Admito que se torna difícil assistir um filme da perspectiva de um personagem nada carismático como o Carlos. Mesmo entendendo que o ponto do filme não tenha sido esse. Vejo o filme fazendo um paralelo entre as expectativas de um homem de sucesso numa cidade grande e a busca pelo significado dessa vida, as duas vertentes entrando em conflito e sendo questionadas de acordo com cada marco que Carlos passava, como um "homem comum" na cidade de pedra.
A Netflix parece se acomodar em filmes medíocres... aqueles que fazem burburinho pelo elenco, marketing, gente que passa 2 semanas comentando o filme na internet e que depois caem no esquecimento. Esse filme me pareceu mais um, porém tão fraco que nem o burburinho rendeu. A Netflix está acomodada, porque as pessoas vão assistir qualquer merda que seja empurrada o suficiente para elas. Então continuaremos a ver muitos mais filmes assim: quantidade acima de qualidade.
Não sei nem como digerir o que acabei de assistir. Eu sabia que seria um filme pesado, mas não sabia que seria tãão pesado. Por momentos, eu pensei em pausar o filme só para respiro, para criar coragem de continuar. As cenas marcam: são cenas fortes, com simbolismos, mas também com franqueza direta de serem o que são, cruas. Quem tem estômago fraco, fique alertado.
Wow, eu esperava alguns velhos conceitos ao assistir esse filme dos anos 30, mas ele acabou me surpreendendo. Eu adorei o framing de começar e terminar com o script, parece já querer passar o contraste entre a realidade e roteiro. Também gostei da ideia de humanização das celebridades, afinal até pouco tempo atrás essa percepção era bem parecida com o que tínhamos, de criar ídolos em astros do cinema, quando na verdade são só pessoas.
Eu tinha assistido o Além do Arco Íris Negro alguns anos atrás e não demorou muito assistindo Mandy para fazer a conexão: os visuais, a intensidade das cenas e a trilha sonora (que são os pontos altos dos filmes) são similares, porém Mandy tem uma história muito mais linear e direta que o outro. É um filme diferente e sabe muito bem fazer proveito disso, usando seus recursos para impactar o telespectador.
Toda vez que vejo alguma mídia sobre religião, eu fico me perguntando como a gente pode concordar que cultos são ruins, no entanto deixar esse tipo de coisa rolar. Religiões organizadas se comportam como cultos, mas ninguém vê problema porque é "normal". Tipo, o filme é ruim, mas esses comportamentos mostrados acontecem e não deveriam.
Às vezes nós precisamos de uns bons tapas na cara. Eu fiquei esperando um final feliz - mesmo sabendo o quão fora de realidade e Disney-like isso seria - e o filme se recusa a me dar isso. Eu entendo, mesmo sem querer: toda a força e arco que a animação constroi seriam enfraquecidas por um resolver de problemas irrealista. Fiquei o filme todo com o coração na mão, mas com qual delicadeza esse filme me quebra!
Com certeza o melhor dos 3. Diferente dos outros, esse documentário foca mais no movimento, nas pessoas que frequentam o ambiente, o que passaram, porque estão ali, o que acham sobre punk e o que aquilo significa para eles do que nos "rock stars" (como foi o foco principal do segundo filme). Dá para se conectar com os jovens que estão em tela muito mais.
Que produção! O cenário, a coreografia... imagino que assistir esse show ao vivo deve ter sido maravilhoso, mas mesmo a gravação não ficou pra trás, eles devem ter ensaiado pra caramba pra conseguir encaixar alguns ângulos e manter o ritmo. Jordan, em especial, estava maravilhoso no papel! Adorei
Eu ia dar 3 estrelas, mas tomou uma estrela a menos só por causa daquela cena ridícula da ponte. Eu já vi green screen melhor em chamada de zoom. Do resto, é um filme ok, lida com questões de empatia além de sua própria tribo e o choque de cultura de cada um, respeitando as diferenças - mas bem genérico...
Na real, se algumas dessas pessoas fossem a minha única referência do punk, eu também acharia o movimento um bando de moleque otário. E esse documentário mostra essa discrepância entre pensamentos e atitudes muito bem. Era um movimento que incluia os excluidos da sociedade ao mesmo tempo que abrigava gente que só queria excluir mais ainda. Além de também retratar um lado perigoso da violência que surgiu nessa época dentro da cena e que levou muita gente a querer se distanciar do punk.
