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Últimas opiniões enviadas

  • Ana Carolina

    Me identifico tanto com a Jules, sei lá, a forma em que se espelha na água do mar, se transformando e regenerando, numa tentativa de sempre fazer sentido à própria vontade e desejo. Saber quem é. Chorei litros nesse especial.

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  • Ana Carolina

    Essa série é visceral demais, principalmente pra mulheres como eu que se afetam facilmente, chorando e sofrendo junto com algum personagem que lhes toquem. A identificação é muito sofrida, e com gatilhos pra quem já sofreu algum tipo de abuso.

    Uma cena em especial eu nem quis assistir até o final quando entendi o que iria rolar.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Chorei enquanto assistia o final do ep (não me lembro qual) em que a mãe não aguenta mais de tanta angústia e revolta e sai pela porta de casa gritando e apontando a arma em direção às casas da vizinhança. E mesmo assim não vou nunca sentir como é para uma mulher negra passar por tudo isso.

    Para mim, uma sacada muito foda da direção (que acredito eu deva vir da mulher da equipe, que no caso é a Larysa Kondracki) foi a percepção da personagem do pai enquanto desmascarava aquele blackface (que era tipo a personificação do ódio dentro dele consumindo-o cada vez mais, e deixando-o mais cego) dizendo algo como: -"eu não sou como você", -"eu não vou fazer o que você me diz". Sendo que uma das coisas que o blackface insinuava que ele fizesse era matar/abusar da esposa de um dos caras brancos que sacaneou ele, como uma vingança pelo o que aconteceu com sua esposa no passado, pagando na mesma moeda.

    Pois isso me faz lembrar de uma passagem do filme sobre a vida de Malcolm X, onde surge esse tipo de frase: "conquistar a mulher branca era como um troféu para aborrecer o homem branco", o que é muito problemático e reflete bastante o machismo, e a idéia da mulher como objeto de desejo e posse de ambos os lados.
    Entretanto, o mais grave aqui é reconhecer que esse pensamento não deixa de ser uma reação aos crimes do homem branco contra a mulher negra. E por isso achei que foi uma excelente reflexão dentro da série.

    No final, cada um deles, incluindo as crianças, superaram seus traumas (ou lavagens cerebrais) mais absurdos, tanto ancestrais quanto atuais, podendo finalmente viver em paz entre eles mesmos, e somente então puderam enfrentar de cabeça erguida as injustiças que ainda iriam continuar acontecendo em suas vidas.


    Sobre a existência de produções como essa, fico feliz em ver essas mudanças acontecendo através da percepção de pessoas que antes nem tinham esse espaço e agora podem se expressar e revolucionar o meio, é um passo essencial para a construção de um mundo menos doente.

    Obs: Acho que me arrisquei bastante falando disso, então se alguém quiser trocar idéia comigo pode ficar a vontade pra comentar.

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