter tratado de temas difíceis, ter trazido alguma técnica nova, ter usado coisas que ninguém (até a referente época) nunca tenha usado. Disso não tiro o mérito. Scarface é um filme interessante. De primeira ressalto a atração mostra do Al Pacino. Ele estava tão bem na personagem, tão natural que dá gosto assistir. El carrega o filme nas costas, obviamente. O filme tem uns diálogos muito bons. Que confrontam o falso moralismo de pessoas hipócritas. Eu ficava me perguntando "quem são os bandidos?" Ou melhor, "há diferença entre bandidos malvados que todo-mundo-odeia para os bandidos de 'colarinho branco' que tem status?". Porque claramente não há diferença. Enfim. O filme é longo e mesmo assim parece que tudo passa sem ser explicado direito.Não que precise ser uma cartilha didática. Mas talvez se fossem dois filmes o desenvolvimento tivesse ficado melhor. Não há quebra de tempo e isso pode confundir e deixar a ideia de algo "bagunçado". O Tony Montana é uma personagem que poderia ter sido muito melhor trabalhado e explorado.
Eu tenho um certo apreço pelos 'filmes dos dinossauros'. Esse é mais frenético, tem mais ação. É um bom filme. Não dá para esperar nada muito surpreende ou reviravolta de tirar o fôlego e fazer o cérebro sangrar kkkk Gostei bastante e gostei mais ainda pela "leve" mensagem de mostrar quem são os verdadeiros monstros. Me emocionei na cena em que a ilha é destruída, por pura ganância, vale ressaltar. Eles correndo tentando fugir da destruição, um braquiossauro (acho) que fica pra trás e fica como se estivesse chorando, pedindo ajuda... Aff, me emocionei real. Tinham como manter os dinossauros num lugar só para eles e longe dos seres humanos. Mas quem se importa com o bem estar de animais quando se pode ganhar milhões explorando eles? Sem contar a ideia insana de altera-los geneticamente na intenção de lucrar em cima disso. A gente torce para que eles sejam salvos e para que os ganancioso sejam punidos. Porque é absurdo o que eles fazem. Esse é um ponto tratado no filme que infelizmente é bem real.
Poderia ser só o primeiro e estava ótimo. Mas como deu dinheiro fizeram o segundo, que foi inferior ao primeiro. Como se não bastasse fizeram esse terceiro que foi inferior ao segundo e não chega nem perto do primeiro. Espero que pare por aqui. O primeiro é tão bom que vendo até onde chegou só tenho a lamentar. As cenas que deviam fazer rir não funcionam como deveria por as situações muitas vezes são bizarras demais. Rebel Wilson deveria analisar melhor os personagens. Porque as cenas mais bizarras são com ela e fica forçado demais. Em Como Ser Solteira ocorre a mesma coisa. Ela tá ali para ser uma espécie de personagem aleatório em situações bizarras. Pelo menos, pra mim, isso não soa engraçado. As vezes é até constrangedor. Sem contar que é o tipo de personagem que é muito, muito idiota.
A cena que pra mim vale o filme toda é a parte q elas cantam Toxic da Britney Spears. Elas olhando uma pra outra, tentando enrolar o cara... kkkk Realmente achei engraçada.
Tinham uma premissa aqui neah!! Só que o filme não funcionou. As vezes, eu fico pensando se quando eles assistem (a equipe) ao próprio filme que tem a intenção de ser terror (e se vende como tal) se eles mesmo levam a sério. Porque nesse filme muitas partes são bem risíveis. Tem coisas que chegam a ser constrangedoras e soam como bizarras. Realmente parece uma paródia.
Esse filme foi uma grata surpresa. Uma amiga tinha assistido e me disse que era muito bom e que passava uma lição que foge dos clichê romântico e por vezes machista. No começo eu quase desistir de continuar assistindo. Tava achando tudo muito imbecil e até machista. Mas para a minha surpresa o filme tem uma reviravolta incrível. Talvez se tivesse tirado mais da parte comédia pastelão o filme poderia ter sido ainda melhor. O filme é dirigido por uma mulher. Achei incrível ver pela ótica feminina. Pq ela tratou bem alguns pontos. Sem mais delongas, é necessário aprender a lidar consigo mesmo. A ter um tempo só para si, a ficar sozinha e curtir a própria companhia. Isso ajuda a pessoa a aprender mais sobre si e consequentemente sobre os outros. E pode ensinar a trabalhar muitas questões internas. Que muitas vezes é o que atrapalha nas relações seja com familiares, amigos, romances etc. É difícil trabalhar questões internas que envolvem a parte amorosa se a pessoa estiver sempre em um relacionamento. Eu amei a personagem principal porque ela passa por um processo de crescimento e autodescoberta muito interessante e que traz muitas reflexões.
