Como fã da franquia de jogos, sendo TM2 e TM Black os jogos que eu literalmente mais joguei na vida, ver essa série me enche de vida. Nunca em meus melhores sonhos poderia imaginar uma adaptação tão bem feita como essa (sendo bem pé no chão e realista) com os trailers a impressão era de que uma grande bomba estava a caminho que poderia ameaçar até possíveis novos jogos da franquia mas foi exatamente o oposto que foi entregue.
Confesso que o primeiro episódio ainda me deixou apreensivo mas conforme a história vai se desenvolvendo junto com os personagens vai dando vida e ganhando cada vez mais a cara de Twisted Metal, o combate veicular está presente e apesar de algumas cenas parecerem meio lentas ele ainda consegue encher os olhos, principalmente a batalha final
As inúmeras referencias aos jogos são maravilhosas e os personagens adaptados também estão muito bem feitos, Sweet Tooth dIspensa comentários. Anthony Mackie e Stephanie Beatriz seguram a série muito bem com muita sinergia, a série escalona a cada episódio muito bem, chegando ao seu ápice no episódio final, os episódios tem uma duração perfeita, o humor que acredito que era o maior medo dos fãs está na maior parte do tempo na medida certa, e toda a ambientação é Twisted Metal puro, o caos, a excentricidade, a loucura tudo aqui é Twisted Metal e pode ser ainda mais na próxima temporada.
Apesar do baixo orçamento a série fez jus ao jogo que a inspirou, acertou nos mínimos detalhes e deixou evidente o amor envolvido na sua produção, e tenho certeza que a próxima temporada será ainda melhor
Muitos comentários falando sobre a mesma coisa, queria só deixar um comentário falando sobre como a fidelidade de adaptações cinematográficas de jogos são o ponto chave para o sucesso das mesmas, a décadas essas adaptações são motivo de piada e causam desgosto a sua base de fãs, mas de uns tempos pra cá isso tem mudado felizmente. Arcane talvez tenha sido o ponta pé inicial para isso, apesar de algumas pessoas dizerem que a animação adapta uma Lore e não o jogo em si, ainda assim mereceu todos os louros, e se esse foi o problema em Arcane ele foi "solucionado" em TLOU, provando que não é impossível adaptar um jogo de maneira fiel mantendo sua essência e carga emocional (quem nos dera Resident Evil tivesse recebido o mesmo carinho em suas adaptações passadas). Que as próximas adaptações tenham Arcane e TLOU como referências e que os engravatados tenham aprendido finalmente que a fórmula do sucesso sempre esteve ali, nas obras originais que eles miseravelmente tentaram adaptar, eles apenas ignoraram ela esses anos todos
Meio impossível não notar o declínio na qualidade da série após a Netflix assumir as rédeas da produção a partir da terceira temporada, mas focando nessa última há uma imensidão de falhas de execução e "ajudinhas" do roteiro que chegam a ser broxantes.
Não entendi o porque de passarem a temporada toda desenvolvendo o filho do Berlim só pra no final ele apenas dar um susto na galera roubando o ouro e devolvendo poucas cenas depois só com um bilhete que nem foi mostrado o que tinha escrito.
E esse final onde o inspetor aceita entregar de mão beijada o ouro pelo latão foi tão forçado que não havia ColdPlay que desse emoção a cena, um final todo trabalhado pela ajudinha do roteiro, um final totalmente indigno pra uma série dessa magnitude.
Não vou esticar pq sinceramente foi difícil ver essas últimas temporadas, tanto que demorei um ano pra ver essa última, no meu coração o final canônico foi na segunda temporada, o resto foi só um delírio da Netflix.
Incrível como o anime conseguiu passar nos mínimos detalhes a mesma sensação que o jogo passa, aquela sensação desesperançosa, de vazio e falta de perspectiva que ao longo de ambas as tramas vai se criando no decorrer da história conforme o telespectador ou jogador vai se aprofundando em Night City e a trama que nela se desenvolve,
onde você consegue perceber um final trágico vindo mas que em certo momento você cria uma esperança em um final feliz pra no final ter seu coração despedaçado por uma tragédia que te deixa um vazio gigante no peito, porque Night City não é uma cidade amigável com ninguém
Tendo lágrimas em meus olhos tanto no final do game quanto no do anime, eu só posso esperar o melhor desse universo, apesar do lançamento conturbado do game, a expectativa para uma continuação é imensa e esse anime só faz isso aumentar, CD Projekt sabe desenvolver boas histórias e acredito no potencial de todo o universo de Cyberpunk.
