É a minha temporada preferida da série toda. Tudo o que eu falar não será suficiente, mas fico impressionado como essa série trata da questão de gênero de uma forma bem em uma época ainda não se discutia muito sobre o assunto. Outra coisa que me agrada na série é como criadores fazem a inclusão de personagens deficientes visuais e físicos na trama da história e dão a eles papéis importantes na trajetória do Avatar.
O desconforto e a angústia que essa série nos causa ao longo dos episódios é algo que não sentia há muito tempo desde que lia compulsivamente os livros do Saramago.
A série continua explorando o microcosmo da família Crawley e de seus empregados, mas agora inseridos em eventos importantes do final da década de 1910, como a gripe espanhola e a 1ª Guerra Mundial. De um modo geral, a série manteve-se no nível da primeira temporada, embora em alguns momentos ela tenha sido muito prolixa em explorar arcos não muito importantes e de postergar outros.
Para mim a série já acabou. Acompanho a franquia desde 2012 e, sinceramente, já estou saturado de todo o universo apocalíptico de TWD. A série teve seus altos e baixos, trouxe personagens cativantes e memoráveis (p.ex., Shane, Andrea, Sasha, Glenn, etc.), levantou dilemas sociais importantes e dignos de reflexão, desnudou a natureza humana frente a situações difíceis de serem tomadas e, principalmente, trouxe uma boa dose de entretenimento aos meus domingos à noite aguardando por cada episódio novo. Não pretendo mais acompanhar as novas temporadas; quiçá eu assista ao filme sobre o Rick, mas uma coisa é certa: daqui alguns anos vou reassistir a primeira temporada que foi de longe uma das melhores que já assisti.
Com um humor ácido digno britânico e cheio de personagens maliciosos e intensos, Downton Abbey é um fascinante retrato do espírito inglês da década de 1910.
Assim que terminei a Six Feet Under vários sites e listas de séries recomendaram-me The Sopranos pelo fato da série também girar em torno de núcleos familiares, ademais por ser uma das séries mais bem aclamadas da HBO. E T.S. é realmente tudo isso que dizem sobre.
Comecemos por Tony Soprano, o personagem mais complexo de definir que já vi em uma série. A sua figura traz um misto de sentimentos ao telespectador que chega ser difícil falar sobre ele. Em certos momentos sentimentos raiva, admiração, condescendência, apego, repulsa, etc. tudo em um único personagem. Cheguei no último episódio sem saber se gosto ou não dele. Tipo Brasil de 64 (Ame-o ou deixo-o). Silvio parece que saiu de The Godfather. Carmela lembrou-me um pouco a mulher do Tony Montana de Scarface. Junior é uma figura importante e definitiva para o episódio final. Christopher é um rapazola indisciplinado que vive a meter a reputação da máfia em risco, contudo é importante por representar a nova geração de mafiosos que questionam certos valores da máfia. E a Lívia, esta é a mãe ranzinza do protagonista que, mesmo vivendo afastada do epicentro da máfia, sabe ainda como manusear as peças, principalmente seu filho. The Sopranos merece de fato ser visto (pelo menos uma temporada) por todo fã de Dexter, Breaking Bad, etc.
"She's smiling, look at her face. She's smiling. She's got a fucking smile on her face." Essa cena...
Essa série é tão ''White people and their problems''. Sei que ela traz muitas recordações saudosistas a muitos que assistem-na, mas infelizmente não consegui suportar o draminhas da série. Os diálogos são bem rasos, alguns personagens são bem insossos (como a Marissa Cooper e seu namoradinho que só se mete na vida dos outros) e as situações enfrentadas pelos personagens nem dão ânimo de continuar a assisti-la. Contudo, Seth é das figuras mais marcantes de The O.C pelo seu humor sarcástico e suas esquisitices. Além disso, a trilha sonora é digna de menção, pois agrega canções muito bonitas. Enfim, não é uma série que pretendo acompanhar, contudo valeu a experiência.
Vou sentir saudades da única série que me fez sentir compaixão por um psicopata *tsc*. Mas, não querendo fazer um ''textão'' no comentário, não espere que o final da série seja um final feliz típico de contos de fadas à moda disneylandia, pois a história gira em torno de um psicopata que constantemente está envolvido em morte e com assassinos extremamente perigosos. Concordo que o final deveria ser bem mais trabalhado, mas rejeitaria um final feliz hollywoodiano como é típico dos filmes.
''A maior parte dos mortais, Paulino, lamenta a maldade da natureza, porque já nascem com a perspectiva de uma curta existência e porque os anos que lhes são dados transcorrem rápida e velozmente''. - Sêneca, Sobre a brevidade da vida.
