Uma produção caprichada,atores consagrados,e um clássico da literatura do gênero são os pontos de destaque.Não empolga em momento algum,mas para o fã das histórias de Agatha Christie provavelmente é um prato cheio.Prefiro Conan Doyle.
O cinema americano sempre adorou mostrar uma América dourada,onde todos aparentam levar uma vida abastada,feliz,longe das desigualdades.A abastança material criando uma nação rica e próspera.Mas a realidade,poucas vezes é mostrada,pois numa sociedade baseada no lucro,na competição,na disparidade de oportunidades,sempre houve e sempre haverá os “loser” a rabeira,os que não se adaptam.Forma-se então uma legião de desajustados,inconsequentes,revoltados e consequentemente vidas desestruturadas.O filme comove ao retratar esse mundo pelo olhar de uma criança,vítima inocente dessa máquina insensível que é a lógica consumista,excludente por natureza.
Acostumado a retratar as façanhas guerreiras de seus heróis nos campos de batalha,o cinema americano sempre exaltou a força perante seus inimigos.Reflexo talvez de uma sociedade alicerçada no culto às armas,a violência.E não devemos esquecer que as guerras sempre alavancaram a economia daquele país.Fugindo desse padrão,mas não totalmente.Até o último homem(título nacional sem criatividade,oportunista)seduz não apenas pelas cenas de batalhas,mas também pela força de caráter,a convicção,a disposição moral de um homem em enfrentar a máquina do estado e agir de acordo com sua consciência e princípios.Belo filme.
Confesso que não consigo digerir bem esses filmes cujas tramas mirabolantes,com suas revelações bombásticas se sucedem num ritmo desvairado Apesar do leve verniz de crítica social contida neste exemplar do gênero vindo da Itália não diverge muito dos demais. Minha mente cética sempre encontra inverossimilidades
Usando uma boa dose de humor para mostrar o pensamento dos supremacistas,seus discursos de ódio,o diretor Spike Lee denuncia e ao mesmo tempo expõe ao ridículo a insensatez,a falta de equilíbrio desses radicais.Adverte ainda que como os agitados anos 60 e 70 do século passado,o presente mostra-se ainda mais sombrio com o apoio oficial a tais ideias desumanas,com seu conteúdo discriminatório
A segregação racial no sul dos Estados Unidos,explícita até os meados do século passado,já rendeu ao longo do tempo filmes memoráveis retratando o sofrimento,a humilhação de uma parte de seu povo.Mudbound lágrimas sobre o Mississippi revive através de uma história um tanto quanto convencional,abusando um pouco da dramaticidade,aquele período.O roteiro,concorrente ao oscar desse ano,é bem escrito,baseado num livro de sucesso.Bom filme apesar de não atingir a relevância demonstrada por outros focados no tema,como por exemplo ,citando apenas dois,Mississippi em chamas e Selma:uma luta pela igualdade.
Independentemente de aprovar ou não,ser contra ou a favor é interessante acompanhar os primeiros passos de uma teoria que para o bem ou para o mal,influenciou e muito a roda da história.O filme não é monótono,nem se mostra tendencioso.O roteiro procura não ser muito verborrágico,atendo-se ao óbvio para não enfadar o espectador mediano afeito a informações rápidas e sem muita profundidade.
Usando a comédia ou melhor um humor negro dramático,as picuinhas de um estado totalitário são expostas,mostrando o grotesco por trás da troca de poder.Na minha opinião fazer comédia sobre tal assunto não caiu bem,desrespeitando as vítimas desse regime e criando a falsa impressão que todos os envolvidos eram uns imbecis caricatos.
Veículo para Ben Kingsley mostrar toda sua verve dramática,toda sua capacidade de incorporar um personagem.O filme além disso não oferece muito mais.O roteiro não acrescenta nada numa questão já debatida em outras oportunidades.Mediano.