Ainda sobre o anime, impecável em quase todos os pontos, apenas senti uma leve pressa no desenrolar de algumas questões mas considerando o pouco tempo de série acho que dá pra relevar, por mais obras assim!
Arcane dá fim a um estigma que acompanha produções baseadas em jogos desde sempre, sendo não apenas a melhor mas a talvez a única produção baseada em um jogo que faz jus a grandeza criada In Game. Arcane é uma obra de arte em forma de animação, que como disse Hideo Kojima, "é o futuro da animação e do CG" Todo elogio é pouco para o que foi criado aqui, e a Riot mais uma vez se superou (não jogo LoL, até tentei mas não faz meu estilo). Podem dizer que estou exagerando com o que vou dizer, mas espero que Arcane seja para as obras adaptadas de jogos e animações, o equivalente que Cidadão Kane foi para o cinema. Que obra meus amigos, um 10/10 com todos os louros, nem vou gastar linhas destacando nada pois quem assistiu sabe. E que venham as próximas temporadas!
Uma coisa que vejo que faltou no entendimento da série por parte da maioria que o assistiu é a crítica precisa e e certeira que a série faz ao capitalismo, eu sei, as vezes parece que criticar o capitalismo se tornou mais uma forma de se ganhar dinheiro na indústria do entretenimento, mas o que se vê vindo das obras sul coreanas são justamente críticas cada vez mais pesadas quanto a isso. Quem ficou de boca aberta com "Parasita" aqui se deleita com uma crítica ainda mais aguçada de uma obra que aborda, destrincha e escancara inúmeras falhas do discurso capitalista.
A base da série nada mais é do que a vida que vivemos em nosso tão controverso modelo de sociedade e que é, em várias cenas e diálogos, defendida por aqueles que organizam os jogos, os participantes jogam, dão o seu melhor e através de seu esforço seja individual ou em equipe vencem na vida, e é um tanto curioso o fato dos organizadores realmente acreditarem que em seu jogo a igualdade e a democracia são os pilares que o mantém justo para todos, onde "trapaças" não são toleradas e com a ilusória regra 3 onde se a maioria não quiser jogar ninguém mais precisa, regra essa que os organizadores sabem que não irá deter os jogos de acontecerem, pois a democracia, assim como a meritocracia, nada mais é do que uma ilusão para aqueles que compõem tal sociedade. O que se vê no desenrolar da série é simplesmente um modelo de sociedade capitalista se formando, onde se ganha o "essencial" daqueles que detêm o poder mas não impede a desigualdade de existir, muito pelo contrário, escancara ela, gerando revolta e violência, em seguida vem o conceito de propriedade privada como uma forma de se proteger da violência gerada pela desigualdade, e com ela o trabalho em conjunto com intuito de proteção (eu coço suas costas e você coça as minhas) proteção essa que gera mais desconfiança até mesmo daqueles que se pode chamar de amigos, onde os bons de coração se dão mal e os mais "espertos" passam na frente (a morte de Ali me partiu o coração). Por fim tudo gira em torno e se justifica com aquilo que está centro e move tal sociedade, seu deus, o dinheiro. O discurso de Sang Woo após o quinto jogo não sai de minha cabeça, onde depois de questionado do porque ter empurrado o jogador que havia trabalhado na fábrica de vidro para poder sobreviver ao jogo, dizer que havia chegado ali por mérito, esforço e sorte dele, nada muito diferente de pessoas que sobem na empresa pisando em tudo e todos que aparecem na sua frente. Poderia citar vários outros pontos desenvolvidos como a corrupção que há entre os peões com seus superiores que compromete o desenrolar dos jogos mas o texto está muito longo. Enfim, a série está recheada de críticas e diferente de boa parte das obras que abordam tais temas "Squid Game" se diferencia por desenvolver uma sociedade capitalista e com ela bombardear o telespectador com inúmeras controversas a cerca esse modelo de sociedade, é uma obra prima que vai muito além a icônica "Batatinha Frita 1,2,3" que o popularizou. Algo acontece na Coreia do Sul, assim como acontece em todo o planeta, e "Squid Game" escancara isso para quem quiser ver.
