O filme mal tinha começado e minha intuição já me deu a certeza de que eu iria adorar. Talvez tenha sido porque a arte impressionante do filme me hipnotizou demais... e ao longo dele, senti que ele tinha uma simbologia importante e mais profunda (que eu tive que pesquisar para entender, porque infelizmente nem sempre intuição e inteligência andam juntas), a qual só me fez gostar ainda mais dele. Vejam.
O filme consegue ser bastante fiel ao livro, e os elementos que foram suprimidos ou modificados são perfeitamente justificáveis e até mesmo necessários para fazer a história caber em um filme de 2h de duração. Só achei que faltou um pouco de sutileza em algumas cenas e comportamentos dos personagens, como por exemplo (só para citar alguns) no Mr. e na Miss Bingley. Keira Knightley tá ótima expressando os sentimentos da personagem, mas não sei se concordei 100% com a sua construção; apenas questão de gosto. Ainda assim, é uma personagem adorável e o par com Mr. Darcy, idem. No geral, nada disso compromete muito o resultado final, que é bastante positivo.
uma vovó doida do álcool em gel bem em meio à pandemia de coronavírus que estamos vivendo? Só consegui lembrar disso vendo aquele tanto de álcool em gel na cena do supermercado. A vovó estaria bem empregada agora, fazendo propaganda, além de estar bem protegida rsrs.
Falando do filme, ele é muito simpático. Bem produzido, bem atuado, consegue fazer rir sem ser forçado ou apelar para o besteirol e os protagonistas têm química. Confesso que adoro ver filmes assim meio Disney, que deixam de lado todos os dramas e a tragédia comum a filmes gays. Mas assim, só eu me incomodei um pouco com
o beijo do protagonista na melhor amiga, no final do filme? Tá, digamos que foi um beijo de amigos, mas achei desnecessário. Aliás, taí um clichê que "já deu", o da melhor amiga apaixonada pelo amigo gay.
O filme não é ruim, até que é uma boa animação, bem com a cara dos anos 50. Mesmo assim, eu esperava mais. É claro que nenhuma adaptação de livro será 100% fiel à obra original mas, justamente por se tratar de uma animação, eu imaginei que teria como explorar melhor muitos aspectos do livro.
O filme focou muito na dominação do "povo" através da violência do Estado, mas deixou de lado aprofundar a ignorância, que é um dos alicerces da história. Com isso, o ditador (Napoleão) foi caricaturizado desde o primeiro momento como um vilão odioso, talvez para tornar o filme mais facilmente assimilável para o público infantil. O problema é que essa não é uma história infantil. Não que Napoleão não seja realmente um vilão odioso, mas seu modus operandi através da alienação, com a ajuda do também odioso Squealer, ficou bem superficial e foi pouco mostrado. A supressão de alguns personagens pode até ser compreensível pela duração do filme, mas senti falta da égua Clover, muito importante no livro, e da personalidade original do burro Benjamin, totalmente modificada aqui. E claro, senti muita falta de "Beasts of England" (com letra). Entre outras coisas. Já o final otimista, destoando do livro, foge um pouco da essência orwelliana mas não me incomodou. Dá até um certo alívio rsrs
Lembrando que o livro foi sim, uma crítica do George Orwell ao stalinismo, mas não se limita a isso. A crítica pode ser aplicada aos regimes autoritários de uma maneira geral, podendo se adequar até mesmo a certos contextos atuais. Até mesmo aqui nesta página e na página do youtube onde o filme foi postado, tem comentários de algumas ovelhas (não vou dizer de que político) repetindo "four legs good, two legs baaad"...
Só não gostei mais do filme por causa da chatice do protagonista. Claro que a situação dele é compreensível, mas fica um pouco difícil ter empatia por um cara antipático que se vitimiza o filme todo e trata todo mundo mal gratuitamente. Mas mesmo assim, o casal principal tem muita química (queria eu ter um Cédric... suspiro), e gostei bastante do final: otimista, porém não utópico.
