Legal e tal, mas não achei que merecia esse hype todo. É mais do mesmo, praticamente. Inclusive há momentos parecidíssimos (beirando o plágio) com um filme japonês chamado Kamisama no Iutoori. Sem falar em referências óbvias a Jogos Mortais e ao anime Deadman Wonderland, por exemplo. Também achei demasiado longo; há muitos momentos em que a fluidez na narrativa se quebra e você acaba dando uma ou duas bocejadas
o policial nadou, nadou e morreu na praia, só fez ocupar espaço no roteiro; aquela outra menina lá apareceu do nada, falou meia dúzia de frases de efeito anti-hipocrisia cristã e morreu num ato heroico que só está no roteiro pra forçar nosso choro mesmo, etc
. Talvez eu fale isso por já ter me acostumado com a excelente qualidade das produções audiovisuais coreanas (falo de filmes, não conheço muitas séries ou os famigerados doramas), que vão muito além de Parasita. Enfim, é um bom passatempo, mas meio água com açúcar.
Que bosta, hein. Uma série com tanto potencial, que tocava em assuntos relevantes de forma criativa, acabou virando uma Malhação Gourmet. Personagens postos de lado sem motivo algum, dramalhão barato, casalzinho mequetrefe da Casey com aquela menina insuportável, etc. E o que mais me deixou com raiva foi a total falta de desenvolvimento do Zahid,
afinal, que pessoa em sã consciência descobre um câncer nos testículos e sequer esboça algum tipo de reação de tristeza ou desespero? Personagens de cunho cômico precisam de verossimilhança também, se não viram apenas um idiota alheio à realidade que só tá ali pra fazer todo mundo dar risada (e eu acho que o intuito do Zahid nunca foi esse).
P.S: Tem passagens que sequer fazem sentido, estão ali só pra comer tempo mesmo. Por exemplo,
Fui ver com muita expectativa, até por conta do hype, e me decepcionei um pouco. É uma série ok, com alguns pontos positivos e trocentos pontos em que pode melhorar. O tema é legal (apesar de que seria ainda mais legal se fosse gravada na região Norte), e apresenta o rico folclore brasileiro de forma leve e contemporânea. Mas, mesmo assim, a série me causou mais estranhamento e revolta do que qualquer outra coisa. Muitos cortes são abruptos demais, e dá pra perceber vários erros de continuidade nas cenas. Em nenhum momento a série empolga, e você fica esperando um clímax sensacional que nunca vem. Alguns fatos e soluções são simplesmente jogados e tudo parece muito robotizado.
Por exemplo, qual é a daquele mendigo da praia que aparece o tempo inteiro? A série termina e ninguém sabe o motivo de ele ter aparecido. Por que NINGUÉM faz nada quando o Corpo Seco tá matando o Saci? Aliás, qual é a origem desse tal de Corpo Seco e por que ele ataca a galera? Afinal, ele é só um caçadorzinho, dentre tantos outros que o Curupira matou. Por que ele é tão mau a ponto de virar uma entidade quase demoníaca?? Não faz nenhum sentido. Sem falar que Eric e aquela fiel escudeira dele são policiais AMBIENTAIS! Por que eles agem como se fizessem parte de um CSI brasileiro?? Eles não são peritos, muito menos detetives pra saírem investigando tudo por eles mesmos. Não entendi por que eles já não foram apresentados como da Polícia Civil, por exemplo. Isso não mudaria nada na história, e ainda traria mais verossimilhança.
Além disso, tive que aturar meia dúzia de atuações meia-boca que vou te contar, viu? A avó de Eric dá uma vergonha alheia só de olhar. O próprio Marco Pigossi (nem sei o que vocês veem de tão bom nele) parece que tá se esforçando pra lembrar o texto o tempo inteiro. Quando você compara Alessandra Negrini (Cuca) e Fábio Lago (Curupira) com o resto do elenco, a diferença é abissal. Enfim, foram essas pequenas coisinhas que minaram minha vontade de ver a série. Talvez eu dê uma chance caso saia uma 2ª temporada. Afinal, sou um entusiasta das produções audiovisuais tupiniquins e sei que podemos entregar uma produção mil vezes melhor do que Cidade Invisível (nome bem ruim, inclusive. Não remete em nada ao folclore). P.S: Não conhecia, mas me apaixonei pela Jéssica Córes. Se uma mulher dessa aparece na minha frente, eu desmaio. Dei uma estrela a mais só por causa dela.