Se leu até aqui e não concordou com o que disse peço pra se poupar da vergonha de me chamar de comunista, sem tempo pra gente assim.
Netflix pegou a fórmula da série original e reproduziu muito bem só que com uns toques a mais de emoção nessa nova temporada. É mais do mesmo e isso agrada bastante kkkk
Só eu fiquei meio incomodado com a personalidade caricata até demais dessa nova inspetora? A personalidade dela mais parece ter sido tirada de um anime, muito nada a ver e até meio forçado eu diria.
Fora isso, a temporada está maravilhosa! (Sem comentários adicionais sobre o casal Tokyo/Rio que mal vê uma merda e já quer fazer)
A morte do Berlim retratou magnificamente bem a música tema da série, um soldado da resistência lutando pela liberdade, me arrepiei todo, isso foi sensacional, apesar de todas as atitudes dele que até nesse final foram totalmente questionáveis, a cena em si é magnífica!
Essa quarta temporada de Black Mirror teve a nota mais baixa no filmow, eu logo fiquei meio apreensivo pensando se a série tinha decaído e tal, mas não foi bem assim. Logo no primeiro episódio "USS Callister" o que eu notei primeiramente foi a falta do peso psicológico que a série costuma trazer, aquela sensação de agonia mental ou de mente explodindo com alguma coisa que ultrapassava os limites da nossa imaginação a cerca do futuro da tecnologia. Esse ponto foi levemente melhorado no segundo episódio "Arkangel", e também em "Crocodile". "Hang the DJ" foi meu preferido da temporada,
ver no final que tudo aquilo que havia assistido era na verdade uma simulação feita pelo próprio aplicativo baseada nas informações do usuário foi o ápice dessa temporada pra mim, aquele momento mind blowing que vc para pra refletir sobre, pode até não ter sido o melhor momento da temporada mas foi pra mim hehe.
E sobre "Metalhead" fiquei bem confuso quando assisti,
mas depois de procurar o sentido e mensagem do episódio cheguei a conclusão de que em um futuro pós-apocalíptico as máquinas dominaram o mundo (possivelmente os robôs retratados no episódio são/eram militares) e os seres humanos vivem em colônias, e em uma dessas colônias a personagem principal parte em busca de tornar a vida de seu sobrinho mais confortável em seus momentos finais, como parte de uma promessa que ela fez a irmã, ela vai atrás de brinquedos para a criança e todo o episódio se desenrola. A mensagem seria sobre os avanços tecnológicos na área militar, e entrelinhas (mas nem tanto) uma mensagem da importância dos laços humanos, que se tornaram bem mais fortes em um futuro naquelas condições.
O sexto episódio talvez tenha sido o verdadeiro ápice da temporada, com várias historias em uma só, foi o único episódio dessa temporada que realmente me deu aquele peso psicológico que falei anteriormente, um episódio agoniante e doente, beeem Black Mirror mesmo. Agora analisando a série por completo, eu não vejo ela como a mais fraca, como uma amiga me falou enquanto conversávamos sobre os episódios dessa temporada, as histórias dela são mais "realistas" e isso faz todo o sentido, ao contrário da maioria dos episódios de Black Mirror, os dessa temporada traziam uma coisa em comum, a possível época em que se passavam, e isso fica evidente no "Black Museum", quando o dono do museu conta sobre a implantação de uma mente em outra e a garota pergunta "tipo aquele lance de colocar a consciência de idosos na nuvem?" fazendo referência a San Junipero, e o dono do museu reponde que naquela época essa tecnologia ainda não existia, o que deixa evidente que todos os episódios da temporada, com exceção do Black Museum, se passam em uma época mais próxima a nossa, vendo que há objetos dos crimes desses episódios no museu, e por isso todos os "problemas" abordados na temporada são tão "realistas" ou como os críticos de plantão dizem são mais "fracos". Enfim, acredito que foi a temporada mais light digamos assim, com exceção do Black Museum, o que não diminui a qualidade da série, mas que mesmo assim a torna menos impactante que as anteriores.