Engraçado as notas aqui no filmow. O live-action tá com a nota mais alta do que a animação, sendo que a nota alta se deve em grande parte por pura nostalgia em relação ao filme original hahaha mas tudo bem, né. Vou fazer um apanhado dos aspectos positivos e negativos do filme na minha humilde opinião.
Pontos positivos: - Alguns clipes das músicas ficaram excelentes, principalmente as cantadas pelo Will Smith. A cena da entrada do "príncipe Ali Ababwa" em Agrabah ficou não apenas fiel à do desenho, como também muito divertida e visualmente espetacular. 'A friend like me' idem. E a entrada, com 'Arabian Nights' também provocou arrepios à semelhança da animação, apesar de eu preferir a voz mais grave do cantor original (não desmerecendo a do Will). Achei muito bem pensado inserir logo na entrada, de maneira breve, a cena do Gazim tentando entrar na Caverna das Maravilhas a mando do Jafar e sendo engolido por esta. - O próprio Will Smith, como já citado por todos. O gênio é um personagem hilário e carismático que merecia um ator à altura. - Cenas que não existiam no original mas que casaram perfeitamente com a proposta do filme, além de abrilhantá-lo. Foram essas: a cena da dança na festa e a Jasmine roubando a lâmpada, engrandecendo a participação da princesa e tornando-a mais ativa. - A Dalia, criada e amiga da Jasmine, que não existia no desenho, mas que foi um ótimo acréscimo ao elenco. Teve momentos genuinamente engraçados e seu romance com o gênio foi muito legal. - A própria Jasmine. Esta é diferente da original, muito mais contida, menos temperamental e sensual, características que eu achava maravilhosas na personagem e que a diferenciavam de outras princesas da Disney. Mas, apesar de não ser a mesma Jasmine, a personagem continuou tendo uma personalidade forte à sua maneira, e a Naomi Scott estava maravilhosa, se mostrando uma escolha acertada. Pontos negativos: - Não achei o Aladdin de todo ruim. Mas faltou aquela male-malemolência hahahaha. No original, foi justamente a malandragem do protagonista que derrotou o Jafar no final. Neste, o personagem era meio bobo e passivo, não foi o herói do filme, parecia estar apenas sendo levado pelas acontecimentos, enquanto se perguntava "o que eu estou fazendo aqui?". Tudo bem se fosse uma nova roupagem (como no caso da Jasmine), mas nesse caso a astúcia com que ele enganou o vilão não ficou muito crível. Não honrou o posto de protagonista. - Por falar em vilão, alguém aí viu o Jafar? Porque eu não. Primeiro que eu não entendi a escolha de um ator tão jovem, mas tudo bem. O problema mesmo é que ele não meteu medo em ninguém, não passou o garbo, a imponência e a loucura que caracterizaram um dos vilões mais marcantes da Disney. Desperdício. - Juro que não é saudosismo, mas achei que a única música inédita do filme ficou sobrando. Não que eu não tenha gostado dela (que é, sim, muito boa e lindamente cantada pela Naomi), mas achei que sei lá... não ornou com o restante da trilha sonora. Sem contar que sua inserção ficou meio forçada... eu sei que elogiei a Jasmine, mas nesta cena em específico ficou muito explícito que as mudanças na personagem foram feitas apenas para preencher a exigência atual de empoderamento feminino. Não estou criticando o empoderamento em si, que eu acho ótimo e necessário, mas isso já existia no desenho (em 1992!) e de maneira muito mais natural. - Finalmente, eu esperava muito mais de 'Um Mundo Ideal'. Esta é a música mais inesquecível de Aladdin e uma das mais inesquecíveis da Disney, mas infelizmente a cena aqui não fez jus. Não foi ruim, mas também não arrepiou. As músicas do gênio cumpriram melhor esse papel. PS: Alguém pode me dizer o que aconteceu com o Rajah no final?? Não lembro de ter visto ele reaparecendo depois da derrota do Jafar... ou eu mosquei nessa parte, ou ele morreu ='(
Ah gente, desculpa pelo comentário enorme, mas Aladdin é um dos meus desenhos preferidos da Disney, então eu me empolgo hahahaha nele tudo funciona: o desenvolvimento da história; a trilha sonora; os personagens carismáticos, incluindo mocinhos, o vilão e todos os coadjuvantes; e a química do casal. No live-action nem tudo isso funcionou, apesar de que no final das contas ele é bem realizado e bastante fiel ao original, mas com mudanças que não o descaracterizam e até o aprimoram.
