Direção: 10/10 Edição: 10/10 Atuações: 10/10 Diversão: 10/10 Piadas ruins: 10/10 Momentos inapropriados: 10/10 Cenas de sexo sem sentido: 10/10
Ou seja, esse filme é bom pra um caralho. Demorei demais pra ver, mas agora essa obra prima da sétima arte vai ficar eternamente registrada na minha memória.
- Quanto vale a vida? - Porra nenhuma. O lindo desse curta é te mostrar que, mais cedo ou mais tarde, tu vai estar numa mesa dessas. Que mais cedo ou mais tarde, tu vai ser aberto de fora a fora, seja por mãos humanas ou a própria decomposição natural do corpo.
Certeza absoluta que esse filme inspirou fortemente o Michael Haneke na sua "trilogia da frieza". As temáticas são extremamente parecidas, onde temos famílias ricas que deixam em segundo plano a educação de seus filhos, a incomunicabilidade entre as pessoas, o culto a celebridades, o culto a televisão e por aí vai.
Sem contar que até a violência é parecida, porque quando tu menos espera, ela vem com tudo e te arrebenta no meio, vide os vinte minutos finais desse filme, onde ela corta e come o cadáver inteiro do R. Que cena pesada do caralho.
"Caros camaradas: escrevo-lhes para comunicar minha demissão do comitê executivo. As diferenças políticas e ideológicas são muito grandes, e a situação que se segue é inaceitável. Após ter sido dito e repetido que a massa deve se opor à violências das classes dominantes, nada foi feito para que nossas palavras se transformassem em ações. Prega-se o pacifismo por falta de uma consciência revolucionária, que só nasce a partir da luta. Para o Brasil, só há uma saída: a luta armada."
Eu não recomendaria pra quase ninguém esse documentário, porque ele é uma ode ao suicídio. Ele é bonito pra caralho, mas é um tremendo gatilho pra quem tá pensando em tirar a própria vida.
Não lembro de ter chorado tanto em uma cena inicial de filme desde que vi o Meu Pé Esquerdo. Ele se declarando e abrindo o coração pra todo mundo no funeral é uma cena que eu vou guardar pra sempre na minha memória cinematográfica. Não só isso, mas as coisas que ele fala sobre não dizer coisas feias à sua mãe porque provavelmente tu vai se arrepender depois, doem muito, doem demais.
Que achado. O que realmente me enche de tristeza é ler comentários do tipo "se atirar uma carteira de trabalho nas mãos desses vagabundos eles saem correndo". Que? Extremamente simples, bem feito e vai direto ao ponto. Esse documentário tinha que rodar o mundo sete vezes sem parar pra ver se as pessoas entendem de verdade o que é o MST e parem de criminalizar esse tipo de movimento.
Assistam, tem de graça no youtube. Não dá trabalho algum.
A cena onde o cara pratica necrofilia com o cadáver é uma das mais belas cenas que eu já vi em curtas, poética e filosoficamente. A essência do curta é aquele cena. E aos que não gostarem, que se fodam.
O horror desse filme vai muito, mas muito além do gore e dos sustos, acreditem. Definitivamente um "2.3" não representa em nada a qualidade desse filme.
E porra, fiquei muito feliz que o tema do filme vai mudando, ou seja, ele passa de um filme onde um cara tenta se livrar do vício em drogas pra um declínio vertiginoso até a esquizofrenia.
Mandou bem P R A C A R A L H O, netflix, mas é uma pena que pouquíssima gente vai se arriscar a mergulhar na profundida da série, no melhor dos casos vai numerar a lista dos "furos de roteiro". Vida que segue, mas um dia normal.
O bom de ver uma animação dessa depois de adulto é ter o prazer de destrinchar cada camada do filme, sem perder absolutamente nada. Que animação do caralho.
Caralho, porque ninguém viu esse filme? Eu adoro esses filmes onde há uma superfície super divertida e por baixo tem a verdadeira camada que precisa ser analisada, que são os verdadeiros problemas que corroem os nossos dias e principalmente, as nossas noites. Assistam!
Esse foi realmente um filme marcante, porque a estética em preto branco quer te dizer alguma coisa, ela não tá ali de graça, ela realmente quer te sufocar.
Até agora eu não vi ninguém comentando sobre a extrema semelhança tanto em temática quanto em estética com o Taxi Driver, também escrito pelo Schrader. É quase uma refilmagem com algumas mudanças. (E isso não tira o mérito do filme, que é bom pra caralho).
O fato do Toller manter um diário, a limpeza na sociedade, onde ele quer acabar com corporações e políticos que cagam pro meio ambiente, alguns planos extremamente semelhantes aos do Travis deitado na cama, no Taxi Driver, enfim.
Mas também existem pontos distintos, como o fato do Toller aos poucos ir se apossando da personalidade do Michael a medida que começa a se embrenhar mais e mais na vida dele.