Sabe o que faz de The end of the f***ing world uma das melhores histórias de amor já feitas? O fato de simplesmente não ser uma história de amor! É a história de dois weirdos se conhecendo e conhecendo a si mesmos e conquistando o mundo juntos, naquele típico sonho que acredito que muitos de nós já tivemos de sair por aí sem destino e deixa rolar! A história se desenrola muito bem (em alguns momentos tive a sensação de algumas cenas se arrastarem mas nada que comprometesse), a trilha sonora é magnífica e a atuação do casal é incrível, a sinergia dos dois inevitavelmente nos faz nos apaixonarmos por eles e shipar até o último minuto!
Aquele final me fez chorar, talvez a maior prova de amor, inconsequente, que James poderia dar a Alyssa >.<
A série empolga, dá uma esfriada e volta rapidamente a empolgar, nos faz nos apaixonar pelo casal e nos encanta pela esquisitice dos mesmos, tava na hora de retratarem weirdos na ficção de uma maneira tão boa e divertida assim! (Posso ter me empolgado mas é impossível não me empolgar vendo um casal esquisito tão lindo assim <3 ) Torço pra que tenha uma segunda temporada!
Stranger Things, ao contrário de boa parte das produções "de época" que são feitas atualmente, consegue te levar aos anos 80 com uma naturalidade impressionante, eu não me senti assistindo uma obra atual que se passa nos anos 80, em toda a temporada eu me senti assistindo algo que realmente tinha sido produzido nos anos 80, e isso é incrível! A trilha sonora é magnífica, as atuações de quase todos os atores é impecável (a das crianças vale o elogio), as inúmeras referencias a clássicos da cultura nerd são um atrativo a mais, e apesar da história não ser bem original ainda empolga. Stranger Things é uma obra que tem um hype irritante mas que é merecido, e vale sim gastar um tempinho assistindo, ansioso pra começar a ver a segunda!
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Twisted Metal (1ª Temporada)
3.6 58 Assista AgoraComo fã da franquia de jogos, sendo TM2 e TM Black os jogos que eu literalmente mais joguei na vida, ver essa série me enche de vida. Nunca em meus melhores sonhos poderia imaginar uma adaptação tão bem feita como essa (sendo bem pé no chão e realista) com os trailers a impressão era de que uma grande bomba estava a caminho que poderia ameaçar até possíveis novos jogos da franquia mas foi exatamente o oposto que foi entregue.
Confesso que o primeiro episódio ainda me deixou apreensivo mas conforme a história vai se desenvolvendo junto com os personagens vai dando vida e ganhando cada vez mais a cara de Twisted Metal, o combate veicular está presente e apesar de algumas cenas parecerem meio lentas ele ainda consegue encher os olhos, principalmente a batalha final
As inúmeras referencias aos jogos são maravilhosas e os personagens adaptados também estão muito bem feitos, Sweet Tooth dIspensa comentários. Anthony Mackie e Stephanie Beatriz seguram a série muito bem com muita sinergia, a série escalona a cada episódio muito bem, chegando ao seu ápice no episódio final, os episódios tem uma duração perfeita, o humor que acredito que era o maior medo dos fãs está na maior parte do tempo na medida certa, e toda a ambientação é Twisted Metal puro, o caos, a excentricidade, a loucura tudo aqui é Twisted Metal e pode ser ainda mais na próxima temporada.
Apesar do baixo orçamento a série fez jus ao jogo que a inspirou, acertou nos mínimos detalhes e deixou evidente o amor envolvido na sua produção, e tenho certeza que a próxima temporada será ainda melhor
com a adaptação do torneio em si!
(Obrigado TLOU por mostrar como se faz, que daqui pra frente mais jogos sejam adaptados com esse mesmo empenho, amor e carinho!)