Filme gostoso de assistir, com inúmeras nuances, que prende por nos fazer imergir na vida de personagens tão reais. Lembro que quando estava em 45 min de duração, eu olhei o tempo que faltava para terminar e fiquei feliz por ainda ter 1 hora para aproveitar. O longa apresenta protagonistas cheios de dualidades e contradições.
A mãe, mulher moderna e consciente politicamente, que endeusa o trabalho do genro mas desqualifica o da própria filha. O genro, super socialmente engajado, preocupado em salvar a Amazônia, mas não contribui com nenhuma tarefa doméstica dentro de casa. A irmã de Rosa, adolescente chatinha e rebelde sem causa, mas que em algum momento consegue dar uma lição de maturidade à irmã mais velha. Rosa é a mais complexa e completa. Uma mulher questionadora e até mesmo transgressora em vários aspectos, mas "careta" em tantos outros. Reclama da falta de franqueza e diálogo com o marido, mas prefere abrir seus dissabores com o amante. Se indigna com a desvalorização da mulher na sociedade e principalmente com seu papel dentro do próprio casamento, mas ainda assim idolatra o pai infiel e irresponsável em detrimento da mãe; sem perceber como está repetindo o mesmo padrão em sua vida.
Isso sem falar nas outras dualidades sutis do filme, que provavelmente eu deixei passar neste comentário ou até mesmo no momento de assistir. Depois de ver este filme - o qual coloco no mesmo patamar de outros como "Que horas ela volta?" - só tenho a discordar de quem diz que o cinema nacional não presta, e começo a enxergar o quanto o Brasil é craque em produzir filmes de crítica social.
Que filme incrível, não sei por que demorei tanto tempo para assistir. Fiquei encantado. A parte técnica; desenhos belíssimos e trilha sonora arrepiante se aliaram para deixar marcada uma mensagem poderosa sobre a ação destruidora do ser humano na natureza. E isso não foi feito de maneira simples ou piegas, mas por meio da ação de personagens fortes e da encantadora mitologia japonesa presente em todos os filmes do Miyazaki; porém de maneira muito mais adulta que em vários destes.
No entanto, só achei um pouquinho forçada, ou corrida, a redenção da personagem Lady Eboshi no final. Aliás, abro um parêntese para dizer QUE ÓDIO dessa mulher! Contudo, deve-se destacar que era uma bela personagem, como tantas outras personagens femininas dos filmes do Miyazaki. Apesar de poder ser considerada uma vilã, é admirável sua força e a maneira como se impôs em um ambiente dominado por homens, além de ter empoderado as mulheres da vila que estava sob seu comando. A forma como as mulheres foram retratadas no filme, a despeito da maldade e ganância de Eboshi, que têm como contraponto a bravura e altruísmo não-humanos da personagem título, é mais um ponto a favor. Mas voltando à minha crítica, não consegui engolir muito bem essa redenção. Me pareceu que a preocupação em concluir a história com um final otimista não condisse com a lógica dentro daquilo que havia sido observado no comportamento da odiosa mulher durante mais de 2h de filme; além de ter esvaziado um pouco o impacto maior que poderia ter sido causado por um final mais, digamos, realista.
Mas isso é uma opinião pessoal minha, e por isso eu achei justo tirar apenas 0,5 da avaliação final.
Tem um olho na minha lágrima :'( Além disso, queria ressaltar a boa atuação da Lady Gaga, que se mostra competente como atriz; mas acho que quem arrasou mesmo na atuação foi o Bradley Cooper. Fiquei positivamente surpreso.
