feminismo branco é coisa do passado! a série não aprofunda em nenhum de seus temas políticos e sociais, nem nos oferece um desenvolvimento de personagem decente. o que me faz questionar o porquê foi feita, o que ela quer dizer e qual debate quer gerar. claramente ignorando fatores como raça e classe (as vezes um comentário aqui e ali são feitos mas não são levados em conta na construção da narrativa), o programa nos mostra que seus personagens principais, principalmente Alex e Mitch, precisam fazer uma auto reflexão sobre suas posições de poder e o que isso significa mas o show em si parece se recusar a fazer essa mesma auto critica. com um final melodramático e anticlimático, a série parece uma tentativa de apaziguar uma culpa branca que não age para reaprender a se relacionar com o mundo e a lidar, de fato, com sua culpabilidade em estruturas violentas. jennifer aniston torna-se mulher, sua redenção sendo se reconhecer enquanto igual as outras (só que ela não é e ignorar esse fato é continuar silenciando outras pessoas em diferentes esferas, mulheres e homens) e acaba com o patriarcado com uma xícara de água. parece um projeto vaidoso de uma maçã bilionária e artistas também conhecidos como celebridades com o intuito de #lacrar, tipo uma música da claudia leite.
qual outra série te faz se sentir tão podre a ponto de em uma cena em que pessoas estão sendo mantidas reféns e um deles diz que está no meio de um ataque de pânico você dá pala????
se alguém me dissesse, quando eu terminei a primeira temporada, que succession ia me dar dois dos melhores ships do ano com a relação horny mommy issues entre uma senhora competente e um herdeiro misantropo mimado e a relação de poder do mr. darcy viado com o primo agregado do cabelo escorrido eu ia ter dado muita risada. o jogo virou e eu AMEI
eu amo muito minhas meninas mas pelo amor de deus essa temporada foi uma zona... coerência narrativa inexistente, desenvolvimento ambíguo de personagem, repetição exaustiva em vez de tentar criar algo novo... eve 2x07: "i'm wide awake" eve 2x08: "i'm going back to sleep" uma coisa que me incomodou muito também foi a série repetidamente reduzindo a villanelle a "psicopata" (a quantidade de vezes que o termo foi usada em oito eps foi ridícula), ao mesmo tempo em que temos cenas super importantes em que a série tenta mostrar sua vulnerabilidade (eu ia usar a palavra "humanidade" mas esse é um termo péssimo. essa ideia de que pessoas com transtornos antissocial não são humanos é muito perversa. as próprias showrunners dessa temporada deram entrevistas dando a entender q villanelle não é humana e isso me incomodou demais). Villanelle é uma personagem complexa e incrível e tratá-la como se toda a personalidade dela fosse um diagnóstico, além de violento, é desinteressante e superficial. E Eve. Que passou duas temporadas, mesmo antes de conhecer Villanelle, se afundando cada vez mais em sua própria natureza sombria, sendo insensível com todos a sua volta pra nos últimos dez minutos da temporada ela ter um surto moralista. A primeira temporada inteira foi construída para que as duas pudessem ter a cena final, em que elas se aproximam e são sinceras pela primeira vez uma com a outra, o que não aconteceu na segunda temporada. As duas se tornam cada vez mais conscientes sobre si mesmas e sobre seus sentimentos mas em nenhum momento da segunda temporada elas conversam honestamente entre si. Decepcionada.
eu finalmente me toquei de fato que a série tá acabando e declaro oficialmente que entrei no limbo desapego série favorita e eu não sei se tô preparada pra experiencia.
série sobre relação obsessiva entre detetive/assassino só que dessa vez com duas mulheres protagonistas, um roteiro afiado e sinistramente engraçado e sensual e muita tensão sexual lésbica eu tô AMANDO continua
Morte é sempre um tema complicado. A maioria das séries e filmes usam o fato de seus personagens sobreviverem como final feliz, e Six Feet Under desconstrói isso da forma mais linda que eu já vi. Tudo acaba. Tudo morre. E tá tudo bem, porque é isso que faz a gente dar valor a vida, né? O fato dela acabar. Mas Six Feet Under vai além. Todo episódio começa com uma morte e temos que lidar com ela pelos próximos cinquenta minutos, mas o que fazer quando os personagens que supostamente não deveriam morrer pq a gente merece um final feliz morrem? O que fazer com isso? Como lidar com a nossa finitude e pequinês nessa imensidão que é o universo? Como arcar com a responsabilidade de tomar as rédeas da nossa vida e fazer ela realmente valer a pena? Os últimos dez minutos do episódio final foram vários tapas na cara porque a série te mostra que não tem como fugir, não tem escapatória. Esse é o seu final, o final da sua família e de todos que você ama, inclusive os personagens. Então o máximo que a gente pode fazer é aproveitar enquanto há tempo. Mas é difícil saber que nada tem justificativa e que no final dos tempos o máximo que a gente pode querer é estar satisfeito com o que passou. Requer maturidade, coisa que alguns dos personagens nunca adquiriram, e requer força. Six Feet Under me deu um pouco mais de força pra lutar pela vida e eu agradeço a oportunidade de ter visto essa obra de arte.