Isto pode ser soar um pouco egoísta de minha parte, mas SFU é definitivamente minha série favorita da vida. As experiências que cada episódio me ensinaram e as que aprendi são lições que carregarei por toda minha curta existência. Assistir a SFU foi uma experiência incomensurável ao fazer parte anonimamente dos Fishers e de acompanhar os eventos de suas vidas como as perdas, os abalos, os ganhos, seus amadurecimentos e tudo o que a vida pode proporcionar. SFU é um grande convite ao exercício de reflexão sobre temas presentes nos nossos dias a dias que, inevitavelmente, temos que lidar.
Essa série está cada vez melhor. Cada episódio é uma nova experiência sobre como o ser humano lida com a morte e com a perda de um ente querido. O forte dessa série são definitivamente os diálogos que delicadamente entram e pousam em nossos corações e memórias.
Sobre os arcos dessa temporada, achei a do Nate com a Brenda a melhor de todas, pois explorou um lado mais maduro (oi?!) do relacionamento deles. Ruth deixou de ser a matriarca solitária. Creio que finalmente a Claire tenha achado sua ''raison d'être'' na questão profissional-acadêmica. Fiquei surpreso com a separação do Rico com a Vanessa, pois realmente não esperava por isso. Keith deixou de ser extremamente arrogante com o David, e este último levou um tapa bem feio da vida. Enfim, agora é esperar o grande final da série que muitos elogiam.
P.S.: Que cena linda foi aquela em que os amigos da Claire cantando ''Transatlanticism'' ♥
''Like, how many evildoers do you have to kill before you become one yoursel, you know?''
Esse é definitivamente meu arco favorito. A evolução do Kurapika e aquela batalha arrebatadora valeram cada episódio anterior assistido e de espera acumulada.
Essa temporada foi em parte uma decepção por mostrar um lado emocional de Dexter em relação a sua parceira que os psicopatas na vida real não têm que é o amor. Psicopatas não sabem amar e não demonstram afetos às suas vítimas. Além disso, a sétima temporada poderia ter explorado mais o vilão da temporada, isto é, Isaak. Tal personagem tinha o potencial de ser o melhor vilão ''bad-ass'' da série, mas graças aos diretores sua morte no meio da temporada foi uma falta de respeito aos fãs, pois finalmente Dexter estava lidando com gente séria, ao contrário de pais de família e fanáticos religiosos ao longo das últimas temporadas. Quanto ao arco da Laguerta, tornou-se vulgar a série terminar com crimes não solucionados no universo da série, contudo temos aqui a tentativa da capitã em solucionar a morte de Doakes, que em partes é desnecessário ter resgatado esse fato do baú, e em partes boa pelo fato de pelo menos tentar concluir um crime. Enfim, essa temporada tinha todo a capacidade de ter sido boa, mas, infelizmente, seus elementos foram mal explorados.
A terceira temporada foi absurdamente eletrizante no sentindo de maximizar os arcos de cada personagem. Tivemos relacionamentos sendo construídos e, posteriormente, desconstruídos, sonhos e objetivos indo pelo ralo, personagens se mergulhando na angústia, depressão e desesperança que a vida nos traz. Além disso, alguns tiveram que lidar com situações cujas consequências afetariam além a esfera pessoal, e não nos esqueçamos dos obstáculos diários enfrentados. Enfim, creio que não citei nenhum ''spoiler'', apenas citei a vida como ela é, e é isso o que torna Six Feet Under uma série fantástica.
Até o episódio 16-17 Neon G.E era um anime que se incluía nos padrões ''normais'' de roteiro, personagens, enredo, etc. do universo das animações japonesas. Contudo, uma mudança gritante ocorre quando o anime sai do plano exterior e começa a explorar a lado emocional e subjetivo dos personagens. A partir daí a animação começa a trilhar por um caminho mais sombrio e adentrar profundamente nos medos e nas fraquezas humanas, aqui personalizadas individualmente em cada personagem e com seu devido passado. Por um lado isso é genial, pois nunca tinha assistido a um anime com traços tão psicológicos e psicodélicos, mas por outro lado a história foge um pouco do universo apocalíptico que Neon G.E apresenta em sua premissa, fazendo assim que inúmeras teorias e hipóteses floresçam entre os fãs da série. Enfim, não é o meu anime favorito mas reconheço sua qualidade.
Fune Wo Amu é com certeza um dos melhores animes que já assisti. As personagens são carismáticas e possuem perfis típicos de japoneses no ambiente de trabalho. O traço e as paletas de cores são lindas, chega a dar a impressão de que foram escolhidas seletivamente. As definições dos verbetes são bem poéticas e a trilha sonora é suave e doce. Definitivamente Fune Wo Amu é uma das melhores produções de 2016.