Acho que perderam a mão nessa 2ª temporada. Eu havia gostado da 1ª, com algumas ressalvas, mas a 2ª foi mais difícil de engolir. Esse casalzinho Hughie e Starlight é um pé no saco (tava torcendo pra alguém explodir os miolos dos dois a qualquer momento). Além disso, a politicagem escancarada é tão chata e mal feita que parece que contrataram um bando de twitteiros pra roteirizar a série. Não estou aqui desmerecendo as bandeiras levantadas (inclusive defendo todas elas), mas o modo como foi feito é patético. Parece que na reunião de roteiro a galera combinava "Agora, nessa cena, vamos deixar BEM CLARO que o racismo é ruim pro pessoal entender. Agora nessa outra, vamos dar uma aula de como devemos respeitar os lgbt. Depois, vamos dar essa palestra de como o nacionalismo norte-americano flerta com o nazismo. Mas tem que ser BEM CLARO mesmo, pras criancinhas entenderem". Sem falar que a série só arranha a superfície desses discursos, no intuito de atrair o público, mas nunca se aprofunda de verdade. Além disso, há diversos sub-temas presentes na trama que poderiam ser mais bem aproveitados, como a ineficácia do sistema judiciário, a manipulação das massas feita através de propaganda e campanhas de marketing, entre outros. Enfim, talvez o problema seja comigo mesmo. Esperava uma série mais madura e complexa, mas acabei assistindo um Avengers com um pouco mais de sangue.
É uma série excelente e não tenho o que discutir sobre isso. Mas não consigo dar 5 estrelas pra nenhuma temporada pois não enxergo um desenvolvimento satisfatório dos personagens. Continua a mesma fórmula desde a primeira temporada: ressentimento, brigas e reconciliação; ressentimento, brigas e reconciliação; ressentimento, brigas e reconciliação; e assim por diante. Só o que muda é a amplitude das brigas.
Fui assistir só pelo hype, já com um pé atrás. Fiquei na água com açúcar. Não é decepcionante como a maioria das coisas que o danado do hype me faz assistir, mas também não é essa maravilha genial que as pessoas falam. Tem lá seus pontos fortes, o roteiro é legal e a construção do relacionamento entre Beth e sua nova mãe é, pra mim, de longe a melhor coisa da série. Sem falar que tem aquele apelo de quase toda produção do gênero, que nos faz acabar torcendo pelo(a) protagonista sofrido mas extremamente talentoso. Contudo, listo a seguir alguns dos motivos que me deixaram decepcionado com a série, para quem tiver paciência: 1 - Há duas temáticas extremamente fortes e que foram trabalhadas quase que na base da levianidade e da pieguice: o machismo no mundo do xadrez e o vício de Beth. Parece que a série ficou com preguiça, ou medo, e só tocou a superfície desses dois temas sem jamais se aprofundar. Uma pena, pois poderia tornar uma produção mediana em algo memorável. 2 - Achei, em muitos momentos, as escolhas bem anticlimáticas. Algumas partidas de xadrez eu fiquei empolgado com o prólogo e acabei me decepcionando na hora H. Ainda não entendi porque não nos mostraram a partida decisiva entre Beth e Benny, por exemplo. Só ficamos sabendo que ela o derrotou "en passant" (pra usar um termo do xadrez). Por outro lado, tive que assistir, no 6º episódio, uma sequência insuportável de quase 15 minutos de Beth dançando e bebendo dentro de casa. 3 - Ainda não decidi se gostei da atuação de Anya Taylor-Joy. Sinceramente, ela é belíssima e muito expressiva, mas achei algumas cenas caricatas e até canastronas. Em alguns momentos ela não me convenceu acerca dos sentimentos que queria passar. Mas enfim. 4 - Algumas escolhas narrativas também achei bem meia-boca. Aquela história dela ficar jogando xadrez no teto encheu minha paciência. 5 - E por mim, mas não menos importante, odiei o que fizeram com Jolene. É aquele velho clichê babaca e racista de sempre, do(a) negro(a) coadjuvante descolado(a) e bem-humorado(a) que aparece como ombro amigo pra fazer com que o branco protagonista alcance seus objetivos, deixando de lado os seus próprios em prol da amizade. Já não engulo mais isso há uns 10 anos. É isso. Se chegaste até aqui, parabéns. Vamo marcar de tomar uma cerveja quando a vacina do coronga chegar hahahaha.
Série sensacional pra quem gosta de comédia boa de verdade. E quem é comediante de stand up amador, como eu, se enxerga demais em Midge. Além disso, uma obra audiovisual, seja filme, série ou qualquer outra coisa, precisa de coadjuvantes fortes para deixar de ser só "boazinha" para tornar-se memorável. E eu me acabo com Susie e Abe. Alex Borstein e Tony Shalhoub fazem cada episódio valer a pena, que atores.