Woody Allen adora homenagear seus escritores favoritos(e são muitos) através de roteiros que fazem referências,reescreve mesmo obras caras a ele com seu toque original.Em Roda Gigante,os dramaturgos americanos são a bola da vez.Principalmente Eugene O’Neill,com sua dramaturgia trágica extraída do cotidiano da relações humanas.O resultado se não é uma obra prima,também não deixa a desejar,muito pelo contrário,a criatividade,a capacidade de diretor ainda rende bons frutos.
Com uma rotina árida e reclusa,a vida da escritora Emily Dickinson não produziu muito material para uma biografia recheada de acontecimentos.Restou ao diretor,ao roteirista apelar para seus poemas como um meio de penetrar em sua individualidade.De certo modo Terence Davies,o diretor,consegue transmitir aquilo que poderia ter sido o interior da poetisa,uma vida amargurada pela falta de reconhecimento de seu trabalho,e por que não,do amor em toda sua plenitude.
Interessante a técnica de inserir os personagens reais,já no ocaso da vida,relatando suas desventuras para escapar da sanha perseguidora dos nazistas.Inicialmente há uma certa confusão para discernir quem é quem a narrativa picotada.Após você ficar inteirado de cada individualidade,o filme ganha a dramaticidade esperada.Bonito relato da saga desses quatro jovens lutando para viver,escapar da ideologia assassina que via nos judeus todo o mal de uma sociedade.
Não assisti a versão de 1973,portanto não posso fazer uma comparação entre as duas produções.Neste filme a autobiografia de Henri “Papillon” (um livro que também não li) é contada segundo as regras do cinema comercial,sem muito aprofundamento,evitando ao máximo cenas arrastadas,que poderiam afugentar o grande público avesso a pensar muito. No geral é uma boa diversão.
A primeira parte do filme é primorosa,sentimos como estivéssemos no meio das caóticas e miseráveis ruas de uma Índia superpopulosa.Os pequenos atores são convincentes,nos emociona e toca fundo em nossa alma.No geral agrada por sua humanidade,pela luta do personagem principal já adulto em busca do seu eu perdido.
As consequências devastadoras de uma guerra medonha,vista do ponto de vista individual é ao lado do rancor nacionalista o motor deste lírico e poético drama. Com uma fotografia engenhosa,viva,acompanhamos os momentos tristes,melancólicos,com um preto e branco sóbrio,fazendo jus ao trauma da perda.as ocasiões alegres,otimistas ganham cor,mas a melancolia prevalece na maior parte do tempo.Bonito filme de Ozon captando com sensibilidade um momento de perda,desesperança e a busca pela redenção e de um recomeço.
Estrelado por atores veteranos,este pequeno western não faz feio mesmo seguindo alguns clichês do gênero.Agrada ou melhor satisfaz aqueles como eu que gostam de assistir um faroeste periodicamente.Nostalgia dos velhos tempos.
São tantas idas e vindas,revelações bombásticas sobrepondo uma as outras que o filme peca pelo exagero,fazendo inveja a qualquer dramalhão dos quais os latinos são tão afeitos.Qualidades? Claro que tem,seguimos magnetizados cada novo lance até o desfecho surpreendente.A dica é deixar se levar pela trama inverossímel.
Filme de 1989 com um Denzel Washington bem jovem,e Morgan Freeman já senhor absoluto da arte de representar.A história (real) é inspiradora,forçados por uma desconfiança que cheirava a racismo,os negros recém libertados vão à luta mostrar seu valor.Unindo drama e cenas das cruentas batalhas da guerra civil,o filme homenageia aqueles que deram a vida a uma causa justa.
Feito para impactar,Kubrick já tinha denunciado o absurdo da guerra em outro filme:Glória feita de sangue.Aqui além de mostrar o disparate,o desperdício colossal de vidas,foca na tentativa (bem sucedida) do estado em transformar o indivíduo em uma máquina de matar,destruindo sua individualidade,seu discernimento. Morrendo será apenas um dado estatístico.