É mais um filme daqueles que você quer comentar cada parte. Dissecar o filme inteiro. Bem reflexivo. Eu protelei bastante para assistir a esse filme o que foi um erro. Porque o filme pe estranhamente belo. Todo filme que consegue fazer o telespectador ficar pensando e refletindo sobre questões importantes e sobretudo sobre a própria vida, deve ser sempre lembrado. Não tem como julgar os personagens entre certo e errado. Ou quem está mais certo, quem está mais errado (exceto os pais). O que os torna bem humanos. Não há utopias. É a vida real. Isso aproxima o filme do telespectador. E é mais doloroso quando você se reconhece em alguma das situações apresentadas. Eu tive um equivoco com o título do filme. Achando que se tratava de algo relacionado a beleza física. Foi uma grata surpresa assisti-lo e ver que a beleza a que o filme de refere é o ideal (norte americano) de vida perfeita. Casa dos sonhos, emprego, família perfeita, carro na garagem etc. Mas pro trás dessa capa a verdade cruel dessa idealização. E o filme todo permeia em cima dessa falsidade que a sociedade cria. E abre pontos para muitas críticas. Eu percebi uma sucessão de coisas que não erram resolvidas quando deveriam ser. Que vão se acumulando. O importante era passar a imagem de uma família perfeita. Há muita hipocrisia. Talvez a busca por essa idealização nos leve apenas a existir mas não há viver. Tudo é feito para buscar essa ""perfeição"" que, no fim, serve apenas para mostrar aos outros enquanto a própria pessoa vai se perdendo. Quantos podres podem haver? Quantos erros? Pais negligentes e distantes. Filhos carentes e rebeldes. Por trás de um homem homofóbico se escode um homem gay. E o que ele faz para manter as aparência? Isso mesmo, repudia tudo aquilo que reprime. Tudo soa falso. E quando o personagem principal parece acordar pra vida
Assisti a esse filme novamente, o bom de rever é que você capta mais coisas do que da primeira vez. Foi de sangrar o cérebro. Me fez entrar em profunda reflexão. Pensando em várias coisas mesmo que a ideia do filme fosse tratar de determinado tema, como o luto. Eu sou assim, vou pensando em várias coisas que vai levando a outros temas e por aí vai kkkkk
PODE HAVER SPOILER - SPOILER - SPOILER...
É louco ver pessoas amando eternamente o Davis quando na vida real ele seria, no mínimo, detestado. Diriam que ele é egoísta, o que ele realmente é quando não se preocupa com os outros e não demonstra nenhum interesse por nada e ninguém. Isso não seria um problema se ele não decidisse "compartilhar' a vida dele com outra pessoa. Filmes e livros fazem isso. A gente ama e compreende os personagens mais problemáticos. Morremos de amores por eles e declaramos nosso amor. Mas na vida real, que é o que realmente importa, essa compreensão e empatia fica apenas para os personagens fictícios. Pesado! O Davis me deu nos nervos. Ora me via muito nele e ora tinha ranço por ele demonstrar ser egoísta e egocêntrico. Porque é assim que ele seria visto. Cá pra nós, coitada da esposa dele. Quem seria feliz num casamento onde não era notada. Ele não prestava atenção em nada. Não resolvia os problemas, não escutava, evitava as brigas sempre concordando com qualquer coisa. Ele é uma pessoa apática e sem vida. Com a morte da esposa vem a ideia do grande clichê que bem conhecemos "só dar valor as coisas quando perde". O processo de luto dele não é nada convencional. Ele age de forma estranha como se, olha só, não se importasse. É chocante quando ele diz que se casou porque era "fácil". Ou seja, era confortável, cômodo. Não havia amor - porque ele não estava prestando atenção. Isso soa tão real :s Outra parte interessante é quando ele vai ao médico e diz que está dormente a uns 10 anos kkkk E descobre que parte do seu coração está faltando. Isso me soa como metáfora para a falta de vontade dele pela vida. Nesse meio tempo ele recebe o conselho do sogro que permeia todo o filme: que é preciso destruir/desmontar algo para poder entender e depois reconstruir/motar novamente. Algo como isso. E essa parte é maravilhosa. Meu trouxe um monologo mental catártico kkkkk O Davis começa esse processo de tentar entender as coisas. Entender realmente, como funcionam, como são. Em um processo interessante de ser sincero. Com os outros apenas? Não, mas o mais importante, consigo mesmo. Não obstante, isso soa como metáfora para o Eu do próprio Davis. Não seria um processo de destruir a si mesmo para tentar entender algo (o vazio) e desse ponto tentar reconstruir-se? Interessantemente e com cenas sensíveis ele passa a lembrar certas coisas. Ele passa a notar coisa que nunca notara. A notar a esposa que não estava mais com ele. A notar as coisas que ela falava e reclamava. A notar pequenas coisas do dia a dia que estavam sempre ali mas ele nunca havia notado antes. Isso é como um tapa na cara porque é MUITO REAL. Minha mente gritava para mim mesma "Você nota as pequenas coisas ao seu redor? As pessoa?". Achei isso tão bem trabalhado no decorrer do filme porque soou natural. O Davis estava em um processo interno de autoconhecimento. E ele chega a admitir que houve amor em seu casamento mas "não soube cuidar". Ele tbm admite que as coisas sempre estavam ali mas que não prestava atenção. E no fim, ele chora. Consegue colocar os sentimentos pra fora. A decisão que ele toma quando fala com o sogro é muito bonita. Mas até chegar a esse ponto ele teve que passar por todo esse processo de autoconhecimento e descobertas sobre si mesmo. Teve que se desprender e mergulhar dentro de si para poder se entender. Talvez descubra coisas não tão boas sobre si mas é necessário. Porque é a partir daí que pode haver mudanças. Foi o que aconteceu com o Davis Fugindo dos clichês românticos a Karen aparece não para ser o par romântico perfeito do Davis e concertar as coisas. Ela soa quase como um alter ego dele. Que vai "aprender" com ele a importância de ser sincera consigo mesma. A não viver uma vida de conformidade. Isso é demonstrado no relacionamento dela com o namorado. Puro conformismo. Não era o que ela queria realmente mas estava levando com a barriga. O filho dela tbm é um personagem bem interessante. E a atuação do Judah foi belíssima. O Chris não entendia a mãe e a mãe não o entendia. Havia uma falha de comunicação entre os dois. Não demonstravam sentimentos. Mas o filme mostra que algo mudou após o incidente com o garoto. Mas uma vez a ideia de "dar valor quando perde". O Chris quase morreu. E foi depois disso que ela o abraçou e falou que o amava.