Uma pena... o filme tinha tudo para ser bom, começa bem, com um clima mórbido que prende a atenção, cenas macabras na medida certa, trilha sonora boa, mas depois do plot twist... tudo desanda numa viagem meio lisérgica, regada a uns efeitos e umas atuações bem marromeno, junto com umas situações difíceis de engolir. Resumindo: desperdício.
, pude depois de ler alguns comentários finalmente compreender a proposta do filme como uma análise sobre a culpa, e perceber a competência dele nesse sentido. Dos que eu vi, ele é o que retrata com mais perfeição a maneira como pequenas ações, que podem ter sido cometidas na inocência da infância, podem repercutir na vida de pessoas e principalmente na consciência de quem as cometeu. Achei inspirador.
Na minha opinião, quase uma versão feminina do "J'ai tué ma mère", só que mais raso e menos ousado. Ainda assim, é um bom filme, bem gostoso de se acompanhar, principalmente pelas duas atuações femininas principais. As discussões entre mãe e filha eram as melhores cenas do filme. Em suma, é bem atuado, bem fotografado e bem dirigido; mas sem nenhuma ousadia ou originalidade. Se por um acaso ele passar na sessão da tarde e eu estiver passando na frente da TV ligada na hora, é capaz de parar para assisti-lo de novo.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KMuita informação... às vezes menos é mais.
O Castelo Animado
4.5 1,3K Assista AgoraO filme mal tinha começado e minha intuição já me deu a certeza de que eu iria adorar. Talvez tenha sido porque a arte impressionante do filme me hipnotizou demais... e ao longo dele, senti que ele tinha uma simbologia importante e mais profunda (que eu tive que pesquisar para entender, porque infelizmente nem sempre intuição e inteligência andam juntas), a qual só me fez gostar ainda mais dele. Vejam.
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista AgoraO filme consegue ser bastante fiel ao livro, e os elementos que foram suprimidos ou modificados são perfeitamente justificáveis e até mesmo necessários para fazer a história caber em um filme de 2h de duração. Só achei que faltou um pouco de sutileza em algumas cenas e comportamentos dos personagens, como por exemplo (só para citar alguns) no Mr. e na Miss Bingley. Keira Knightley tá ótima expressando os sentimentos da personagem, mas não sei se concordei 100% com a sua construção; apenas questão de gosto. Ainda assim, é uma personagem adorável e o par com Mr. Darcy, idem. No geral, nada disso compromete muito o resultado final, que é bastante positivo.
Deixa Pra Lá
3.3 12Coincidência eu ter visto um filme com
uma vovó doida do álcool em gel bem em meio à pandemia de coronavírus que estamos vivendo? Só consegui lembrar disso vendo aquele tanto de álcool em gel na cena do supermercado. A vovó estaria bem empregada agora, fazendo propaganda, além de estar bem protegida rsrs.
Falando do filme, ele é muito simpático. Bem produzido, bem atuado, consegue fazer rir sem ser forçado ou apelar para o besteirol e os protagonistas têm química. Confesso que adoro ver filmes assim meio Disney, que deixam de lado todos os dramas e a tragédia comum a filmes gays. Mas assim, só eu me incomodei um pouco com
o beijo do protagonista na melhor amiga, no final do filme? Tá, digamos que foi um beijo de amigos, mas achei desnecessário. Aliás, taí um clichê que "já deu", o da melhor amiga apaixonada pelo amigo gay.
A Revolução Dos Bichos
3.8 111O filme não é ruim, até que é uma boa animação, bem com a cara dos anos 50. Mesmo assim, eu esperava mais. É claro que nenhuma adaptação de livro será 100% fiel à obra original mas, justamente por se tratar de uma animação, eu imaginei que teria como explorar melhor muitos aspectos do livro.