Baseado nas memórias do diretor John Boorman, é uma ode a infância,sua pureza em meio a destruição e morte.Apesar de ambientado no período de uma guerra,não fala sobre o conflito,fala sim a respeito da capacidade infantil de ser feliz.Viver com alegria a melhor fase da vida,apesar do desvario do mundo ao redor.
Depois de muito tempo,reli o conto de Stephen King,e revi o filme.Como acontece com as grandes obras,ainda nos surpreende,emociona ao falar de liberdade,da liberdade interior,que dá forças para seguir adiante apesar de tudo.Da amizade,e principalmente da esperança de dias melhores.
Mais um filme tratando da intrincada relação entre judeus e palestinos.Mesmo sendo uma produção israelense,o tema é tratado com imparcialidade.Por ter o aparato de um estado organizado,Israel impõe sua vontade,mas como bem cita um personagem “os israelenses só dormirão tranquilos quando os palestinos tiverem esperança”.Bons atores,um roteiro enxuto,uma boa produção vinda de um eixo pouco tradicional.
Ao olhar de um fundamentalista,com uma mentalidade rasa,a história poderia cheirar a abominação,ao pecado de ver a relação entre seres distintos.Mas na verdade é um hino,uma alegoria aos solitários,aos diferentes que amedrontam alguns e atiça o preconceito,a desconfiança em outros.Belo trabalho do diretor\roteirista Guillermo del Toro
Assassinato no Expresso do Oriente
3.4 938 Assista AgoraUma produção caprichada,atores consagrados,e um clássico da literatura do gênero são os pontos de destaque.Não empolga em momento algum,mas para o fã das histórias de Agatha Christie provavelmente é um prato cheio.Prefiro Conan Doyle.
Projeto Flórida
4.1 1,0KO cinema americano sempre adorou mostrar uma América dourada,onde todos aparentam levar uma vida abastada,feliz,longe das desigualdades.A abastança material criando uma nação rica e próspera.Mas a realidade,poucas vezes é mostrada,pois numa sociedade baseada no lucro,na competição,na disparidade de oportunidades,sempre houve e sempre haverá os “loser” a rabeira,os que não se adaptam.Forma-se então uma legião de desajustados,inconsequentes,revoltados e consequentemente vidas desestruturadas.O filme comove ao retratar esse mundo pelo olhar de uma criança,vítima inocente dessa máquina insensível que é a lógica consumista,excludente por natureza.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraAcostumado a retratar as façanhas guerreiras de seus heróis nos campos de batalha,o cinema americano sempre exaltou a força perante seus inimigos.Reflexo talvez de uma sociedade alicerçada no culto às armas,a violência.E não devemos esquecer que as guerras sempre alavancaram a economia daquele país.Fugindo desse padrão,mas não totalmente.Até o último homem(título nacional sem criatividade,oportunista)seduz não apenas pelas cenas de batalhas,mas também pela força de caráter,a convicção,a disposição moral de um homem em enfrentar a máquina do estado e agir de acordo com sua consciência e princípios.Belo filme.
A Garota Na Névoa
3.6 54Confesso que não consigo digerir bem esses filmes cujas tramas mirabolantes,com suas revelações bombásticas se sucedem num ritmo desvairado Apesar do leve verniz de crítica social contida neste exemplar do gênero vindo da Itália não diverge muito dos demais. Minha mente cética sempre encontra inverossimilidades
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraUsando uma boa dose de humor para mostrar o pensamento dos supremacistas,seus discursos de ódio,o diretor Spike Lee denuncia e ao mesmo tempo expõe ao ridículo a insensatez,a falta de equilíbrio desses radicais.Adverte ainda que como os agitados anos 60 e 70 do século passado,o presente mostra-se ainda mais sombrio com o apoio oficial a tais ideias desumanas,com seu conteúdo discriminatório
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi
4.1 322 Assista AgoraA segregação racial no sul dos Estados Unidos,explícita até os meados do século passado,já rendeu ao longo do tempo filmes memoráveis retratando o sofrimento,a humilhação de uma parte de seu povo.Mudbound lágrimas sobre o Mississippi revive através de uma história um tanto quanto convencional,abusando um pouco da dramaticidade,aquele período.O roteiro,concorrente ao oscar desse ano,é bem escrito,baseado num livro de sucesso.Bom filme apesar de não atingir a relevância demonstrada por outros focados no tema,como por exemplo ,citando apenas dois,Mississippi em chamas e Selma:uma luta pela igualdade.