O fato da Mary ver o Toller como um substituto para o lugar que o Michael deixou, porque ela pensa que ele, sendo um reverendo, é capaz de seguir o barco por mais fodido que ele esteja, mas nós que acompanhamos o Toller durante todo o filme sabemos que a coisa não é assim.
É totalmente o contrário já que ela não sabe a merda que é a vida do Toller.
Não sei, mas esse é o segundo filme desse diretor que vejo e gostei bastante, mas não mais do que o Hawaii. Essas relações orgânicas e naturais é muito bonita de se ver - essa dúvida em relação ao que o outro sente, ao que o outro pensa, porque age de tal e tal forma - é realmente o ponto alto dos filmes dele. Pra quem deu meia estrela, não sei, deveriam dar uma olhada com um olhar mais amplo esse tipo de filme.
Que curta maravilhoso. Esses personagens apáticos e sonolentos são a melhor coisa dos curtas do Roy. Eu não vejo a hora de começar a ver os longas dele, sem contar que a experiência de ver os curtas antes de ver os longas tá me dando uma excelente introdução pra esse universo apático e sonolento.
Simplesmente o roteiro faz com que tu te identifique com o personagem do Juan - que tem carinha de bom moço, que compra carrinhos de brinquedo que lembram sua infância, que quer conseguir dinheiro pra ajudar o seu pai, que se lembra das músicas que a mãe ouvia quando criança - pra no final te mostrar que ele é tão ou mais filho da puta que o Marcos, e daí temos o plot twist final baseado nessa excelente construção de personagem.
Samurai Cop
3.0 28Direção: 10/10
Edição: 10/10
Atuações: 10/10
Diversão: 10/10
Piadas ruins: 10/10
Momentos inapropriados: 10/10
Cenas de sexo sem sentido: 10/10
Ou seja, esse filme é bom pra um caralho. Demorei demais pra ver, mas agora essa obra prima da sétima arte vai ficar eternamente registrada na minha memória.
O Ato de Ver com os Próprios Olhos
4.1 27- Quanto vale a vida?
- Porra nenhuma.
O lindo desse curta é te mostrar que, mais cedo ou mais tarde, tu vai estar numa mesa dessas. Que mais cedo ou mais tarde, tu vai ser aberto de fora a fora, seja por mãos humanas ou a própria decomposição natural do corpo.
Sinfonia Sangrenta
2.4 2Experimental/B/Caseiro/Trash = bom pa porra!
Vamos Falar do Brasil: Tortura
4.1 6Extremamente necessário, sem mais.
Der Fan
3.5 12Certeza absoluta que esse filme inspirou fortemente o Michael Haneke na sua "trilogia da frieza". As temáticas são extremamente parecidas, onde temos famílias ricas que deixam em segundo plano a educação de seus filhos, a incomunicabilidade entre as pessoas, o culto a celebridades, o culto a televisão e por aí vai.
Sem contar que até a violência é parecida, porque quando tu menos espera, ela vem com tudo e te arrebenta no meio, vide os vinte minutos finais desse filme, onde ela corta e come o cadáver inteiro do R. Que cena pesada do caralho.
Vamos Falar do Brasil: Carlos Marighella
3.5 1"Caros camaradas: escrevo-lhes para comunicar minha demissão do comitê executivo.
As diferenças políticas e ideológicas são muito grandes, e a situação que se segue é inaceitável. Após ter sido dito e repetido que a massa deve se opor à violências das classes dominantes, nada foi feito para que nossas palavras se transformassem em ações. Prega-se o pacifismo por falta de uma consciência revolucionária, que só nasce a partir da luta. Para o Brasil, só há uma saída: a luta armada."
- Carlos Marighella.
A Ponte
4.0 301 Assista AgoraEu não recomendaria pra quase ninguém esse documentário, porque ele é uma ode ao suicídio. Ele é bonito pra caralho, mas é um tremendo gatilho pra quem tá pensando em tirar a própria vida.
Thunder Road
3.6 28 Assista AgoraNão favoritar esse filme é um crime.
Não lembro de ter chorado tanto em uma cena inicial de filme desde que vi o Meu Pé Esquerdo.
Ele se declarando e abrindo o coração pra todo mundo no funeral é uma cena que eu vou guardar pra sempre na minha memória cinematográfica.
Não só isso, mas as coisas que ele fala sobre não dizer coisas feias à sua mãe porque provavelmente tu vai se arrepender depois, doem muito, doem demais.
A Luta É Pra Valer
4.0 1Que achado. O que realmente me enche de tristeza é ler comentários do tipo "se atirar uma carteira de trabalho nas mãos desses vagabundos eles saem correndo". Que?
Extremamente simples, bem feito e vai direto ao ponto. Esse documentário tinha que rodar o mundo sete vezes sem parar pra ver se as pessoas entendem de verdade o que é o MST e parem de criminalizar esse tipo de movimento.
Assistam, tem de graça no youtube. Não dá trabalho algum.
https://www.youtube.com/watch?v=1xHhXHXCQgU
La Pointe Courte
3.8 34 Assista AgoraMe encanta o olhar apaixonado que a Agnès tem pelo cotidiano dos trabalhadores.