E eu termino essa jornada exatamente do jeito que eu queria: com um pouquinho de fé de que as coisas vão melhorar e que nós vamos superar. Foi um final agridoce, arrebatador e emocionante e eu só consegui chorar quando os créditos começaram a rolar porque foi como se eu tivesse sofrido um trauma onde a adrenalina retardou o efeito. E eu quero agradecer Carrie Coon do fundo do meu coração por ter trazido a vida uma das personagens mais complexas e interessantes que já tive o prazer de ver. The Book of Nora não foi apenas a odisseia da Nora, mas o manifesto da Coon como uma das atrizes mais brilhantes dessa era de ouro da tv americana. Caralho, eu sou muito grata por The Leftovers.
Eu li uma crítica dessa temporada chamada "A evolução de The Americans como o melhor drama familiar da tv" e eu amei esse título. Evoluindo das missões da primeira temporada para os conflitos da quinta, The Americans mudou o foco do macro pro micro, dando destaque pras rachaduras dentro da casa de cada família, e não mais pras causas maiores do começo. Como Tuan fala pros Jennings no último episódio, essas "pequenas preocupações burguesas" que hoje movem o casal, no começo da série também pareciam fúteis, pelo menos pra Elizabeth. Na season finale, por exemplo,
quando eles chegam na casa dos Morozovs, no começo ficamos tensos por causa da presença do agente do fbi. Com o decorrer da cena, nossa atenção desvia do agente e vai pra família: como pasha está, a frustração da mãe por não ter percebido os sinais de que o filho não estava bem, a impotência do pai.
Confirmo então que The Americans não foi nomeado assim pelos agentes soviéticos infiltrados. The Americans é um retrato de famílias, com todas as tentativas e erros, semelhanças e distinções. Cada relação construída na série até hoje teve como base a necessidade que temos para nos abrirmos com alguém, sermos verdadeiros e ainda sim amados. Porém como a última cena da temporada mostra, evolução é um processo lento e depende também da subjetividade e contexto de cada um. The Americans é a série mais consistente e bem escrita no ar, na minha opinião, e eu tenho total confiança de que o fim desse desenvolvimento vai ser coerente e satisfatório. Se eu vou terminar feliz, aí eu já não sei.
Na época em que Lost estava acabando, Damon Lindelof deu uma entrevista falando que preferia focar nos personagens do que explicar mistérios. Sete anos depois (easter egg), o próximo, e último, episódio da série será chamado The Book of Nora e eu não consigo parar de pensar que tanto The Leftovers quanto Lost vendem a sinopse de desastres e suspense mas na verdade nada mais são do que séries sobre pessoas. É sobre pq o Kevin tem que morrer toda temporada, pq a Nora foi pra Austrália, sobre pq o Jack grita pra Kate que eles tinham que voltar pra ilha. The Leftovers é uma série sobre perda, arrependimento, rancor, mas acima de tudo, resiliência. São pessoas tentando voltar a vida, lidar com os traumas do passado e que estão desesperadas por respostas. Assim como nós. The Leftovers, e cito Lost de novo, provocam não pelas teorias da conspiração, mas sim porque tocam na ferida subjetiva de cada um. Você questiona o ser humano, o universo, Deus e The Leftovers faz isso de um jeito magistral. Então, quando a série acabar, me dê uma boa conclusão pra esses personagens que me afetaram tanto e faça com que eu termine como eles: com um pouquinho de fé de que as coisas podem melhorar e que nós vamos superar.
que afronta um hino desse sendo assistido por cinco gatos pingados. algum dia essa série vai virar um fenômeno e eu vou jogar na cara de todo mundo que eu tô falando isso há anos. melhor série, p0rr4!