Enfim, é um filme muito bem montado. A cenografia, a fotografia, os diálogos, falas e atuações são ótimas. O roteiro é muito rico. É um filme pra refletir, para pensar. É lindo visualmente. As cenas finais são muy belas e sensíveis. Vale a pena conferir.
Esse um daqueles filmes que você assiste e quer decorar cada fala e cena para poder comentar com outras pessoas e abrir alguns debates. Que filme maravilhoso!!! É tão revoltante ver os absurdo que esse filme retrata e triste por saber que isso é bem real. Triste por ver que a pouco tempo atrás essas ideias racistas eram aceitas como normal. Triste por ver o racismo tão presente hoje em dia de diversas formas. Triste por ver pessoas achar normal um ser humano ser tratado como um objeto, uma coisa qualquer (me recuso a dizer "como um animal" porque nem os animais merecem tamanho desrespeito). É revoltante. Eu torço muito para que obras como esse filme tragam muitas reflexões as pessoas. Que se sensibilizem e possam mudar seus comportamentos em relação ao racismo. Passar a ver essas questões com mais seriedade. Esse filme tbm não deixa para trás o machismo. Mostrando que as mulheres naquele lugar seguiam um padrão do que era aceitável. E eram, olha só, submissas. Era um absurdo trabalhar, tudo era voltado para sustentar um status. Muita hipocrisia e falsidade. Em um momento o rapazinho que se apaixonou pela Skeeter (Emma Stone) ficou impressionado por ver uma mulher "falar tudo o que pensa". Sua mãe insistindo para que ela se casasse, não só a mãe mais as outras mulheres da cidade. Aquela velha ideia errônea de que a mulher precisa de um homem para validá-la. A Celia Foote (Jessica Chastain) era rechaçada pelas outras mulheres por não seguir o padrão do que era considerado aceitável para um mulher. Como se não bastasse isso, também era ignorada por tratar as empregadas como seres humanos. Se as mulheres brancas eram reprimidas por causa do machismo as negras não tinham que lidar apenas com o machismo mas também o racismo.A Minny (Octavia Spencer) mostra isso. Como se não bastasse toda a humilhação que ela passava por ser negra. Em casa tinha que lidar com um monstro (No pior sentido da palavra. E sim, porque me recuso a chamar aquilo de marido) que a espancava. Elas sofriam muito mais. As negras sofriam muito mais. A Skeeter reconhecer isso foi fundamental. A cena em que ela diz que não pode assinar o livro com o seu nome é muito emblemática. Poderíamos falar aqui do lugar de fala? Porque a Skeeter reconheceu isso. A Celia é uma personagem adorável. A relação dela com a Minny foi uma coisa linda. Ela a tratava como ser humano. Olha que absurdo dizer que um ser humano estava sendo tratado como um ser humano. Isso deveria ser normal. A Jessica me ganhou demais nesse filme. Sempre linda. Enfim, esse filme é muito bom para debater. Quanto as atrizes, o que falar dessas MULHERES QUE SÃO MONSTROS NA ATUAÇÃO? Elas arrasaram. Viola Davis e Octavia Spenser dispensam qualquer comentário. Rainhas demais. Bryce Dallas Howard, Emma Stone e Jessica Chastain estavam incríveis também. É um time de mulheres jogando talento na nossa cara.
Tem coisas que eu assisto e não consigo definir se gostei ou não, dá pra entender? A ideia é realmente boa. O filme até prende, elo menos, me prendeu. Mas tem partes q ele soa bizarro por causas dos efeitos ou a falta de efeitos mais elaborados. Outras partes são bem bestas. No fim, parece um filme nada com nada kkkkk Mas ainda assim não posso dizer que super odiei. Vai entender... Eu até shippei "Jutau (ou Taulia?)" kkkk
Obs: É até interessante todo esse lance de inteligência artificial mas é assustador ver como ela pode ser usada para o mal.
Eu lembro que quando assisti a esse filme, no começo achei ele bem fofo e esperava um desenvolvimento legal. Mas no desenrolar do filme fui me decepcionando. Fica na cara que o Will não é normal. O filme é tão bizarro mas romantiza tudo para parecer superfofo. Não da para engolir. Trilha sonora, cenas na intenção de serem bonitinhas e causar certa emoção. Mas simplesmente não da. O cara é um stalker obcecado. Isso não é romântico, não é fofo, não lindo. Ele tinha algum tipo de transtorno? Então mais pontos negativos para o filme por romantizar um transtorno. Sempre me pergunto até quando vão romantizar esse tipo de coisa?