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraMuitos comentários falando sobre a mesma coisa, queria só deixar um comentário falando sobre como a fidelidade de adaptações cinematográficas de jogos são o ponto chave para o sucesso das mesmas, a décadas essas adaptações são motivo de piada e causam desgosto a sua base de fãs, mas de uns tempos pra cá isso tem mudado felizmente. Arcane talvez tenha sido o ponta pé inicial para isso, apesar de algumas pessoas dizerem que a animação adapta uma Lore e não o jogo em si, ainda assim mereceu todos os louros, e se esse foi o problema em Arcane ele foi "solucionado" em TLOU, provando que não é impossível adaptar um jogo de maneira fiel mantendo sua essência e carga emocional (quem nos dera Resident Evil tivesse recebido o mesmo carinho em suas adaptações passadas). Que as próximas adaptações tenham Arcane e TLOU como referências e que os engravatados tenham aprendido finalmente que a fórmula do sucesso sempre esteve ali, nas obras originais que eles miseravelmente tentaram adaptar, eles apenas ignoraram ela esses anos todos
La Casa de Papel (Parte 5)
3.7 525 Assista AgoraMeio impossível não notar o declínio na qualidade da série após a Netflix assumir as rédeas da produção a partir da terceira temporada, mas focando nessa última há uma imensidão de falhas de execução e "ajudinhas" do roteiro que chegam a ser broxantes.
Não entendi o porque de passarem a temporada toda desenvolvendo o filho do Berlim só pra no final ele apenas dar um susto na galera roubando o ouro e devolvendo poucas cenas depois só com um bilhete que nem foi mostrado o que tinha escrito.
E esse final onde o inspetor aceita entregar de mão beijada o ouro pelo latão foi tão forçado que não havia ColdPlay que desse emoção a cena, um final todo trabalhado pela ajudinha do roteiro, um final totalmente indigno pra uma série dessa magnitude.
Não vou esticar pq sinceramente foi difícil ver essas últimas temporadas, tanto que demorei um ano pra ver essa última, no meu coração o final canônico foi na segunda temporada, o resto foi só um delírio da Netflix.
Cyberpunk: Mercenários (1ª Temporada)
4.1 99 Assista AgoraIncrível como o anime conseguiu passar nos mínimos detalhes a mesma sensação que o jogo passa, aquela sensação desesperançosa, de vazio e falta de perspectiva que ao longo de ambas as tramas vai se criando no decorrer da história conforme o telespectador ou jogador vai se aprofundando em Night City e a trama que nela se desenvolve,
onde você consegue perceber um final trágico vindo mas que em certo momento você cria uma esperança em um final feliz pra no final ter seu coração despedaçado por uma tragédia que te deixa um vazio gigante no peito, porque Night City não é uma cidade amigável com ninguém
Ainda sobre o anime, impecável em quase todos os pontos, apenas senti uma leve pressa no desenrolar de algumas questões mas considerando o pouco tempo de série acho que dá pra relevar, por mais obras assim!
Arcane: League of Legends (1ª Temporada)
4.6 392Arcane dá fim a um estigma que acompanha produções baseadas em jogos desde sempre, sendo não apenas a melhor mas a talvez a única produção baseada em um jogo que faz jus a grandeza criada In Game. Arcane é uma obra de arte em forma de animação, que como disse Hideo Kojima, "é o futuro da animação e do CG" Todo elogio é pouco para o que foi criado aqui, e a Riot mais uma vez se superou (não jogo LoL, até tentei mas não faz meu estilo). Podem dizer que estou exagerando com o que vou dizer, mas espero que Arcane seja para as obras adaptadas de jogos e animações, o equivalente que Cidadão Kane foi para o cinema. Que obra meus amigos, um 10/10 com todos os louros, nem vou gastar linhas destacando nada pois quem assistiu sabe. E que venham as próximas temporadas!
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraUma coisa que vejo que faltou no entendimento da série por parte da maioria que o assistiu é a crítica precisa e e certeira que a série faz ao capitalismo, eu sei, as vezes parece que criticar o capitalismo se tornou mais uma forma de se ganhar dinheiro na indústria do entretenimento, mas o que se vê vindo das obras sul coreanas são justamente críticas cada vez mais pesadas quanto a isso. Quem ficou de boca aberta com "Parasita" aqui se deleita com uma crítica ainda mais aguçada de uma obra que aborda, destrincha e escancara inúmeras falhas do discurso capitalista.
