Últimas opiniões enviadas
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Escrito por uma mulher e dirigido por um homem, baseado num drama pessoal deles. Mostra o luto vivido de diferentes formas por cada participante dessa história. Nos traz a velha e conhecida narrativa social, em que o mundo é realmente cruel com as mulheres. Espera que elas deem o melhor para o mundo e a sociedade com seu sofrimento, em detrimento do próprio bem-estar. Enquanto aos homens é permitido e aceito lidarem com suas dores de forma tóxica, tanto para si, quanto para o entorno. Achei que o filme cativa logo no começo, a narrativa das câmeras capturam a atenção e nos colocam próximos dos personagens, situando o espectador numa narrativa bem intimista. Que poderia ser mais complexa e aprofundada na psique humana, mas aí teríamos um filme desses menos populares. Pois foi o que eu achei, que o filme vai perdendo um ritmo x e ganhando outro, de mais apelo popular, o que deixou o filme "meio estranho", em sua totalidade, na minha opinião. Cinco estrelas vai para o carisma de Vanessa Kirby neste filme.
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Assisti ontem 03/04/21, um pouco atrasada. Por conta da pandemia tenho tido oportunidade de tentar vencer meu preconceito com filmes de "heróis", e assisti toda a saga Marvel da Disney. Lembrei desse Batman ontem, e, grata surpresa: me senti lendo quadrinhos, daquelas edições de luxo que meu irmão era fã na década de 80/90. Não achei filme de herói, mas um filme de história em quadrinhos, e muito bem feito neste sentido, muito mais do que nos filmes da Disney. Inevitável destaque de atuação do Coringa, sensacional. A ressalva é sobre o próprio Batman, o trabalho do ator nesse filme, a construção do personagem, a imagem do ator... Não sei explicar melhor, mas me causou muita estranheza, uma peça desencaixada, dissonante do restante do filme e dos outros personagens. Nem aquele recurso da voz modificada, ganhou meu carisma... De resto, até os figurantes me conquistaram.
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Não é um "super", mas é um filme interessantíssimo. Artístico. Experimental, e audacioso para o então estreante Spike Lee, que trouxe uma conversa de libertação feminista em plena década de 80. E por isso também me lembrou filmes de Godard e Truffaut, que me pareceram retratar certas questões com mais... Sei lá o quê a mais, mas algo a mais. Claro que na década de 60 os debates de libertação da mulher estavam muito mais abundantes que nos 80. Controvérsias à parte, eu gostei.