Eu fiquei pensando como que o cara fez tudo isso e não ficou décadas na prisão. Aí caiu a ficha, né.
Bem, parece dois filmes em um, a parte da extravagância e a parte de quando tudo explode, são dois ritmos. Eu admito que esperava um filme melhor, mas não é ruim - só não é o que eu estava esperando.
Ai meu corassaum, o cara fala do Johnny Rotten e aponta pra foto do Sid Vicious.
Eu gostei do filme, acho que ajuda por não conhecer a vida pessoal deles de qualquer forma, e também por curtir o cenário de punk rock da época e saber um pouco do que estava acontecendo no cenário punk do mundo.
Fiquei esperando algo acontecer - e olha que não tenho nada contra filmes mais lentos - mas o filme todo passa e não acontece nada de interessante exceto os 30 segundos finais e mesmo assim não adiantou nada, porque não teve nenhum suspense construído pra fazer esse momento valer a pena.
Muito interessante o choque de perspectivas entre os personagens: entre a empregada, os chefes e entre as gerações também, com jovens que vem de realidades diferentes e tem desafios diferentes! Que pena ter demorado tanto pra ver, vale muito a pena pela crítica tão bem construída dentro do desenvolvimento dos personagens :/
Wow, a intensidade das cenas, a atuação e o desenrolar da história foram muito bem amarrados! Caramba, que agonia que o filme conseguiu passar durante todo o tempo. E a discussão é bem atual, muito bacana ver o filme trazendo isso no contexto, as consequências desenrolando junto com a trama (o que foi a cena do entregador de comida, fazendo-o encarar a implicação dos seus atos?) Filmão!
Como uma pessoa que estuda comunicação e debate essas ideias na faculdade, realmente não há nada de muito novo. Mas é por isso que eu achei esse documentário maravilhoso: ele não é pra mim. Ele é informativo e acessível, ele fala com pessoas que não tem o mesmo nível de entendimento do assunto que eu, que estudo isso. É difícil tornar esse debate acessível (às vezes eu não consigo debater o tópico com meus conhecidos), mas é necessário, em vista de quando todo mundo - mesmo quem não tem a menor educação em media literacy - usa essas plataformas e não tem a menor ideia de como esse mercado funciona, nem do poder que esse mercado tem sobre o usuário. É um pouco sensacionalista e cafona na forma de comunicação? Sim, mas acho que esse formato simples é eficaz em traduzir o problema para a inclusão de mais gente nesse debate.
Gente, que amor de filme, que diálogos. Muito delicado e fofo, mesmo sobre um tema que é visto e retratado com tanta dureza. Adorei a visão de lugares e histórias, o ênfase em tradições e superstições na construção de significados. E claro, Denise Fraga arrasando como sempre.
Romantizado para cinema, como toda boa biografia, mas ainda assim deixando vários erros, acertos e detalhes que redimem Ray. Uma confusão de "odeio esse cara" e "ele merecia melhor". Músicas maravilhosas e geniais, mas um músico em destruição.
O filme é previsível ao extremo e até um pouco clichê. O que pesa é mais a boa construção das cenas impactantes, que fazem o filme ser bom, nas suas sequências, e apelam abusivamente do emocional para prender quem assiste.
São Paulo Sociedade Anônima
4.2 172Admito que se torna difícil assistir um filme da perspectiva de um personagem nada carismático como o Carlos. Mesmo entendendo que o ponto do filme não tenha sido esse.
Vejo o filme fazendo um paralelo entre as expectativas de um homem de sucesso numa cidade grande e a busca pelo significado dessa vida, as duas vertentes entrando em conflito e sendo questionadas de acordo com cada marco que Carlos passava, como um "homem comum" na cidade de pedra.
As Passageiras
2.6 141A Netflix parece se acomodar em filmes medíocres... aqueles que fazem burburinho pelo elenco, marketing, gente que passa 2 semanas comentando o filme na internet e que depois caem no esquecimento.