Achei q fosse gostar e me entreter. Mas machismo descarado com uma pitada de clichê e fofura? Não da para engolir. Me lembrou Três Metros Acima do Céu tentando romantizar, olha só, o carinha com impulsos agressivos incontroláveis que será mudado pela mocinha recatada e do lar, claro. Até quando vão romantizar isso neah? Me admira as pessoas achando superfofo. O que era aquela birra do Lee? Achei bem nonsense. E a cena do banheiro? Ridícula kkkkk E a cena de assédio tratada no melhor estilo comédia? E ainda colocar a menina para sair com assediador depois. Pq é super normal a passada de mão q ele deu nela na frente de TODO mundo q ficou apenas rindo. Problemático.
Lembrando q o problema não é um filme ser clichê. Há váaaaaarios filmes clichês que conseguem ser legais. Não é fugir total dos clichês mas se for um filme clichê que seja um clichê bonzinho, assistível.
Escola de Solteiras
2.6 64Eu esperava mais. Algo com uma mensagem clara de desconstrução do machismo. Fiquei o filme todo esperando isso. Não sei pq deram tanta ênfase na "escola" que só reforçou todos os erros e babaquices machistas. Pra no fim, no último instante mostra q ela tava bem sem homem? Não rolou. Não ficou claro isso. O filme o tempo todo andou pelo machismo. Poderiam até a metade do filme mostrar a personagem seguindo esses erros mas da metade pro fim mostrar tbm o aprendizado, amadurecimento e a guinada da personagem em autoconhecimento. Enfim. Tem uma ou outra parte engraçada. Mas não me convenceu.
The Perfection
3.3 720 Assista AgoraSurpreendeu de forma positiva. Muito positiva. Se fosse um desses diretores classudos com seus filmes abstratos provavelmente seria aclamado. Eu amei. Se vc quer plot twist, é plot twist q vc vai ter. O filme anda por cima do imprevisível e quando vc acha que sabe o q vai acontecer ele revira tudo e joga na sua cara.
Eu pensei q o filme ia tratar de inveja e vai permeando numa trama interessante que aborda abuso, pedofilia. O final é magistral.
Eu gostei q assisti mais de uma vez. E, claro, que assistindo outras vezes a pessoa vai percebendo certas nuances q passaram despercebidas. Os diálogos, as cores, cenários etc. As atuações das duas atrizes tbm surpreende. Digo, elas foram muito boas. Eu achei excelente. Allison Williams arrasou demais. Lembrei dela do filme Corra. A bixa vai da 'mocinha fofinha - quero colocar num potinho e proteger' a 'vadia malvada' em segundos. Foi assim em Corra. E aqui tem essas nuances sobre sua personagem. É uma atriz que vai do drama a comédia muito bem. Talento que chama neah!! Já quero ela linda arrasando nos grandes filmes. A Logan Browning não fica atrás. Goste muito da atuação dela tbm. Linda.
Lindas, shippei, shippei muito e no final gritei "CASALZÃO DA PORRA!".
Enfim, amei o filme.
O Jogo do Abismo
2.5 57Olha, confesso que achei o final interessante. Embora o filme seja bem meia boca.
Depois da farsa toda a protagonista fica como se nada demais tivesse acontecido.
Ele Está Lá Fora
2.6 221Sei nem o que pensar.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraMais um terro bom. Não entrega nada muito fácil porque muitas coisas está nas entrelinhas. Cheio de simbolismos que precisam ser interpretado. O tipo de filme que seria bom assistir mais de uma vez. Porque a cada vez que assisti-lo a pessoa percebe algo novo que não havia percebido na vez anterior. As atuações estão excelentes. Como todos falaram a Toni Collette leva o filme pra si o que não desmerece em nada os outros atores. A pequena Milly Shapiro se apresenta como uma grande promessa e tbm surpreende entregando uma atuação tão natural.
SPOILER - SPOLER - SPOILER - SPOILER - SPOILER
O filme prende a atenção do inicio ao fim. Não o achei parado como vi muita gente comentar. É um filme longo, realmente, mas longe de ser monótono. O espectador fica querendo entender cada parte e juntar as peças. O que começa voltado aos problemas familiares, magoas, a culpa (essa questão da culpa é muito forte), a falta de diálogo entre os membros da família e todos esses problemas. Há bons diálogos até reflexivos que favorece a parte dramática do filme. Sim, porque tem um drama familiar. A matriarca embora morta parece que exerceu/exerce uma influência muito forte na família. Percebemos o quão problemática essa família é. O filme segue nesse campo racional e psicológico até a parte sobrenatural ir sendo plantada. Durante a projeção achei bem desenvolvida essa "transição", se assim posso dizer. Ou seria melhor essa ligação racional-psicológico-sobrenatural? Eu achei que ficou bem encaixado.
O final explica o nome do filme. A pessoa pode ficar "mas por que hereditário?". Esperando algo que tenha a ver com alguma doença ou coisa do tipo. Isso até metade do filme quando as coisas começam a mudar de perspectiva.
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraUm bom filme. Não há nada muito surpreendente ou uma super reviravolta. O roteiro é simples e até previsível. Mas isso não é um problema já que filmes assim existe aos montes. Muitos fizeram/fazem sucesso e muito são até ruins. Vide Missão Impossível e Velozes e Furioso, por exemplo. Nao que estes sejam ruins (algumas das continuações talvez).