A base da série nada mais é do que a vida que vivemos em nosso tão controverso modelo de sociedade e que é, em várias cenas e diálogos, defendida por aqueles que organizam os jogos, os participantes jogam, dão o seu melhor e através de seu esforço seja individual ou em equipe vencem na vida, e é um tanto curioso o fato dos organizadores realmente acreditarem que em seu jogo a igualdade e a democracia são os pilares que o mantém justo para todos, onde "trapaças" não são toleradas e com a ilusória regra 3 onde se a maioria não quiser jogar ninguém mais precisa, regra essa que os organizadores sabem que não irá deter os jogos de acontecerem, pois a democracia, assim como a meritocracia, nada mais é do que uma ilusão para aqueles que compõem tal sociedade. O que se vê no desenrolar da série é simplesmente um modelo de sociedade capitalista se formando, onde se ganha o "essencial" daqueles que detêm o poder mas não impede a desigualdade de existir, muito pelo contrário, escancara ela, gerando revolta e violência, em seguida vem o conceito de propriedade privada como uma forma de se proteger da violência gerada pela desigualdade, e com ela o trabalho em conjunto com intuito de proteção (eu coço suas costas e você coça as minhas) proteção essa que gera mais desconfiança até mesmo daqueles que se pode chamar de amigos, onde os bons de coração se dão mal e os mais "espertos" passam na frente (a morte de Ali me partiu o coração). Por fim tudo gira em torno e se justifica com aquilo que está centro e move tal sociedade, seu deus, o dinheiro. O discurso de Sang Woo após o quinto jogo não sai de minha cabeça, onde depois de questionado do porque ter empurrado o jogador que havia trabalhado na fábrica de vidro para poder sobreviver ao jogo, dizer que havia chegado ali por mérito, esforço e sorte dele, nada muito diferente de pessoas que sobem na empresa pisando em tudo e todos que aparecem na sua frente. Poderia citar vários outros pontos desenvolvidos como a corrupção que há entre os peões com seus superiores que compromete o desenrolar dos jogos mas o texto está muito longo. Enfim, a série está recheada de críticas e diferente de boa parte das obras que abordam tais temas "Squid Game" se diferencia por desenvolver uma sociedade capitalista e com ela bombardear o telespectador com inúmeras controversas a cerca esse modelo de sociedade, é uma obra prima que vai muito além a icônica "Batatinha Frita 1,2,3" que o popularizou. Algo acontece na Coreia do Sul, assim como acontece em todo o planeta, e "Squid Game" escancara isso para quem quiser ver.
Se leu até aqui e não concordou com o que disse peço pra se poupar da vergonha de me chamar de comunista, sem tempo pra gente assim.
Nota 9,5/10
La Casa de Papel (Parte 3)
4.0 637Netflix pegou a fórmula da série original e reproduziu muito bem só que com uns toques a mais de emoção nessa nova temporada. É mais do mesmo e isso agrada bastante kkkk
Só eu fiquei meio incomodado com a personalidade caricata até demais dessa nova inspetora? A personalidade dela mais parece ter sido tirada de um anime, muito nada a ver e até meio forçado eu diria.
Fora isso, a temporada está maravilhosa! (Sem comentários adicionais sobre o casal Tokyo/Rio que mal vê uma merda e já quer fazer)
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515 Assista Agora"Angry get shit done"
La Casa de Papel (Parte 2)
4.2 942 Assista AgoraQue final foi esse veiooooooo!
A morte do Berlim retratou magnificamente bem a música tema da série, um soldado da resistência lutando pela liberdade, me arrepiei todo, isso foi sensacional, apesar de todas as atitudes dele que até nesse final foram totalmente questionáveis, a cena em si é magnífica!
Quem reparou que na fuga cada um deles saiu vestido a caráter das cidades que escolheram como nome? Outro toque genial haha
Um final digno de uma série que apesar de todos os furos no roteiro, surpreendeu muito!
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraEssa quarta temporada de Black Mirror teve a nota mais baixa no filmow, eu logo fiquei meio apreensivo pensando se a série tinha decaído e tal, mas não foi bem assim.