É uma puta série. Qualquer coisa que eu comente aqui vai parecer simplista e irrisório diante do peso desse roteiro. Achei tudo muito bom, desde a animação em si, passando pelas excelentes atuações, trilha sonora e uma direção sensacional. O final em aberto deixou tudo ainda mais brilhante, afinal, vai contra a atual maré de produções mastigadinhas que entregam tudo cuspido para o espectador. Pensar e refletir às vezes é bom, e é isso que grandes produções artísticas nos obrigam a fazer.
P.S: É uma série sobre esquizofrenia e implicações da doença, não sobre viagem no tempo. Minha interpretação é a seguinte: Alma está delirando desde o primeiro episódio.
Enfim, já considero Raphael Bob-Waksberg um gênio contemporâneo. Quem ainda não viu Bojack Horseman, corra pra ver.
Começa devagar, como quase toda grande série de comédia. É preciso ir ambientando o telespectador às características das personagens, ao estilo de piada do roteiro e às loucuras que estão por vir. Mas depois que passa do episódio 10, não tem como parar. É sensacional, inteligente e com um toquezinho metalinguístico. Não sei porque demorei tanto pra começar a assistir. P.S: Deixaria Tina Fey sentar na minha cara sem remorços.
Olha, eu sei que geral gostou, mas essa bosta não é pra mim, não. O único episódio que realmente me cativou e que trouxe algo relativamente novo foi o primeiro. Os outros foram um festival de clichês, pieguices e de uma pretensão acima do tom. Não achei sensacional e inovadora como meus amigos que me recomendaram disseram que era, e sim mais do mesmo. Sem falar que a maioria dos diálogos são um chute no saco de tão chatos (nos episódios 6 e 7 eu tive que lutar bravamente contra as minhas pálpebras, que teimavam em querer fechar, se recusando a assistir tamanha chatice). Enfim, só terminei porque não gosto de deixar as séries pela metade.
Assisti as duas temporadas de uma vez hoje e é de um primor impressionante. Britânicos sendo britânicos no que diz respeito à comédia: sensacionais. E, apesar de eu gostar da protagonista, acho que a série não seria nada sem o núcleo de coadjuvantes que é simplesmente impecável. Claire é excelente e engraçadíssima (mesmo séria daquele jeito); a madrasta é uma ótima desgraçada filha da puta; e o pai, a meu ver, é o melhor personagem (com sua adorável mania de nunca conseguir terminar um raciocínio). Só não dou 5 estrelas porque achei meio piegas alguns diálogos, principalmente entre ela e o padre. O que é surpreendente pra mim, porque pelo que vi aqui nos comentários, todo mundo adorou esses momentos. Mas achei uma xaropada danada algumas cenas, com falas de comédia romântica de segunda categoria
(como a cena sem graça do confessionário e a famosa quote "Eu te amo / Vai passar" que todo mundo adorou, mas que, a meu ver, é só uma imitação barata de cenas de declaração mais icônicas anteriores, como a de Leia e Han Solo)
. Tirando isso, tiro o chapéu pra produção e recomendo pra todo mundo. Não que valha de alguma coisa minha recomendação.
Temporada bem meia-boca se comparada com as anteriores. Começou a perder o fôlego e a voltar para temas e situações repetidas, regredindo a trama em vez de evoluir. Uma pena.
Assisti em pouquíssimo tempo durante essa quarentena e me arrependo de não ter visto antes. Que série cativante e maravilhosa. Aguardando ansiosamente a 7ª temporada. P.S: Eu sou o único que simpatizo e concordo com Brianna em quase tudo?
É leve, divertida e bem inovadora, considerando o tema batido "intempéries dos adolescentes estadunidenses no colegial". A protagonista é excelente e é apoiada muito bem por um núcleo de coadjuvantes com química. O roteiro tem piadas engraçadas e bate em teclas bastante importantes. Além de tudo, o trio de amigas é 100% não-branco, pois já deu de branco protagonista, né?
Genial demais. E brasileiro! Cheio de personagens cativantes (Vovó Juju e Lara são incríveis), situações hilárias e que nos levam de volta à infância, pelo menos pra mim. Quem nunca teve que lidar com a situação de viver à sombra do irmão (no meu caso, irmã) mais talentoso/popular? Quem nunca teve uma diretora autoritária e que proibia qualquer tipo de diversão e/ou educação que fugisse aos moldes do chato tradicional? Quem não teve avós amáveis e pais malucos? Sem falar que o roteiro traz o tempo todo criticas sutis e engraçadas a assuntos sérios e necessários: bullying, heteronormatividade e o papel da educação principalmente. Desenho que diverte crianças e adultos. Vale muito a pena assistir. P.S: Lara rainha, Ana Catarina nadinha.
