Bom pelo óbvio, atuações soberbas, um roteiro sensacional, tornam esse um exemplar ímpar pros filmes de zumbi já tão datados, acho que desde Extermínio não via um filme de zumbi que me chamava tanto a atenção, além do final que lhe obriga a assistir novamente o filme com outro prisma.
Bom não posso negar que meu desapontamento com esse filme vem da minha relação com seu criador Mike Cahill, lembro do impacto que foi Assistir O rei da Califórnia, filme absurdamente simples, mas que esconde grande complexidade, e Quando vi A Outra Terra eu fiquei deslumbrado, pela sutileza, pelas atuações lindas de Brit Marling (que me fez amá-la de todo coração, bem antes do sucesso que The OA lhe proporcionou) e claro William Mapother, ambos estão em O Universo No Olhar e ambos são desperdiçados. Óbvio que O Universo No Olhar é altamente pretensioso, fugindo da coisa que eu mais gostava em seu realizador que era a grandiosidade da sutileza, o roteiro tem sim suas qualidades, mas sua execução é desengonçada, várias coisas são deixadas pelo caminho e várias outras estão lá pra impor uma grandiosidade que não existe ou pra dar sequência a história, eu assistindo a primeira metade do filme achando tudo meio, é ok né, alguma merda vai acontecer pq está tudo muito certinho,
bem na parte das minhocas, foi quando os produtos químicos caíram nos olhos do Ian que eu pensei "Caralho que foda, o cara vai ficar cego, vai ter que ver as coisas de outra forma e etc." mas não, acontece a tal coisa no elevador, que aliás, porra, não, ninguém sai, porra só não! Aí blá blá blá, vamos desperdiçar a fabulosa Brit Marling transformando ela em esposa do cara (Srr) mas vida segue, tem bebê, tem possível ligação entre pessoas (Reencarnação, afinal imagina ter que amamos conosco pra sempre) tá vai pra Índia achar os olhos enrola mais um pouco, e tá lá a menina olhando o outdoor, aí começa a pior sequência do filme que já estava capenga, o cara, estrangeiro adulto chega numa menina e pergunta "Você está com fome." "Sim" (Pq a menina fala um pouco de inglês, oq faz eu me sentir um merda, pq ela fala melhor que eu, mas ok, vamos quebrar a barreira linguística pq se não o filme não anda) ele (novamente adulto, estrangeiro) leva a menina de uns 6 anos pro seu quarto de hotel e ninguém, ninguém faz nada. Eu vi a sequência duas vezes, pq mano, MANO. Eu não acredito que Mike Cahill escreveu aquilo, mas ok, piora pq o cara prefere subir pro quarto de escadas (aí alguém pergunta e daí?) seria tranquilo se isso não fosse um desculpa preguiçosa pra no final ele resolver descer de elevador e a menina começar a chorar e Bam toma clímax forçado, pq mesmo o suposto experimento científico "super elaborado" tendo falhado o coração dele dizia outra coisa, tal qual a frase do Dalai-lama que foi colocada no roteiro pra não ter erro de alguém não entender.
Resumindo: Mike Cahill cai em seu próprio laço, e tenta criar algo grandioso, que insulta a capacidade de quem assiste de entender as camadas do filme, com sequências óbvias e outra que não deviam existir o filme se mostra instável, um tropeço pro seu diretor, mas agradável pra quem busca um filme cheio de "significados".
O final deixa claro seu posicionamento que ao meu ver seria melhor que não existisse ou que ao menos se mantesse implícito. Não mostrar a cruz na mão de Rodrigues, mesmo sabendo que sua mulher havia posto algo nela, seria narrativamente melhor já que a última narrativa soa totalmente desencontrada com a cena, visto que o filme escolheu responder.
São tantas camadas, a cena final enquanto sobem os créditos é de uma agonia claustrofóbica, anos luz dos dramas Hollywood baseados em romances piegas. A separação é real, por isso é tão fantástico, lágrimas viram aos seus olhos, em mais de um momento fruto de atuações fantásticas de todos. A garotinha de 4 anos com seu olhar duro e triste encarando a adolescente nos olhos é sem dúvida umas das cenas mais poderosas que eu já tive o prazer de presenciar no Cinema.
é até triste quando ele nos deixa, mas depois temos outro carro, outro motorista, outro ponto de vista,
esse escolha embora não original é interessante, principalmente no final. Infelizmente há vários erros de continuidade e falta tempo pra aprofundar várias questões, alheio à isso é um bom filme.
Paprika funciona como um sonho, tudo parece tão simples e crível enquanto estamos imersos, mas basta despertar que a bruma da simplicidade vai se evaporando. É claro que Paprika foi uma grande inspiração pra A Origem (Inception) do titio Nolan, assim como Ghost in the shell foi pra (Matrix). As obra orientais de animação são das coisas mais originais e bem estruturadas do cinema. Não é à toa que o cinema de Hollywood vive se apropriando dessas ideias.
As histórias de Jiro Horikoshi e de Hayao Miyazaki se fundem, pois ambos sonhavam em ser pilotos de avião e devido a problemas de visão não conseguiram atingir as nuvens. Enquanto um dedicou a vida a projetar aeronaves pra que as pessoas pudessem ficar perto das nuvens, o outro nos faz voar de outra forma.