Dentre todos episódios já assistidos ''White Bear'' é de longe meu favorito. No segundo episódio de Black Mirror é apresentada ao público uma personagem que acorda misteriosamente numa casa e que mais tarde se vê sendo perseguida por assassinos que almejam matá-la. Além disso, toda a população da cidade na qual a história se passa encontra-se hipnotizada e a cerca gravando-a com aparelhos eletrônicos. Mais tarde ela fica a saber que está sendo punida por crime de homicídio e que sua punição ainda não acabou. O episódio busca evocar a questão do papel do Estado na correção dos indivíduos e sua forma de atuação. Atualmente percebe-se a difusão, no seio da sociedade, de um pensamento contra os direitos humanos com discursos de ódio parecidos com esse: ''bandido bom é bandido morto''. O papel do Estado é punir e corrigir cidadãos que tenham cometido qualquer tipo de delito e imediatamente reabilitá-lo para que o mesmo se reintegre na sociedade. Contudo, quando o Estado passa a corrigir desproporcionalmente, severamente e agindo sobre o indivíduo como formas de torturas e vinganças, não estaria ele se tornando o que ele veemente tanto combate? Chega a ser contraditório, mas é o que episódio busca retratar nessa excelente produção.
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Avatar: A Lenda de Aang (3ª Temporada)
4.7 324 Assista AgoraJeremy Zuckerman me faz ir às lágrimas com essa trilha sonora de Avatar.
Avatar: A Lenda de Aang (2ª Temporada)
4.6 143 Assista AgoraÉ a minha temporada preferida da série toda. Tudo o que eu falar não será suficiente, mas fico impressionado como essa série trata da questão de gênero de uma forma bem em uma época ainda não se discutia muito sobre o assunto. Outra coisa que me agrada na série é como criadores fazem a inclusão de personagens deficientes visuais e físicos na trama da história e dão a eles papéis importantes na trajetória do Avatar.
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraO desconforto e a angústia que essa série nos causa ao longo dos episódios é algo que não sentia há muito tempo desde que lia compulsivamente os livros do Saramago.
Downton Abbey (2ª Temporada)
4.6 186 Assista AgoraA série continua explorando o microcosmo da família Crawley e de seus empregados, mas agora inseridos em eventos importantes do final da década de 1910, como a gripe espanhola e a 1ª Guerra Mundial. De um modo geral, a série manteve-se no nível da primeira temporada, embora em alguns momentos ela tenha sido muito prolixa em explorar arcos não muito importantes e de postergar outros.
The Walking Dead (8ª Temporada)
3.4 555 Assista AgoraPara mim a série já acabou.
Acompanho a franquia desde 2012 e, sinceramente, já estou saturado de todo o universo apocalíptico de TWD. A série teve seus altos e baixos, trouxe personagens cativantes e memoráveis (p.ex., Shane, Andrea, Sasha, Glenn, etc.), levantou dilemas sociais importantes e dignos de reflexão, desnudou a natureza humana frente a situações difíceis de serem tomadas e, principalmente, trouxe uma boa dose de entretenimento aos meus domingos à noite aguardando por cada episódio novo. Não pretendo mais acompanhar as novas temporadas; quiçá eu assista ao filme sobre o Rick, mas uma coisa é certa: daqui alguns anos vou reassistir a primeira temporada que foi de longe uma das melhores que já assisti.
Downton Abbey (1ª Temporada)
4.6 371 Assista AgoraCom um humor ácido digno britânico e cheio de personagens maliciosos e intensos, Downton Abbey é um fascinante retrato do espírito inglês da década de 1910.
Death Parade
4.2 81Assisti sem expectativa nenhuma e terminei o anime com lágrimas.
Família Soprano (1ª Temporada)
4.5 256 Assista AgoraAssim que terminei a Six Feet Under vários sites e listas de séries recomendaram-me The Sopranos pelo fato da série também girar em torno de núcleos familiares, ademais por ser uma das séries mais bem aclamadas da HBO.
E T.S. é realmente tudo isso que dizem sobre.
Comecemos por Tony Soprano, o personagem mais complexo de definir que já vi em uma série. A sua figura traz um misto de sentimentos ao telespectador que chega ser difícil falar sobre ele. Em certos momentos sentimentos raiva, admiração, condescendência, apego, repulsa, etc. tudo em um único personagem. Cheguei no último episódio sem saber se gosto ou não dele. Tipo Brasil de 64 (Ame-o ou deixo-o).