Se fosse pra matar a Mary, matava de um jeito honroso pelo menos. Watson culpando Sherlock (fugindo completamente de sua personalidade, um amigo incrivelmente leal e justo) sem motivo nenhum; Moriarty voltando num flashback de bosta; irmã X-Men do Sherlock introduzida de forma terrível, com motivações chatinhas e quase infantis e um final bem ao estilo Naruto, em que o vilão desiste do plano inteiro só porque o protagonista tocou seu coração.
É melhor que a primeira temporada, consegue divertir e tal. Mas não achei isso tudo que as pessoas falam. Contudo, a culpa é minha, pelo fato de ter lido os livros antes de sequer saber que existia essa série. Sempre quem lê o livro, e vai ver a adaptação depois, quebra a cara. Ainda assim, ainda acho que Downey Jr e Jude Law encarnaram Sherlock e Watson muito melhor, comparando com Cumberbatch e Martin Freeman.
É divertida e entretém, só. Não fui convencido pela atuação de Cumberbatch, que parece tentar demais para forçar uma arrogância natural. Sobre Moriarty, vou nem comentar, vergonha alheia total. Já Martin Freeman, por outro lado, entrega um Watson bastante convincente. A edição às vezes é confusa, que me fez ficar perdido em algumas cenas, principalmente as de luta (muito mal coreografadas, por sinal). Ainda assim, é um bom passatempo só pelo fato de que Sherlock Holmes sempre será um bom passatempo. Quem é fã e já leu os livros originais de Conan Doyle sabe que os filmes com Downey Jr e Jude Law são mais fiéis, transparentes e legais.
. Mas enfim, assisti sem arrependimentos. Que série cativante, revigorante, emocionante em todos os aspectos. Não sei se aguentaria conviver com uma Anne falando no meu juízo o tempo inteiro, mas ela é uma protagonista maravilhosa. Contudo, acho que a série é o que é pela força e presença dos coadjuvantes. Alguns exemplos são: Sebastian, que é uma pessoa incrível; Marilla nem se fala, que mulher!; e por fim, o personagem com quem mais me identifiquei, que basicamente sou eu na vida, Matthew. Recomendei a série para o máximo de pessoas possível, já que, apesar de se passar em 1899, representa cruel e cruamente aspectos da nossa atual conjuntura.
Não é aquela obra-prima que quando você termina de ver sente que sua vida mudou depois dela, mas também não é um lixo digno de vergonha alheia. É ok. Bem ok, aliás. Diverte, distrai e arranca uma ou outra reflexão. Do meio pro final vai se perdendo, com cenas inúteis e estapafúrdias (tipo a dancinha do casal, que demora uma eternidade inclusive), porém, o saldo é positivo. Destaque pra atuação incrível de Paul Rudd que carrega a produção nas costas e uns coadjuvantes divertidos, como a dupla de investigadores da FDA. Por outro lado, achei a personagem de Aisling Bea desinteressante e chata. A atriz poderia entregar expressões e reações mais condizentes com a situação maluca que ela estava vivendo; contudo, acredito que o roteiro também carrega boa parte da culpa. Enfim, gostaria de uma segunda temporada, mas, se não tiver, não vou morrer por isso.
Continua fofinha, divertida e ótima pra assistir depois de um dia estressante de trabalho. Terminei em dois dias e espero que haja uma quarta temporada. Só não gostei do fato de ter adicionado mais uma pessoa à minha lista de personagens insuportáveis: primeiro Elsa, agora Izzie.
Além de continuar impecável, trouxe bastante episódios experimentais incríveis. O episódio no qual Princess Carolyn divide-se em várias cansa até quem assiste (o objetivo era justamente esse); o episódio na casa de Mr. Peanutbutter é hilário e angustiante ao mesmo tempo (mais uma vez, tiro certeiro). Além disso, continua devastadora e sem defeitos. Não queria que acabasse, porém, lá no fundo, fiquei feliz com a notícia. Todo mundo sabe que quando a série se estende mais do que deveria acaba virando um Supernatural ou Walking Dead da vida, que ninguém aguenta mais. De resto, basta admirar essa obra-prima.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraLegal e tal, mas não achei que merecia esse hype todo. É mais do mesmo, praticamente. Inclusive há momentos parecidíssimos (beirando o plágio) com um filme japonês chamado Kamisama no Iutoori. Sem falar em referências óbvias a Jogos Mortais e ao anime Deadman Wonderland, por exemplo. Também achei demasiado longo; há muitos momentos em que a fluidez na narrativa se quebra e você acaba dando uma ou duas bocejadas
(o 2º episódio por exemplo é super dispensável)
o policial nadou, nadou e morreu na praia, só fez ocupar espaço no roteiro; aquela outra menina lá apareceu do nada, falou meia dúzia de frases de efeito anti-hipocrisia cristã e morreu num ato heroico que só está no roteiro pra forçar nosso choro mesmo, etc
Talvez eu fale isso por já ter me acostumado com a excelente qualidade das produções audiovisuais coreanas (falo de filmes, não conheço muitas séries ou os famigerados doramas), que vão muito além de Parasita. Enfim, é um bom passatempo, mas meio água com açúcar.
