que final foi esse? Mesmo que se você pensar bem a história faça sentido, eu acho que exageraram na tentativa de fazer um final surpreendente. Eu saquei logo no início que o mágico que morreu no passado teria um papel importante no mistério da trama, mas passei boa parte do filme achando que o 5º cavaleiro era a personagem de Melanie Laurent. Ela poderia ser a filha do mágico, a mentora do plano inteiro, que propositalmente pediu para trabalhar no caso para acompanhar de perto a "investigação" do personagem de Mark Ruffalo (o que explicaria o fato de a Interpol ter enviado uma agente sem experiência de campo, informação que é jogada no filme e fica por isso mesmo). A resolução ficaria bem mais natural se fosse assim, mas em vez disso colocaram um romance nada a ver na história e desperdiçaram o talento e a beleza (aliás, bota beleza nisso) dessa maravilhosa francesa.
Apesar disso aí, o filme com certeza vale o ingresso.
Se este filme se passa após X-Men: O Confronto Final, como se explica o surgimento de Xavier e Magneto? O primeiro está morto e o segundo perdeu seus poderes.
Um filme que é a cara de seus protagonistas, o trio de comissários gays: exagerado, escrachado, hilário. Não por acaso, a cena da dança dos três é a melhor sequência do filme. Mesmo num filme mais "descompromissado", Almodóvar não esquece de colocar na tela todos os elementos que marcam sua filmografia e nunca deixa a peteca cair. De qualquer maneira, Almodóvar não tem a obrigação de fazer filme pra concorrer ao Oscar toda vez que quiser realizar alguma coisa, não é mesmo? Então quando você for assistir este filme faça o mesmo que o diretor provavelmente fez no set: relaxa, pega a pipoca e se divirta.
Jason "Nunca sei o que dizer antes de matar alguém" Statham descendo a porrada sem dó em mafiosos chineses, russos, policiais corruptos, funcionários do governo... Dizem que tem uma história também mas eu nem reparei...
Ainda no início do filme, o personagem de Ryan Gosling diz algo como "quero que meu filho tenha um pai, eu não tive um e você pode ver no que deu". É interessante como essa fala resume a temática que o filme vai abordar nas duas horas seguintes.
Gostei muito do ritmo em que o filme é construído e de como você vai percebendo que as atitudes dos pais no dois primeiros atos serão decisivas na formação do caráter de seus respectivos filhos no terceiro ato. Por isso eu não achei que a terceira parte seja mais fraca que as outras, como estão dizendo por aí.
Fui assistir na maior expectativa por causa de Drive e Blue Valentine, e posso dizer que não me decepcionei nem um pouco.
O pior do filme é a câmera fixa em todas as cenas. Como se você estivesse lá dentro do ambiente, presenciando ao vivo tudo o que acontece, e não pudesse fazer nada para intervir. Nunca senti tanta raiva e agonia assistindo um filme.
Gostaria de ganhar 1 real para cada pessoa que, enganada pelo cartaz e título nacionais, vai ver o filme esperando um romance tipo Nicholas Sparks, e depois vai vir aqui dizer que o filme é chato, parado, que dormiu, que não entendeu nada...
Outra boa ideia seria a distribuidora antecipar o lançamento para o fim de semana do dia dos namorados só pra sacanear ainda mais o pessoal do parágrafo anterior...
Um filme honesto, uma história bem contada, um diretor talentoso que consegue criar um clima crescente de tensão e dar bons sustos na platéia sem precisar apelar para litros de sangue jorrando ou efeitos especiais mirabolantes. Pena que próximo ao final do filme começa uma tentativa de explicar tudo o que vimos na tela que culmina num final decepcionante.