Ocean's 8 não é filme ruim. Prende a atenção e é divertido. O destaque maior fica com o belo elenco. E que elenco!!! Tanta mulher maravilhosa em cena que deixa a pessoa encantada. Anne Hathaway, Cate Blanchett, Helena Bonham Carter, Sarah Paulson e a talentosíssima Sandra Bullock. Cara, olha esse elenco? Eu fiquei babando. Não tem nem o que comentar da atuação delas. São fodas e estavam maravilhosamente bem em suas personagens. Amei a personagem da Anne ela estava tãããaao sexy *-*
Não sentia confiança na Rihanna como atriz mas nesse filme ela realmente se superou. Estava solta mais a vontade e natural.Não sei se foi por que a personagem era muito dela mesma mas ficou muito bom. As oito arrasaram, fato.
Anne Hathaway e Sarah Paulson tem meu coração todinho.
Para Todos os Garotos que Já Amei
3.7 1,2KDepois de Para Todos os Garotos que Já Amei fica difícil achar um clichê bonzinho kkkkk Nos outros filmes que segue nesse mesmo caminhos os comentários giram como "depois de Para todos os garotos que já Amei tava procurado um filme e achei essa bomba" kkkk
D.U.F.F. - Você Conhece, Tem ou É
3.3 578 Assista AgoraNão sei o que achei desse filme. É um clichêzão no melhor estilo clichê. Não sei definir se eu não gostei ou se gostei mais ou menos. É, talvez, eu tenha mais ou menos gostado dele. Assisti mais por motivos de: Bella Thorne. Gosto muito dela mas ela tem procurar filmes melhores que explore mais a atuação dela e q saia da zona de conforto.
Ah, tbm queria ver a Mae Whitman. No mais, é um filme mais ou menos cheio dos clichê que se espera desses clichê e super previsível como os clichês são.
Para Todos os Garotos que Já Amei
3.7 1,2KAh, a Netflix poderia investir numa continuação desse e não naquela bomba...
Para Todos os Garotos que Já Amei
3.7 1,2KUM CLICHÊ BOM!!!! Um clichê que dá gosto de assistir.
É, realmente, o problema não é o filme ser clichê mas ser um bom clichê. Quando vi esse filme sendo muito comentado fiquei logo com o pé atrás por motivos de trauma por causa daquela bomba, vulgo Barraca do beijo, que chama de filme. Fui assisti esperando algo bem ruinzinho como Barraca do beijo. Mas foi uma linda surpresa ver que esse não é só bom mas muito superior em todos os sentidos à BB. Não vele nem comparações.
É dirigido por uma mulher e isso muito me agradou. Que mais mulheres dirijam filmes.
SPOILER - SPOILER - SPOILER
Apesar de clichê a estória é envolvente. É fácil se apegar aos personagens. Em Para Todos os Garotos que já Amei os garotOs não são escrotos, babacas machista o que me chamou atenção. Eles agem como seres racionais kkkk As personagens são cativantes.
Teve algumas cenas que gostei bastante e até me surpreendi. Eu pensei que depois que o namoro do Josh terminou ele iria finalmente reparar na Lara Jean. Ira surtar, querer manchar a imagem do outro cara a todo custo (talvez até brigar pra mostrar que está "lutando" pela mina e que merece muito reconhecimento por isso), querer mostrar q ele seria o único garoto que seria o certo pra ela e marcar território. Ou ainda se mostrar um carinha agressivo-fofo que não controla os impulsos mas que a Lara poderia cura-lo... e todas essas ideias equivocadas q lotam os romances, principalmente para adolescentes. Porque basta romantizar qualquer tipo de relação, pelo jeito até as abusivas (em pleno 2018), para que todo mundo se derreta. Tendo "amor"...
É um filme leve, fofo. Pra assistir descontraidamente e passar o tempo.
Scarface
4.4 1,8K Assista AgoraAs vezes eu tenho dificuldades com alguns filme antigos, principalmente, os que se tornam clássicos. A pessoa vai assistir com altas expectativas o que pode ser um pouco decepcionante. Entendo que para a época o filme possa, sim, ter marcado, ter sido polêmico, ter tratado de temas difíceis, ter trazido alguma técnica nova, ter usado coisas que ninguém (até a referente época) nunca tenha usado. Disso não tiro o mérito.
Scarface é um filme interessante. De primeira ressalto a atração mostra do Al Pacino. Ele estava tão bem na personagem, tão natural que dá gosto assistir. El carrega o filme nas costas, obviamente.
O filme tem uns diálogos muito bons. Que confrontam o falso moralismo de pessoas hipócritas. Eu ficava me perguntando "quem são os bandidos?" Ou melhor, "há diferença entre bandidos malvados que todo-mundo-odeia para os bandidos de 'colarinho branco' que tem status?". Porque claramente não há diferença. Enfim.
O filme é longo e mesmo assim parece que tudo passa sem ser explicado direito.Não que precise ser uma cartilha didática. Mas talvez se fossem dois filmes o desenvolvimento tivesse ficado melhor. Não há quebra de tempo e isso pode confundir e deixar a ideia de algo "bagunçado". O Tony Montana é uma personagem que poderia ter sido muito melhor trabalhado e explorado.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraEu tenho um certo apreço pelos 'filmes dos dinossauros'.
Esse é mais frenético, tem mais ação. É um bom filme. Não dá para esperar nada muito surpreende ou reviravolta de tirar o fôlego e fazer o cérebro sangrar kkkk
Gostei bastante e gostei mais ainda pela "leve" mensagem de mostrar quem são os verdadeiros monstros. Me emocionei na cena em que a ilha é destruída, por pura ganância, vale ressaltar. Eles correndo tentando fugir da destruição, um braquiossauro (acho) que fica pra trás e fica como se estivesse chorando, pedindo ajuda... Aff, me emocionei real.