The americans foi uma das melhores surpresas que já tive em relação a séries. Comecei despretensiosa, sem muitas expectativas e no final do piloto eu já tava viciada. No final da terceira temporada eu já sabia que tava assistindo uma obra de arte mas o oitavo episódio dessa temporada, The Magic of David Copperfield V: The Statue of Liberty Disappears, me deixou sem chão. Que episódio lindo, bem feito, bruto, angustiante, solitário, afiado. Um episódio sobre casamento, família e sobre como lidar, ou tentar lidar, com nossos próprios demônios. Além disso, vou fazer uma novena em agradecimento pelo talento de Keri Russell e Matthew Rhys. A melhor dinâmica em um casal principal que vejo desde Arquivo x.
''You’re a coward, Mary. Just like all bullies, you’re a coward.” ''Who do you think you’re talking to? Mama? Your maid? I know you. I know you to be a nasty, jealous, scheming bitch. ''
mesmo eu gostando da mary eu não me lembro a ultima vez que eu senti tanta satisfação assistindo uma cena como eu senti nessas duas.
Família Soprano (1ª Temporada)
4.5 256 Assista Agoramisericórdia melfi mona corre não vale a pena
The Morning Show (1ª Temporada)
4.4 207feminismo branco é coisa do passado! a série não aprofunda em nenhum de seus temas políticos e sociais, nem nos oferece um desenvolvimento de personagem decente. o que me faz questionar o porquê foi feita, o que ela quer dizer e qual debate quer gerar.
claramente ignorando fatores como raça e classe (as vezes um comentário aqui e ali são feitos mas não são levados em conta na construção da narrativa), o programa nos mostra que seus personagens principais, principalmente Alex e Mitch, precisam fazer uma auto reflexão sobre suas posições de poder e o que isso significa mas o show em si parece se recusar a fazer essa mesma auto critica. com um final melodramático e anticlimático, a série parece uma tentativa de apaziguar uma culpa branca que não age para reaprender a se relacionar com o mundo e a lidar, de fato, com sua culpabilidade em estruturas violentas. jennifer aniston torna-se mulher, sua redenção sendo se reconhecer enquanto igual as outras (só que ela não é e ignorar esse fato é continuar silenciando outras pessoas em diferentes esferas, mulheres e homens) e acaba com o patriarcado com uma xícara de água. parece um projeto vaidoso de uma maçã bilionária e artistas também conhecidos como celebridades com o intuito de #lacrar, tipo uma música da claudia leite.
Succession (2ª Temporada)
4.5 227 Assista Agoraqual outra série te faz se sentir tão podre a ponto de em uma cena em que pessoas estão sendo mantidas reféns e um deles diz que está no meio de um ataque de pânico você dá pala????
Succession (2ª Temporada)
4.5 227 Assista Agorase alguém me dissesse, quando eu terminei a primeira temporada, que succession ia me dar dois dos melhores ships do ano com a relação horny mommy issues entre uma senhora competente e um herdeiro misantropo mimado e a relação de poder do mr. darcy viado com o primo agregado do cabelo escorrido eu ia ter dado muita risada. o jogo virou e eu AMEI
Mad Men (1ª Temporada)
4.4 346 Assista Agoraeu, assim como o don, sou caidinha e sofro com prazer pela rachel
the one who got away
Killing Eve - Dupla Obsessão (2ª Temporada)
4.2 215 Assista Agoraeu amo muito minhas meninas mas pelo amor de deus essa temporada foi uma zona... coerência narrativa inexistente, desenvolvimento ambíguo de personagem, repetição exaustiva em vez de tentar criar algo novo...
eve 2x07: "i'm wide awake"
eve 2x08: "i'm going back to sleep"
uma coisa que me incomodou muito também foi a série repetidamente reduzindo a villanelle a "psicopata" (a quantidade de vezes que o termo foi usada em oito eps foi ridícula), ao mesmo tempo em que temos cenas super importantes em que a série tenta mostrar sua vulnerabilidade (eu ia usar a palavra "humanidade" mas esse é um termo péssimo. essa ideia de que pessoas com transtornos antissocial não são humanos é muito perversa. as próprias showrunners dessa temporada deram entrevistas dando a entender q villanelle não é humana e isso me incomodou demais). Villanelle é uma personagem complexa e incrível e tratá-la como se toda a personalidade dela fosse um diagnóstico, além de violento, é desinteressante e superficial. E Eve. Que passou duas temporadas, mesmo antes de conhecer Villanelle, se afundando cada vez mais em sua própria natureza sombria, sendo insensível com todos a sua volta pra nos últimos dez minutos da temporada ela ter um surto moralista. A primeira temporada inteira foi construída para que as duas pudessem ter a cena final, em que elas se aproximam e são sinceras pela primeira vez uma com a outra, o que não aconteceu na segunda temporada. As duas se tornam cada vez mais conscientes sobre si mesmas e sobre seus sentimentos mas em nenhum momento da segunda temporada elas conversam honestamente entre si. Decepcionada.