Atypical (4ª Temporada)
4.1 208 Assista AgoraQue bosta, hein. Uma série com tanto potencial, que tocava em assuntos relevantes de forma criativa, acabou virando uma Malhação Gourmet. Personagens postos de lado sem motivo algum, dramalhão barato, casalzinho mequetrefe da Casey com aquela menina insuportável, etc. E o que mais me deixou com raiva foi a total falta de desenvolvimento do Zahid,
afinal, que pessoa em sã consciência descobre um câncer nos testículos e sequer esboça algum tipo de reação de tristeza ou desespero? Personagens de cunho cômico precisam de verossimilhança também, se não viram apenas um idiota alheio à realidade que só tá ali pra fazer todo mundo dar risada (e eu acho que o intuito do Zahid nunca foi esse).
P.S: Tem passagens que sequer fazem sentido, estão ali só pra comer tempo mesmo. Por exemplo,
de onde surgiu e o que tem a ver aquele sonho da partida de tênis?? Foi só pra lembrar o Doug de que ele tinha 54 dias de férias?
Enfim, uma pena a série terminar dessa forma. Me forcei a assistir até o final.
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751Fui ver com muita expectativa, até por conta do hype, e me decepcionei um pouco. É uma série ok, com alguns pontos positivos e trocentos pontos em que pode melhorar. O tema é legal (apesar de que seria ainda mais legal se fosse gravada na região Norte), e apresenta o rico folclore brasileiro de forma leve e contemporânea. Mas, mesmo assim, a série me causou mais estranhamento e revolta do que qualquer outra coisa. Muitos cortes são abruptos demais, e dá pra perceber vários erros de continuidade nas cenas. Em nenhum momento a série empolga, e você fica esperando um clímax sensacional que nunca vem.
Alguns fatos e soluções são simplesmente jogados e tudo parece muito robotizado.
Por exemplo, qual é a daquele mendigo da praia que aparece o tempo inteiro? A série termina e ninguém sabe o motivo de ele ter aparecido. Por que NINGUÉM faz nada quando o Corpo Seco tá matando o Saci? Aliás, qual é a origem desse tal de Corpo Seco e por que ele ataca a galera? Afinal, ele é só um caçadorzinho, dentre tantos outros que o Curupira matou. Por que ele é tão mau a ponto de virar uma entidade quase demoníaca?? Não faz nenhum sentido. Sem falar que Eric e aquela fiel escudeira dele são policiais AMBIENTAIS! Por que eles agem como se fizessem parte de um CSI brasileiro?? Eles não são peritos, muito menos detetives pra saírem investigando tudo por eles mesmos. Não entendi por que eles já não foram apresentados como da Polícia Civil, por exemplo. Isso não mudaria nada na história, e ainda traria mais verossimilhança.
Além disso, tive que aturar meia dúzia de atuações meia-boca que vou te contar, viu? A avó de Eric dá uma vergonha alheia só de olhar. O próprio Marco Pigossi (nem sei o que vocês veem de tão bom nele) parece que tá se esforçando pra lembrar o texto o tempo inteiro. Quando você compara Alessandra Negrini (Cuca) e Fábio Lago (Curupira) com o resto do elenco, a diferença é abissal.
Enfim, foram essas pequenas coisinhas que minaram minha vontade de ver a série. Talvez eu dê uma chance caso saia uma 2ª temporada. Afinal, sou um entusiasta das produções audiovisuais tupiniquins e sei que podemos entregar uma produção mil vezes melhor do que Cidade Invisível (nome bem ruim, inclusive. Não remete em nada ao folclore).
P.S: Não conhecia, mas me apaixonei pela Jéssica Córes. Se uma mulher dessa aparece na minha frente, eu desmaio. Dei uma estrela a mais só por causa dela.
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647 Assista AgoraAcho que perderam a mão nessa 2ª temporada. Eu havia gostado da 1ª, com algumas ressalvas, mas a 2ª foi mais difícil de engolir.