Silvio parece que saiu de The Godfather. Carmela lembrou-me um pouco a mulher do Tony Montana de Scarface. Junior é uma figura importante e definitiva para o episódio final. Christopher é um rapazola indisciplinado que vive a meter a reputação da máfia em risco, contudo é importante por representar a nova geração de mafiosos que questionam certos valores da máfia. E a Lívia, esta é a mãe ranzinza do protagonista que, mesmo vivendo afastada do epicentro da máfia, sabe ainda como manusear as peças, principalmente seu filho.
The Sopranos merece de fato ser visto (pelo menos uma temporada) por todo fã de Dexter, Breaking Bad, etc.
"She's smiling, look at her face. She's smiling. She's got a fucking smile on her face." Essa cena...
The O.C.: Um Estranho no Paraíso (1ª Temporada)
4.3 562Essa série é tão ''White people and their problems''.
Sei que ela traz muitas recordações saudosistas a muitos que assistem-na, mas infelizmente não consegui suportar o draminhas da série. Os diálogos são bem rasos, alguns personagens são bem insossos (como a Marissa Cooper e seu namoradinho que só se mete na vida dos outros) e as situações enfrentadas pelos personagens nem dão ânimo de continuar a assisti-la. Contudo, Seth é das figuras mais marcantes de The O.C pelo seu humor sarcástico e suas esquisitices. Além disso, a trilha sonora é digna de menção, pois agrega canções muito bonitas. Enfim, não é uma série que pretendo acompanhar, contudo valeu a experiência.
Death Note (2ª Temporada)
4.3 399 Assista AgoraFoi bom rever Death Note e relembrar o quão genial e incrível é essa história. Death Note e Monster são dois animes insuperáveis.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraVou sentir saudades da única série que me fez sentir compaixão por um psicopata *tsc*. Mas, não querendo fazer um ''textão'' no comentário, não espere que o final da série seja um final feliz típico de contos de fadas à moda disneylandia, pois a história gira em torno de um psicopata que constantemente está envolvido em morte e com assassinos extremamente perigosos. Concordo que o final deveria ser bem mais trabalhado, mas rejeitaria um final feliz hollywoodiano como é típico dos filmes.
A Sete Palmos (5ª Temporada)
4.8 477 Assista Agora''A maior parte dos mortais, Paulino, lamenta a maldade da natureza, porque já nascem com a perspectiva de uma curta existência e porque os anos que lhes são dados transcorrem rápida e velozmente''. - Sêneca, Sobre a brevidade da vida.
Isto pode ser soar um pouco egoísta de minha parte, mas SFU é definitivamente minha série favorita da vida. As experiências que cada episódio me ensinaram e as que aprendi são lições que carregarei por toda minha curta existência. Assistir a SFU foi uma experiência incomensurável ao fazer parte anonimamente dos Fishers e de acompanhar os eventos de suas vidas como as perdas, os abalos, os ganhos, seus amadurecimentos e tudo o que a vida pode proporcionar. SFU é um grande convite ao exercício de reflexão sobre temas presentes nos nossos dias a dias que, inevitavelmente, temos que lidar.
A Sete Palmos (4ª Temporada)
4.5 124Essa série está cada vez melhor. Cada episódio é uma nova experiência sobre como o ser humano lida com a morte e com a perda de um ente querido. O forte dessa série são definitivamente os diálogos que delicadamente entram e pousam em nossos corações e memórias.
Sobre os arcos dessa temporada, achei a do Nate com a Brenda a melhor de todas, pois explorou um lado mais maduro (oi?!) do relacionamento deles. Ruth deixou de ser a matriarca solitária. Creio que finalmente a Claire tenha achado sua ''raison d'être'' na questão profissional-acadêmica. Fiquei surpreso com a separação do Rico com a Vanessa, pois realmente não esperava por isso. Keith deixou de ser extremamente arrogante com o David, e este último levou um tapa bem feio da vida.
Enfim, agora é esperar o grande final da série que muitos elogiam.
P.S.: Que cena linda foi aquela em que os amigos da Claire cantando ''Transatlanticism'' ♥
''Like, how many evildoers do you have to kill before you become one yoursel, you know?''
[spoiler][/spoiler]
Hunter x Hunter II (Arco 4: York Shin)
4.6 49Esse é definitivamente meu arco favorito. A evolução do Kurapika e aquela batalha arrebatadora valeram cada episódio anterior assistido e de espera acumulada.