O filme focou muito na dominação do "povo" através da violência do Estado, mas deixou de lado aprofundar a ignorância, que é um dos alicerces da história. Com isso, o ditador (Napoleão) foi caricaturizado desde o primeiro momento como um vilão odioso, talvez para tornar o filme mais facilmente assimilável para o público infantil. O problema é que essa não é uma história infantil. Não que Napoleão não seja realmente um vilão odioso, mas seu modus operandi através da alienação, com a ajuda do também odioso Squealer, ficou bem superficial e foi pouco mostrado. A supressão de alguns personagens pode até ser compreensível pela duração do filme, mas senti falta da égua Clover, muito importante no livro, e da personalidade original do burro Benjamin, totalmente modificada aqui. E claro, senti muita falta de "Beasts of England" (com letra). Entre outras coisas. Já o final otimista, destoando do livro, foge um pouco da essência orwelliana mas não me incomodou. Dá até um certo alívio rsrs
Lembrando que o livro foi sim, uma crítica do George Orwell ao stalinismo, mas não se limita a isso. A crítica pode ser aplicada aos regimes autoritários de uma maneira geral, podendo se adequar até mesmo a certos contextos atuais. Até mesmo aqui nesta página e na página do youtube onde o filme foi postado, tem comentários de algumas ovelhas (não vou dizer de que político) repetindo "four legs good, two legs baaad"...
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraComo eu chorei com a última cena...
Apenas uma Questão de Amor
4.0 150Só não gostei mais do filme por causa da chatice do protagonista. Claro que a situação dele é compreensível, mas fica um pouco difícil ter empatia por um cara antipático que se vitimiza o filme todo e trata todo mundo mal gratuitamente. Mas mesmo assim, o casal principal tem muita química (queria eu ter um Cédric... suspiro), e gostei bastante do final: otimista, porém não utópico.
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraEngraçado as notas aqui no filmow. O live-action tá com a nota mais alta do que a animação, sendo que a nota alta se deve em grande parte por pura nostalgia em relação ao filme original hahaha mas tudo bem, né.
Vou fazer um apanhado dos aspectos positivos e negativos do filme na minha humilde opinião.
Pontos positivos:
- Alguns clipes das músicas ficaram excelentes, principalmente as cantadas pelo Will Smith. A cena da entrada do "príncipe Ali Ababwa" em Agrabah ficou não apenas fiel à do desenho, como também muito divertida e visualmente espetacular. 'A friend like me' idem. E a entrada, com 'Arabian Nights' também provocou arrepios à semelhança da animação, apesar de eu preferir a voz mais grave do cantor original (não desmerecendo a do Will). Achei muito bem pensado inserir logo na entrada, de maneira breve, a cena do Gazim tentando entrar na Caverna das Maravilhas a mando do Jafar e sendo engolido por esta.
- O próprio Will Smith, como já citado por todos. O gênio é um personagem hilário e carismático que merecia um ator à altura.
- Cenas que não existiam no original mas que casaram perfeitamente com a proposta do filme, além de abrilhantá-lo. Foram essas: a cena da dança na festa e a Jasmine roubando a lâmpada, engrandecendo a participação da princesa e tornando-a mais ativa.
- A Dalia, criada e amiga da Jasmine, que não existia no desenho, mas que foi um ótimo acréscimo ao elenco. Teve momentos genuinamente engraçados e seu romance com o gênio foi muito legal.
- A própria Jasmine. Esta é diferente da original, muito mais contida, menos temperamental e sensual, características que eu achava maravilhosas na personagem e que a diferenciavam de outras princesas da Disney. Mas, apesar de não ser a mesma Jasmine, a personagem continuou tendo uma personalidade forte à sua maneira, e a Naomi Scott estava maravilhosa, se mostrando uma escolha acertada.
Pontos negativos:
- Não achei o Aladdin de todo ruim. Mas faltou aquela male-malemolência hahahaha. No original, foi justamente a malandragem do protagonista que derrotou o Jafar no final. Neste, o personagem era meio bobo e passivo, não foi o herói do filme, parecia estar apenas sendo levado pelas acontecimentos, enquanto se perguntava "o que eu estou fazendo aqui?". Tudo bem se fosse uma nova roupagem (como no caso da Jasmine), mas nesse caso a astúcia com que ele enganou o vilão não ficou muito crível. Não honrou o posto de protagonista.