The Americans (6ª Temporada)
4.7 90eu amei poucas coisas na minha vida como eu amei the americans
The Americans (6ª Temporada)
4.7 90eu finalmente me toquei de fato que a série tá acabando e declaro oficialmente que entrei no limbo desapego série favorita e eu não sei se tô preparada pra experiencia.
Killing Eve - Dupla Obsessão (1ª Temporada)
4.3 384 Assista Agorasérie sobre relação obsessiva entre detetive/assassino só que dessa vez com duas mulheres protagonistas, um roteiro afiado e sinistramente engraçado e sensual e muita tensão sexual lésbica eu tô AMANDO continua
The Americans (6ª Temporada)
4.7 90All is fair in love and cold war.
Boa queda pra nós.
Fronteiras (2ª Temporada)
4.5 218eu vou infartar.
A Sete Palmos (5ª Temporada)
4.8 477 Assista AgoraMorte é sempre um tema complicado. A maioria das séries e filmes usam o fato de seus personagens sobreviverem como final feliz, e Six Feet Under desconstrói isso da forma mais linda que eu já vi. Tudo acaba. Tudo morre. E tá tudo bem, porque é isso que faz a gente dar valor a vida, né? O fato dela acabar. Mas Six Feet Under vai além. Todo episódio começa com uma morte e temos que lidar com ela pelos próximos cinquenta minutos, mas o que fazer quando os personagens que supostamente não deveriam morrer pq a gente merece um final feliz morrem? O que fazer com isso? Como lidar com a nossa finitude e pequinês nessa imensidão que é o universo? Como arcar com a responsabilidade de tomar as rédeas da nossa vida e fazer ela realmente valer a pena? Os últimos dez minutos do episódio final foram vários tapas na cara porque a série te mostra que não tem como fugir, não tem escapatória. Esse é o seu final, o final da sua família e de todos que você ama, inclusive os personagens. Então o máximo que a gente pode fazer é aproveitar enquanto há tempo. Mas é difícil saber que nada tem justificativa e que no final dos tempos o máximo que a gente pode querer é estar satisfeito com o que passou. Requer maturidade, coisa que alguns dos personagens nunca adquiriram, e requer força. Six Feet Under me deu um pouco mais de força pra lutar pela vida e eu agradeço a oportunidade de ter visto essa obra de arte.
Fargo (3ª Temporada)
4.1 209Fargo e The Leftovers terminaram e as duas acabaram com
Carrie Coon sorrindo vitoriosa.
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista AgoraE eu termino essa jornada exatamente do jeito que eu queria: com um pouquinho de fé de que as coisas vão melhorar e que nós vamos superar. Foi um final agridoce, arrebatador e emocionante e eu só consegui chorar quando os créditos começaram a rolar porque foi como se eu tivesse sofrido um trauma onde a adrenalina retardou o efeito. E eu quero agradecer Carrie Coon do fundo do meu coração por ter trazido a vida uma das personagens mais complexas e interessantes que já tive o prazer de ver. The Book of Nora não foi apenas a odisseia da Nora, mas o manifesto da Coon como uma das atrizes mais brilhantes dessa era de ouro da tv americana. Caralho, eu sou muito grata por The Leftovers.
The Americans (5ª Temporada)
4.1 39Eu li uma crítica dessa temporada chamada "A evolução de The Americans como o melhor drama familiar da tv" e eu amei esse título.
Evoluindo das missões da primeira temporada para os conflitos da quinta, The Americans mudou o foco do macro pro micro, dando destaque pras rachaduras dentro da casa de cada família, e não mais pras causas maiores do começo. Como Tuan fala pros Jennings no último episódio, essas "pequenas preocupações burguesas" que hoje movem o casal, no começo da série também pareciam fúteis, pelo menos pra Elizabeth. Na season finale, por exemplo,
quando eles chegam na casa dos Morozovs, no começo ficamos tensos por causa da presença do agente do fbi. Com o decorrer da cena, nossa atenção desvia do agente e vai pra família: como pasha está, a frustração da mãe por não ter percebido os sinais de que o filho não estava bem, a impotência do pai.