Tinham como manter os dinossauros num lugar só para eles e longe dos seres humanos. Mas quem se importa com o bem estar de animais quando se pode ganhar milhões explorando eles? Sem contar a ideia insana de altera-los geneticamente na intenção de lucrar em cima disso. A gente torce para que eles sejam salvos e para que os ganancioso sejam punidos. Porque é absurdo o que eles fazem. Esse é um ponto tratado no filme que infelizmente é bem real.
A Escolha Perfeita 3
3.1 304 Assista AgoraPoderia ser só o primeiro e estava ótimo. Mas como deu dinheiro fizeram o segundo, que foi inferior ao primeiro. Como se não bastasse fizeram esse terceiro que foi inferior ao segundo e não chega nem perto do primeiro. Espero que pare por aqui.
O primeiro é tão bom que vendo até onde chegou só tenho a lamentar. As cenas que deviam fazer rir não funcionam como deveria por as situações muitas vezes são bizarras demais.
Rebel Wilson deveria analisar melhor os personagens. Porque as cenas mais bizarras são com ela e fica forçado demais. Em Como Ser Solteira ocorre a mesma coisa. Ela tá ali para ser uma espécie de personagem aleatório em situações bizarras. Pelo menos, pra mim, isso não soa engraçado. As vezes é até constrangedor. Sem contar que é o tipo de personagem que é muito, muito idiota.
A cena que pra mim vale o filme toda é a parte q elas cantam Toxic da Britney Spears. Elas olhando uma pra outra, tentando enrolar o cara... kkkk Realmente achei engraçada.
Verdade ou Desafio
2.6 718 Assista AgoraTinham uma premissa aqui neah!! Só que o filme não funcionou.
As vezes, eu fico pensando se quando eles assistem (a equipe) ao próprio filme que tem a intenção de ser terror (e se vende como tal) se eles mesmo levam a sério. Porque nesse filme muitas partes são bem risíveis. Tem coisas que chegam a ser constrangedoras e soam como bizarras. Realmente parece uma paródia.
Como Ser Solteira
3.3 485 Assista AgoraEsse filme foi uma grata surpresa. Uma amiga tinha assistido e me disse que era muito bom e que passava uma lição que foge dos clichê romântico e por vezes machista.
No começo eu quase desistir de continuar assistindo. Tava achando tudo muito imbecil e até machista. Mas para a minha surpresa o filme tem uma reviravolta incrível. Talvez se tivesse tirado mais da parte comédia pastelão o filme poderia ter sido ainda melhor.
O filme é dirigido por uma mulher. Achei incrível ver pela ótica feminina. Pq ela tratou bem alguns pontos.
Sem mais delongas, é necessário aprender a lidar consigo mesmo. A ter um tempo só para si, a ficar sozinha e curtir a própria companhia. Isso ajuda a pessoa a aprender mais sobre si e consequentemente sobre os outros. E pode ensinar a trabalhar muitas questões internas. Que muitas vezes é o que atrapalha nas relações seja com familiares, amigos, romances etc. É difícil trabalhar questões internas que envolvem a parte amorosa se a pessoa estiver sempre em um relacionamento.
Eu amei a personagem principal porque ela passa por um processo de crescimento e autodescoberta muito interessante e que traz muitas reflexões.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraÉ mais um filme daqueles que você quer comentar cada parte. Dissecar o filme inteiro. Bem reflexivo.
Eu protelei bastante para assistir a esse filme o que foi um erro. Porque o filme pe estranhamente belo. Todo filme que consegue fazer o telespectador ficar pensando e refletindo sobre questões importantes e sobretudo sobre a própria vida, deve ser sempre lembrado.
Não tem como julgar os personagens entre certo e errado. Ou quem está mais certo, quem está mais errado (exceto os pais). O que os torna bem humanos. Não há utopias. É a vida real. Isso aproxima o filme do telespectador. E é mais doloroso quando você se reconhece em alguma das situações apresentadas. Eu tive um equivoco com o título do filme. Achando que se tratava de algo relacionado a beleza física. Foi uma grata surpresa assisti-lo e ver que a beleza a que o filme de refere é o ideal (norte americano) de vida perfeita. Casa dos sonhos, emprego, família perfeita, carro na garagem etc. Mas pro trás dessa capa a verdade cruel dessa idealização. E o filme todo permeia em cima dessa falsidade que a sociedade cria. E abre pontos para muitas críticas. Eu percebi uma sucessão de coisas que não erram resolvidas quando deveriam ser. Que vão se acumulando.
O importante era passar a imagem de uma família perfeita. Há muita hipocrisia. Talvez a busca por essa idealização nos leve apenas a existir mas não há viver. Tudo é feito para buscar essa ""perfeição"" que, no fim, serve apenas para mostrar aos outros enquanto a própria pessoa vai se perdendo.
Quantos podres podem haver? Quantos erros? Pais negligentes e distantes. Filhos carentes e rebeldes. Por trás de um homem homofóbico se escode um homem gay. E o que ele faz para manter as aparência? Isso mesmo, repudia tudo aquilo que reprime.
Tudo soa falso. E quando o personagem principal parece acordar pra vida
a tragédia acontece.