Esse casalzinho Hughie e Starlight é um pé no saco (tava torcendo pra alguém explodir os miolos dos dois a qualquer momento). Além disso, a politicagem escancarada é tão chata e mal feita que parece que contrataram um bando de twitteiros pra roteirizar a série. Não estou aqui desmerecendo as bandeiras levantadas (inclusive defendo todas elas), mas o modo como foi feito é patético. Parece que na reunião de roteiro a galera combinava "Agora, nessa cena, vamos deixar BEM CLARO que o racismo é ruim pro pessoal entender. Agora nessa outra, vamos dar uma aula de como devemos respeitar os lgbt. Depois, vamos dar essa palestra de como o nacionalismo norte-americano flerta com o nazismo. Mas tem que ser BEM CLARO mesmo, pras criancinhas entenderem". Sem falar que a série só arranha a superfície desses discursos, no intuito de atrair o público, mas nunca se aprofunda de verdade. Além disso, há diversos sub-temas presentes na trama que poderiam ser mais bem aproveitados, como a ineficácia do sistema judiciário, a manipulação das massas feita através de propaganda e campanhas de marketing, entre outros.
Enfim, talvez o problema seja comigo mesmo. Esperava uma série mais madura e complexa, mas acabei assistindo um Avengers com um pouco mais de sangue.
Lupin (Parte 1)
4.0 332 Assista AgoraAquela tipo de série queijo suíço: cheio de furos, mas gostoso. Daria 3 estrelas, mas Omar Sy não merece tão pouco.
This Is Us (4ª Temporada)
4.6 270 Assista AgoraÉ uma série excelente e não tenho o que discutir sobre isso. Mas não consigo dar 5 estrelas pra nenhuma temporada pois não enxergo um desenvolvimento satisfatório dos personagens. Continua a mesma fórmula desde a primeira temporada: ressentimento, brigas e reconciliação; ressentimento, brigas e reconciliação; ressentimento, brigas e reconciliação; e assim por diante. Só o que muda é a amplitude das brigas.
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraFui assistir só pelo hype, já com um pé atrás. Fiquei na água com açúcar. Não é decepcionante como a maioria das coisas que o danado do hype me faz assistir, mas também não é essa maravilha genial que as pessoas falam. Tem lá seus pontos fortes, o roteiro é legal e a construção do relacionamento entre Beth e sua nova mãe é, pra mim, de longe a melhor coisa da série. Sem falar que tem aquele apelo de quase toda produção do gênero, que nos faz acabar torcendo pelo(a) protagonista sofrido mas extremamente talentoso. Contudo, listo a seguir alguns dos motivos que me deixaram decepcionado com a série, para quem tiver paciência:
1 - Há duas temáticas extremamente fortes e que foram trabalhadas quase que na base da levianidade e da pieguice: o machismo no mundo do xadrez e o vício de Beth. Parece que a série ficou com preguiça, ou medo, e só tocou a superfície desses dois temas sem jamais se aprofundar. Uma pena, pois poderia tornar uma produção mediana em algo memorável.
2 - Achei, em muitos momentos, as escolhas bem anticlimáticas. Algumas partidas de xadrez eu fiquei empolgado com o prólogo e acabei me decepcionando na hora H. Ainda não entendi porque não nos mostraram a partida decisiva entre Beth e Benny, por exemplo. Só ficamos sabendo que ela o derrotou "en passant" (pra usar um termo do xadrez). Por outro lado, tive que assistir, no 6º episódio, uma sequência insuportável de quase 15 minutos de Beth dançando e bebendo dentro de casa.
3 - Ainda não decidi se gostei da atuação de Anya Taylor-Joy. Sinceramente, ela é belíssima e muito expressiva, mas achei algumas cenas caricatas e até canastronas. Em alguns momentos ela não me convenceu acerca dos sentimentos que queria passar. Mas enfim.
4 - Algumas escolhas narrativas também achei bem meia-boca. Aquela história dela ficar jogando xadrez no teto encheu minha paciência.
5 - E por mim, mas não menos importante, odiei o que fizeram com Jolene. É aquele velho clichê babaca e racista de sempre, do(a) negro(a) coadjuvante descolado(a) e bem-humorado(a) que aparece como ombro amigo pra fazer com que o branco protagonista alcance seus objetivos, deixando de lado os seus próprios em prol da amizade. Já não engulo mais isso há uns 10 anos.
É isso. Se chegaste até aqui, parabéns. Vamo marcar de tomar uma cerveja quando a vacina do coronga chegar hahahaha.
Maravilhosa Sra. Maisel (1ª Temporada)
4.5 234 Assista AgoraSérie sensacional pra quem gosta de comédia boa de verdade. E quem é comediante de stand up amador, como eu, se enxerga demais em Midge. Além disso, uma obra audiovisual, seja filme, série ou qualquer outra coisa, precisa de coadjuvantes fortes para deixar de ser só "boazinha" para tornar-se memorável. E eu me acabo com Susie e Abe. Alex Borstein e Tony Shalhoub fazem cada episódio valer a pena, que atores.