Se esquecer da salada que o Peter Jackson resolveu inserir pra tornar o Hobbit uma trilogia da pra curtir, como filme é bacana, como Adaptação do livro é capenga.
Finalmente a DC acertou a mão, não temos mais o climão dark forçado do Zack Snyder, Patty Jenkins conduz o filme com maestria e Gal Gadot sem dúvida está vindo o papel de sua vida, até o próximo.
Um marco pro horror, apostando no clima e abandonando a velha cartilha de Jump Scare já defasada. A parte técnica também merece aplausos, com uma bela fotografia e usando apenas luz natural a impressão é de olhar por uma janela. As atuações são fantásticas principalmente da jovem Anya Taylor Joy.
Eu comecei a assistir ao filme e a condução inicial foi sussurrando ao meus ouvidos "Isso não está certo" Mas as coisas foram se conduzindo e a relação daquelas duas pessoas foi fazendo sentido, soando natural, orgânica, um era oq faltava ao outro e mais coisas ocorreram e o "Isso não está certo" ocorreu várias vezes, em Situações "Normais" outras nem tanto, e a relação daquelas pessoas gerou conflitos, e várias camadas foram sendo criadas algumas muito interessantes, só pra serem desperdiçadas pelo caminho. Mas o que realmente desperdiça todo potencial do filme é seu final, abrupto e simplista, que foge à várias discussões. Uma pena.
Melanie: A Última Esperança
3.1 246 Assista AgoraBom pelo óbvio, atuações soberbas, um roteiro sensacional, tornam esse um exemplar ímpar pros filmes de zumbi já tão datados, acho que desde Extermínio não via um filme de zumbi que me chamava tanto a atenção, além do final que lhe obriga a assistir novamente o filme com outro prisma.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraÉ um puta filme, muito foda mesmo, vai te fazer rir, chorar, ter repulsa, mas é impossível ficar indiferente.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KBom não posso negar que meu desapontamento com esse filme vem da minha relação com seu criador Mike Cahill, lembro do impacto que foi Assistir O rei da Califórnia, filme absurdamente simples, mas que esconde grande complexidade, e Quando vi A Outra Terra eu fiquei deslumbrado, pela sutileza, pelas atuações lindas de Brit Marling (que me fez amá-la de todo coração, bem antes do sucesso que The OA lhe proporcionou) e claro William Mapother, ambos estão em O Universo No Olhar e ambos são desperdiçados. Óbvio que O Universo No Olhar é altamente pretensioso, fugindo da coisa que eu mais gostava em seu realizador que era a grandiosidade da sutileza, o roteiro tem sim suas qualidades, mas sua execução é desengonçada, várias coisas são deixadas pelo caminho e várias outras estão lá pra impor uma grandiosidade que não existe ou pra dar sequência a história, eu assistindo a primeira metade do filme achando tudo meio, é ok né, alguma merda vai acontecer pq está tudo muito certinho,
bem na parte das minhocas, foi quando os produtos químicos caíram nos olhos do Ian que eu pensei "Caralho que foda, o cara vai ficar cego, vai ter que ver as coisas de outra forma e etc." mas não, acontece a tal coisa no elevador, que aliás, porra, não, ninguém sai, porra só não! Aí blá blá blá, vamos desperdiçar a fabulosa Brit Marling transformando ela em esposa do cara (Srr) mas vida segue, tem bebê, tem possível ligação entre pessoas (Reencarnação, afinal imagina ter que amamos conosco pra sempre) tá vai pra Índia achar os olhos enrola mais um pouco, e tá lá a menina olhando o outdoor, aí começa a pior sequência do filme que já estava capenga, o cara, estrangeiro adulto chega numa menina e pergunta "Você está com fome." "Sim" (Pq a menina fala um pouco de inglês, oq faz eu me sentir um merda, pq ela fala melhor que eu, mas ok, vamos quebrar a barreira linguística pq se não o filme não anda) ele (novamente adulto, estrangeiro) leva a menina de uns 6 anos pro seu quarto de hotel e ninguém, ninguém faz nada. Eu vi a sequência duas vezes, pq mano, MANO. Eu não acredito que Mike Cahill escreveu aquilo, mas ok, piora pq o cara prefere subir pro quarto de escadas (aí alguém pergunta e daí?) seria tranquilo se isso não fosse um desculpa preguiçosa pra no final ele resolver descer de elevador e a menina começar a chorar e Bam toma clímax forçado, pq mesmo o suposto experimento científico "super elaborado" tendo falhado o coração dele dizia outra coisa, tal qual a frase do Dalai-lama que foi colocada no roteiro pra não ter erro de alguém não entender.
Resumindo:
Mike Cahill cai em seu próprio laço, e tenta criar algo grandioso, que insulta a capacidade de quem assiste de entender as camadas do filme, com sequências óbvias e outra que não deviam existir o filme se mostra instável, um tropeço pro seu diretor, mas agradável pra quem busca um filme cheio de "significados".