Este foi o filme mais chato que já tive a oportunidade de assistir na vida. Se ainda assim você quiser vê-lo, vou dar algumas dicas:
1) Assista antes pelo menos uns 5 filmes do David Cronenberg. Tem que ser muito fã dele para tentar gostar deste Cosmópolis. 2) Certifique-se de que você dormiu pelo menos 8 horas na noite anterior, caso contrário você inevitavelmente irá cochilar em algum momento dos diálogos horrivelmente tediosos, cansativos e intermináveis deste filme. 3) É melhor assistir sozinho. Nunca, em hipótese alguma, escolha este filme para assistir com namorada(o) ou amigos. A não ser que algum deles seja crítico de cinema ou estudante de filosofia, eles vão odiar o filme e odiar você também por tê-los metido nesta roubada. 4) Se após os primeiros 15 minutos de filme você estiver com a sensação de que não entendeu porra nenhuma do que os personagens estão falando, desista, pois este filme não é para você, e só vai piorar. Mas não desligue a TV ainda antes de aparecer em cena a Juliette Binoche.
Gostei muito de como o filme usou a escola como uma metáfora para a situação política da Argentina na época. Enquadramentos, cenários, fotografia, tudo serve para realçar o clima de repressão e paranóia. As atuações são ótimas, com destaque para a protagonista. Mas sejamos sinceros: o filme é mais arrastado do que deveria, o roteiro simplesmente parece que não vai pra frente. E o final é decepcionante.
Fui ao cinema esperando apenas mais um filme de ação onde Tom Cruise desceria a porrada em seus adversários. Porém o filme surpreende ao inserir no roteiro uma conspiração bem interessante que prende a atenção do espectador durante boa parte da projeção. O filme atinge seu ápice na cena da perseguição de carros e com a entrada em cena de Robert Duvall. Uma pena que no ato final o filme se entrega a um clichê cujo desfecho é bem prevísivel.
Acho que quem não gostou do filme estava esperando que ele terminasse com uma sequência explicando, por A + B, como as 6 histórias se conectam. Uma narração em off ou aquela retrospectiva da trama típica de filmes de suspense.
Porém o filme, que na verdade são 6 filmes diferentes, não entrega tudo mastigadinho para o espectador. As conexões entre as histórias não são explícitas, são bem sutis. Por exemplo o diário de um personagem em 1849 será lido por um personagem em 1936, que por sua vez escreve cartas que serão lidas nos anos 70, e por aí vai. Tudo de acordo com a filosofia do filme de que "Nossas vidas não são nossas. Estamos vinculados a outras, passadas e presentes. E de cada crime e cada ato generoso nosso, nasce nosso futuro". Há também a marca de nascença que o protagonista de cada história tem, entre outros detalhes que, por si só, merecem que o filme seja visto mais de uma vez.
A edição é magnífica na tarefa de contar as 6 histórias ao mesmo tempo sem deixar o espectador se confundir, mantendo o interesse pelo que vai acontecer na tela e ainda criando elegantes transições visuais entre uma época e outra. Para mim, as 3 horas passaram como se fossem minutos e eu até fiquei triste quando percebi quando o filme caminhava pro desfecho, poderia muito bem ter ficado mais umas 2 horas lá no cinema.
Somando a isso os efeitos especiais, a direção de arte, a maquiagem, as atuações e temos um dos melhores filmes do ano.
Não acho que este seja um filme difícil ou complicado, como todos diziam antes de eu ir assistir. É um filme engenhoso em seu roteiro e ambicioso em sua temática, mas nada que um pouco de atenção durante a projeção não resolva.
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraUm filme divertido, um grande elenco, boas sequências de mágicas e de ação MAS
que final foi esse? Mesmo que se você pensar bem a história faça sentido, eu acho que exageraram na tentativa de fazer um final surpreendente. Eu saquei logo no início que o mágico que morreu no passado teria um papel importante no mistério da trama, mas passei boa parte do filme achando que o 5º cavaleiro era a personagem de Melanie Laurent. Ela poderia ser a filha do mágico, a mentora do plano inteiro, que propositalmente pediu para trabalhar no caso para acompanhar de perto a "investigação" do personagem de Mark Ruffalo (o que explicaria o fato de a Interpol ter enviado uma agente sem experiência de campo, informação que é jogada no filme e fica por isso mesmo). A resolução ficaria bem mais natural se fosse assim, mas em vez disso colocaram um romance nada a ver na história e desperdiçaram o talento e a beleza (aliás, bota beleza nisso) dessa maravilhosa francesa.
