O filme é introduzido a partir da perspectiva do filho do casal, o filho que ganha o protagonismo ao longo da história tem cenas bastante silenciosas, onde é possível observar o local desse filho na relação conflituosa do casal, que é de completa invisibilidade, as frustrações individuais de ambos ultrapassa a persona paternal e maternal social, desconstruindo inclusive a maternidade romantizada e compulsória. Outra participação que considero de relevância para compreensão da história é a avó materna, que é exatamente o reflexo de Zhenya, uma mulher que apenas reproduz o ciclo de violência social. A fotografia é realmente boa, em alguns momentos a câmera foca em cenas que parecem não ter importância, mas causam um clima de tensão. O que mais me chamou a atenção foi realmente buscar entender a mãe do menino, embora o pai também tenha participação nesse processo. Senti falta de uma linha mais linear entre os fatos, o final deixa margem para inúmeras interpretações, embora seja interessante porque possibilita uma reflexão que beira a individualidade e a apreensão de cada individuo que se propõe a assistir o filme. Recomendo para amantes de filmes com ritmo lento, estéticos e que propiciem boas reflexões para um final de domingo!
O filme é introduzido a partir da perspectiva do filho do casal, o filho que ganha o protagonismo ao longo da história tem cenas bastante silenciosas, onde é possível observar o local desse filho na relação conflituosa do casal, que é de completa invisibilidade, as frustrações individuais de ambos ultrapassa a persona paternal e maternal social, desconstruindo inclusive a maternidade romantizada e compulsória.
Outra participação que considero de relevância para compreensão da história é a avó materna, que é exatamente o reflexo de Zhenya, uma mulher que apenas reproduz o ciclo de violência social. A fotografia é realmente boa, em alguns momentos a câmera foca em cenas que parecem não ter importância, mas causam um clima de tensão. O que mais me chamou a atenção foi realmente buscar entender a mãe do menino, embora o pai também tenha participação nesse processo. Senti falta de uma linha mais linear entre os fatos, o final deixa margem para inúmeras interpretações, embora seja interessante porque possibilita uma reflexão que beira a individualidade e a apreensão de cada individuo que se propõe a assistir o filme. Recomendo para amantes de filmes com ritmo lento, estéticos e que propiciem boas reflexões para um final de domingo!
[spoiler][/spoiler]