Silêncio
3.8 576O filme não é ruim, mas se deixa levar por um mal que assola filmes desse tipo. Ele é tendencioso, panfletário.
O final deixa claro seu posicionamento que ao meu ver seria melhor que não existisse ou que ao menos se mantesse implícito. Não mostrar a cruz na mão de Rodrigues, mesmo sabendo que sua mulher havia posto algo nela, seria narrativamente melhor já que a última narrativa soa totalmente desencontrada com a cena, visto que o filme escolheu responder.
A Separação
4.2 725 Assista AgoraSão tantas camadas, a cena final enquanto sobem os créditos é de uma agonia claustrofóbica, anos luz dos dramas Hollywood baseados em romances piegas. A separação é real, por isso é tão fantástico, lágrimas viram aos seus olhos, em mais de um momento fruto de atuações fantásticas de todos. A garotinha de 4 anos com seu olhar duro e triste encarando a adolescente nos olhos é sem dúvida umas das cenas mais poderosas que eu já tive o prazer de presenciar no Cinema.
Wheelman: Motorista de Fuga
3.1 94 Assista AgoraO carro é a testemunha, é pelo olhos dele que vemos a ação, é nele que ficam as marcas de bala e as manchas de sangue,
é até triste quando ele nos deixa, mas depois temos outro carro, outro motorista, outro ponto de vista,
Paprika
4.2 503 Assista AgoraPaprika funciona como um sonho, tudo parece tão simples e crível enquanto estamos imersos, mas basta despertar que a bruma da simplicidade vai se evaporando. É claro que Paprika foi uma grande inspiração pra A Origem (Inception) do titio Nolan, assim como Ghost in the shell foi pra (Matrix). As obra orientais de animação são das coisas mais originais e bem estruturadas do cinema. Não é à toa que o cinema de Hollywood vive se apropriando dessas ideias.
Padrinhos de Tóquio
4.3 202 Assista AgoraSão tantas camadas. Nem da pra acreditar que uma história tão densa possa ser tão divertida.
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraEsse eu fui ver no cinema, mas no dia estava tão cansado que cochilei em algumas partes, nunca me perdoarei por isso.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KPra trincar o coração.
Valsa com Bashir
4.2 305 Assista AgoraFabuloso e ponto.
Vidas ao Vento
4.1 603 Assista AgoraAs histórias de Jiro Horikoshi e de Hayao Miyazaki se fundem, pois ambos sonhavam em ser pilotos de avião e devido a problemas de visão não conseguiram atingir as nuvens. Enquanto um dedicou a vida a projetar aeronaves pra que as pessoas pudessem ficar perto das nuvens, o outro nos faz voar de outra forma.
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraEsse filme me toca em nível molecular. Acalenta meu espírito e afaga minha alma.
Nausicaä do Vale do Vento
4.3 453 Assista AgoraHayao Miyazaki é um dos maiores diretores de animação de todos os tempos. Esse filme daria início ao que no futuro se tornaria o Studio Ghibli.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraSe esquecer da salada que o Peter Jackson resolveu inserir pra tornar o Hobbit uma trilogia da pra curtir, como filme é bacana, como Adaptação do livro é capenga.
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraNão é dos melhores do Universo Marvel, mas ainda sim é um filme necessário, e seus acontecimentos vão repercutir no futuro.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraÉ simplesmente ruim.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraFinalmente a DC acertou a mão, não temos mais o climão dark forçado do Zack Snyder, Patty Jenkins conduz o filme com maestria e Gal Gadot sem dúvida está vindo o papel de sua vida, até o próximo.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraUm marco pro horror, apostando no clima e abandonando a velha cartilha de Jump Scare já defasada. A parte técnica também merece aplausos, com uma bela fotografia e usando apenas luz natural a impressão é de olhar por uma janela. As atuações são fantásticas principalmente da jovem Anya Taylor Joy.
Terror em Silent Hill
3.5 1,5K Assista AgoraO filme captura perfeitamente o clima dos games, mesmo não ligando muito pra fidelidade à obra original.
Ghost Town - Um Espírito Atrás de Mim
3.1 214 Assista AgoraFraco, totalmente esquecivel.
Malasartes e o Duelo com a Morte
3.2 103Bom filme, bons efeitos.
A Torre Negra
2.6 839 Assista AgoraPéssimo, não adapta bem os livros, não serve como filme de ação. Não devia ter feito.
Fala Comigo
2.9 183 Assista AgoraEu comecei a assistir ao filme e a condução inicial foi sussurrando ao meus ouvidos "Isso não está certo" Mas as coisas foram se conduzindo e a relação daquelas duas pessoas foi fazendo sentido, soando natural, orgânica, um era oq faltava ao outro e mais coisas ocorreram e o "Isso não está certo" ocorreu várias vezes, em Situações "Normais" outras nem tanto, e a relação daquelas pessoas gerou conflitos, e várias camadas foram sendo criadas algumas muito interessantes, só pra serem desperdiçadas pelo caminho. Mas o que realmente desperdiça todo potencial do filme é seu final, abrupto e simplista, que foge à várias discussões. Uma pena.