Undone (1ª Temporada)
4.3 132 Assista AgoraÉ uma puta série. Qualquer coisa que eu comente aqui vai parecer simplista e irrisório diante do peso desse roteiro. Achei tudo muito bom, desde a animação em si, passando pelas excelentes atuações, trilha sonora e uma direção sensacional. O final em aberto deixou tudo ainda mais brilhante, afinal, vai contra a atual maré de produções mastigadinhas que entregam tudo cuspido para o espectador. Pensar e refletir às vezes é bom, e é isso que grandes produções artísticas nos obrigam a fazer.
P.S: É uma série sobre esquizofrenia e implicações da doença, não sobre viagem no tempo. Minha interpretação é a seguinte: Alma está delirando desde o primeiro episódio.
Enfim, já considero Raphael Bob-Waksberg um gênio contemporâneo. Quem ainda não viu Bojack Horseman, corra pra ver.
Um Maluco na TV (1ª Temporada)
4.1 42Começa devagar, como quase toda grande série de comédia. É preciso ir ambientando o telespectador às características das personagens, ao estilo de piada do roteiro e às loucuras que estão por vir. Mas depois que passa do episódio 10, não tem como parar. É sensacional, inteligente e com um toquezinho metalinguístico. Não sei porque demorei tanto pra começar a assistir.
P.S: Deixaria Tina Fey sentar na minha cara sem remorços.
Amor Moderno (1ª Temporada)
4.2 588Olha, eu sei que geral gostou, mas essa bosta não é pra mim, não. O único episódio que realmente me cativou e que trouxe algo relativamente novo foi o primeiro. Os outros foram um festival de clichês, pieguices e de uma pretensão acima do tom. Não achei sensacional e inovadora como meus amigos que me recomendaram disseram que era, e sim mais do mesmo. Sem falar que a maioria dos diálogos são um chute no saco de tão chatos (nos episódios 6 e 7 eu tive que lutar bravamente contra as minhas pálpebras, que teimavam em querer fechar, se recusando a assistir tamanha chatice). Enfim, só terminei porque não gosto de deixar as séries pela metade.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 888 Assista AgoraAssisti as duas temporadas de uma vez hoje e é de um primor impressionante. Britânicos sendo britânicos no que diz respeito à comédia: sensacionais. E, apesar de eu gostar da protagonista, acho que a série não seria nada sem o núcleo de coadjuvantes que é simplesmente impecável. Claire é excelente e engraçadíssima (mesmo séria daquele jeito); a madrasta é uma ótima desgraçada filha da puta; e o pai, a meu ver, é o melhor personagem (com sua adorável mania de nunca conseguir terminar um raciocínio). Só não dou 5 estrelas porque achei meio piegas alguns diálogos, principalmente entre ela e o padre. O que é surpreendente pra mim, porque pelo que vi aqui nos comentários, todo mundo adorou esses momentos. Mas achei uma xaropada danada algumas cenas, com falas de comédia romântica de segunda categoria
(como a cena sem graça do confessionário e a famosa quote "Eu te amo / Vai passar" que todo mundo adorou, mas que, a meu ver, é só uma imitação barata de cenas de declaração mais icônicas anteriores, como a de Leia e Han Solo)
Supermães (4ª Temporada)
3.9 20 Assista AgoraTemporada bem meia-boca se comparada com as anteriores. Começou a perder o fôlego e a voltar para temas e situações repetidas, regredindo a trama em vez de evoluir. Uma pena.
Grace and Frankie (6ª Temporada)
4.3 66 Assista AgoraAssisti em pouquíssimo tempo durante essa quarentena e me arrependo de não ter visto antes. Que série cativante e maravilhosa. Aguardando ansiosamente a 7ª temporada.
P.S: Eu sou o único que simpatizo e concordo com Brianna em quase tudo?
Eu Nunca... (1ª Temporada)
4.0 421 Assista AgoraÉ leve, divertida e bem inovadora, considerando o tema batido "intempéries dos adolescentes estadunidenses no colegial". A protagonista é excelente e é apoiada muito bem por um núcleo de coadjuvantes com química. O roteiro tem piadas engraçadas e bate em teclas bastante importantes. Além de tudo, o trio de amigas é 100% não-branco, pois já deu de branco protagonista, né?
Irmão do Jorel (1ª Temporada)
4.6 154Genial demais. E brasileiro! Cheio de personagens cativantes (Vovó Juju e Lara são incríveis), situações hilárias e que nos levam de volta à infância, pelo menos pra mim. Quem nunca teve que lidar com a situação de viver à sombra do irmão (no meu caso, irmã) mais talentoso/popular? Quem nunca teve uma diretora autoritária e que proibia qualquer tipo de diversão e/ou educação que fugisse aos moldes do chato tradicional? Quem não teve avós amáveis e pais malucos? Sem falar que o roteiro traz o tempo todo criticas sutis e engraçadas a assuntos sérios e necessários: bullying, heteronormatividade e o papel da educação principalmente. Desenho que diverte crianças e adultos. Vale muito a pena assistir.