Apesar disso aí, o filme com certeza vale o ingresso.
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraUm comentário sobre a cena pós-créditos:
Se este filme se passa após X-Men: O Confronto Final, como se explica o surgimento de Xavier e Magneto? O primeiro está morto e o segundo perdeu seus poderes.
Os Amantes Passageiros
3.1 648 Assista AgoraUm filme que é a cara de seus protagonistas, o trio de comissários gays: exagerado, escrachado, hilário. Não por acaso, a cena da dança dos três é a melhor sequência do filme. Mesmo num filme mais "descompromissado", Almodóvar não esquece de colocar na tela todos os elementos que marcam sua filmografia e nunca deixa a peteca cair.
De qualquer maneira, Almodóvar não tem a obrigação de fazer filme pra concorrer ao Oscar toda vez que quiser realizar alguma coisa, não é mesmo? Então quando você for assistir este filme faça o mesmo que o diretor provavelmente fez no set: relaxa, pega a pipoca e se divirta.
O Código
3.4 349 Assista AgoraJason "Nunca sei o que dizer antes de matar alguém" Statham descendo a porrada sem dó em mafiosos chineses, russos, policiais corruptos, funcionários do governo... Dizem que tem uma história também mas eu nem reparei...
O Lugar Onde Tudo Termina
3.7 857 Assista AgoraAinda no início do filme, o personagem de Ryan Gosling diz algo como "quero que meu filho tenha um pai, eu não tive um e você pode ver no que deu". É interessante como essa fala resume a temática que o filme vai abordar nas duas horas seguintes.
Gostei muito do ritmo em que o filme é construído e de como você vai percebendo que as atitudes dos pais no dois primeiros atos serão decisivas na formação do caráter de seus respectivos filhos no terceiro ato. Por isso eu não achei que a terceira parte seja mais fraca que as outras, como estão dizendo por aí.
Fui assistir na maior expectativa por causa de Drive e Blue Valentine, e posso dizer que não me decepcionei nem um pouco.
Depois de Lúcia
3.8 1,1KO pior do filme é a câmera fixa em todas as cenas. Como se você estivesse lá dentro do ambiente, presenciando ao vivo tudo o que acontece, e não pudesse fazer nada para intervir. Nunca senti tanta raiva e agonia assistindo um filme.
Amor Pleno
3.0 558Gostaria de ganhar 1 real para cada pessoa que, enganada pelo cartaz e título nacionais, vai ver o filme esperando um romance tipo Nicholas Sparks, e depois vai vir aqui dizer que o filme é chato, parado, que dormiu, que não entendeu nada...
Outra boa ideia seria a distribuidora antecipar o lançamento para o fim de semana do dia dos namorados só pra sacanear ainda mais o pessoal do parágrafo anterior...
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraO melhor filme do Festival Varilux, e o filme francês que mais me emocionou desde Intocáveis. Nem percebi as 2 horas passarem.
Sobrenatural
3.4 2,4K Assista AgoraUm filme honesto, uma história bem contada, um diretor talentoso que consegue criar um clima crescente de tensão e dar bons sustos na platéia sem precisar apelar para litros de sangue jorrando ou efeitos especiais mirabolantes. Pena que próximo ao final do filme começa uma tentativa de explicar tudo o que vimos na tela que culmina num final decepcionante.