Demolição
3.8 446 Assista AgoraAssisti a esse filme novamente, o bom de rever é que você capta mais coisas do que da primeira vez. Foi de sangrar o cérebro. Me fez entrar em profunda reflexão. Pensando em várias coisas mesmo que a ideia do filme fosse tratar de determinado tema, como o luto. Eu sou assim, vou pensando em várias coisas que vai levando a outros temas e por aí vai kkkkk
PODE HAVER SPOILER - SPOILER - SPOILER...
É louco ver pessoas amando eternamente o Davis quando na vida real ele seria, no mínimo, detestado. Diriam que ele é egoísta, o que ele realmente é quando não se preocupa com os outros e não demonstra nenhum interesse por nada e ninguém. Isso não seria um problema se ele não decidisse "compartilhar' a vida dele com outra pessoa.
Filmes e livros fazem isso. A gente ama e compreende os personagens mais problemáticos. Morremos de amores por eles e declaramos nosso amor. Mas na vida real, que é o que realmente importa, essa compreensão e empatia fica apenas para os personagens fictícios. Pesado!
O Davis me deu nos nervos. Ora me via muito nele e ora tinha ranço por ele demonstrar ser egoísta e egocêntrico. Porque é assim que ele seria visto. Cá pra nós, coitada da esposa dele. Quem seria feliz num casamento onde não era notada. Ele não prestava atenção em nada. Não resolvia os problemas, não escutava, evitava as brigas sempre concordando com qualquer coisa. Ele é uma pessoa apática e sem vida.
Com a morte da esposa vem a ideia do grande clichê que bem conhecemos "só dar valor as coisas quando perde". O processo de luto dele não é nada convencional. Ele age de forma estranha como se, olha só, não se importasse. É chocante quando ele diz que se casou porque era "fácil". Ou seja, era confortável, cômodo. Não havia amor - porque ele não estava prestando atenção. Isso soa tão real :s
Outra parte interessante é quando ele vai ao médico e diz que está dormente a uns 10 anos kkkk E descobre que parte do seu coração está faltando. Isso me soa como metáfora para a falta de vontade dele pela vida.
Nesse meio tempo ele recebe o conselho do sogro que permeia todo o filme: que é preciso destruir/desmontar algo para poder entender e depois reconstruir/motar novamente. Algo como isso. E essa parte é maravilhosa. Meu trouxe um monologo mental catártico kkkkk O Davis começa esse processo de tentar entender as coisas. Entender realmente, como funcionam, como são. Em um processo interessante de ser sincero. Com os outros apenas? Não, mas o mais importante, consigo mesmo. Não obstante, isso soa como metáfora para o Eu do próprio Davis. Não seria um processo de destruir a si mesmo para tentar entender algo (o vazio) e desse ponto tentar reconstruir-se?
Interessantemente e com cenas sensíveis ele passa a lembrar certas coisas. Ele passa a notar coisa que nunca notara. A notar a esposa que não estava mais com ele. A notar as coisas que ela falava e reclamava. A notar pequenas coisas do dia a dia que estavam sempre ali mas ele nunca havia notado antes. Isso é como um tapa na cara porque é MUITO REAL. Minha mente gritava para mim mesma "Você nota as pequenas coisas ao seu redor? As pessoa?". Achei isso tão bem trabalhado no decorrer do filme porque soou natural. O Davis estava em um processo interno de autoconhecimento. E ele chega a admitir que houve amor em seu casamento mas "não soube cuidar". Ele tbm admite que as coisas sempre estavam ali mas que não prestava atenção. E no fim, ele chora. Consegue colocar os sentimentos pra fora. A decisão que ele toma quando fala com o sogro é muito bonita. Mas até chegar a esse ponto ele teve que passar por todo esse processo de autoconhecimento e descobertas sobre si mesmo. Teve que se desprender e mergulhar dentro de si para poder se entender. Talvez descubra coisas não tão boas sobre si mas é necessário. Porque é a partir daí que pode haver mudanças. Foi o que aconteceu com o Davis
Fugindo dos clichês românticos a Karen aparece não para ser o par romântico perfeito do Davis e concertar as coisas. Ela soa quase como um alter ego dele. Que vai "aprender" com ele a importância de ser sincera consigo mesma. A não viver uma vida de conformidade. Isso é demonstrado no relacionamento dela com o namorado. Puro conformismo. Não era o que ela queria realmente mas estava levando com a barriga. O filho dela tbm é um personagem bem interessante. E a atuação do Judah foi belíssima. O Chris não entendia a mãe e a mãe não o entendia. Havia uma falha de comunicação entre os dois. Não demonstravam sentimentos. Mas o filme mostra que algo mudou após o incidente com o garoto. Mas uma vez a ideia de "dar valor quando perde". O Chris quase morreu. E foi depois disso que ela o abraçou e falou que o amava.
Enfim, é um filme muito bem montado. A cenografia, a fotografia, os diálogos, falas e atuações são ótimas. O roteiro é muito rico. É um filme pra refletir, para pensar. É lindo visualmente. As cenas finais são muy belas e sensíveis. Vale a pena conferir.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraEsse um daqueles filmes que você assiste e quer decorar cada fala e cena para poder comentar com outras pessoas e abrir alguns debates. Que filme maravilhoso!!!