- Por falar em vilão, alguém aí viu o Jafar? Porque eu não. Primeiro que eu não entendi a escolha de um ator tão jovem, mas tudo bem. O problema mesmo é que ele não meteu medo em ninguém, não passou o garbo, a imponência e a loucura que caracterizaram um dos vilões mais marcantes da Disney. Desperdício.
- Juro que não é saudosismo, mas achei que a única música inédita do filme ficou sobrando. Não que eu não tenha gostado dela (que é, sim, muito boa e lindamente cantada pela Naomi), mas achei que sei lá... não ornou com o restante da trilha sonora. Sem contar que sua inserção ficou meio forçada... eu sei que elogiei a Jasmine, mas nesta cena em específico ficou muito explícito que as mudanças na personagem foram feitas apenas para preencher a exigência atual de empoderamento feminino. Não estou criticando o empoderamento em si, que eu acho ótimo e necessário, mas isso já existia no desenho (em 1992!) e de maneira muito mais natural.
- Finalmente, eu esperava muito mais de 'Um Mundo Ideal'. Esta é a música mais inesquecível de Aladdin e uma das mais inesquecíveis da Disney, mas infelizmente a cena aqui não fez jus. Não foi ruim, mas também não arrepiou. As músicas do gênio cumpriram melhor esse papel.
PS: Alguém pode me dizer o que aconteceu com o Rajah no final?? Não lembro de ter visto ele reaparecendo depois da derrota do Jafar... ou eu mosquei nessa parte, ou ele morreu ='(
Ah gente, desculpa pelo comentário enorme, mas Aladdin é um dos meus desenhos preferidos da Disney, então eu me empolgo hahahaha nele tudo funciona: o desenvolvimento da história; a trilha sonora; os personagens carismáticos, incluindo mocinhos, o vilão e todos os coadjuvantes; e a química do casal. No live-action nem tudo isso funcionou, apesar de que no final das contas ele é bem realizado e bastante fiel ao original, mas com mudanças que não o descaracterizam e até o aprimoram.
Como Nossos Pais
3.8 444Filme gostoso de assistir, com inúmeras nuances, que prende por nos fazer imergir na vida de personagens tão reais. Lembro que quando estava em 45 min de duração, eu olhei o tempo que faltava para terminar e fiquei feliz por ainda ter 1 hora para aproveitar.
O longa apresenta protagonistas cheios de dualidades e contradições.
A mãe, mulher moderna e consciente politicamente, que endeusa o trabalho do genro mas desqualifica o da própria filha. O genro, super socialmente engajado, preocupado em salvar a Amazônia, mas não contribui com nenhuma tarefa doméstica dentro de casa. A irmã de Rosa, adolescente chatinha e rebelde sem causa, mas que em algum momento consegue dar uma lição de maturidade à irmã mais velha.
Rosa é a mais complexa e completa. Uma mulher questionadora e até mesmo transgressora em vários aspectos, mas "careta" em tantos outros. Reclama da falta de franqueza e diálogo com o marido, mas prefere abrir seus dissabores com o amante. Se indigna com a desvalorização da mulher na sociedade e principalmente com seu papel dentro do próprio casamento, mas ainda assim idolatra o pai infiel e irresponsável em detrimento da mãe; sem perceber como está repetindo o mesmo padrão em sua vida.
Depois de ver este filme - o qual coloco no mesmo patamar de outros como "Que horas ela volta?" - só tenho a discordar de quem diz que o cinema nacional não presta, e começo a enxergar o quanto o Brasil é craque em produzir filmes de crítica social.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraTemo que nunca mais conseguirei enxergar o Javier Bardem da mesma forma que antes.
Princesa Mononoke
4.4 944 Assista AgoraQue filme incrível, não sei por que demorei tanto tempo para assistir. Fiquei encantado.