Esse filme me pareceu mais um, porém tão fraco que nem o burburinho rendeu.
A Netflix está acomodada, porque as pessoas vão assistir qualquer merda que seja empurrada o suficiente para elas. Então continuaremos a ver muitos mais filmes assim: quantidade acima de qualidade.
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 448Não sei nem como digerir o que acabei de assistir.
Eu sabia que seria um filme pesado, mas não sabia que seria tãão pesado. Por momentos, eu pensei em pausar o filme só para respiro, para criar coragem de continuar.
As cenas marcam: são cenas fortes, com simbolismos, mas também com franqueza direta de serem o que são, cruas.
Quem tem estômago fraco, fique alertado.
Nasce Uma Estrela
3.8 84 Assista AgoraWow, eu esperava alguns velhos conceitos ao assistir esse filme dos anos 30, mas ele acabou me surpreendendo.
Eu adorei o framing de começar e terminar com o script, parece já querer passar o contraste entre a realidade e roteiro. Também gostei da ideia de humanização das celebridades, afinal até pouco tempo atrás essa percepção era bem parecida com o que tínhamos, de criar ídolos em astros do cinema, quando na verdade são só pessoas.
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraEu tinha assistido o Além do Arco Íris Negro alguns anos atrás e não demorou muito assistindo Mandy para fazer a conexão: os visuais, a intensidade das cenas e a trilha sonora (que são os pontos altos dos filmes) são similares, porém Mandy tem uma história muito mais linear e direta que o outro.
É um filme diferente e sabe muito bem fazer proveito disso, usando seus recursos para impactar o telespectador.
Jovem Aloucada
3.2 337 Assista AgoraToda vez que vejo alguma mídia sobre religião, eu fico me perguntando como a gente pode concordar que cultos são ruins, no entanto deixar esse tipo de coisa rolar. Religiões organizadas se comportam como cultos, mas ninguém vê problema porque é "normal".
Tipo, o filme é ruim, mas esses comportamentos mostrados acontecem e não deveriam.
A Ganha-Pão
4.4 272Às vezes nós precisamos de uns bons tapas na cara.
Eu fiquei esperando um final feliz - mesmo sabendo o quão fora de realidade e Disney-like isso seria - e o filme se recusa a me dar isso. Eu entendo, mesmo sem querer: toda a força e arco que a animação constroi seriam enfraquecidas por um resolver de problemas irrealista.
Fiquei o filme todo com o coração na mão, mas com qual delicadeza esse filme me quebra!
Louco por Ela
2.7 12Não é como se eu já não tivesse visto esse filme em uns 300 outros filmes iguais
O Declínio da Civilização Ocidental - Parte 3
3.9 3 Assista AgoraCom certeza o melhor dos 3.
Diferente dos outros, esse documentário foca mais no movimento, nas pessoas que frequentam o ambiente, o que passaram, porque estão ali, o que acham sobre punk e o que aquilo significa para eles do que nos "rock stars" (como foi o foco principal do segundo filme).
Dá para se conectar com os jovens que estão em tela muito mais.
Rent: Live!
3.5 12Que produção! O cenário, a coreografia... imagino que assistir esse show ao vivo deve ter sido maravilhoso, mas mesmo a gravação não ficou pra trás, eles devem ter ensaiado pra caramba pra conseguir encaixar alguns ângulos e manter o ritmo.
Jordan, em especial, estava maravilhoso no papel! Adorei
Travessia Pelo Novo Mundo
3.3 5Eu ia dar 3 estrelas, mas tomou uma estrela a menos só por causa daquela cena ridícula da ponte. Eu já vi green screen melhor em chamada de zoom.
Do resto, é um filme ok, lida com questões de empatia além de sua própria tribo e o choque de cultura de cada um, respeitando as diferenças - mas bem genérico...
O Declínio da Civilização Ocidental
4.0 8 Assista AgoraNa real, se algumas dessas pessoas fossem a minha única referência do punk, eu também acharia o movimento um bando de moleque otário. E esse documentário mostra essa discrepância entre pensamentos e atitudes muito bem. Era um movimento que incluia os excluidos da sociedade ao mesmo tempo que abrigava gente que só queria excluir mais ainda.
