Últimas opiniões enviadas
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Coerência
1,3K Assista Agora
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Que instigante conto provindo de uma lenda ucraniana! O filme sutilmente aborda temas delicados, como fanatismo religioso, ceticismo x supersticionismo e até mesmo corrupção. O conto é um tanto macabro, mas o tom despretensioso visto nas cenas acabou suavizando o enredo, mesmo apesar do potencial para um filme de terror/suspense pesado - o que definitivamente não é um problema, afinal a proposta aqui é entreter com fantasia/aventura, não com drama.
Dentre os pontos negativos, destaco o fato de a projeção chegar à faixa de duas horas, sem entretanto os personagens deixarem de ser superficiais. O desfecho da trama, por outro lado, é um ponto positivo que merece menção,
embora eu preferisse continuar acreditando em bruxas a ter desvendado a bruxaria que de fato ocorreu.
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Paraíso do Medo
116
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Este filme passa longe de ser daqueles "assustadores", mas até que parte de uma premissa interessante. O roteiro não é um ponto forte; as belas imagens da ilha parecem até tentar compensar as falhas, e o fazem com curioso êxito. A trama se desenvolve lentamente e o desfecho não faz valer a espera, porém foi possível sentir um certo clima de tensão em determinados momentos. Deu para assistir numa boa.
Últimos recados
- Nenhum recado para Lucas.
Surreal e eficiente. Prato cheio para aquela (deliciosa) viajada na maionese! Quando comecei a assistir, demorei um pouco a tirar os pés do chão. Meio que numa tentativa boba de permanecer "sóbrio" por não ter levado muito a sério o papo do sci fi. Mas não teve jeito. O roteiro sólido e o desfecho inquietante cumpriram com eficácia a obrigação a qual este tipo de filme se propõe. No entanto, aos incautos vale o alerta de que a história pode ser um tanto indigesta à primeira vista.
Leituras sobre física quântica, gato de Schrödinger, entrevistas com o diretor etc. são ótimos (diria até "necessários", aos mais exigentes) exercícios para uma compreensão "menos viajada", por assim dizer, do final. Já comecei a fazer esse dever de casa, contudo ainda estou incerto de minhas conclusões - mesmo já tendo ponderado diversas teorias interessantes. Haveria alguma possibilidade de ter sido tudo alucinação? Seria possível matar a si mesmo e permanecer vivo? Quantas realidades restaram? E por aí vai.
E quanto à emblemática expressão facial da última cena?... Ficou mais para um "será possível que aquele papo furado de ontem à noite..."; para "hmm... você também, danadinha?", ou para um inocente "roubaram seu celular!?"...
É, não vejo outra saída... terei que viajar (quero dizer: ver!) mais vezes! Oba!