O Jovem Karl Marx
3.6 272 Assista AgoraIndependentemente de aprovar ou não,ser contra ou a favor é interessante acompanhar os primeiros passos de uma teoria que para o bem ou para o mal,influenciou e muito a roda da história.O filme não é monótono,nem se mostra tendencioso.O roteiro procura não ser muito verborrágico,atendo-se ao óbvio para não enfadar o espectador mediano afeito a informações rápidas e sem muita profundidade.
A Morte de Stalin
3.6 135 Assista AgoraUsando a comédia ou melhor um humor negro dramático,as picuinhas de um estado totalitário são expostas,mostrando o grotesco por trás da troca de poder.Na minha opinião fazer comédia sobre tal assunto não caiu bem,desrespeitando as vítimas desse regime e criando a falsa impressão que todos os envolvidos eram uns imbecis caricatos.
Um Homem Comum
2.9 21 Assista AgoraVeículo para Ben Kingsley mostrar toda sua verve dramática,toda sua capacidade de incorporar um personagem.O filme além disso não oferece muito mais.O roteiro não acrescenta nada numa questão já debatida em outras oportunidades.Mediano.
Roda Gigante
3.3 309Woody Allen adora homenagear seus escritores favoritos(e são muitos) através de roteiros que fazem referências,reescreve mesmo obras caras a ele com seu toque original.Em Roda Gigante,os dramaturgos americanos são a bola da vez.Principalmente Eugene O’Neill,com sua dramaturgia trágica extraída do cotidiano da relações humanas.O resultado se não é uma obra prima,também não deixa a desejar,muito pelo contrário,a criatividade,a capacidade de diretor ainda rende bons frutos.
Além das Palavras
3.5 44 Assista AgoraCom uma rotina árida e reclusa,a vida da escritora Emily Dickinson não produziu muito material para uma biografia recheada de acontecimentos.Restou ao diretor,ao roteirista apelar para seus poemas como um meio de penetrar em sua individualidade.De certo modo Terence Davies,o diretor,consegue transmitir aquilo que poderia ter sido o interior da poetisa,uma vida amargurada pela falta de reconhecimento de seu trabalho,e por que não,do amor em toda sua plenitude.
Os Invisíveis
3.8 18 Assista AgoraInteressante a técnica de inserir os personagens reais,já no ocaso da vida,relatando suas desventuras para escapar da sanha perseguidora dos nazistas.Inicialmente há uma certa confusão para discernir quem é quem a narrativa picotada.Após você ficar inteirado de cada individualidade,o filme ganha a dramaticidade esperada.Bonito relato da saga desses quatro jovens lutando para viver,escapar da ideologia assassina que via nos judeus todo o mal de uma sociedade.
Papillon
3.7 223 Assista AgoraNão assisti a versão de 1973,portanto não posso fazer uma comparação entre as duas produções.Neste filme a autobiografia de Henri “Papillon” (um livro que também não li) é contada segundo as regras do cinema comercial,sem muito aprofundamento,evitando ao máximo cenas arrastadas,que poderiam afugentar o grande público avesso a pensar muito.
No geral é uma boa diversão.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraA primeira parte do filme é primorosa,sentimos como estivéssemos no meio das caóticas e miseráveis ruas de uma Índia superpopulosa.Os pequenos atores são convincentes,nos emociona e toca fundo em nossa alma.No geral agrada por sua humanidade,pela luta do personagem principal já adulto em busca do seu eu perdido.