Dexter (7ª Temporada)
4.1 1,0K Assista AgoraEssa temporada foi em parte uma decepção por mostrar um lado emocional de Dexter em relação a sua parceira que os psicopatas na vida real não têm que é o amor. Psicopatas não sabem amar e não demonstram afetos às suas vítimas. Além disso, a sétima temporada poderia ter explorado mais o vilão da temporada, isto é, Isaak. Tal personagem tinha o potencial de ser o melhor vilão ''bad-ass'' da série, mas graças aos diretores sua morte no meio da temporada foi uma falta de respeito aos fãs, pois finalmente Dexter estava lidando com gente séria, ao contrário de pais de família e fanáticos religiosos ao longo das últimas temporadas. Quanto ao arco da Laguerta, tornou-se vulgar a série terminar com crimes não solucionados no universo da série, contudo temos aqui a tentativa da capitã em solucionar a morte de Doakes, que em partes é desnecessário ter resgatado esse fato do baú, e em partes boa pelo fato de pelo menos tentar concluir um crime. Enfim, essa temporada tinha todo a capacidade de ter sido boa, mas, infelizmente, seus elementos foram mal explorados.
A Sete Palmos (3ª Temporada)
4.5 152A terceira temporada foi absurdamente eletrizante no sentindo de maximizar os arcos de cada personagem. Tivemos relacionamentos sendo construídos e, posteriormente, desconstruídos, sonhos e objetivos indo pelo ralo, personagens se mergulhando na angústia, depressão e desesperança que a vida nos traz. Além disso, alguns tiveram que lidar com situações cujas consequências afetariam além a esfera pessoal, e não nos esqueçamos dos obstáculos diários enfrentados.
Enfim, creio que não citei nenhum ''spoiler'', apenas citei a vida como ela é, e é isso o que torna Six Feet Under uma série fantástica.
Neon Genesis Evangelion
4.5 328 Assista AgoraAté o episódio 16-17 Neon G.E era um anime que se incluía nos padrões ''normais'' de roteiro, personagens, enredo, etc. do universo das animações japonesas. Contudo, uma mudança gritante ocorre quando o anime sai do plano exterior e começa a explorar a lado emocional e subjetivo dos personagens. A partir daí a animação começa a trilhar por um caminho mais sombrio e adentrar profundamente nos medos e nas fraquezas humanas, aqui personalizadas individualmente em cada personagem e com seu devido passado. Por um lado isso é genial, pois nunca tinha assistido a um anime com traços tão psicológicos e psicodélicos, mas por outro lado a história foge um pouco do universo apocalíptico que Neon G.E apresenta em sua premissa, fazendo assim que inúmeras teorias e hipóteses floresçam entre os fãs da série. Enfim, não é o meu anime favorito mas reconheço sua qualidade.
Fune Wo Amu
3.9 7Fune Wo Amu é com certeza um dos melhores animes que já assisti. As personagens são carismáticas e possuem perfis típicos de japoneses no ambiente de trabalho. O traço e as paletas de cores são lindas, chega a dar a impressão de que foram escolhidas seletivamente. As definições dos verbetes são bem poéticas e a trilha sonora é suave e doce. Definitivamente Fune Wo Amu é uma das melhores produções de 2016.
A Sete Palmos (2ª Temporada)
4.5 133A Ruth é a melhor personagem como mãe que já vi in my whole life.
Dexter (6ª Temporada)
4.2 982 Assista AgoraQue final foi esse? Finalmente o que eu tanto esperava aconteceu.
Black Mirror (2ª Temporada)
4.4 753 Assista AgoraDentre todos episódios já assistidos ''White Bear'' é de longe meu favorito. No segundo episódio de Black Mirror é apresentada ao público uma personagem que acorda misteriosamente numa casa e que mais tarde se vê sendo perseguida por assassinos que almejam matá-la. Além disso, toda a população da cidade na qual a história se passa encontra-se hipnotizada e a cerca gravando-a com aparelhos eletrônicos. Mais tarde ela fica a saber que está sendo punida por crime de homicídio e que sua punição ainda não acabou. O episódio busca evocar a questão do papel do Estado na correção dos indivíduos e sua forma de atuação. Atualmente percebe-se a difusão, no seio da sociedade, de um pensamento contra os direitos humanos com discursos de ódio parecidos com esse: ''bandido bom é bandido morto''. O papel do Estado é punir e corrigir cidadãos que tenham cometido qualquer tipo de delito e imediatamente reabilitá-lo para que o mesmo se reintegre na sociedade. Contudo, quando o Estado passa a corrigir desproporcionalmente, severamente e agindo sobre o indivíduo como formas de torturas e vinganças, não estaria ele se tornando o que ele veemente tanto combate? Chega a ser contraditório, mas é o que episódio busca retratar nessa excelente produção.