Além de também retratar um lado perigoso da violência que surgiu nessa época dentro da cena e que levou muita gente a querer se distanciar do punk.
Meu Nome Não é Johnny
3.5 1,0K Assista AgoraEu fiquei pensando como que o cara fez tudo isso e não ficou décadas na prisão. Aí caiu a ficha, né.
Bem, parece dois filmes em um, a parte da extravagância e a parte de quando tudo explode, são dois ritmos. Eu admito que esperava um filme melhor, mas não é ruim - só não é o que eu estava esperando.
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KAi meu corassaum, o cara fala do Johnny Rotten e aponta pra foto do Sid Vicious.
Eu gostei do filme, acho que ajuda por não conhecer a vida pessoal deles de qualquer forma, e também por curtir o cenário de punk rock da época e saber um pouco do que estava acontecendo no cenário punk do mundo.
Sem Seu Sangue
2.1 24O trailer é melhor que o filme.
Fiquei esperando algo acontecer - e olha que não tenho nada contra filmes mais lentos - mas o filme todo passa e não acontece nada de interessante exceto os 30 segundos finais e mesmo assim não adiantou nada, porque não teve nenhum suspense construído pra fazer esse momento valer a pena.
Class Action Park
3.2 3"Nós não estamos aqui para romantizar Gene Mulvihill e o Action Park"
*passa 1 hora do documentário romantizando Gene Mulvihill e Action Park*
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraMuito interessante o choque de perspectivas entre os personagens: entre a empregada, os chefes e entre as gerações também, com jovens que vem de realidades diferentes e tem desafios diferentes!
Que pena ter demorado tanto pra ver, vale muito a pena pela crítica tão bem construída dentro do desenvolvimento dos personagens :/
O Duque de Burgundy
3.3 80Olá, eu sou o desconforto em pessoa após assistir esse filme.
Rede de Ódio
3.7 363 Assista AgoraWow, a intensidade das cenas, a atuação e o desenrolar da história foram muito bem amarrados! Caramba, que agonia que o filme conseguiu passar durante todo o tempo.
E a discussão é bem atual, muito bacana ver o filme trazendo isso no contexto, as consequências desenrolando junto com a trama (o que foi a cena do entregador de comida, fazendo-o encarar a implicação dos seus atos?)
Filmão!
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraComo uma pessoa que estuda comunicação e debate essas ideias na faculdade, realmente não há nada de muito novo. Mas é por isso que eu achei esse documentário maravilhoso: ele não é pra mim.
Ele é informativo e acessível, ele fala com pessoas que não tem o mesmo nível de entendimento do assunto que eu, que estudo isso. É difícil tornar esse debate acessível (às vezes eu não consigo debater o tópico com meus conhecidos), mas é necessário, em vista de quando todo mundo - mesmo quem não tem a menor educação em media literacy - usa essas plataformas e não tem a menor ideia de como esse mercado funciona, nem do poder que esse mercado tem sobre o usuário.
É um pouco sensacionalista e cafona na forma de comunicação? Sim, mas acho que esse formato simples é eficaz em traduzir o problema para a inclusão de mais gente nesse debate.
De Onde eu te Vejo
3.8 138Gente, que amor de filme, que diálogos.
Muito delicado e fofo, mesmo sobre um tema que é visto e retratado com tanta dureza.
Adorei a visão de lugares e histórias, o ênfase em tradições e superstições na construção de significados.
E claro, Denise Fraga arrasando como sempre.
Ray
4.1 517 Assista AgoraRomantizado para cinema, como toda boa biografia, mas ainda assim deixando vários erros, acertos e detalhes que redimem Ray. Uma confusão de "odeio esse cara" e "ele merecia melhor".
Músicas maravilhosas e geniais, mas um músico em destruição.
Sete Vidas
4.0 1,8K Assista AgoraO filme é previsível ao extremo e até um pouco clichê.
O que pesa é mais a boa construção das cenas impactantes, que fazem o filme ser bom, nas suas sequências, e apelam abusivamente do emocional para prender quem assiste.
Gemini
2.6 25 Assista AgoraJá vi muito episódio de série policial com o enredo melhor que esse filme todo.