Best F(r)iends Volume 1
2.7 14Seria difícil numerar o número de diálogos absurdos que esse filme tem.
Que delicinha de filme. Sem mais.
Aftermath
3.2 188A cena onde o cara pratica necrofilia com o cadáver é uma das mais belas cenas que eu já vi em curtas, poética e filosoficamente. A essência do curta é aquele cena.
E aos que não gostarem, que se fodam.
Dry Blood
2.7 12O horror desse filme vai muito, mas muito além do gore e dos sustos, acreditem.
Definitivamente um "2.3" não representa em nada a qualidade desse filme.
E porra, fiquei muito feliz que o tema do filme vai mudando, ou seja, ele passa de um filme onde um cara tenta se livrar do vício em drogas pra um declínio vertiginoso até a esquizofrenia.
Fera
4.2 90Um dos melhores curtas que eu vi esse ano.
Não sei, mas alguém mais se lembrou de Gerry, do Gus Van Sant?
Você (1ª Temporada)
3.7 916 Assista AgoraMandou bem P R A C A R A L H O, netflix, mas é uma pena que pouquíssima gente vai se arriscar a mergulhar na profundida da série, no melhor dos casos vai numerar a lista dos "furos de roteiro".
Vida que segue, mas um dia normal.
Toy Story
4.2 1,3K Assista AgoraO bom de ver uma animação dessa depois de adulto é ter o prazer de destrinchar cada camada do filme, sem perder absolutamente nada.
Que animação do caralho.
El Refugio de los Insomnes
3.5 1Caralho, porque ninguém viu esse filme?
Eu adoro esses filmes onde há uma superfície super divertida e por baixo tem a verdadeira camada que precisa ser analisada, que são os verdadeiros problemas que corroem os nossos dias e principalmente, as nossas noites.
Assistam!
O Ano de 1985
4.0 45Esse foi realmente um filme marcante, porque a estética em preto branco quer te dizer alguma coisa, ela não tá ali de graça, ela realmente quer te sufocar.
E porra, eu me identifiquei muito com o irmão do Adrian, justamente pelo que também tive umas coisas queimadas por causa de pastores. Que merda.
Selvagem
3.6 87 Assista AgoraQue filme pesado da porra.
Aquela cena onde aquele senhor pergunta pra ele: "mas você não tem nojo de mim?", é uma das coisas mais tristes e bonitas que eu já vi nada vida.
Polar
3.2 428 Assista AgoraMads Mikkelsen? Quero!
Fé Corrompida
3.7 376 Assista AgoraAté agora eu não vi ninguém comentando sobre a extrema semelhança tanto em temática quanto em estética com o Taxi Driver, também escrito pelo Schrader.
É quase uma refilmagem com algumas mudanças.
(E isso não tira o mérito do filme, que é bom pra caralho).
O fato do Toller manter um diário, a limpeza na sociedade, onde ele quer acabar com corporações e políticos que cagam pro meio ambiente, alguns planos extremamente semelhantes aos do Travis deitado na cama, no Taxi Driver, enfim.
Mas também existem pontos distintos, como o fato do Toller aos poucos ir se apossando da personalidade do Michael a medida que começa a se embrenhar mais e mais na vida dele.
O fato da Mary ver o Toller como um substituto para o lugar que o Michael deixou, porque ela pensa que ele, sendo um reverendo, é capaz de seguir o barco por mais fodido que ele esteja, mas nós que acompanhamos o Toller durante todo o filme sabemos que a coisa não é assim.
É totalmente o contrário já que ela não sabe a merda que é a vida do Toller.
Taekwondo
2.9 53Não sei, mas esse é o segundo filme desse diretor que vejo e gostei bastante, mas não mais do que o Hawaii.
Essas relações orgânicas e naturais é muito bonita de se ver - essa dúvida em relação ao que o outro sente, ao que o outro pensa, porque age de tal e tal forma - é realmente o ponto alto dos filmes dele.
Pra quem deu meia estrela, não sei, deveriam dar uma olhada com um olhar mais amplo esse tipo de filme.
To Fetch a Bike
2.9 1Que curta maravilhoso.
Esses personagens apáticos e sonolentos são a melhor coisa dos curtas do Roy.
Eu não vejo a hora de começar a ver os longas dele, sem contar que a experiência de ver os curtas antes de ver os longas tá me dando uma excelente introdução pra esse universo apático e sonolento.
Nove Rainhas
4.2 463 Assista AgoraA jogada desse filme é bem simples:
Simplesmente o roteiro faz com que tu te identifique com o personagem do Juan - que tem carinha de bom moço, que compra carrinhos de brinquedo que lembram sua infância, que quer conseguir dinheiro pra ajudar o seu pai, que se lembra das músicas que a mãe ouvia quando criança - pra no final te mostrar que ele é tão ou mais filho da puta que o Marcos, e daí temos o plot twist final baseado nessa excelente construção de personagem.