Logo no primeiro episódio "USS Callister" o que eu notei primeiramente foi a falta do peso psicológico que a série costuma trazer, aquela sensação de agonia mental ou de mente explodindo com alguma coisa que ultrapassava os limites da nossa imaginação a cerca do futuro da tecnologia. Esse ponto foi levemente melhorado no segundo episódio "Arkangel", e também em "Crocodile". "Hang the DJ" foi meu preferido da temporada,
ver no final que tudo aquilo que havia assistido era na verdade uma simulação feita pelo próprio aplicativo baseada nas informações do usuário foi o ápice dessa temporada pra mim, aquele momento mind blowing que vc para pra refletir sobre, pode até não ter sido o melhor momento da temporada mas foi pra mim hehe.
mas depois de procurar o sentido e mensagem do episódio cheguei a conclusão de que em um futuro pós-apocalíptico as máquinas dominaram o mundo (possivelmente os robôs retratados no episódio são/eram militares) e os seres humanos vivem em colônias, e em uma dessas colônias a personagem principal parte em busca de tornar a vida de seu sobrinho mais confortável em seus momentos finais, como parte de uma promessa que ela fez a irmã, ela vai atrás de brinquedos para a criança e todo o episódio se desenrola. A mensagem seria sobre os avanços tecnológicos na área militar, e entrelinhas (mas nem tanto) uma mensagem da importância dos laços humanos, que se tornaram bem mais fortes em um futuro naquelas condições.
Agora analisando a série por completo, eu não vejo ela como a mais fraca, como uma amiga me falou enquanto conversávamos sobre os episódios dessa temporada, as histórias dela são mais "realistas" e isso faz todo o sentido, ao contrário da maioria dos episódios de Black Mirror, os dessa temporada traziam uma coisa em comum, a possível época em que se passavam, e isso fica evidente no "Black Museum", quando o dono do museu conta sobre a implantação de uma mente em outra e a garota pergunta "tipo aquele lance de colocar a consciência de idosos na nuvem?" fazendo referência a San Junipero, e o dono do museu reponde que naquela época essa tecnologia ainda não existia, o que deixa evidente que todos os episódios da temporada, com exceção do Black Museum, se passam em uma época mais próxima a nossa, vendo que há objetos dos crimes desses episódios no museu, e por isso todos os "problemas" abordados na temporada são tão "realistas" ou como os críticos de plantão dizem são mais "fracos". Enfim, acredito que foi a temporada mais light digamos assim, com exceção do Black Museum, o que não diminui a qualidade da série, mas que mesmo assim a torna menos impactante que as anteriores.
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 818 Assista AgoraSabe o que faz de The end of the f***ing world uma das melhores histórias de amor já feitas? O fato de simplesmente não ser uma história de amor! É a história de dois weirdos se conhecendo e conhecendo a si mesmos e conquistando o mundo juntos, naquele típico sonho que acredito que muitos de nós já tivemos de sair por aí sem destino e deixa rolar!
A história se desenrola muito bem (em alguns momentos tive a sensação de algumas cenas se arrastarem mas nada que comprometesse), a trilha sonora é magnífica e a atuação do casal é incrível, a sinergia dos dois inevitavelmente nos faz nos apaixonarmos por eles e shipar até o último minuto!
A cena dos dois dançando foi uma das cenas mais lindas e significativas que já vi
Aquele final me fez chorar, talvez a maior prova de amor, inconsequente, que James poderia dar a Alyssa >.<
A série empolga, dá uma esfriada e volta rapidamente a empolgar, nos faz nos apaixonar pelo casal e nos encanta pela esquisitice dos mesmos, tava na hora de retratarem weirdos na ficção de uma maneira tão boa e divertida assim! (Posso ter me empolgado mas é impossível não me empolgar vendo um casal esquisito tão lindo assim <3 )
Torço pra que tenha uma segunda temporada!
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraStranger Things, ao contrário de boa parte das produções "de época" que são feitas atualmente, consegue te levar aos anos 80 com uma naturalidade impressionante, eu não me senti assistindo uma obra atual que se passa nos anos 80, em toda a temporada eu me senti assistindo algo que realmente tinha sido produzido nos anos 80, e isso é incrível! A trilha sonora é magnífica, as atuações de quase todos os atores é impecável (a das crianças vale o elogio), as inúmeras referencias a clássicos da cultura nerd são um atrativo a mais, e apesar da história não ser bem original ainda empolga.
Stranger Things é uma obra que tem um hype irritante mas que é merecido, e vale sim gastar um tempinho assistindo, ansioso pra começar a ver a segunda!