É tão revoltante ver os absurdo que esse filme retrata e triste por saber que isso é bem real. Triste por ver que a pouco tempo atrás essas ideias racistas eram aceitas como normal. Triste por ver o racismo tão presente hoje em dia de diversas formas. Triste por ver pessoas achar normal um ser humano ser tratado como um objeto, uma coisa qualquer (me recuso a dizer "como um animal" porque nem os animais merecem tamanho desrespeito). É revoltante.
Eu torço muito para que obras como esse filme tragam muitas reflexões as pessoas. Que se sensibilizem e possam mudar seus comportamentos em relação ao racismo. Passar a ver essas questões com mais seriedade.
Esse filme tbm não deixa para trás o machismo. Mostrando que as mulheres naquele lugar seguiam um padrão do que era aceitável. E eram, olha só, submissas. Era um absurdo trabalhar, tudo era voltado para sustentar um status. Muita hipocrisia e falsidade. Em um momento o rapazinho que se apaixonou pela Skeeter (Emma Stone) ficou impressionado por ver uma mulher "falar tudo o que pensa". Sua mãe insistindo para que ela se casasse, não só a mãe mais as outras mulheres da cidade. Aquela velha ideia errônea de que a mulher precisa de um homem para validá-la. A Celia Foote (Jessica Chastain) era rechaçada pelas outras mulheres por não seguir o padrão do que era considerado aceitável para um mulher. Como se não bastasse isso, também era ignorada por tratar as empregadas como seres humanos.
Se as mulheres brancas eram reprimidas por causa do machismo as negras não tinham que lidar apenas com o machismo mas também o racismo.A Minny (Octavia Spencer) mostra isso. Como se não bastasse toda a humilhação que ela passava por ser negra. Em casa tinha que lidar com um monstro (No pior sentido da palavra. E sim, porque me recuso a chamar aquilo de marido) que a espancava. Elas sofriam muito mais. As negras sofriam muito mais.
A Skeeter reconhecer isso foi fundamental. A cena em que ela diz que não pode assinar o livro com o seu nome é muito emblemática. Poderíamos falar aqui do lugar de fala? Porque a Skeeter reconheceu isso.
A Celia é uma personagem adorável. A relação dela com a Minny foi uma coisa linda. Ela a tratava como ser humano. Olha que absurdo dizer que um ser humano estava sendo tratado como um ser humano. Isso deveria ser normal. A Jessica me ganhou demais nesse filme. Sempre linda.
Enfim, esse filme é muito bom para debater. Quanto as atrizes, o que falar dessas MULHERES QUE SÃO MONSTROS NA ATUAÇÃO? Elas arrasaram. Viola Davis e Octavia Spenser dispensam qualquer comentário. Rainhas demais. Bryce Dallas Howard, Emma Stone e Jessica Chastain estavam incríveis também. É um time de mulheres jogando talento na nossa cara.
Tau
2.8 310 Assista AgoraTem coisas que eu assisto e não consigo definir se gostei ou não, dá pra entender?
A ideia é realmente boa. O filme até prende, elo menos, me prendeu. Mas tem partes q ele soa bizarro por causas dos efeitos ou a falta de efeitos mais elaborados. Outras partes são bem bestas. No fim, parece um filme nada com nada kkkkk Mas ainda assim não posso dizer que super odiei. Vai entender...
Eu até shippei "Jutau (ou Taulia?)" kkkk
Obs: É até interessante todo esse lance de inteligência artificial mas é assustador ver como ela pode ser usada para o mal.
A Barraca do Beijo
2.9 928 Assista AgoraNetflix deixando várias séries sem um final decente por cancela-las mas investe numa bomba dessa.
Operação Red Sparrow
3.3 599 Assista AgoraApesar de ser um filme grande e aparentemente lento, conseguiu me prender. É um filme instigante. E a JLaw está sensacional.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraEsse filme é maravilhoso.
Esperar para Sempre
3.3 995Eu lembro que quando assisti a esse filme, no começo achei ele bem fofo e esperava um desenvolvimento legal. Mas no desenrolar do filme fui me decepcionando.
Fica na cara que o Will não é normal. O filme é tão bizarro mas romantiza tudo para parecer superfofo. Não da para engolir. Trilha sonora, cenas na intenção de serem bonitinhas e causar certa emoção. Mas simplesmente não da. O cara é um stalker obcecado. Isso não é romântico, não é fofo, não lindo. Ele tinha algum tipo de transtorno? Então mais pontos negativos para o filme por romantizar um transtorno.
Sempre me pergunto até quando vão romantizar esse tipo de coisa?
A Barraca do Beijo
2.9 928 Assista AgoraAchei q fosse gostar e me entreter. Mas machismo descarado com uma pitada de clichê e fofura? Não da para engolir. Me lembrou Três Metros Acima do Céu tentando romantizar, olha só, o carinha com impulsos agressivos incontroláveis que será mudado pela mocinha recatada e do lar, claro. Até quando vão romantizar isso neah? Me admira as pessoas achando superfofo.
O que era aquela birra do Lee? Achei bem nonsense.
E a cena do banheiro? Ridícula kkkkk
E a cena de assédio tratada no melhor estilo comédia? E ainda colocar a menina para sair com assediador depois. Pq é super normal a passada de mão q ele deu nela na frente de TODO mundo q ficou apenas rindo. Problemático.
Lembrando q o problema não é um filme ser clichê. Há váaaaaarios filmes clichês que conseguem ser legais. Não é fugir total dos clichês mas se for um filme clichê que seja um clichê bonzinho, assistível.