P.S: Lara rainha, Ana Catarina nadinha.
The Good Place (4ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraEsse final salvou toda a série, que estava perdendo o foco desde a 3ª temporada.
Foi bom ver que, enfim, todos eles atingiram o tão esperado Nirvana.
Sherlock (4ª Temporada)
4.2 326 Assista AgoraPior temporada. Terminei na força do ódio mesmo.
Se fosse pra matar a Mary, matava de um jeito honroso pelo menos. Watson culpando Sherlock (fugindo completamente de sua personalidade, um amigo incrivelmente leal e justo) sem motivo nenhum; Moriarty voltando num flashback de bosta; irmã X-Men do Sherlock introduzida de forma terrível, com motivações chatinhas e quase infantis e um final bem ao estilo Naruto, em que o vilão desiste do plano inteiro só porque o protagonista tocou seu coração.
Sherlock (2ª Temporada)
4.7 606 Assista AgoraÉ melhor que a primeira temporada, consegue divertir e tal. Mas não achei isso tudo que as pessoas falam. Contudo, a culpa é minha, pelo fato de ter lido os livros antes de sequer saber que existia essa série. Sempre quem lê o livro, e vai ver a adaptação depois, quebra a cara.
Ainda assim, ainda acho que Downey Jr e Jude Law encarnaram Sherlock e Watson muito melhor, comparando com Cumberbatch e Martin Freeman.
Sherlock (1ª Temporada)
4.6 747 Assista AgoraÉ divertida e entretém, só. Não fui convencido pela atuação de Cumberbatch, que parece tentar demais para forçar uma arrogância natural. Sobre Moriarty, vou nem comentar, vergonha alheia total. Já Martin Freeman, por outro lado, entrega um Watson bastante convincente.
A edição às vezes é confusa, que me fez ficar perdido em algumas cenas, principalmente as de luta (muito mal coreografadas, por sinal). Ainda assim, é um bom passatempo só pelo fato de que Sherlock Holmes sempre será um bom passatempo.
Quem é fã e já leu os livros originais de Conan Doyle sabe que os filmes com Downey Jr e Jude Law são mais fiéis, transparentes e legais.
Anne com um E (3ª Temporada)
4.6 571 Assista AgoraPena que cancelaram,
queria saber qual foi o fim da menininha índia
Cara x Cara (1ª Temporada)
3.3 78 Assista AgoraNão é aquela obra-prima que quando você termina de ver sente que sua vida mudou depois dela, mas também não é um lixo digno de vergonha alheia. É ok. Bem ok, aliás. Diverte, distrai e arranca uma ou outra reflexão. Do meio pro final vai se perdendo, com cenas inúteis e estapafúrdias (tipo a dancinha do casal, que demora uma eternidade inclusive), porém, o saldo é positivo. Destaque pra atuação incrível de Paul Rudd que carrega a produção nas costas e uns coadjuvantes divertidos, como a dupla de investigadores da FDA. Por outro lado, achei a personagem de Aisling Bea desinteressante e chata. A atriz poderia entregar expressões e reações mais condizentes com a situação maluca que ela estava vivendo; contudo, acredito que o roteiro também carrega boa parte da culpa. Enfim, gostaria de uma segunda temporada, mas, se não tiver, não vou morrer por isso.
Ah, quote legal:
- Eu odeio você!
- Eu sou você!
Me odeio também.
Atypical (3ª Temporada)
4.4 343 Assista AgoraContinua fofinha, divertida e ótima pra assistir depois de um dia estressante de trabalho. Terminei em dois dias e espero que haja uma quarta temporada. Só não gostei do fato de ter adicionado mais uma pessoa à minha lista de personagens insuportáveis: primeiro Elsa, agora Izzie.
BoJack Horseman (6ª Temporada)
4.6 296 Assista AgoraAlém de continuar impecável, trouxe bastante episódios experimentais incríveis. O episódio no qual Princess Carolyn divide-se em várias cansa até quem assiste (o objetivo era justamente esse); o episódio na casa de Mr. Peanutbutter é hilário e angustiante ao mesmo tempo (mais uma vez, tiro certeiro). Além disso, continua devastadora e sem defeitos. Não queria que acabasse, porém, lá no fundo, fiquei feliz com a notícia. Todo mundo sabe que quando a série se estende mais do que deveria acaba virando um Supernatural ou Walking Dead da vida, que ninguém aguenta mais. De resto, basta admirar essa obra-prima.