Frantz
4.1 120 Assista AgoraAs consequências devastadoras de uma guerra medonha,vista do ponto de vista individual é ao lado do rancor nacionalista o motor deste lírico e poético drama.
Com uma fotografia engenhosa,viva,acompanhamos os momentos tristes,melancólicos,com um preto e branco sóbrio,fazendo jus ao trauma da perda.as ocasiões alegres,otimistas ganham cor,mas a melancolia prevalece na maior parte do tempo.Bonito filme de Ozon captando com sensibilidade um momento de perda,desesperança e a busca pela redenção e de um recomeço.
A Vingança de Lefty Brown
3.2 39 Assista AgoraEstrelado por atores veteranos,este pequeno western não faz feio mesmo seguindo alguns clichês do gênero.Agrada ou melhor satisfaz aqueles como eu que gostam de assistir um faroeste periodicamente.Nostalgia dos velhos tempos.
Um Contratempo
4.2 2,0KSão tantas idas e vindas,revelações bombásticas sobrepondo uma as outras que o filme peca pelo exagero,fazendo inveja a qualquer dramalhão dos quais os latinos são tão afeitos.Qualidades? Claro que tem,seguimos magnetizados cada novo lance até o desfecho surpreendente.A dica é deixar se levar pela trama inverossímel.
Tempo de Glória
3.8 125Filme de 1989 com um Denzel Washington bem jovem,e Morgan Freeman já senhor absoluto da arte de representar.A história (real) é inspiradora,forçados por uma desconfiança que cheirava a racismo,os negros recém libertados vão à luta mostrar seu valor.Unindo drama e cenas das cruentas batalhas da guerra civil,o filme homenageia aqueles que deram a vida a uma causa justa.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraFeito para impactar,Kubrick já tinha denunciado o absurdo da guerra em outro filme:Glória feita de sangue.Aqui além de mostrar o disparate,o desperdício colossal de vidas,foca na tentativa (bem sucedida) do estado em transformar o indivíduo em uma máquina de matar,destruindo sua individualidade,seu discernimento. Morrendo será apenas um dado estatístico.
Esperança e Glória
3.8 40 Assista AgoraBaseado nas memórias do diretor John Boorman, é uma ode a infância,sua pureza em meio a destruição e morte.Apesar de ambientado no período de uma guerra,não fala sobre o conflito,fala sim a respeito da capacidade infantil de ser feliz.Viver com alegria a melhor fase da vida,apesar do desvario do mundo ao redor.
Um Sonho de Liberdade
4.6 2,4K Assista AgoraDepois de muito tempo,reli o conto de Stephen King,e revi o filme.Como acontece com as grandes obras,ainda nos surpreende,emociona ao falar de liberdade,da liberdade interior,que dá forças para seguir adiante apesar de tudo.Da amizade,e principalmente da esperança de dias melhores.
Sicario: Dia do Soldado
3.5 234 Assista AgoraO primeiro filme dirigido por Denis Villeneuve tinha mais conteúdo,algo além das cenas de ação.
Lemon Tree
4.1 104 Assista AgoraMais um filme tratando da intrincada relação entre judeus e palestinos.Mesmo sendo uma produção israelense,o tema é tratado com imparcialidade.Por ter o aparato de um estado organizado,Israel impõe sua vontade,mas como bem cita um personagem “os israelenses só dormirão tranquilos quando os palestinos tiverem esperança”.Bons atores,um roteiro enxuto,uma boa produção vinda de um eixo pouco tradicional.
A Forma da Água
3.9 2,7KAo olhar de um fundamentalista,com uma mentalidade rasa,a história poderia cheirar a abominação,ao pecado de ver a relação entre seres distintos.Mas na verdade é um hino,uma alegoria aos solitários,aos diferentes que amedrontam alguns e atiça o preconceito,a desconfiança em outros.Belo trabalho do diretor\roteirista Guillermo del Toro