Um Porto Seguro
3.6 1,1K Assista AgoraQuem vai ver esse filme só por causa da namorada dá um joinha
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraEste foi o filme mais chato que já tive a oportunidade de assistir na vida. Se ainda assim você quiser vê-lo, vou dar algumas dicas:
1) Assista antes pelo menos uns 5 filmes do David Cronenberg. Tem que ser muito fã dele para tentar gostar deste Cosmópolis.
2) Certifique-se de que você dormiu pelo menos 8 horas na noite anterior, caso contrário você inevitavelmente irá cochilar em algum momento dos diálogos horrivelmente tediosos, cansativos e intermináveis deste filme.
3) É melhor assistir sozinho. Nunca, em hipótese alguma, escolha este filme para assistir com namorada(o) ou amigos. A não ser que algum deles seja crítico de cinema ou estudante de filosofia, eles vão odiar o filme e odiar você também por tê-los metido nesta roubada.
4) Se após os primeiros 15 minutos de filme você estiver com a sensação de que não entendeu porra nenhuma do que os personagens estão falando, desista, pois este filme não é para você, e só vai piorar. Mas não desligue a TV ainda antes de aparecer em cena a Juliette Binoche.
O Olhar Invisível
3.3 31 Assista AgoraGostei muito de como o filme usou a escola como uma metáfora para a situação política da Argentina na época. Enquadramentos, cenários, fotografia, tudo serve para realçar o clima de repressão e paranóia. As atuações são ótimas, com destaque para a protagonista.
Mas sejamos sinceros: o filme é mais arrastado do que deveria, o roteiro simplesmente parece que não vai pra frente. E o final é decepcionante.
Jack Reacher: O Último Tiro
3.4 892 Assista AgoraFui ao cinema esperando apenas mais um filme de ação onde Tom Cruise desceria a porrada em seus adversários.
Porém o filme surpreende ao inserir no roteiro uma conspiração bem interessante que prende a atenção do espectador durante boa parte da projeção. O filme atinge seu ápice na cena da perseguição de carros e com a entrada em cena de Robert Duvall. Uma pena que no ato final o filme se entrega a um clichê cujo desfecho é bem prevísivel.
(o sequestro da mocinha pelos bandidos e seu posterior resgate pelo protagonista)
Mas no final das contas Jack Reacher entrega o que promete: 2 horas de diversão descompromissada.
A Viagem
3.7 2,5K Assista AgoraAcho que quem não gostou do filme estava esperando que ele terminasse com uma sequência explicando, por A + B, como as 6 histórias se conectam. Uma narração em off ou aquela retrospectiva da trama típica de filmes de suspense.
Porém o filme, que na verdade são 6 filmes diferentes, não entrega tudo mastigadinho para o espectador. As conexões entre as histórias não são explícitas, são bem sutis. Por exemplo o diário de um personagem em 1849 será lido por um personagem em 1936, que por sua vez escreve cartas que serão lidas nos anos 70, e por aí vai. Tudo de acordo com a filosofia do filme de que "Nossas vidas não são nossas. Estamos vinculados a outras, passadas e presentes. E de cada crime e cada ato generoso nosso, nasce nosso futuro". Há também a marca de nascença que o protagonista de cada história tem, entre outros detalhes que, por si só, merecem que o filme seja visto mais de uma vez.
A edição é magnífica na tarefa de contar as 6 histórias ao mesmo tempo sem deixar o espectador se confundir, mantendo o interesse pelo que vai acontecer na tela e ainda criando elegantes transições visuais entre uma época e outra. Para mim, as 3 horas passaram como se fossem minutos e eu até fiquei triste quando percebi quando o filme caminhava pro desfecho, poderia muito bem ter ficado mais umas 2 horas lá no cinema.
Somando a isso os efeitos especiais, a direção de arte, a maquiagem, as atuações e temos um dos melhores filmes do ano.
Não acho que este seja um filme difícil ou complicado, como todos diziam antes de eu ir assistir. É um filme engenhoso em seu roteiro e ambicioso em sua temática, mas nada que um pouco de atenção durante a projeção não resolva.