Confirmo então que The Americans não foi nomeado assim pelos agentes soviéticos infiltrados. The Americans é um retrato de famílias, com todas as tentativas e erros, semelhanças e distinções. Cada relação construída na série até hoje teve como base a necessidade que temos para nos abrirmos com alguém, sermos verdadeiros e ainda sim amados. Porém como a última cena da temporada mostra, evolução é um processo lento e depende também da subjetividade e contexto de cada um.
The Americans é a série mais consistente e bem escrita no ar, na minha opinião, e eu tenho total confiança de que o fim desse desenvolvimento vai ser coerente e satisfatório. Se eu vou terminar feliz, aí eu já não sei.
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista AgoraNa época em que Lost estava acabando, Damon Lindelof deu uma entrevista falando que preferia focar nos personagens do que explicar mistérios. Sete anos depois (easter egg), o próximo, e último, episódio da série será chamado The Book of Nora e eu não consigo parar de pensar que tanto The Leftovers quanto Lost vendem a sinopse de desastres e suspense mas na verdade nada mais são do que séries sobre pessoas. É sobre pq o Kevin tem que morrer toda temporada, pq a Nora foi pra Austrália, sobre pq o Jack grita pra Kate que eles tinham que voltar pra ilha. The Leftovers é uma série sobre perda, arrependimento, rancor, mas acima de tudo, resiliência. São pessoas tentando voltar a vida, lidar com os traumas do passado e que estão desesperadas por respostas. Assim como nós. The Leftovers, e cito Lost de novo, provocam não pelas teorias da conspiração, mas sim porque tocam na ferida subjetiva de cada um. Você questiona o ser humano, o universo, Deus e The Leftovers faz isso de um jeito magistral. Então, quando a série acabar, me dê uma boa conclusão pra esses personagens que me afetaram tanto e faça com que eu termine como eles: com um pouquinho de fé de que as coisas podem melhorar e que nós vamos superar.
Unbreakable Kimmy Schmidt (3ª Temporada)
4.0 115 Assista AgoraTINA FEY, A JACQUELINE É SAPATÃO!!! ADMITA DE UMA VEZ
E o berro que eu dei na referencia de the americans? contempladíssima
The Americans (5ª Temporada)
4.1 39que afronta um hino desse sendo assistido por cinco gatos pingados. algum dia essa série vai virar um fenômeno e eu vou jogar na cara de todo mundo que eu tô falando isso há anos. melhor série, p0rr4!
The Leftovers (2ª Temporada)
4.5 422 Assista Agoratem um buraco no meu peito e não sei como fechar.
Good Behavior (1ª Temporada)
4.1 15A protagonista chama Leticia, adora umas droga e a trilha sonora inteira são as mesmas músicas que eu tenho no celular. Coincidência?
The Americans (4ª Temporada)
4.5 49The americans foi uma das melhores surpresas que já tive em relação a séries. Comecei despretensiosa, sem muitas expectativas e no final do piloto eu já tava viciada. No final da terceira temporada eu já sabia que tava assistindo uma obra de arte mas o oitavo episódio dessa temporada, The Magic of David Copperfield V: The Statue of Liberty Disappears, me deixou sem chão. Que episódio lindo, bem feito, bruto, angustiante, solitário, afiado. Um episódio sobre casamento, família e sobre como lidar, ou tentar lidar, com nossos próprios demônios. Além disso, vou fazer uma novena em agradecimento pelo talento de Keri Russell e Matthew Rhys. A melhor dinâmica em um casal principal que vejo desde Arquivo x.
The Fall (3ª Temporada)
4.0 151esse final deixou um buraco no meu peito. definição de niilismo.
Luther (4ª Temporada)
3.9 24 Assista Agoraalice continua sendo a melhor coisa da serie mesmo sem aparecer
volta </3
Downton Abbey (6ª Temporada)
4.5 248''You’re a coward, Mary. Just like all bullies, you’re a coward.”
''Who do you think you’re talking to? Mama? Your maid? I know you. I know you to be a nasty, jealous, scheming bitch. ''
mesmo eu gostando da mary eu não me lembro a ultima vez que eu senti tanta satisfação assistindo uma cena como eu senti nessas duas.