A parte técnica; desenhos belíssimos e trilha sonora arrepiante se aliaram para deixar marcada uma mensagem poderosa sobre a ação destruidora do ser humano na natureza. E isso não foi feito de maneira simples ou piegas, mas por meio da ação de personagens fortes e da encantadora mitologia japonesa presente em todos os filmes do Miyazaki; porém de maneira muito mais adulta que em vários destes.
No entanto, só achei um pouquinho forçada, ou corrida, a redenção da personagem Lady Eboshi no final. Aliás, abro um parêntese para dizer QUE ÓDIO dessa mulher! Contudo, deve-se destacar que era uma bela personagem, como tantas outras personagens femininas dos filmes do Miyazaki. Apesar de poder ser considerada uma vilã, é admirável sua força e a maneira como se impôs em um ambiente dominado por homens, além de ter empoderado as mulheres da vila que estava sob seu comando. A forma como as mulheres foram retratadas no filme, a despeito da maldade e ganância de Eboshi, que têm como contraponto a bravura e altruísmo não-humanos da personagem título, é mais um ponto a favor. Mas voltando à minha crítica, não consegui engolir muito bem essa redenção. Me pareceu que a preocupação em concluir a história com um final otimista não condisse com a lógica dentro daquilo que havia sido observado no comportamento da odiosa mulher durante mais de 2h de filme; além de ter esvaziado um pouco o impacto maior que poderia ter sido causado por um final mais, digamos, realista.
Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos
4.0 550 Assista AgoraIsso é uma sinopse ou um resumo do roteiro do filme inteiro?
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraTem um olho na minha lágrima :'(
Além disso, queria ressaltar a boa atuação da Lady Gaga, que se mostra competente como atriz; mas acho que quem arrasou mesmo na atuação foi o Bradley Cooper. Fiquei positivamente surpreso.
Premonição 3
3.0 1,1K Assista Agora"There is someone walking behind you.. turn around, look at me.."
CRENDEUSPAI
Screwed
3.2 21Esperava mais... os atores são gatos, mas num filme de romance gay em que eu mal consegui shippar os personagens principais... something's wrong.
Medo Ponto Com Br
1.9 217 Assista AgoraAcho que essa nota escandalosamente baixa se deve mais a essa tradução "br" porca do que pelo filme em si kkkk que é até assistível
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraTipo de filme que faz ter vontade de ter filho só para colocar pra assistir rsrs
O Lamento
3.9 431 Assista AgoraQual a necessidade de
colocar aquele capeta bem no final do filme? É pra terminar o filme e ir dormir de luz acesa, né?
O Caçador e a Rainha do Gelo
3.1 642 Assista AgoraAgora sabemos que
não foi o beijo do caçador que despertou a Branca de Neve no primeiro filme...
Livid
2.7 191Uma pena... o filme tinha tudo para ser bom, começa bem, com um clima mórbido que prende a atenção, cenas macabras na medida certa, trilha sonora boa, mas depois do plot twist... tudo desanda numa viagem meio lisérgica, regada a uns efeitos e umas atuações bem marromeno, junto com umas situações difíceis de engolir. Resumindo: desperdício.
Caché
3.8 384 Assista AgoraRecuperado da frustração que tive
com o final em aberto
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraNa minha opinião, quase uma versão feminina do "J'ai tué ma mère", só que mais raso e menos ousado. Ainda assim, é um bom filme, bem gostoso de se acompanhar, principalmente pelas duas atuações femininas principais. As discussões entre mãe e filha eram as melhores cenas do filme. Em suma, é bem atuado, bem fotografado e bem dirigido; mas sem nenhuma ousadia ou originalidade. Se por um acaso ele passar na sessão da tarde e eu estiver passando na frente da TV ligada na hora, é capaz de parar para assisti-lo de novo.
Derrubando Barreiras
3.5 216Fui iludido.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraComo filme é uma ótima peça de teatro, o que não significa que seja ruim.